Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 33
Eu quero saber o que sua mãe planeja contra mim


Notas iniciais do capítulo

Animação pro natal: vir ao nyah postar capítulo novo.
Eu fico em uma grande dúvida se gosto ou não do natal. É uma data repetitiva (pq será, né?) que nada tem a ver com o nascimento de Jesus (ELE NÃO NASCEU EM DEZEMBRO) e reúne todas aqueles parentes chatos e frases do tipo "e os namoradinhos, Ester?" dá uma vontade de responder "e as amantes do teu marido?" pq a) eu não tenho namorado pq b) ngm me suporta pq c) convenhamos, no dia que eu tiver um namorado, ele deve ser um fugitivo do hospício (pelo menos seremos felizes juntos, eu vivo na categoria hentai no nyah [e sim, é verdade]) brincadeiras à parte: feliz natal galera! Mesmo que não acreditem (ou acreditem) eu espero que todos aqui tenham um excelente ano novo, não morram atropelados nas rodovias, não fiquem presos no trânsito e nem comam peru (ou galinha, peru é pros fracos :v) estragado, não quero que vcs morram de caganeira.
Nos vemos lá embaixo então.



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O terror que cercou Charlie e Oliver enquanto subiam para um helicóptero apenas aumentou quando eles viram Catherine matando todos. Oliver estava realmente apavorado, e Charlie chorava por Aaron.

Quando a rede finalmente subiu, eles se encontraram presos dentro de uma espécie de jaula, apenas com o piloto e dois homens armados ali.

– Pra onde vocês vão nos levar? - Charlie berrou, chorando.

Um dos homens apontou a arma pra ela, que se encolheu, calada. Mesmo assim, ele deu um tiro na perna da garota. Charlie gritou de dor e Ollie a ajudou a se sentar.

– Ah, vamos lá Yan, você vai matar a garota? - O piloto perguntou, uma ponta de pena na voz.

– Eu atirei na perna, não na cabeça. - Yan se defendeu.

– Ninguém quer saber. - O outro agente disse. - Se você matar um deles vai ter que se ver com Uriah. A menina é... Bem, a menina é importante. Se quiser descontar em alguém faça isso no garoto.

– Talvez. Eles acabaram de matar meu irmão lá embaixo. Se eu tiver a chance de matar pelo menos uma dessas aberrações eu vou fazer. - Yan cuspiu as palavras. Deu as costas e ficou olhando pela janela do helicóptero.

Oliver e Charlie eram espertos o bastante para ficarem quietos, mas a menina ainda chorava. Sua perna latejava pelo tiro, e sua cara de tristeza por Aaron era visto por qualquer um.

– Quem é Uriah? - Ela reuniu forças para perguntar.

– Nosso chefe. - O piloto respondeu.

– Uriah Campbell, uma lenda dentro da Área 51. Tem aliados poderosos o suficiente pra comprar o México inteiro. Somos agentes do senhor Bloomfield. - O outro agente respondeu, levando um safanão do homem chamado Yan.

– Cala a boca seu imbecil. - Yan mandou. - Uriah é seu pior pesadelo garotinha. Eu mesmo treinei o filho dele, antes dele morrer.

– Quem? - Oliver soltou, sem se segurar. Sua curiosidade estava aflorando, e ele mal conseguia pensar direito. Ele já ouvira o nome Uriah.

– Louis Campbell. Um pesadelo em forma de rapaz. O irmão é parecido, mas vamos lá, Allec é muito mais fraco. Foi controlado pelo pai antes que pudesse dizer "ai". - O outro agente respondeu. Yan olhou para ele com ódio.

– Allec? - Charlie repetiu, olhando para Oliver com horror estampado nos olhos verdes. - Allec é filho desse tal de Uriah? Você está me dizendo que Allec está sendo controlado? O que isso significa?

– Ele...

– Cala a boca! - Yan deu um soco no outro, que caiu. - Você nunca saberá disso, garotinha. E é melhor ficar calada até chegarmos a base.

Algo na voz de Yan fez Charlie tremer, e ela ficou calada, em um silêncio compartilhado por Oliver, que estava perplexo com o que acabara de descobrir.

~~☆★~~

Algumas horas depois, o helicóptero pousou. Yan levou Charlie e Oliver algemados, que não conseguiam usar os poderes. A garota chorava de dor pelo tiro na perna, e cada passo era como uma facada. Teve uma hora que ela caiu no chão, e foi arrastada pelas algemas, enquanto berrava.

– O que vocês querem da gente? - Oliver gritou para o nada. Eles estavam em uma sala vazia a não ser uma mesa tapada com um lençol. Os dois estavam presos cada um em uma espécie de maca, mas que era vertical. Amarradas por tiras de couro, apenas com as roupas íntimas.

