Good girls go bad escrita por Ann


Capítulo 8
Srta Hotpussy


Notas iniciais do capítulo

Heeey voltei! Depois de milhões de anos aiskjfajkfna olha eu estou com um bloqueio criativo muuuito chato então não sei qnd tem capítulo novo lsçfknhafhnalfna beijinhos!



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Cheguei em casa com uma dor de cabeça do caralho. Puta merda, o Lucca não ia estar mais na missão? Com quem me colocariam? Eu não queria admitir mas seria realmente muito divertido entrar em uma república ao lado de Lucca Chase.

Me joguei no sofá e adivinha onde meus olhos focaram? Em uma camisa jogada em cima da minha mesa de centro. Lucca … Definitivamente era a blusa que ele “esqueceu” aqui. Parece que essas coisas aparecem só pra te lembrar do que aconteceu.

Liguei a TV em um filme qualquer e fiquei remoendo as minhas neuras.

Ontem de manhã... Parecia ter sido no ano passado, aconteceram tantas coisas em um período menor do que 48 horas que meu cérebro não parou para processar. Fiquei lendo os flashes das minhas lembranças e mordendo a minha língua.

Moça da novela: Eu nunca viveria sem ele! - a piranha gritou, fazendo minha cabeça latejar com a voz aguda. Revirei os olhos e troquei de canal.

Cara gostoso do filme: Você terá que aprender a controlar suas emoções, se quiser viver neste lugar.

Não sei se foi por que ele era muito gato, mas resolvi aceitar o seu conselho. Eu me descontrolei hoje, e isso não foi legal. De fato, Lucca foi um imbecil, mas ele sempre é, e já que ele é o filho do chefe e meu ( ex?) parceiro, eu vou ter que me acostumar com isso. Então vou ter que começar a vigiar as minhas reações, mais tarde eu dou um jeito de fazer as pazes com Lucca. Mesmo ele não tendo o direito de falar da minha família.

E tudo vai ficar de boa, por que na moral? Que briga ridícula da porra.

Meu celular apitava sem parar, mas eu estava com uma preguiça de pegar ele, então o ignorei o máximo que pude, mas como sempre, o filho da puta me venceu pelo cansaço.

Eu: Tá bom, caralho.- Falei e me estiquei para pegar ele.

A vida tem essas coisas: A mesa estava a menos de um metro de distância de mim, mas ao invés de me levantar para pegar a merda do celular, o que eu fiz? Exato, estiquei meu braço e puxei ele, que caiu no chão. Dramático como sempre, o aparelho cedeu, fazendo a bateria voar longe.

Eu: Puta merda. - falei, mas ainda assim não levantei. Catei a bateria com meu pé e puxei o celular com a minha mão.

E ainda digo que sou uma pessoa ágil.

Quando finalmente o maldito resolveu ligar, vi que havia 6 mensagens. Puta que pariu.

Rennan- tu podia dar notícias ás vezes.. só ás vezes, sabe.

Anna- Não liga pra mim, se meu pai ligar, estou na sua casa. xoxo

Mary- Dps do treinamento esquece as amigas né, piranha. me liga qnd der.

Ah, Mary… foi minha parceira durante o treinamento especial da agência, mas ela não ficou com uma nota tão alta no final então não ficamos juntas na agência. Nunca mais tinha visto ela. Decidi ligar para ela ainda hoje, mas só depois de ver as outras mensagens.

David- gostosa cmo sempre, vê se não some, palhaça.

E para completar,duas do Lucca.

Lucca - Vicky, foi mal pela mancada hj, me liga qnd puder.

Lucca- okay , sei q vc n vai ligar.- Essa tinha chegado há cinco minutos.

Assim que meus olhos chegaram no final da última mensagem, meu celular começou a vibrar.

Lucca chamando

Eu não sou de fazer cu doce, então atendi.

Lucca: Disk sexo , boa noite.

Eu: Foi tu que ligou, babaca. – Até eu me surpreendi quando começamos a falar normalmente.

Lucca: Meu sistema é avançado, a gente tem como sentir quando uma pessoa quer sexo.

Eu: Então tem algum defeito aí.

