Boys Before Flowers escrita por Gabriela Blanco


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Adivinhem quem ganhou mais dias favoritações(e ainda esta aceitando mais) EU,Muito obrigado gente fiquei muito feliz.
Gente escrevi correndo,esse capitulo pra postar no prazo não sei se ficou bom,e desculpem os prováveis erros ortográficos.



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Seu grito foi intenso e capaz de sobressair a voz de qualquer um. Leon respirava aceleradamente e todos o olhavam chocados. Ele respirou fundo parecendo voltar a uma realidade na qual tinha saído por um instante, ele olhou ao redor e voltou a ter uma expressão rígida.

–Já chega. Ele disse constrangido tentando corrigir um erro que tinha cometido. E esse erro foi tentar me defender, pelo menos era essa a impressão que ele tinha causado a mim e aparentemente todos. Ele pareceu pensar por um instante, passou as mãos nos cabelos como se transpirasse ele parecia nervoso como se passasse por um momento sufocante como se todos esperassem uma reação dele uma atitude. Ele veio em minha direção. O ovo tinha especificamente acertado sua calça jeans e escorrido até seu tênis.

–Lamba-Ele disse em seguida estendeu um de seus pés,no qual estava sujo pela clara do ovo.

–Lamba e tudo termina, o jogo acaba eu te perdoarei. –Era uma proposta tentadora, humilhante, mas ainda assim...

Então as palavras de Ludmila voltaram a minha mente:

“Sejam sempre vocês mesmos. Assim nunca terão arrependimentos em suas vidas escolares. “Talvez dez anos depois aquele fosse o meu arrependimento. Mas essa decisão não mudaria só minha vida. Mudaria a de Francesca, a de meus pais de meu irmão. Se eu não fizesse eu passaria por todos os tipos de crueldade até que saísse por conta própria, ou até mesmo obrigado, eu poderia ser até riscada do mapa. Não há limites para o poder que os F4 exerciam. Então aquele ato de humilhação pareceu simples. Eu ainda caída de joelhos me aproximei dos pés de Leon fechei meus olhos e eu estava pronta para pôr um fim em tudo aquilo, quando de repente um grito invade meus ouvidos.

–Você estava errada. E mesmo de olhos fechados, sei a quem essa voz pertence. Abro meus olhos e vejo Diego de pé me fitando.

–O fuso horário são sete horas. Porque eles estão no horário de verão. Ele disse sorrindo.

–Me desculpe. -Eu disse, ainda de joelhos. Leon olhou para Diego, mas não com raiva ou ódio, como eu imaginava ele o olhava como se o agradecesse. O que Diego fez era uma espécie de proteção, dirigir a palavra a mim me tornava intima a ele.

–Já chega,o jogo acabou.-Leon disse se retirando,seguido por Marco e Federico.Em seguida todos foram embora deixando somente eu e Francesca ainda ao chão.

–Me desculpe. -Eu disse a Francesca, que estava atordoada.

–Não é sua culpa. Francesca disse, mesmo assim eu sentia que era. Me levantei e estendi a mão para Fran. Fui em direção ao banheiro, e Francesca ia até a saída.

–Não vai se limpar? -Perguntei

–Não, eu vou pra casa. Senti um pouco de inveja, o que eu mais queria no momento era ir pra casa, mas infelizmente eu não podia, fui ao banheiro, me olhei no espelho, lagrimas escorreram odiava ser tão frágil.

Der repente Leon entra no banheiro (banheiro feminino por sinal.) Ele pega uma grande quantia de papel e se aproxima de mim, tento me afastar ando dois passos pra trás, mas ele me segura pelo braço. Leon com o papel em mãos limpa o sangue que escorre por meu nariz.

–O que você pensa que está fazendo? -Eu perguntei enojada.

–Não se preocupe ninguém vai vir até aqui agora. Ele disse se referindo ao estar no banheiro feminino (como se alguém realmente fosse expulsar Leon Vargas de algum lugar).

