Boys Before Flowers escrita por Gabriela Blanco


Capítulo 6
Capitulo-6


Notas iniciais do capítulo

1-Não vou nem pedir desculpas,porque desta vez eu realmente enrolei,eu não sei bem foi por falta de criatividade.
2-Eu mudei tudo,estava a fim de dar uma cara nova a fic,mas não se preocupem na historia nada se alterou.
3-Meu Deus 2 recomendações em cinco capítulos,não é exagero nem falsidade,mas eu amo vocês serio,vocês são uns amores.Obrigada a LoveDiecesca e Veleska eu nunca vou esquecer suas palavras fofas.



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Capitulo 6

Pov`s

Seis horas, trinta minutos e trinta e uns segundos era o tempo pelo qual eu esperei Violetta. Eu poderia ter ido embora nas primeiras três horas, mas por algum motivo eu preferi ficar ali, porque talvez eu merecesse isso, eu até cheguei a pensar “Talvez ela apareça”, mas no fundo eu estava me punindo

“Para ser amado você primeiro deve amar” -Eram as palavras de Marco para mim, o mais estranho é que no instante nada nunca pareceu fazer tanto sentido, mas agora parecia só mais um verso bobo sobre o amor.

Pov´s Violetta

Com a chuva as ruas prevaleciam sem movimentação então o som da agua caindo era a única coisa que preenchia o silencio, eu havia vindo até aqui, mas não tinha pensado na possibilidade de vê-lo, muito menos no que dizer caso isso acontecesse, então eu simplesmente me aproximei lentamente, subi a calçada e Leon se encontrava encostado no grande relógio no centro da praça, de cabeça baixa o impossibilitando de me ver.

–Oi...-Disse tímida ao ouvir o som da minha voz levantou a cabeça e sua e expressão triste em seu rosto foi tomada por uma imensa surpresa.

–Violetta! -Pronunciou meu nome com raiva, e se aproximou de mim repentinamente dei um passo para trás com medo do que poderia me acontecer, mas Leon foi mais rápido, fui tomado pelo medo então fechei os olhos, em seguida os abri novamente, e para minha surpresa Leon me envolvia em seus braços.

–Que Frio-Leon disse eu sussurro e devido a nossa proximidade fui capaz de ouvir, só então percebi que ele tremia. Depois de alguns segundos voltei a realidade, e instantaneamente o afastei.

–Não faça isso de repente. -Eu disse com raiva, mas na verdade eu estava constrangida.

–Ainda bem que não aconteceu nada com você. - Ele disse sem olhar nos meus olhos.

–Como? -Perguntei.

–Achei que tivesse sofrido um acidente.

–Ah...não-Eu disse cada vez mais constrangida.

–Então por que está tão atrasada, é melhor me dar um bom motivo ou está morta! Disse se aproximando rapidamente de mim.

–Eu não te disse que viria! -Eu disse aumentando o tom de voz e me afastando.

–Então o que faz aqui?

–Hã?

–Você veio, não veio? -Era uma boa pergunta o que eu fazia aqui, não era logico, simplesmente fui tomada por um sentimento tão intenso que parecia que era ele que movimentava os meus pés.

–Será...que você está apaixonada por mim? –Perguntou com um sorriso malicioso.

–Ah...Francamente Vargas! -Eu bufei de raiva,já pronta para me tetirar,Leon aparentava que ia dizer algo mais espirrou três vezes seguidas o que o fez desistir e logo continuou tremendo.

–Então...Eu acho que eu deveria te pagar um chocolate quente, apesar de eu ter esquecido que ele era um grande idiota eu sentia um grande remorso por deixa-lo esperar por tanto tempo.

–É claro idiota. -Disse num tom arrogante, em seguida saiu andando.

Eu só havia me esquecido de um detalhe: a sim que Leon estava um pouco mais a frente retirei minha carteira do bolso, e pude ver algumas moedas e notas amassadas ao fundo totalizando uma quantia de sete reais.

Eu tive de correr para alcança-lo e caminhando pelas ruas me deparei com uma cafeteria num prédio velho, não era um lugar muito agradável, mas era o que eu podia pagar, Leon era rico, mas como eu disse a ele:

“-Então...Eu acho que eu deveria te pagar um chocolate quente.”

Eu não tinha coragem de dizer a ele que não tinha dinheiro,

Então tentei usar a minha lábia.

–Por que não paramos aqui, soube que o bolo é muito gosto-Disse animada-e barato-pensei.