– Cala a boca Oliver. - Charlie mandou, chorando. - Tenta se teletransportar daqui.

– Eu não consigo, não sei porque. E mesmo que pudesse eu não saio sem meus amigos. - Oliver afirmou.

– Você é o cara mais babaca que eu já conheci. - Charlie deu uma risada sem humor, e logo a vontade de chorar recomeçou.

– De fato. - Uma porta se abriu e um homem entrou, assustando-os. Ele estava vestido de branco, tinha cabelos e olhos escuros, e um sorriso apavorante no rosto. - Meu nome é Uriah Campbell. E vocês devem ser Charlotte Rowley e Oliver Sonenclar. Honrado de conhecer dois modificados tão poderosos.

– Honrado? Nós estamos amarrados aqui! Nos tire daqui! - Oliver mandou.

– Receio que não, senhor Sonenclar. - Uriah caminhou lentamente até a mesa tapada com um lençol, e o puxou o pano. Na mesinha estavam os piores instrumentos que Oliver podia imaginar. Facas, de diversos tamanhos, bisturis, seringas, agulhas, tesouras, uma serrinha elétrica, entre outros.

– O que você vai fazer com isso? - Charlie perguntou, com a voz falhando.

– Nada que me garanta uma vaga no céu, menina. - Uriah pegou um bisturi prateado, de aparência inofensiva, exceto pela lâmina, extremamente afiada. Ele andou até Charlie e ficou parado na frente dela. A analisou e pegou seu rosto fino com as mãos. - Você parece tanto com sua mãe.

– Eu sou adotada! - Charlie grunhiu.

– Sua mãe biológica, garota idiota. - Uriah bufou, sem paciência. - Eva, Eva, minha odiada Eva. Ela tinha cabelos como os seus, pretos, e os olhos verdes, tão verdes... A mesma pele pálida. Mas esse queixo é do seu pai. Ele odeia sua mãe até hoje. O que ela fez com você... Ah, menina.

Com um movimento rápido, ele passou o bisturi pela bochecha de Charlie, abrindo um talho que jorrou sangue.

– Charlie! - Oliver tentou lutar com as amarras enquanto Charlie chorava, se recusando a gritar.

– Cala a boca, garoto. - Uriah se movimentou para Ollie e deu-lhe um soco no rosto, de quebrar uma mandíbula. O garoto se encurvou o quanto podia, sentindo a dor se alastrar por toda o rosto. Uriah se dirigiu novamente à mesinha e pegou uma faca. Pegou o cabelo de Charlie e enfiou a faca, cortando diversas mechas, sem planos, apenas cortando. Oliver ficou boquiaberto. O cabelo preto de Charlotte se acumulava no chão. - Eu quero saber o que sua mãe planeja pra me matar.

– Eu não sei! - Charlie grunhiu. Uriah, com raiva, pegou outro bisturi, um pouco maior que o anterior e abriu um corte profundo no peito da garota, fazendo-a gritar pela primeira vez.

– Eu ouvi dizer que vocês foram salvos por ela. Eu quero saber agora mesmo quais são os planos dela.

Ele pegou uma faca e cortou o pescoço de Charlie, fazendo o sangue jorrar. Ele aproveitou e fez mais um corte, na barriga da menina, atravessando o umbigo.

– Ah, por favor. Pare de chorar. Sua mãe teria ficado enojada. Agora entendo porque ela resolveu te abandonar nas minhas mãos. - Uriah jogou a faca longe.

Charlie tentou engolir o choro, mas sua perna ainda estava sangrando, e provavelmente estava infeccionada, os cortes sangravam e ardiam e ela estava completamente sem forças.

– Seu pai é um pintor realmente famoso, sabia? Ele adorava pintar. Eva vivia me dando quadros dele de presente. Achava a coisa mais linda do mundo. E você Charlie? Gosta de pintar?

Ele pegou o rosto de Charlie nas mãos e apertou, causando mais uma onda de sangue.

– Responda a pergunta. - Uriah mandou.

– Sim, eu gosto.

– Sim senhor. - Ele a repreendeu.

– Sim, senhor. - Charlie repetiu, com ódio nos olhos.

– Quer ver uma arte realmente bonita? Eu adoro finalizar meus desenhos com sangue. Já viu algum?

Charlie quase desmaiou quando viu Uriah se dirigindo à mesa novamente, e voltando, com uma faca, mais parecida com um punhal. Nada muito grave, apenas uma pequena faca com uma lâmina fina.