–Não, eu quis dizer o que você está fazendo?

–Se você lavar com água, o sangue vai continuar escorrendo, ele tem que coagular. Ele disse pegando mais papel. (Leon era um pouco lento por sorte era rico)

–Leon por que está me ajudando? -Eu disse irritada me afastando.

Por que você me odeia tanto? -Ele disse jogando o papel no lixo.

–Quer saber, eu não sei, eu simplesmente acordei um dia e pensei “eu odeio Leon Vargas” -Eu disse completamente irônica.

–Isso é tudo culpa sua sabia, se você tivesse aceitado minha proposta hoje cedo, esse jogo não teria ido tão longe assim. Não era isso que eu queria.

–Não era isso que você queria Leon? E o que você queria? -Eu digo enfurecida.

–Você não entende, a maioria desiste facilmente e sai da escola, quanto mais você insistir com isso, pior vai ser.

–Então por que você não acaba com isso, já que não é isso que você quer.

–Eu...eu não posso. Ele diz com a voz falha.

–E eu também não. -Eu disse e fui embora. Eu não conseguia entender absolutamente nada em Leon Vargas, ele era completamente confuso. Ele cria um jogo doentio. E simplesmente não quer que ele vá longe demais que cheguem a um ponto extremo eu simplesmente não consigo entender. Pra mim tudo nele é um completo mistério. Eu precisava encontra Diego, corri o mais rápido que pude em direção a varanda, mas ao chegar La ele não estava.

–O que foi aquilo? -Pensei alto, me encostando em uma das paredes da varanda automaticamente as palavras de Diego voltaram a minha mente: Você estava errada. O fuso horário são sete horas, porque eles estão no horário de verão. Ele disse sorrindo.

Pov`s Leon:

–Então por que você não acaba com isso já que não é isso que você quer? -Ela perguntou.

–Eu...eu não posso. -Eu disse gaguejando.

–E eu também não. Ela disse e esbarou propositalmente em meu ombro e foi embora, e me deixando com cara de tacho no banheiro feminino.

–Eu realmente não posso. Disse pra mim mesmo.

Pov`s Violetta

O dia começou bem sem ninguém perto dos armários quando recolhi meus materiais. Quando fui em direção a sala de aula percebi que minha paz não duraria tanto assim, o corredor estava cheio. Tentei não demonstrar medo, caminhei até eles de cabeça erguida. E quando cheguei perto suficiente para que dissessem ou fizessem algo fui surpreendida.

–Bom dia Violetta. –Disse um garoto sorrindo,passando por mim.

–oi, como está Violetta? -Disse outra garota passando por mim.

–Violetta, está bonita hoje. Disse mais uma garota. A partir daí perdi a conta de quantos me cumprimentaram ou fizeram algum comentário do tipo. Mas se isso pareceu estranho, nada se compara a hora do almoço.

–Vilu querida, nós estávamos te procurando.Desculpe por ontem, pra ser franca achei que o Leon foi longe demais. Disse Lara com uma voz delicada, que a faz parecer mais irritante que o habitual.

–As coisas não iam terminar bem se Diego não tivesse aparecido. Disse um de seus capachos.

–Mas parece que Leon perdeu pra você.

–Então Vilu queridinha...

Pov´s Diego

Eram sete horas, mas eu contava cada segundo pra sua chegada. Quando finalmente a hora se aproximava, eu já estava a sua espera no aeroporto, cheguei mais cedo até mesmo que seu próprio irmão, Leon. Mas depois de alguns minutos todos os F4 já estavam reunidos a espera de Ludmila. Marco e Federico paqueravam algumas aeromoças, e Leon era difícil saber o que se passava em sua cabeça, ele parecia feliz pela volta da irmã, mas ainda assim um tanto emburrado.

–Hei por que estão sentados tão longe um do outro?-Perguntou Federico, apesar disso ele sabia o motivo, Leon estava emburrado, emburrado comigo.

–Por nada-Leon respondeu,mas não mudou de atitude.

