Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

05 de agosto de 2014

Oi gente, mais um capítulo pra vocês :)
Espero que gostem!



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Draco estava absorto em seus pensamentos, quando Crabbe o chamou para ir para o sala comunal da Sonserina. Ele foi, mas chegando lá, foi direto pra cama, se despiu e deitou, a princípio teve um pouco de dificuldade pra dormir, mas conseguiu adormecer.

Pela manhã, ele foi acordado com um grande barulho e um grito. Era Goyle.

– Mas o que é isso? – disse ele furioso por terem o acordado.

– Foi eu Draco, me desculpe. Tropecei no meu malão e bati o dedinho no cama. – disse ele todo desajeitado.

Draco não disse nada, apenas se vestiu e foi para o Salão Principal tomar café. Ele só pensava no que tinha acontecido no dia anterior, como ele tinha sido insultado, e sentia raiva de si mesmo, por ter se rebaixado. Mas uma coisa ele não podia deixar de perceber: eles sempre estavam todos juntos. Atacava um, acertava todos. De certa forma, ele invejava isso. Não que assumisse.

Sentando à mesa, Pansy passou pra ele o horário e com grande desagrado, ele viu que a primeira aula do ano era de História da Magia, com o professor Binns. E com os alunos da Grifinória.

– Ah já viram que legal? Nossa primeira aula é com os nossos queridos amigos da Grifinória! – ironizou ele.

– Pois é, vai ser uma aula muito legal. – disse Pansy dando risada.

~*~*~

Gina foi a última a acordar no dormitório, se arrumou e desceu para tomar café. Assim que chegou já recebeu seu horário. Primeira aula de transfiguração, nada mal, pensou ela, melhor que com o Snape.

Então ela foi para a aula, o dia passou muito rápido. Quando a última aula chegou, Defesa Contra Artes das Trevas, todos se surpreenderam: o novo professor era Snape. Enfim ele conseguira o que tanto queria para a tristeza de todos, exceto os alunos da Sonserina.

A aula ocorreu, como sempre fora em poções, uma droga.

– Anotem: para a última aula da próxima semana, eu quero dois metros de pergaminho diferenciando azarações de feitiços – disse Snape com a voz monótona.

– Dois metros? – murmurou Gina. – Para próxima aula?

– E não quero ouvir reclamações.

– Ah, seu oleoso...

– Detenção depois da aula, Srta. Weasley. – falou Snape, dando um sorriso irônico. – E 10 pontos a menos para Grifinória, vamos ver se assim aprende a respeitar um professor.

Uma hora e meia depois Gina já estava subindo as masmorras e indo em direção a Torre da Grifinória para guardar o material para ir comer. Ela estava com muita raiva de Snape, Como ele escutou? Eu falei tão baixo! Aah aquele oleoso!. Ela estava furiosa, faminta e com muita pressa. Descendo as escadas ela se trombou e quase caiu em cima de Draco Malfoy.

– Ai! Ei, o que você está fazendo aqui! – disse ela.

– Andando ué! – ironizou ele.

– Mas, isso é hora de andar? – perguntou ela.

– Mas desde quando se tem hora para andar garota? – respondeu ele.

– Ah, sai da minha frente! Já tive transtornos suficiente por hoje! – rugiu ela.

– Olha como fala comigo Weasley, ou posso te dar um detenção – disse ele dando um sorriso de desdém.

– Mais uma não seria legal. Mas agora saia da minha frente.

– Ah, então é por isso que você não foi jantar é? Ganhou uma detenção! Que feio logo no primeiro dia de aula! – disse Draco, rindo. – Mas me diga, de quem foi?

– Ah ficou me cuidando pra saber se eu estava lá ou não? Ah, foi do seu querido professor!

– Snape? Você levou uma detenção de Snape? – Draco caiu na gargalhada. – Realmente Weasley, vocês são muito burros.

Na mesma hora em que disse isso, ele se arrependeu. Levou um tapa na cara dos fortes.

– Não fala assim de mim! Ah não ser que queira levar outro tapa! Ou melhor, um feitiço quem sabe! – falou ela com raiva.

– Mas olha que Weasley forte! – falou ele com raiva.

– Gina?

Ela olhou, era Harry. Ela não sabia o que dizer.

– O que está acontecendo? – perguntou ele. – Você não foi jantar, ficamos preocupado. Você está bem?

– Olha que meigo, o namorado se preocupa com ela. – disse Draco.

– Ele não é meu namorado! – gritou ela.

– Cala essa boca, Malfoy! – falou Harry – Vem Gina, vamos.

Falando isso ele a puxou para a Torre da Grifinória. Durante o caminho nenhum dois dos falaram, o silêncio só foi quebrado quando chegaram ao sala comunal.

– Hermione disse que vai trazer alguma coisa pra você comer – falou Harry, sem olhá-la.

– Ah que bom! Estou faminta. – disse a garota. – Olha Harry, por favor não conte a ninguém o que viu a pouco. Não foi proposital, para minha infelicidade esbarrei com ele, sabe como sou, já começamos a discutir. Se você não tivesse chegado lá...

A garota foi interrompida pela entrada de Rony e Hermione na sala, ela apenas olhou para Harry com um olhar que dizia “por favor”. Ele concordou com a cabeça, ela sorriu. Gina comeu e logo foi se deitar, pensando em Draco. Não bem, mas com raiva. Então lembrou que tinha um trabalho de Snape, resolveu que o faria no dia seguinte.

~*~*~

Depois do que havia acontecido com Gina, Draco foi para a sala comunal da Sonserina. Quando chegou lá viu que estava abarrotada dos alunos novos e foi se deitar. Enquanto se despia lembrou do rosto de Gina, Por ser uma Weasley, até que ela é bonitinha, pensou ele, Mas o que é isso? Um Malfoy elogiando uma Weasley? Francamente!

Então ele se deitou e adormeceu instantaneamente. No outro dia acordou sozinho no dormitório, todos já haviam descido. Draco se sentiu grato por isso, não estava afim de companhias. Ele desceu tomou café e foi para a aula, ainda sozinho. Na hora do almoço ele fez umas piadinhas com os calouros da Grifinória, como sempre com sua plateia assistindo. Depois eles foram para as aulas da tarde: dois tempos de Herbologia e o último de Transfiguração. As duas professoras não os pouparam, ambas passaram muitas deveres, e a Profª McGonagall pediu um longo trabalho de como transfigurar pessoas sem riscos. O bom que o dever de Sprout era só para terça, mas o de Minerva não, era para dali duas aulas.

– Pelo menos ela nos deu uma semana pra fazer esse trabalho. – disse Pansy pensativa.

– É, mas preferia não ter nada. – falou Goyle.

– Ah, mas tem tarefa, é pra quarta-feira, não é? – perguntou Crabbe

– Sim e, a não ser que queira ficar sem nota, acho bom faze-la – respondeu Draco – Aquela velha adora nos ferrar.

Falando isso os quatro foram para o Salão Principal jantar. Draco iria a biblioteca depois disso, para fazer o trabalho. Mas não disse pra ninguém, pois queria ficar só.


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Notas finais do capítulo

Então é isso aí... deixe o seu comentário para eu saber o que acharam desse capítulo!
Até sábado.