–Esse lugar está funcionando. Ele disse olhando o prédio de cima abaixo. Aliais, esse prédio não é sujo, não?

–Não reclame tanto! -Eu resmunguei.

–Não vamos comer aqui não! -Disse Leon

–Ir a um lugar como esse é algo que meu orgulho não permite. Disse Leon, em seguida continuou andando. Já pronta para segui-lo e convencê-lo do contrário sou interrompido por um senhor baixinho que surge quase que do nada.

–Ei moça, gostaria de responder a uma enquete? -

–Não...obrigada. -Eu disse, mas o homem novamente impediu que eu passasse.

–Vamos é bem rápido...e....

–Ei-Disse Leon o cutucando, assim que o homem se virou seu rosto foi de encontro com o punho de Leon.

–Qual o seu problema!?-Eu perguntei vendo o homem caído no chão.

–Dizem que não se deve ser legal com quem incomoda a pessoa amada. Ele disse dando de ombros.

Isso...isso é algum tipo de piada!?-Perguntei histérica, em seguida ele solta uma gargalhada.

–Não se sai batendo numa pessoa assim de repente-Eu disse indignada.

–Não? -Leon perguntou confuso, em seguida neguei com a cabeça, de boca aberta, Leon coçou a cabeça constrangido.

–Podemos tomar chocolate agora? -Ele perguntou apontando para o prédio velho que tinha ficado para trás. Eu assenti e novamente Leon caminhou apressado, até mesmo sua maneira de andar indicava sua personalidade, passos pesados e apressados tendo sempre que se manter à frente de todos.

–Espere! -Eu disse correndo em sua direção.

–O bolo da que é realmente é bom? -Perguntou Leon desconfiado, quando finalmente o alcancei o vi olhando paralisado o local deserto.

–A isso é porque a lanchonete fica no último andar. -Declarei segura, e Leon assentiu. Em silencio fomos ao elevador minúsculo do prédio.

Permanecemos em silencio em quanto o elevador subia, mas de repente as luzes piscaram, o elevador tremeu me fazendo perder o equilíbrio, em seguida o elevador parou por completo, as luzes piscaram novamente se pagando de vez.

–Encontro às escuras? -Pergunta Leon rindo.

–Como você faz piada numa hora dessas!?-Perguntei enfurecida.

–Não se preocupe vou nos tirar da que num instante. Ele disse em seguida seu rosto foi iluminado pela luz de seu celular. Leon ainda sorria, mas logo sua expressão foi tomada por decepção.

–Sem sinal. -Resmungou.

–A culpa é sua mulher maravilha, agora nos tire daqui. -Suspirei.

–Como? -Perguntei.

–Já sei, suba -Disse se abaixando, para que eu subisse em seus ombros.

–Tem certeza?

–Suba.

–Eu não sei...

–Anda logo. - Disse me puxando e me pondo sobre seus ombros.

–Me de sua mão-Disse Leon assim que eu já me encontrava em cima do elevador.

–Patético. -Ele disse assim que pode observar a altura em que nos encontrávamos, era impossível sair sem despencar por vários metros.

–Eu não aguento mais. -Ele disse em seguida correu para um canto e desabotoou alguns botões de sua calça e um som de liquido caindo surgiu.

–Leon! –Resmunguei me virando rapidamente.

–Eu preciso esvaziar! -Olhe pro outro lado.

–Nojento. -Resmunguei, dando alguns passos para trás, mas assim que fiz isso pisei em falso, e fiquei pendurada na cabine do elevador.

–Socorro! -Eu gritei em desespero.

–O que você está fazendo? -Pergunta Leon abotoando sua calça e se virando em minha direção.

–Pegue a minha mão. Ele disse estendendo a mesma.

–Não, que nojo, você nem mesmo lavou as mãos. -Eu disse histérica, minha mão suada começava a escorregar.

–Estupida, agora não é hora de dizer essas coisas!

–Segure! -Ele gritou e eu aguarei sua mão, e num grande impulso Leon me puxou me deixando muito próxima dele, eu o encarei, olhei em seus olhos, me encontrei completamente perdida, mas logo voltei a realidade.

–É melhor voltarmos para o elevador, aqui não é seguro. -Voltamos para o elevador e só depois de um tempo notei que a luz voltou, minha cabeça estava muito ocupada processando todos os acontecimentos anteriores.

Quando retornei de meus pensamentos, pude notar que o Leon me encarava de uma maneira estranha.

–Violetta...-Disse com a voz um tanto grogue.

–O que foi? -Perguntei desconfiada, Leon se manteve em silencio, e foi se aproximando cada vez mais.

