Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

18 de novembro de 2014

Oiiii minha genteeee!! Tô super ansiosa, amanhã estreia A Esperança!!!!!! Ai mdssss ♥ ♥
Mais um capítulo para vocês minha gente, não esqueçam de ler as notas finais, certo?



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A semana passou e as “provocações” de Harry continuavam. Pequenas insinuações que envolviam Gina. Rony ficava vermelho toda vez que Harry falava de sua irmã. Hermione pedia muito para que Harry parasse com isso, mas quanto mais fazia mais gostava.

Quando Harry pediu para que Hermione ajudasse Gina a voltar falar com ele, no primeiro momento ela hesitou. Depois de muitos pedidos de Harry, ela acabou cedendo. Mas Gina andava dura, não queria saber de Harry. Mas Harry sabia que ela tinha um coração mole, que ia acabar voltando, mais cedo ou mais tarde.

Toda vez que Harry podia, que ele via Gina ele a cumprimentava, até mesmo tinha falhas tentativas de puxar assunto, porque por várias vezes a garota o olhava feio ou virava a cara, raramente dizia um oi.

Um dia Harry foi dar uma volta sozinho nos jardins da escola e encontrou Gina sentada sozinha. Não iria perder a oportunidade.

– Posso me sentar? – perguntou se aproximando.

– O que quer Harry? – indagou ela seca.

– Só quero conversar – disse ele. – Desde aquele dia... você sabe... a gente não se falou direito.

– Por que será não é?

– Era sobre isso que eu queria falar – respondeu. – Eu queria pedir desculpas pelo o que eu fiz.

Gina revirou os olhos.

– É verdade, Gina – falou. – Eu agi por impulso, sinto muito.

– Sente muito? – perguntou ela irritada. – Depois de tudo o que fez, diz que sente muito?

– Mas é verdade Gina!

– Harry, o que é verdade?

– Foi impulso, não pude te ver com aquele Malfoy – disse ele.

– Eu não consigo levar a sério o que vocês dizem sobre ele – respondeu. – Ele sempre se mostrou o contrário.

– Talvez seja isso que ele sempre quis, não acha? – perguntou. – Para você não desconfiar de nada!

– Tá bom, Harry. OK! – respondeu. – Chega de falar sobre isso.

– Só fiz isso para o seu bem Gina – falou.

Ela não respondeu. Cruzou os braços e o encarou.

– Podemos pelo menos voltar a ser amigos? – perguntou.

– Não sei se vou conseguir ser a mesma, Harry.

– Só tenta, Gina. – pediu Harry. – Sabe, Rony veio me perguntar por que o clima entre nós estava tão estranho. Não soube o que responder.

– O que quer dizer com isso? – indagou.

– Que ele está estranhando, não é? A gente sempre conversou...

– Tá bom Harry. Já entendi – disse ela ligeiramente irritada. – Podemos voltar a conversar, mas não prometo nada. Ainda tenho raiva do que você fez.

Harry olhou para ela e sorriu.

– Obrigado Gina – sorriu. – Bom, eu vou indo. Até mais tarde.

– Tchau – disse simplesmente.

Harry saiu, deixando Gina sozinha novamente. Precisava encontrar Hermione para lhe contar. Então começou a pensar onde a amiga poderia estar. Na biblioteca, é claro. A Prof.ª McGonagall havia passado um trabalho bastante extenso, e é claro que ela deveria já estar fazendo.

Quando chegou na biblioteca, não deu outra. A amiga estava com uma pilha enorme de livros e montes de pergaminhos, mapas e penas. Silenciosamente ele sentou-se ao seu lado.

– Hermione, podemos conversar? – perguntou.

– Agora não, Harry – disse autoritária. – Não vê que estou ocupada?

– Mas é importante...

– Mais importante que o dever? – olhou para ele.

– Mais ou menos – respondeu. – Por favor, Hermione.

– Tá bom Harry, tudo bem – falou. – Mas fale baixo, a Madame Pince não pode ver.

– Tudo bem Hermione – disse sorrindo.

~*~*~

Draco andava muito irritado nos últimos dias. Harry já havia passado do limite a muito tempo. E ele não poderia fazer nada, tinha que ficar quieto. Todos estavam estranhando o comportamento de Draco, pois geralmente era ele que irritava Harry, não vice versa.

Draco estava pensando nessas coisas quando Blásio interrompeu sua linha de pensamento.

– Vou na biblioteca fazer o trabalho da gata velha, quer ir junto?

– Não – respondeu seco.

– Qual é Draco, você não pode viver trancado aqui ou lá na Sala Precisa que eu sei que vai.

– Não enche Blás! – retrucou.

– Se pelo menos você tentasse descobrir o que realmente...

– Eu vi! Ninguém me disse – falou ele se levantando. – Vi com os meu próprios olhos.

– Tá bom então, cara. – disse se rendendo. – Eu vou na biblioteca. E eu ainda vou descobrir essa história toda. Vai por mim, o Testa Rachada está no meio dessa história toda.

– OK, Blásio – disse ele. – Vai e descobre. Depois que descobrir vem e me conte tudo – e deu uma risada seca.