Com o punhal, ele começou a desenhar uma flor no peito dela, uma rosa, com uma terrível e inebriante cor de vermelho, que era o sangue da menina. A rosa era realmente perfeita, o sangue transbordava dos cortes, que eram profundos, e sangravam o bastante para ensopar o sutiã que a garota usava. Charlie chorava de dor e gritava a cada corte curvo, a cada arco desenhado. No final, uma terrível e intrincada rosa estava desenhada no peito de Charlie, e ela grunhia.

– Parece que vocês sangram, não é mesmo? - Uriah sorriu.

Uriah pegou um pano branco, o embebeu em álcool e passou no peito da garota, que gritou pela ardência.

– Seja uma boa menina e pare de gritar. - Uriah mandou. Charlie arfava com a ardência provocada na sua pele.

– Charlie, aguenta. Eu vou conseguir tirar a gente daqui. - Oliver disse, ofegante.

– Ora, se não é o pequeno Oliver, o albino que resolveu se pronunciar aqui na nossa pequena sessão. - Uriah não parava de sorrir. Era sinistro. - Isso nem é uma tortura de verdade, garoto. É só uma pequena prévia. Eu não farei isso com crianças.

Uriah pegou uma faca e a cravou no ombro de Oliver. O garoto berrou de dor. Oliver quase desmaiou ao ver a faca projetada no seu ombro esquerdo, mas aguentou.

– Oliver! Ah meu deus. - Charlie chorou pelo amigo.

Uriah desdenhou dos dois.

– Vocês são mais frágeis do que galhinhos de árvore. - Ele disse. - Até meu filho mais novo teria aguentado mais. Deixa eu me divertir só mais um pouco.

Ele se afastou, e se aproximou de uma das paredes. Parecia que tinha uma espécie de lareira ali, tapada com um metal da mesma cor que a parede. O fogo ardia ali, e um pedaço de fogo estava com uma ponta queimando, com a letra "U" sobre o fogo.

– Ah, isso vai ter que servir. - Uriah pegou a ponta fria, e andou até Charlie e Oliver. Charlie tremeu de medo. - Uma de minhas manias é sempre deixar uma impressão nas coisas, e bem, acho que vocês não serão a impressão.

– Só se passar por cima do meu cadáver. - Oliver cuspiu na cara dele. Uriah limpou o cuspe do menino e fez uma cara irritada.

Ele pegou uma seringa da mesa e a injetou em Ollie. Ele rolou os olhos até as órbitas ficarem brancas e depois tombou a cabeça para o lado. Uriah se virou para Charlie, com o ferro ainda crepitante nas mãos.

– E agora, garotinha. Somos só eu e você.


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Notas finais do capítulo

Não, eu não sei descrever tortura. Isso ficou tão ruim, tão... Não sei. Fiquei com esse capítulo há semanas, sempre relendo, e não sentindo prazer com minha escrita e meu jeito de desenrolar a trama aqui. Pq infernos eu tô falando complicado?
Tá, deve ser das minhas mais recentes leituras, eu já contei que absorvo o jeito de escrita dos livros que leio e canalizo na minha escrita? É complicado.
Nessa semana li "Extraordinário", "Magisterium: O desafio de ferro" (SAGA LINDA, DIVA DE MARAVILHOSA), O Reino das vozes que não se calam" e... putz, teve mais. A culpa é de um deles. Deixa eu incorporar eu mesma de novo:
Masgent do céu, que tempestade foi aquela aqui na minha cidade? DERRUBOU OITO TORRES NA EÓLICA! OITO! 50 milhões de prejuízo, aliás. Parecia que tavam arrancando o teto da minha casa, e por um momento fiquei preocupada de vdd (dps voltei a comer meus morangos com açúcar), centenas de postes de luz caíram, oq acarretou: TRÊS DIAS SEM LUZ. VCS SABEM OQ É FICAR TRÊS DIAS SEM TOMAR UM BANHO, TENDO QUE SOBREVIVER A LUZ DE VELAS E LANTERNAS? SEM INTERNET? Se souberem, relevem meu chilique, o fato é que fiquei MUITO furiosa sem ter como carregar meu celular (portanto, sem como escrever), sabe aquela história de "papel amigo de todas as horas"? Eu estou de férias (PRA QUEM NÃO SABE EU PASSEI, PASSEI DIRETO, SEM NEM FICAR DE RECUPERAÇÃO) eu só quero ver um caderno na minha frente daqui a alguns bons meses (mentira, brotou inspiração pra minha fic no social spirit [que não darei o link nem sobre tortura do Uriah] e eu escrevi uns capítulos bem legais).
Até o próximo, e se eu por acaso sumir até ano que vem (nossa), saibam que mesmo que não possa se vestir de preto no ano-novo, eu vestirei preto no ano novo.
Bái :')



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