Lucca: No momento, nossa máquina está apitando sem parar.

Eu: Você é nojento.

Lucca: E você continua falando comigo. - Isso soou como uma afirmação, mas senti a pergunta que ele queria fazer.

Eu: É a vida.

Lucca: Vicky, eu queria me desculpar por hoje, eu disse uma coisa muito escrota.

Eu: Está tudo bem, eu também não fui uma flor.

Lucca: Você nunca é uma flor, Victoria. Está tudo bem? Sério mesmo? - Não respondi -Uau, pensei que fosse demorar mais tempo para te convencer. – Ele parecia realmente empolgado, como uma guria ficaria.

Eu: Posso mudar de ideia.

Lucca: Será que tem como cancelar a entrega de um buquê de rosas na sua casa?

Eu: Sério isso? - Que idiota, comecei a rir antes mesmo dele voltar a falar.

Lucca: Precisava de alguma coisa para justificar o cartão erótico.

Eu: HAHAHAHAHAHAH tabacudo.

Lucca: A gente pode se encontrar hoje?

Eu: Tenho medo de me encontrar com você.- Não foi uma mentira, apesar de tudo.

Lucca: foda-se, eu sei onde você mora.

Eu: Isso não ajuda no meu medo. Mas sim, podemos nos encontrar hoje.

Lucca: Você está sendo tão fácil, que quem tá ficando com medo agora sou eu. – Revirei os olhos mesmo sabendo que ele não podia ver.

Eu: Só topei por que sei que não vou te ver durante a missão.

Lucca: Ah então você ouviu…

Eu: Pois é, agora vou desligar por que enchi o saco de segurar o telefone. – Falei quando percebi que estávamos parecendo duas menininhas de treze anos conversando empolgadas, e também por que não queria me aprofundar no assunto pelo telefone. Isso era uma coisa que eu queria discutir pessoalmente com ele.

Lucca: Você podia segurar outra coisa por mim…. – Juro que podia ouvir o sorriso indecente na voz dele.

Eu: Tchau, Lucca.

Lucca: Sete horas, eu te busco em casa..

Eu: Que romântico. - Resmunguei irônica.

Lucca: Eu sempre sou.

Eu: Tchau.– E desliguei antes de sua resposta.

Olhei no relógio, eram seis horas agora e eu não fazia nem ideia de para onde a gente ia. Caralho, esqueci de perguntar.

Mandei uma mensagem para ele.

Eu - só um detalhe sem importância… Para onde porra a gente vai?

Juro que não deu nem tempo de guardar o celular.

Lucca- sabia que você não ia aguentar ficar longe de mim por tanto tempo.

Eu- Te fode, homem. Para onde a gente vai?

Lucca- Surpresa. só ponha uma roupa confortável e faça uma lista do que você tem que comprar de comida para a sua casa.

Eu- Sério que você tá me chamando para ir até um mercado?

Lucca- mercados podem ser românticos.

Eu- você é um escroto.

Lucca-Adoro quando você fala sujo comigo.

Revirei os olhos e guardei o celular. Puta merda, como esse cara consegue viver assim? A lista eu não precisei fazer por que sempre é a mesma e já está salva no meu celular.

Mandei uma mensagem para Anna enquanto ia até o banheiro.

Eu- tudo bem, só me fala quem é o gostoso da vez. Ah e enquanto você está provavelmente dando, eu estou indo no mercado com um idiota.

Anna- Se fodeu.

Logo depois outra mensagem.

Anna- Ou melhor… Não fodeu, a não ser que seja um idiota muito gostoso.

Revirei os olhos, acho que foi a milésima vez que fiz isso, só hoje.

Tomei uma ducha simples e rápida, até por que já estava quase na hora de sair, e coloquei um shorts com um moletom cinza ( acho que tinha o símbolo da paz preto nele, mas não prestei muita atenção pra ser sincera). Meu colar de sempre foi colocado automaticamente em meu pescoço, era tão familiar que sem ele eu me sentia pelada.