–Leon!?-Perguntei assustada.

–O que está fazendo? -Ele se aproximava cada vez mais com um olhar estranho que eu não conseguia identificar. Ele praticamente deitava em cima de mim.

–Pervertido! -Eu disse batendo em suas costas, sem o menor resultado. Eu me esforçava para tira-lo de cima de mim.

–Frio. -Ele sussurrou. E num impulso o empurrei para o lado, então percebi, pus minha mão sobre sua testa, Leon se encolhia queimando em febre.

Leon suava frio, e um desespero tomou conta de mim, eu não sabia o que fazer, eu só pensava em como a culpa era minha. Então me lembrei de ter um remédio jogado em minha bolsa e uma garrafa com agua.

–Abra a boca. -Eu ordenei.

–Se não for receitado por um médico eu não...

–Fiquei quieto, e faça o que eu digo! -O cortei e instantaneamente Leon se calou e engoliu rapidamente o remédio.

–O que está fazendo? -Ele sussurra com a voz tremula, enquanto eu tirava minha blusa de frio.

–Você não está com frio? -Ele toca em minha mão impedindo que eu lhe entregasse a blusa.

–Está tudo bem, pobres estão acostumados com o frio. –Eu disse e Leon engoliu em seco então eu percebi que aquilo o havia afetado, em seguida eu o cubro com a blusa.

–Não se preocupe, eu sou a erva daninha, lembra?

–Eu sinto muito. -Leon disse e eu neguei.

–Mas pensando bem a culpa é sua por ter se atrasado. -Leon disse e eu sorri, e permaneci o fitando.

–O que você tanto olha? -Ele perguntou, era uma cena engraçada, Leon estava todo encolhido coberto por casaco branco e enrolado por um cachecol rosa.

–Olha o líder dos F4 tão vulnerável. -Eu disse rindo e o sacando de leve.

–Quieta! -Leon resmungou

–Eu vou retirar. -Ele disse com dificuldade.

–Hã?

–A Tarja Vermelha eu vou retirar...talvez por anos.

–Você acha que eu vou te perdoar tão facilmente Vargas? -Eu disse sorrindo, Leon fez o mesmo e logo se olhos se fecharam demonstrando que havia adormecido, e não demorou muito tempo para que eu fizesse o mesmo.

(...)

Nem mesmo o ruído das portas do elevador sendo abertas e a luz do sol foram capazes de despertar, mas sim a voz impaciente de um homem.

–Ei, ei o que estão fazendo ai? -Abri meus olhos lentamente e me deparei com três homens, aparentemente estavam ali para concertar o elevador.

–Não podem entrar em um prédio abandonado, se quiserem fazer esse tipo de coisa vão para um motel. -O homem baixinho e bigodudo do meio disse, em seguida os outros dois sorriram maliciosamente.

Foi então que me dei conta que dormia abraçada com Leon,eu provavelmente não pude suportar o frio a noite e me aproximei.

–Ah! -Eu gritei e o afastei rapidamente o fazendo bater com força a cabeça em uma das paredes.

–Mas... o que!?-Leon pergunta se sentando enquanto passa a mão em sua cabeça.

(...)

–Aquilo foi constrangedor! -Eu disse irritada, já na saída do prédio.

–Então...-Leon dizia sem jeito, mas parecia constrangido com outra coisa.

–O que foi? -Eu perguntei.

–Eu não sei como chegar em casa. -Leon admitiu.

–É que eu sempre ando de carro...-Eu não sabia o que sentir, talvez pena, não de uma maneira ofensiva mas Leon parecia uma criança.

–Tudo bem eu te levo. -Assim que chegamos nos portões da Mansão Vargas as lembranças me vieram a mente, e confesso que nada nunca me aterrorizou tanto quanto a mãe de Leon.

–Não se preocupe ela não está, como sempre. -Leon disse e foi como se lesse minha mente.

–Eu não...

–Não se preocupe nem mesmo os F4 gostam da presença dela...acho que nem mesmo eu-Ele disse a última parte mais baixo, mas fui capaz de ouvir.

–De novo eu sinto muito, por tudo. -Eu disse

–Então vamos acertar as contas. -Ele disse e se aproximou rapidamente como se fosse me beijar, eu dei alguns passos para trás, e fique prensada na parede, ele olhou no fundo dos meus olhos.

–Até mais Violetta. -Ele disse sorrindo a alguns centímetros dos meus lábios em seguida apertou minhas bochechas como uma criança e bagunçou meus cabelos, me deixando completamente paralisada e confusa.

