Boys Before Flowers escrita por Gabriela Blanco


Capítulo 7
Capitulo-7


Notas iniciais do capítulo

"Vou tentar não demorar um mês",eu demorei mais que um mês desculpe meninas é que eu tive um SUPER bloqueio criativo pra falar a verdade não sei bem se isso é bem um "capitulo"
é mais uma previa do que vai acontecer da que pra frente, espero que depois da demora e dos próximos acontecimentos vocês não me matem.



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Pov`s Camila

–Leon é tipo de pessoa que não enxerga as coisas em volta ele é tão inocente quanto uma criança. -Disse Marco.

Por um bom tempo eu realmente acreditei que estava sendo sequestrada, levada para um lugar bem distante, mas aparentemente a limusine andava sem rumo pelas ruas de Buenos Aires.

–Eu simplesmente não entendo o que você e eu temos haver com a "relação" dos dois! -Ele bufou.

–Aparentemente você e sua amiga também não são capazes de enxergar o mundo real. -Disse Federico

–Embora eu ache que tudo bem os dois estarem juntos, eu quero que saiba que não é bom que Leon vá fundo nisso. -Disse Marco.

–Acho que isso é entre os dois, você não? -Eu disse cruzando os braços, eu já os odiava os F4 sem nem mesmo conhece-los, toda a crueldade deles havia sido descrita a mim palavra por palavra.

–Se essa for só mais uma aventurazinha amorosa como as que eu e Federico sempre temos, tudo bem, mas se isso começar a ficar serio haverá problemas. -Marco disse como uma expressão séria.

–O que vai acontecer, ela vai receber a Tarja Vermelha? -Perguntei irônica.

–Já chega! -Disse Federico batendo as mãos sobre os joelhos.

–Olhe onde você acha que esta? Você acha que isso é brincadeira!?

–Você acha que a única coisa capaz de separa-los é uma briguinha de casal!?

Isso vai muito além do que você pode imaginar.

A partir do momento que nascemos não somos só filhos,

Somos ações, o que pra vocês é casamento pra nós é investimento.

Você acha que podemos tudo!

Mas existem algumas regrinhas que devemos seguir:

Não podemos sonhar

Decidir nossas vidas. E acima de tudo

Nunca podemos nos apaixonar. Agora que Ludmila decidiu seguir seu próprio rumo o império Vargas precisa de um herdeiro.

–Esse é o nosso mundo, você entende agora!?

A limusine parava lentamente, de repente a porta se abre, e eu estava novamente na loja.

Eu olhava estática para o carro enquanto ele partia. Eu nunca havia olhado por esse lado, acho que ninguém nunca tinha olhado.

Pov´s Violetta

Ao despertar um desespero tomou conta de meu corpo, não era como no dia que fui “sequestrada” pelo Vargas, no dia eu estava confusa não sabia o que eu fazia naquele lugar, mas quanto mais eu olho em volta mais eu percebo o que havia acontecido na noite anterior.

Minha cabeça doía como nunca e depois daquele drinque eu não me lembrava de mais nada. O meu coração começa a disparar tudo parece se encaixar como um quebra-cabeça: A bebida que fez com que eu perdesse os sentidos e agora eu acordo somente de roupas intimas num quarto de hotel.

Mas eu me recusava a acreditar naquilo que a minha consciência dizia, por mais que fizesse todo o sentido eu me recusava a acreditar como eu pude ser tão inocente? Eu me recuso a acreditar. Aquilo não aconteceu eu dizia a mim mesma, e por algum motivo isso me parecia extremamente convincente.

–Ale..x-Eu me lembrava vagamente de seu nome ele havia sumido, eu estava sozinha naquele quarto, as suas e as minhas roupas estavam jogadas pelo chão.

Eu olhava paralisada pra elas.

Supostas cenas do que havia acontecido se passavam em minha mente eu me desesperei e uma lagrima escorreu pelo meu rosto

–Não! Nada aconteceu. -Eu disse por fim.

O que eu faria? Seguiria com minha vida como se nada tivesse acontecido? Eu olhei ao redor novamente e minha bolsa estava intacta sob a cabeceira da cama, peguei meu celular eram 12:30. Eu voltaria pra casa que naquele horário se encontrava vazia e vestiria meu uniforme e em seguida iria até a Eitoku Gakuen, aquilo fazia um enorme sentido pra mim, afinal...nada tinha acontecido.

(...)

–Nada aconteceu...além do mais dizem que na primeira vez sai sangue...-Eu dizia a mim mesma.