Mas o Lucca já me viu nua mesmo… Revirei os olhos para esse pensamento e a Vicky do espelho me imitou. Mostrei minha língua para ela, mesmo sabendo que era idiotice fui calçar meu tênis.

Quando eu estava no meio da escada a campainha tocou.

Ué, já?

Abri a porta desconfiada e me deparei com um rapaz segurando um buquê de rosas com um cartão.

Eu: Casa errada. - falei e já ia fechar a porta na cara dele. Mandar flores para a namorada? Aposto que fez merda.

Rapaz: Esse é para a senhorita Victoria ” Hotpussy” - ele falou antes que a porta batesse e me olhou estranho ao pronunciar meu nome.

Forcei uma cara de séria para ele.

Eu:: Ah, sou eu! Muito obrigada! - Falei reprimindo meus lábios para não cair na gargalhada.

Ele entortou a sobrancelha.

Rapaz: É você?

Eu: Algum problema?

Rapaz: Não, madame problema nenhum.

Entreguei a ele alguns dólares que estavam na minha mesinha de porta e me despedi.

No meio das rosas ( que eram vermelhas) tinha um cartão escrito ” Para a srta Hotpussy”. E devo dizer que Lucca não exagerou quando disse que tinha me mandado um cartão erótico. Eu não tinha passado nem cinco minutos rindo daquela palhaçada quando ouvi uma buzina lá fora, agora era ele.

Peguei minha bolsa e saí de casa. Nem esperei ele terminar de assobiar para mim e entrei no carro.

Eu: Olá Sr Hotpussy.

Lucca: Mal te chamo pra sair e você já me dá teu sobrenome?

Eu: Otário.

Lucca: Você me ama.

Nem respondi. Devo confessar que Lucca ficava gato de bermuda e camisa normal, aliás esse porra é gato de todo jeito. Ele não olhava para mim, e sim para a frente, o que de certa forma me garantia que não haveria nenhum acidente.

Bom, pelo menos não por causa dele

Lucca: Tá afim de música?

Eu: Para a gente fazer uma turnê enquanto você dirige até o mercado?

Lucca: Eu gosto de turnês. - Deu de ombros.

Eu: Você nunca fez uma.

Lucca: E como você poderia saber?- Ele falou e me indicou com o queixo.

Eu: Por que se você tivesse feito uma turnê, haveria cartazes de ” procurado” por toda parte.

Lucca: Só se fosse ” procurado pelas mulheres”.

Eu: Só as cegas. - Respondi e arqueei a sobrancelha. Lucca passou alguns segundos calado, provavelmente pensando em alguma resposta para me dar, depois respirou fundo e me olhou contrariado.

Lucca: Arrrght! Você é insuportável.

Eu: Prazer, espelho. - resmunguei bem na hora em que ele parou o carro na frente do bendito mercado.

Ele desceu do carro e eu fui logo atrás, de fato esse não era o encontro mais estranho da minha vida, mas ainda assim, entrava no top 10.

Assim que passei pela porta de vidro percebi que ele havia desaparecido.

Eu: Lucca?

Okay, como se ele fosse responder do além.

Aproveitei sua ausência e comecei a responder as mensagens de mais cedo.

Eu- Que saudade piranha, vamos sair sim! - Para a Mary.

Eu- Deixa de ser carente. To no mercado. - Para Rennan.

Eu- Sou uma pessoa ocupada, como e falei. Brincadeira, não vou sumir, bjs - Para David.

Decidi começar sem o Lucca mesmo e saí catando logo uma cesta daquelas de mercado. Hummm, o lugar não estava muito cheio, para um estabelecimento de nome como aquele até que estava bem vazio, contei no máximo vinte clientes entre as estantes enormes e quinze funcionários.

Por que eu estava contando as pessoas? Não faço a mínima ideia, mas é um reflexo que ganhei no treinamento especial da agência, analisar o lugar em qualquer situação. Na hora que tirei meu celular do bolso para ver a minha lista, escutei sua voz atrás de mim.

Lucca: Vai precisar disso? - Ele falou com uma voz mais sedutora do que o normal. Me virei e dei de cara com ele debruçado sobre um carrinho.

Ca-ra-lho.