(...)

O pior de tudo no final, não foi ficar presa com a pessoa que eu mais odiei durante dois anos.

–Eu pensei que algo de ruim tivesse te acontecido. -Disse minha mãe aos prantos, eu não sabia se contar que fiquei preza com Leon a noite toda melhoraria as coisas. Mas acho que o pior foi olhar de reprovação de meu pai e irmão.

(...)

Aquela provavelmente foi a manha mais bizarra que já tive na Eitoku Gakuen, talvez o sono estivesse fazendo com que eu tivesse alucinações, mas como de costume Lara e seus animaizinhos olhavam para mim com expressões azedas, mas desta vez elas simplesmente passaram por mim me esnobando.

Ao chegar na sala de aula, algo mais bizarro aconteceu, todos repentinamente começaram a me cercar.

–Oi Vilu. -Disse um garoto.

–Vamos ao shopping juntas Vilu. -Disse uma menina logo em seguida. Eu mal conseguia chegar em minha mesa, eu pensei que após a saída de Diego o tratamento especial acabaria, mas aparentemente eu estava enganada.

–Vamos a uma boate, amanhã Vilu? -Perguntou outra.

–Ah...eu não sei se é uma boa ideia.

– Por favor Vilu! -A garota insistiu.

–Tudo bem. -Eu disse e as garotas bateram palmas. -Eu não sei o que deu em mim, da última vez que aceitei um convite como esse eu fique completamente ensopada com uma fantasia de mulher maravilha, mas no fim acabei cedendo à pressão, tudo aquilo era muito confuso pra mim, mas duas horas depois eu entendi o motivo de tudo aquilo.

No almoço eu nunca desejei tanto me sentar sozinha como naquele dia, mas elas continuavam me cercando.

–Eles chegarão. - Anunciou a voz de um menino e um silencio tomou conta do refeitório. Os F4 caminharam até sua mesa como de costume, pelo menos uma parte dele. Leon caminhou em direção a minha mesa.

–Oi.-Ele disse normalmente, mas em seguida uma serie de gritinhos histéricos e cochichos surgiram.

–O que você disse a eles? -Eu sussurrei.

–Nada. - disse Leon no mesmo tom.

–Quer dizer... eu contei a eles. -Leon disse apontando para a mesa do F4, no mesmo instante Federico acenou para nós com um sorriso maroto, que indicava que não era muito bom em guardar segredos. Eu havia ficado presa num elevador com Leon por uma noite, mas as notícias que tinham sido espalhadas provavelmente eram um pouco mais exageradas que isso. -Bufei. E continuei a encarar Leon.

–Acho melhor você desmentir tudo isso agora. -Eu sussurrei com raiva.

–Por que? não está gostando da atenção? -Ele perguntou, obviamente sua intenção era me irritar, pois em seguida deu uma piscadinha, fazendo com que mais gritinhos se espalhassem no ar.

(...)

–Você acha que Leon realmente gosta de você? -Perguntou Francesca.

–Não, com certeza eu sou só mais um de seus passatempos. -Eu disse, talvez fosse só uma impressão mas Francesca pareceu aliviada.

–Mas pelo menos você poderá voltar para escola mais tranquila, certo? -Eu perguntei e ela assentiu Francesca tinha passado uma semana de cama devido a uma infecção. De repente algo me chama atenção era um álbum de colégio de Francesca quando aparentemente tinha uns doze anos. Achei que ela não se importaria que eu olhasse, mas eu estava enganada assim que eu peguei o álbum da prateleira Francesca voou em cima de mim e tomou o álbum de minha mão ela o abraçou se encolheu em sua cama se debatendo.

–Não, não, não. -Ela dizia constantemente, eu nunca a tinha visto daquele jeito.

–Eu...eu sinto muito. -Eu disse mas Francesca permanecia em estado de choque.

–Eu...eu acho que já vou.

Pov`s Leon

–Você está levando essa história com a Violetta a sério Leon? -Marco perguntou e eu permaneci em silencio, completando o quebra-cabeça de meu pai.

–É claro que não, não é Leon? -Pergunta Federico, e novamente o deixo sem resposta

–Porque...quanto mais tempo você permanecer com isso, há mais chances da Violetta se machucar. -Ele continua enquanto acerta o alvo dos dardos.

–Eu não vou machuca-la. -Eu finalmente respondi para surpresa dos dois.

–O que!?-Marco perguntou.