– Vai rindo cara, vai rindo – disse ele enquanto saia.

~*~*~

Blás saiu do salão comunal da Sonserina com uma ponta se raiva de Draco. Ele duvida, vamos ver quem está certo nessa história, pensou ele. Quando chegou na biblioteca viu Harry e Hermione. Acho que é meu dia de sorte, pensou quase vitorioso. Vamos ver do que eles andam falando. Devagar e silenciosamente ele foi para uma prateleira atrás de onde estavam os dois, para ver se conseguia ouvir alguma coisa.

– ... então eu consegui convencer ela a voltar a falar comigo – disse Harry.

– Gina voltou a falar com você tão fácil desse jeito? – perguntou Hermione.

– Não foi fácil, ela ainda está com raiva de mim por causa do Malfoy – disse. – Mas valeu a pena.

– Harry, quando disse que ia resolver essa história, da Gina estar se envolvendo com o Malfoy, pensei que iria conversar com ela, não fazer isso.

Nesse momento Blás quase deu um grito de alegria. Cara, eu sabia que ele estava metido nisso.

– Mas Hermione, não tinha outro jeito – sussurrou. – Eu tentei falar com ela, mas parecia que ela estava enfeitiçada por ele.

– Ah Harry – disse ela –, sei que você se sentiu ofendido por Gina não estar mais gostando de você, ainda mais quando se trata do Malfoy.

– Tá, que seja – respondeu. – O importante é: nosso plano deu certo, Gina não está mais com o Malfoy, agora voltou a falar comigo e logo, logo vou fazer ela voltar a gostar de mim...

– Só um momento Harry, nem tem nada de “nós” nesse plano. Você ficou com o seu orgulho ferido por causa do Malfoy. A única coisa que te pedi, foi para me ajudar a pôr a cabeça dela no lugar novamente – Hermione sussurrava muito rápido, era difícil de entender o que dizia. – E isso já virou uma espécie de jogo para você! Não estou te reconhecendo Harry.

– Não é jogo Hermione – retrucou. – Só não posso deixa-la com aquele Filhote de Comensal.

– Isso eu sei, mas você já está passando dos limites! – falou. – Gina não é um jogo.

– Eu sei Hermione! – falou ele ligeiramente irritado. – A questão é, Malfoy já era. Gina e ele não vão voltar. Imagine só, o que os Wealeys iriam fazer se ela aparecesse com aquele cara.

– Você está falando por você.

– Nada a ver, Hermione – falou. – Mas acho que estou gostando da Gina, e você poderia me ajudar...

– Não Harry – respondeu. – Eu lavo as minhas mãos. Não quero brigar com você, mas me deixe fora dessa história.

– Está bem, faço sozinho então – falou. – Agora vou sair, tchau.

– Tchau Harry.

Quando Harry saiu Blasio estava boquiaberto, no fim estivera certo. O tempo todo certo. Ficou paralisado no mesmo lugar e não soube por quanto tempo. Quando finalmente conseguiu se mexer ele saiu correndo da biblioteca em direção às Masmorras.

– DRACO EU DESCOBRI TUDO! – falou ele arfando ao entrar no dormitório.

– Descobriu o que? – perguntou.

– Sobre o Potter! – falou. – Eu te disse, eu iria descobrir!

– Do que você está falando?

– Acorda cara e presta atenção!

Então Blas sentou na cama e contou tudo que ouviu na biblioteca. Draco mudava de expressão a cada pouco.

– Então foi tudo que eu ouvi – disse ele.

– Você... você tem certeza? – perguntou.

– Tenho! Cara, confia em mim – disse ele. – O Potter está querendo acabar com você! Você não pode deixar ele fazer isso!

– Eu não sei...

– Não acredito, você está duvidando?

– Não é isso, mas vai que você ouviu errado? – sugeriu ele.

– Não, eles falaram o seu nome, o nome da Weasley – afirmou ele. – Confie em mim.

– Tá bom, Blásio – falou ele. – Mas o que você quer que eu faça?

– Vá falar com a Weasley – respondeu. – Você anda muito emburrado por cauda dela.

– Eu não vou falar com ela – disse. – Ela que venha falar comigo!

– Draco! Ela não sabe de nada! Quem tem que falar com ela é você!

– É... faz sentido – disse. – Mas eu não sei...

– Bom, eu já fiz mais do que deveria – olhou para Draco. – Você quem sabe se vai falar com ela ou não.

Draco olhou para o outro lado.

– Ainda não sei. – disse Draco. – Acho melhor deixar como está.

– Você que sabe, eu fiz minha parte – falando isso saiu do quarto.


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Notas finais do capítulo

Hummmmmmmm... e aí o que acharam? Esse Draco é muito teimoso pqp UHEUHUHE

Agora falando sério:
Gente, eu não sou de mendigar comentário, mas a fic tem tantos favorites, seguidores e visualizações, porém pouca gente comenta. Realmente um comentário pra quem recebe, faz toda a diferença. Enfim, espero que tenham gostado.
Até semana que vem...