Para Sempre Chiquititas escrita por SrtaTames


Capítulo 7
Armação


Notas iniciais do capítulo

Oii gente eu disse nas notas do cap 5 que no 6 o Mosca e a Renata iam armar contra JP e Mili,mas eu esqueci de fazer então nesse capítulo vai ter ok ?



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POV Bia

Sabe quando você recebe uma notícia super surpreendente que tipo, você acha que é um sonho de tão surpreendente, mágica, estúpida e estranha? Pois é exatamente desse jeito que eu estou me sentindo. Desde que a Marian chegou aqui, fico me perguntando: o que essa guria veio fazer aqui? E ela sempre me diz a mesma coisa: "vim ficar perto de você", mas eu não acreditei muito nisso. A boca dela estava falando isso, mas eu escuto outra coisa. Como ela entrou no orfanato para morar lá, só pra ficar perto de mim?! Fui falar com a diretora. Ela devia saber.

– Carol? - bati na porta e já fui abrindo. - Posso falar com você?

– Claro, minha princesa, senta - disse ela apontando para a cadeira em frente à sua mesa. - O que foi? Já fez amizade com as colegas?

– Na verdade eu já era amiga dela antes - dei um sorriso falso. - O que eu quero saber é como a Marian pôde morar aqui. Ela tem pais, ou seja, não é órfã! Ela sempre me vem com o papo de que quer ficar perto de mim e tals, mas eu não caio muito nessa. Então ai, manda a verdade.

Quando Carol ia começar a falar, alguém bateu na porta.

– Só um minuto, pequena - disse carinhosa e deu o comando pra pessoa entrar.

Ótimo! O assunto chegou. Como é que eu vou me lavar direito, se o grude não sai do meu pé? Quando ela chegou, a sala ficou em silêncio.

– O que foi? Ah já sei, eu era o assunto. Bia, entenda: eu só quero ficar perto de você, seria difícil eu te visitar, meus pais não deixariam - falou tentando se explicar.

– Se seus pais não deixassem você me visitar, muito menos deixariam você morar aqui, não acha? - perguntei sorrindo maligna, de braços cruzados e me virei pra Carol assim que ela se pronunciou.

– Marian, pra que isso? Bia, ela foi transferida do Orfanato Petála CheiRosa para ficar perto de você - sorriu para as duas.

Como assim essa menina é órfã e nunca me contou?! Só sei que ela saiu correndo de lá e eu segui, antes agradecendo a informação da Carol.

POV Mosca

Renata me chamou pra casa dela para planejarmos a destruição da amizade daquele plebeu do JP com a princesa que a Mili é. Aos olhos de Renata, a plebeia era a Mili e o príncipe ele, pois a mesma era pobre e morava num orfanato, ou seja, sem pai nem mãe. A casa era grande; uma mansão branca com um grande portão. Entramos e dei de cara com uma garagem branca, arrumada e finíssima, mas cheia de poeira e com dois carros: uma lamborghini e uma limosine. Entramos pela portinha dos fundos e lá tinha uma lavanderia onde um varal ia de uma parede a outra, nele penduradas várias roupas de grife. Passamos por mais uma porta, e avistei uma grande sala, tinha dois sofás peludos e brancos, uma mesinha de centro estilosa, um tapete aconchegante, quadros valiosos, um grande porta-joia e várias prateleiras com retratos importantes. Também tinha um certificado.

– Vamos planejar aqui ou lá no quarto? - perguntou ajeitando os cabelos.

– Pode ser aqui mesmo - falei, querendo conhecer mais a casa, mas com preguiça e sem coragem.

Então começamos. Ela retirou uma cartolina de uma maleta rosa-choque agonizante e lá estava um esquema completo do plano.

– Você fez tudo sozinha? - fiquei chocado ao ver tudo alinhado corretamente.

– Eu faço faculdade de arquitetura - ela sorriu alegremente e só então percebi seu sinalzinho sexy perto da boca. - E então, trouxe as paradas? - perguntou espiando minha mochila que estava meio aberta.

– Trouxe - sorri pegando o gravador de som de última geração (que consegui com os meus pais) e um roteiro falsificado da peça "Doce, doce amor". - E você, trouxe os vídeos do JP?

– Sim, aqui - ela colocou em cima da mesinha vários CD's intitulados V-logs JP, V-logs JP10, Músicas, Com os Amigos I, II, III, etc. - E também trouxe meu notebook.

– Ótimo, agora vamos montar as partes das falas que você separou no computador e depois você chama o JP pra ensaiar a tal peça.

O plano era o seguinte: a gente ia usar um programa pra juntar palavras que o JP disse em alguns vídeos com uma mensagem pra Mili dizendo que odeia ela e sabe que ela gosta dele, mas os dois nunca terão chances de ficarem juntos, além de apontar os fracos dela. Depois, Renata ia chamar JP pra ensaiarem uma peça de mentira, ia gravar as falas e depois cortar pra ficar só as do JP. Então, Renata ia pegar seu celular, ligar pra Mili e colocar a gravação como se estivesse no telefone. Depois, quando a Mili estivesse tristinha, Mosca ia pedir desculpa e consolá-la. Plano perfeito, não? Perfeito, claro, se ninguém atrapalhasse.

Renata começou a clicar nos ícones e ajeitando cada parte dos vídeos. Resultado, no final a mensagem do vídeo era passando vários momentos divertidos, com a seguinte mensagem do JP:

– Olá Mili. Está vendo essa diversão? Pois é, desista, você nunca fará parte delas. Acha que vai ser minha namorada? Esqueça. Eu amo a Renata e estou com planos para me casar. Já estamos planejando a lua-de-mel, e eu tenho 21 anos, não posso te namorar, você é muito nova. Aliás, eu nem gosto de você pra começar. Sabe aquele sorrisinho que eu dou quando te vejo? É falso. Agora, ei Vitor, se encarregue de ninguém descobrir sobre isso. Só precisava desabafar com a câmera. Tchau, câmera!

Ficou bem realista. Entreguei o gravador de som e o roteiro pra ela. Passei o tal vídeo pro pendrive, pois ia mostrar pra Mili.


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Notas finais do capítulo

Perceberam que estou fazendo com mais parágrafos? É porque estou relendo uma coleção minha de livros narrados na primeira pessoa, muito legal, ai me inspirei e consegui fazer trechos de prováveis textões auhsuah. Bjs, até algum dia, porque ta dificil eu postar!



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