–Eu não farei nada que machuque a Violetta. -Eu disse seguro e os dois se entreolharão.

–Ah que fofo o Leãozinho está tão dócil-Disse Federico pondo a mão em meu obro.

–É claro nos temos alguns passatempos Leon, mas você sabe que nossas namoradas devem ser escolhidas e aprovadas por nossas famílias, você não pode assumir essa responsabilidade.

–Assumir a responsabilidade, é isso Marco, obrigado. -Eu disse me levantei bagunçando seus cabelos feliz.

Pov`s Violetta

A estranha reação de Francesca não saia da minha cabeça, e agora eu teria que aturar o gelo que toda minha família estava me dando, ainda não tenho certeza se deveria ter deixado eles só imaginado o que aconteceu na noite anterior, mas para minha sorte uma certa pessoa se dispôs a esclarecer as coisas.

–Por que você está aqui!?E você tem que tirar os sapatos antes de entrar! -Eu disse ao me deparar com a figura de Vargas em minha casa.

–Por quê? -Ele preguntou confuso.

–Não está tudo bem filha, Leon está aqui para se desculpar pelo que aconteceu na noite anterior. -Disse meu pai feliz.

–Por que você não nos disse que estava com o rico Leonard Vargas?-Perguntou minha mãe o servindo um copo de suco, ao ouvir a palavra “rico” em frente ao nome Leon, eu tinha certeza de que toda minha família lamberia o chão que Leon pisasse.

–Mas...O que?

–De hoje em diante eu espero que você fique com minha filha por um longo, longo tempo. - Implorou minha mãe.

–Eu também espero. -Leon disse sorrindo, era inacreditável eles estavam me vendendo?

–O que você está dizendo? -Tentei chamar a atenção de Leon, porque aparentemente eu esta invisível ali.

–Irmão gostaria de tomar uma cerveja? -Perguntou Leo ao

Leon.

–Se tudo bem pra você irmãozinho. -Respondeu Leon, e Leo foi rapidamente buscar a bebida.

–Mas...o que... Leo você não pode beber! -Eu repreendi meu irmão.

–Por que estão sendo tão gentis com ele!?-Perguntei desesperada, e todos simplesmente me ignoraram.

–Eu preciso falar com você! -Eu disse o arrastando.

Pov`s Teresa Vargas

–Senhora...-Disse Nishida,meu braço direito.

–Eu estou no meio de uma refeição, faça silencio. -Eu o interrompi.

–Eu sei...mas...

–É urgente? -O interrompi novamente.

–O quebra-cabeça do céu no quarto do senhor Leon...

–A razão para ele estar distraído com esse quebra-cabeça é por que teve conflitos com a senhora? -Ele pergunta e eu solto uma gargalhada, já que esses conflitos acontecem quase que todas as vezes que o vejo

Mas pensado bem, faziam anos que Leon não tocava naquele quebra-cabeça.

–Nishida-O chamei. -Investigue os acontecimentos recentes da vida de Leon.

–Entendido. -Ele disse por fim e se retirou, permitindo saborear o sabor amargo de minha bebida.

Pov`s Violetta

–Por que não há ninguém aqui? -perguntei olhando para a lanchonete vazia.

–Eu esvaziei o lugar. - Ele disse naturalmente.

–A sim...O que!?-Perguntei entornado um pouco de meu suco.

–Você tem algo a me dizer, não é? Achei que se fosse a sós seria melhor. Respondeu, enquanto eu limpava minha boca com um lenço, ele me olhava fixamente com uma expressão triste.

–Esse lenço ele não é do Diego? -Ele tinha razão eu o havia guardado por todo esse tempo, eu nunca consegui devolver, eu ficava feliz por isso, eu sentia uma enorme saudade de Diego.

–Você...você gosta do Diego? -Ele perguntou sem olhar nos meus olhos. Eu sentia algo forte por Diego, mas nunca permiti cultivar esse sentimento porque eu sabia que eu só iria me machucar.

–Não...quer dizer...isso não é da sua conta!

–Você sabe que eu e Diego somos amigos de infância, certo?

–Sim, mas por que você está me dizendo isso agora?

–A um tempo atrás quando tínhamos doze anos, Diego gostava de uma menina de nossa turma, e no dia dos namorados ele lhe escreveu uma carta, eu fui com ele até ela ,fiquei encostado num muro, Diego foi em sua direção estendeu o braço para lhe entregar a carta, e ela veio em sua direção para surpresa dele ela também tinha uma carta em mãos, mas então ela passou direto por ele e veio até mim.