–O que você está fazendo!? Já é hora do almoço sabia!?-Perguntou Leon cruzando os braços, assustada eu pus a mão no peito meu coração havia disparado, ele havia surgido do nada de trás do portão enquanto eu saia de casa.

–Você..você estava me esperando?

–Ah...não! Não estava te esperando só estava passando pra ir à escola. -Ele disse nervoso.

–Mas então não seria a direção contraria?

–Você fala demais! -Ele disse com raiva

–Entre -Ele disse me empurrando pra dentro de seu carro.

(...)

–Ela vai almoçar com os F4?

–Não impossível. -Elas sussurravam enquanto Leon me direcionava ou melhor me arrastava até sua mesa. Meu coração doía com a culpa a minha consciência pesava eu mal consegui olha-lo somente com a possibilidade de tenha acontecido algo naquela noite.

Já sentada enquanto outros alunos nos serviam Federico me olhava com um olhar curioso.

–Onde você esteve ontem à noite? -Ele me pergunta e eu me engasgo com o suco.

–O que!?

–Nós fomos te procurar onde você trabalha, mas disseram que você não estava La onde você esteve?

–Ah.. Vocês foram lá ontem? Bem eu...

–O que? Você estava com outro homem? -Disse Marco sorrindo.

–Ah você é do tipo que faz escondido certo? -Disse Federico entrando na brincadeira.

–Chega! A Violetta não é esse tipo de garota. -Disse Leon ficando irritado, eu suspirei pesado.

O que aconteceria se ele soubesse? Se minha família soubesse?

Ele sorriu pra mim e eu desviei o olhar, assim que olhei em volta vi Francesca ela olhava a cena inconformada. Eu a entendo, depois de todos esses acontecimentos eu não havia nem notado que ela havia voltado pra escola. Eu me levanto o mais rápido que posso, mas antes que eu consiga dizer alguma coisa ela vai embora correndo.

(...)

–Vilu, não aconteceu nada naquela noite certo? -Perguntou Cami.

–Não! Claro que não.

–Você não deve brincar com os sentimentos do Leon. Se você não gosta dele você deve contar.

–Mas não faz diferença se eu o rejeito ou não, é bem obvio que sou só um Passa-Tempo pra ele, Leon não sente nada por mim.

–Ele sente.

–O...que?

–Eu pensei sobre o que eu e Federico conversamos, ele é na verdade uma pessoa muito solitária, ele cresceu com pais que friamente o colocavam de lado, ele cresceu em um ambiente muito duro, talvez por isso ele é tão autoritário, mas em algum lugar no seu coração ele é só uma pessoa que deseja muito ser amado.

(...)

–Bom dia! -Eu disse as garotas da boate, elas me ignoraram e foram em bora, “vadia" acho que ouvi uma delas sussurrar.

–Ei..o que houve?-Eu disse correndo na direção delas, mas de repente dou de cara com Lara.

–Você, você ainda consegue ser pior que eu. -Ela disse enojada.

–O que? Mas do que você está falando? Are de falar besteiras e saia da minha frente. -Eu disse tentando tira-las do meu caminho.

–Vem aqui Viluzinha deixa eu te mostrar uma coisa. -Ela disse me arrastando quase arrancando meu braço fora.

–O que você está fazendo? Me solta! -Ela me arrastava na direção do refeitório ao chegarmos lá uma multidão olhava curiosa para mesa dos F4.

Quando finalmente ela parecia ter atingido seu objetivo ela soltou meu braço deixando uma marca vermelha no formato de sua mão.

–Olhe. -Ela disse enfurecida.

Os meus olhos se fixaram no centro da mesa e resposta de todos as minhas perguntas estavam nela, as perguntas que não me deixaram dormir à noite que fizeram o meu coração doer pela culpa. Elas estavam em cima daquela mesa, mas essa resposta não me era satisfatória eu me recusava a acreditar que aquela era verdade.

Por toda mesa haviam fotos da noite anterior eu estava deitada sobre os braços daquele homem. Mas o mais assustador naquilo tudo é que agora eu percebo olhando novamente para o cartaz acima das fotos é que nada daquilo foi por acaso, eu percebo que A Tarja Vermelha não é nada comparada ao que sofreria a partir de agora...


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Notas finais do capítulo

Não me matem! Além do mais se a Vilu disse que nada aconteceu naquela noite, quem somos nós pra duvidar né? (se bem que ela estava inconsciente né...)Em fim até a próxima :)