Ele fez de propósito, não pode ser! Ele estava com os braços cruzados em cima da barra do carrinho, destacando seus músculos perfeitos e tinha um olhar totalmente… Lucca. A blusa estava cedendo por causa da inclinação de seu corpo e eu pude ver o início de um peitoral bem definido e em sua frente, brilhava uma corrente prateada.

Ele sorriu diante da minha falta de reação e decidiu me provocar mais um pouco, piscando para mim. Então acordei de meu devaneio.

Eu: Ótima ideia!

Lucca: Sou cheio delas. - E eu fui andando na frente. - Então, o que diz sua lista mágica, Sra Hotpussy? - Ele praticamente berrou aquele nome.

Eu: O que? - perguntei, me fazendo de desentendida quando algumas pessoas no corredor se viraram para ver quem era a tal Hotpussy.

Ele sorriu e eu decidi ignorá-lo, aprendi com o Takumi.

Comecei pela parte de higiene, péssima escolha, por que assim que coloquei meus absorventes no carrinho, Lucca sorriu para mim e pegou o pacote.

Eu: O que foi agora?

Lucca: Qual a marca que você usa? To pensando em mudar a minha… olha, tem abas!

Okay, agora isso está no Top 5 de esquisitices. Peguei o pacote de volta e soquei no carrinho.

Lucca: Qual a diferença quando tem abas?

Eu: Que um tem abas e outro não, ué.

Ele me olhou sarcástico.

Lucca: Essas abas são para prender na calc..

Eu: Vai comprar suas coisas, a gente se encontra depois que pagarmos, que tal?- interrompi.

Lucca: Sem chance.

Merda.

E foi assim durante todo o meu percurso: para cada produto que eu colocava, ele arranjava algo idiota para comentar. Acho que não preciso dizer que ele pirou quando encontrou o sorvete que queria não é? Era mais simples sair com Claire, ela pelo menos ficava calada depois de comprar chocolate.

Apesar do evidente estresse que qualquer pessoa teria, eu até que estava me divertindo.

Lucca: Olha só, ela não funciona comigo. - Ele resmungou.

Quando eu me virei, ele estava com o pulso debaixo do laser da máquina de ler preços, o que esse palhaço estava fazendo agora? Cheguei mais perto e vi que no pulso dele tinha algo desenhado… um monte de barras, então entendi o que estava acontecendo.

Por que caralhos esse idiota tatuou um código de barras no pulso?

Ele esfregava a tatuagem na máquina, como se ela fosse indicar algum preço. Quem compraria esse babaca?

Eu: É por que você não vale nada. - provoquei.

Lucca: Errado. - Ele falou, tirando o pulso de lá e se virando para mim com uma cara séria. - É por que eu não tenho preço.

Eu: Pfff hahahahahahahahah - não me contive diante daquela idiotice e fiquei rindo que nem uma retardada enquanto ele me encarava com uma cara de falsa seriedade.

Saímos daquele corredor e eu fui parando de rir.

Lucca: Vicky? - ele perguntou enquanto me ajudava a alcançar os produtos das estantes mais altas.

Eu: Hum? - perguntei, fingindo distração. Sempre estranho quando alguém me chama em tom de pergunta, é como se fosse dar uma notícia ruim.

Lucca: Sabia que o dono deste mercado é pai da minha ex? - E eu pensei que ele fosse falar alguma coisa séria.

Eu: Então por que estamos aqui?

Lucca: Por que esta porra vende o melhor sorvete da região.

Eu: Legal. - disse, eu estava mais preocupada em escolher o cereal que eu ia levar para casa.

Lucca: E por que aqui a minha ex não pode ser grossa comigo. - Ele sorriu.

Deve ser um inferno a vida dessa garota, constatei rapidamente ao imaginar Lucca Chase aqui toda semana só pelo simples fato de ela não poder enxotar ele aqui dentro.

Não fiz nenhum comentário e coloquei o cereal no carrinho, abandonando aquela parte do mercado, que era a última da minha lista. Entramos na fila do caixa e ele ainda não tinha pego nada para a casa dele, exceto duas grades de cerveja, sorvete e uma caixa preta.