–E o que aconteceu? -Eu perguntei

–Eu a recusei é claro, e mesmo depois de Diego se apaixonar por Ludmila eu sinto, ele sente que ainda temos uma divida pendente.

–Mas como você disse, ele tem a Ludmila, o que isso tem a ver comigo?

–Diego logo se apaixonara por você, minha mãe pode aprovar a herdeira mais bonita, elegante, poderosa e influente dos quatro cantos do mundo, mas foi você quem eu aprovei, não é obvio?

Camila Pov´s

–Estamos procurando por Violetta Castillo. – Disse um jovem muito bem vestido.

–Eu sinto muito mas ela não vem trabalhar hoje. -Eu disse e quando estava prestes a voltar para minhas funções um deles me segurou pelo braço.

–Você é Camila não é, eu sou Marco e esse é Federico.

–F4!?-Eu perguntei assustada, e os dois assentiram.

–Você conhece bem a Violetta certo? -Perguntou Federico.

–Bem nós somos melhores amigas desde o ensino fundamental.

–Você está com tempo gostaríamos de leva-la conosco. -Disse Marco

–É que eu estou trabalhando agora...

–Ah está tudo bem. - Disse Federico e começou a me arrastar para fora da loja.

–Ei, o que vocês estão fazendo? -Perguntou minha chefe assustada, ela finalmente parecia ter tirado atenção de seu livro.

–Gostaríamos de pegar essa garota emprestada por um tempo. Respondeu Federico.

–Que besteira é essa? Eu vou chamar a polícia! -Disse Olga assustada.

–Eu vou comprar. -Disse Marco

–Hã? -Perguntou Olga

–Eu vou comprar tudo dessa loja.

–Va com cuidado. -Disse Olga acenando para mim, que fui arrastada até a limusine de Marco.

–Olga! -Eu a reprimi, mas já era tarde quando me dei conta estava dentro do carro sendo levada para só Deus sabe onde.

Pov`s Violetta

“-Diego logo se apaixonara por você, minha mãe pode aprovar a herdeira mais bonita, elegante, poderosa e influente dos quatro cantos do mundo, mas foi você quem eu aprovei, não é obvio?”

As palavras de Leon não saiam de minha cabeça, assim que elas farão ditas eu não soube como agir, o que pensar então eu simplesmente fugi. E agora nem passa pela cabeça desse bando de garotas malucas que eu fui capaz de fugir do homem que elas mais desejavam.

–Vamos fazer um brinde. -Propôs uma delas, eu havia confirmado que iria na tal boate, mas pensei que se desse um bolo elas não se importariam, nunca imaginei que me buscariam em minha casa e nem mesmo que me levariam uma roupa, isso é o que eu chamo de puxar o saco de alguém com classe.

Elas ergueram as taças e logo depois encararam um ponto fixo uma delas acenou.

–Olhe ele não te lembra o Diego. -Disse a que acenou para o rapaz.

–Sim ele é muito bonito. - Concordou a outra. Ao olhar percebi que elas tinham razão ele realmente lembrava Diego, e isso só me trouce lembranças nas quais eu não queria me recordar.

–Eu vou ao banheiro. -Eu disse, e elas pareciam estar muito mais interessadas no rapaz do que em qualquer coisa.

Eu me olhei no espelho, pensei seriamente em ir embora eu não fazia ideia do que eu fazia aqui, eu não tinha o menor clima para estar num lugar como esse nem num estado normal, quanto mais num dia como aquele.

Ao sair do banheiro esbarrei em alguém, entornando sua bebida.

–Ai meu Deus, eu sinto muito. -Eu disse e percebi que era o mesmo homem pelo qual as meninas babavam agora pouco.

–Não está tudo bem. -Ele disse sorrindo

–Meu nome é Alex, e eu acho que você me deve uma bebida, por que não toma uma também?

–Não, eu não bebo. -Eu disse tímida.

–A vamos é só uma taça. -Ele olhou no fundo dos meus olhos, e aquele olhar, aquele olhar me lembrava tanto o de Diego que não pude evitar me sentir segura.

–Então eu acho que tudo bem. -Eu disse ainda um pouco insegura.

–Então espero um segundo eu já volto. -Ele disse e foi em direção ao bar.

–Aqui está. -Ele disse depois de alguns minutos, me entregando a taça.

–Tim, Tim. -Ele disse e nossas taças se chocaram em um brinde, a bebida desceu queimando e de repente tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

E então?Aceito especulações e teorias malucas.O que vocês acham que aconteceu?