Por um acaso escrita por Madu Kordei


Capítulo 7
Capítulo 7- É apenas o começo




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Eu tinha todos os esquemas para entrar lá dentro da casa dela, abri o portão por dentro, a porta estava encostada, entrei observei a sala, a Fran estava lá sentada, chorando e olhando pra tela do celular, provavelmente esperando para que eu possa responde-la.

Ei, Fran não chora. - Ela sorriu e olhou pra mim, os olhos dela brilharam como eu nunca tinha visto antes, ela levantou e saiu correndo pra me abraçar.

VILU, TÁ TUDO BEM CONTIGO? COMO VOCÊ TÁ? ONDE VOCÊ ESTAVA? PORQUE ESTÁ DESSE JEITO?

Ai... Fran, não me aperta.

Qual foi? O que aconteceu? - Levantei a manga da blusa xadrez, e mostrei os roxos pra ela.

Quem fez isso contigo?

Abusaram de mim ontem Fran, logo depois das mensagens que te enviei, mas já estou segura, tem umas pessoas me ajudand...

Quem? - Perguntou curiosa.

Na hora certa eu vou te contar, mas agora preciso de ajuda! Preciso de roupas, não precisa ser as melhores, desde que sejam roupas! Pois o lugar que eu estou, não tem.

Ai que idiota eu sou! Que raiva de mim, se não tivesse dormindo não teria acontecido isso contigo, desculpa irmãzinha, eu sou uma babaca, claro que te ajudo, já tinha separado algumas para mudar meu guarda roupas! Tá tudo naquela mala ali, vou pegar.

Não, tudo bem, pode deixar que eu pego, eu vou levar até onde essas pessoas que me ajudaram me trouxe, relaxa, eu vou ficar bem.

Ela me entregou a mala, onde estava bem pesada, mas em fim.

Obrigada Fran, sério não sei o que seria sem você na minha vida, obrigada mesmo, obrigada de coração. - Dei um beijo na testa dela.

Que isso, você sabe que sempre vai poder contar comigo! Te amo!

Te amo muito mais morena!

Ela me levou até o portão, e se despediu de mim, fui em frente de casa, estava tudo destruído, não conseguir conter, e novamente chorei, muita gente veio falar comigo, e eu fui falar com o policial:

Onde a senhora que estava dentro dessa casa está senhor? - Disse limpando as lágrimas.

Está no hospital das clinicas, há um risco de morte! o choque não a tingiu completamente, é provável que ela tenha jogado o aparelho longe ao sentir o choque.

Ah sim, obrigado senhor. - Peguei a mala e levei até o carro onde os meninos estavam, coloquei a mala no porta-malas, e entrei no carro.

Demorou hein.

Demorei, mas cheguei. - Peguei o celular e comecei a procurar na internet, o numero dos hospitais das clinicas, e demorou cerca de 15 minutos, e eu achei.

(...)

Falei com um dos médicos, e ele disse que minha vó passava bem, e perguntei á que horas poderia ir visitar, ele permitiu a minha visita das 16 horas, eu ainda tinha esperanças. Em fim, o tempo passou rápido, e chegamos na casa dos Meninos:

Com quem você estava falando no telefone? - Disse León me ajudando a tirar a mala do porta-malas do carro.

Com um dos médicos que está atendendo a minha vó.

E ai? - Disse Marco.

O médico falou que agora ela está melhor.

Aeeeee! - eles comemoraram.

Mas ainda tem o lado ruim, e vocês sabem.

Não lembra mas disso tá? Você tá aqui com a gente pequena. - León me abraçou.

Eu também quero! - Marco me abraçou também.

Ouvi o barulho da porta abrindo, e era o Maxi.

Opa, abraço coletivo, eu topo hein. - Ele saiu correndo, e abraçou nós.

Amo ser mimada, por vocês, amo me sentir protegida por vocês.

Pelo León! - Disse Marco fazendo bico.

Ciumes?

Sim, minhas fãs, são minhas, quero só pra mim!

Babaca, eu também te amo.

Mas o que é isso? Tô vendo gente me abandonando!

Cala a boca Maxi, você sabe que eu te amo muitão.

Sei... - Disse ele mostrando a língua.

Olhei pro León, e ele estava me encarando, e não disse nada, estranhei mas ele quis mudar de assunto.


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