Eu: Cadê suas compras? - perguntei quando estava chegando na nossa vez.

Lucca: Aqui. - ele falou, levantando os objetos que eu contei.

Eu: Cerveja, sorvete e…?

Lucca: Preservativos.

Por que eu não tinha adivinhado isso antes?

Eu: Ah.

Pagamos e colocamos as coisas no carro, quando eu ia abrir a porta para entrar, ele segurou meu braço.

Lucca: Não achou que só fossemos comprar coisas né?

Eu: Ah, Lucca… Agora não..

Mas ele não me ouviu.

Lucca: Vamos tomar café lá dentro. - Ele falou fechando a mala do carro.

Ah, por que não? Já estou aqui mesmo, e confesso que estou com fome.

Eu: Okay.

E entramos novamente no mercado, mas desta vez, nos dirigimos a lanchonete, que era bem lá no fundo.

Só havia um funcionário lá, mas como não tinha mais nenhum cliente daquele lado, ele nos serviu bem rápido.

Lucca: Então, Sra Hotpussy, estou perdoado? - Ele perguntou antes de roubar uma mordida de um dos meus brownies.

Eu: Sim, babaca. Me desculpa também.

Lucca: Owwwn, agora vamos dar um beijinho para comemorar. - dei dedo para ele e puxei o meu capuccino antes que ele roubasse um gole.

Eu: Não, obrigada.

Lucca: Um dia , você vai querer me beijar, Victoria Winters.

Meu querido, eu já quis te beijar, mas não significa que eu vou.

Eu: Duvido muito. - respondi sorrindo para ele.- Er, Lucca, sobre a missão… - comecei a perguntar, já que ele ainda não tinha puxado o assunto e este era um dos motivos por eu ter topado acompanhar ele hoje.

Lucca: Não se preocupe. - ele me cortou. - Erick vai mudar de ideia.

Eu: Mas como você sabe?

Lucca: Ele disse que se eu provasse que sou capaz de me misturar em uma república…

Eu: Não vai ser difícil pra você. - cortei ele, já sabia onde acabaria aquilo.

Lucca: É… E hoje ainda é quarta então acho que tenho tempo até convencer ele.

Eu: Um dia.

Lucca: Suficiente para mim.

É claro que tudo estava ficando ótimo para mim naquele momento, Lucca e eu estávamos bem novamente, meu chefe não me odeia, as compras do mês foram feitas, e minha primeira missão começa amanhã de noite.

Na verdade, os preparativos começam amanhã de noite.

Eu: A propósito, obrigada pelas flores.

Lucca: Disponha.

Eu: De quem foi a ideia?

Ele me olhou com uma falsa mágoa.

Lucca: Não pode ter sido minha? - colocou a mão no peito e tudo, um perfeito ator de filme trash .

Olhei irônica para ele.

Lucca: Okay, foi a namorada de um amigo. - confessou.

Eu: Deu certo.

Lucca: As flores? - perguntou espantado.

Eu: O cartão.

E ele riu, um riso espontâneo e estranho ao mesmo tempo.

Até que Lucca não era tão babaca quando se convivia mais com ele.

Lucca: Posso te mostrar aquilo na vida real se quiser. - ou era.

Eu: Vai nessa. - resmunguei diante de um Lucca que sorria brincalhão e ao mesmo tempo sedutor.

Então ficamos calados por alguns segundos, enquanto eu terminava meu capuccino e ele acabava com os donnut’s dele.

Lucca: Ansiosa para a primeira missão? - Ele falou quando terminou. Eu também havia acabado e já estava de pé, pronta para ir embora. - Dá um frio na barriga, né?

Eu estava prestes responder que sim, estava com um baita frio na barriga, quando todas as luzes de repente se apagaram e eu ouvi o som das portas fechando.

!: ISTO É UM ASSALTO. - Berrou uma voz grossa de algum ponto do mercado.

Ah, que ótimo.


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Notas finais do capítulo

Heeey o que acharam? Não esqueçam de comentar até por que eu só to postando hoje por que a Downtown girl me incentivou bastante com os comentários! Obrigada sua Linda



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