–Por nada?Vamos nos alegrar mais!-Disse Marco tentando quebrar o clima tenso.

–Ela já deve estar chegando você está feliz não é ?-Disse Federico sentando ao meu lado.

–Sorria mais, ontem você nem dormiu, é?-Ele disse bagunçando meu cabelo e sorrindo.

–Quietos. -Eu disse rindo.

–A Ludmila, não está atrasada? -Disse Leon,em seguida eu olhei pra frente e La estava ela.

–Cheguei. Ela disse sorrindo radiante, assim que estava perto o suficiente para que pudéssemos ouvi-la e depois de dois anos e pude finalmente ouvir sua voz novamente.

Pov`s Violetta

–Festa? -Disse Camila. Enquanto colocava alguns produtos em uma prateleira.

–Sim, me pediram para ir na festa de recepção de Ludmila Vargas.

–Isso é bom, certo? -Disse Camila feliz.

–Você acha? -Eu perguntei.

–Claro, desde que você entrou na Eitoku, você nunca saiu com o pessoal de La certo?

–Não. -Eu respondi

–Então eu fico feliz por você, assim eles poderam de conhecer melhor.

–Talvez. -Eu disse um pouco receosa.

(...)

–Isso é terrível. Disse minha mãe desesperada.

–Nós devíamos economizar mais ainda com a comida, pra poder comprar um vestido de festa pra você.

–Pelo menos é primeira vez que Vilu vai a uma festa de milionários.

–Não precisam exagerar, vai ser algo mais casual, disseram que era uma festa a fantasia. Eu posso alugar alguma coisa na loja da esquina, não vai sair tão caro assim. E foi isso que fiz a noite havia chegado e eu esta pronta, pus um casaco preto por cima da fantasia para não siar por ai parecendo uma maluca.

A festa seria na casa de Leon, da última vez que estive La ela parecia mais simples, não se foi pela fonte que brilhava em cores florescentes ou simplesmente todo o ambiente que tinha uma atmosfera elegante. Nada La se parecia com uma simples festa a fantasia. E ao entrar eu tive a certeza de que não era. Eu precisava sair dali, fui o mais rápido que pude até a porta mais La estava Leon, se me visse com certeza não deixaria que eu fosse embora, eu ainda estava de casaco por esse motivo não era possível ver minha o que eu estava vestindo. Eu precisava me esconder fui até uma mesa com algum tipo de comida estranha e me escondi atrás dela. Eu sabia que não poderia me esconder ali pela noite toda mais o máximo de tempo possível seria o suficiente. E esse máximo foram apenas alguns minutos, pois logo escuto aquelas vozes irritante que me enganaram hoje cedo.

–Vilu querida achávamos que você não tinha vindo, te procuramos por toda parte.

–O que você está fazendo ai no chão? Limpando alguma coisa, você não sabe que é pra isso que se tem empregadas, querida. - Lara disse puxando-me pelo braço e me levantando.

–Por que está de casaco? -Não está com calor?-Disse uma delas

–Não...eu. -Eu disse, mas Lara tirou meu casco com tanta força que me fez tropeçar em uma das mesas. E em poucos segundos La estava eu vestida de mulher-maravilha estirada no chão coberta de bebida e um misto de comidas com cheiros variados, e pior é que todos olhavam para mim.

–Olhe se não é a mulher-maravilha. Lara caçoou de mim.

–Vilu querida se não tinha vestido, eu poderia ter te emprestado sabe. Não precisava improvisar tanto assim. Uma delas disse e um coro de risos se espalhou pelo salão.

Diego, Ludmila e Leon se aproximaram. Ao ver Diego Leon se afastou, provavelmente pensando que eu iria querer sua ajuda, como no dia anterior.

–Acho que você está um pouco molhada. Ele disse se ajoelhando ao meu lado e tirando um lenço de seu bolso, em seguida ele começou a me limpar, junto a Ludmila que eu nem sequer conhecia, mas de repente ela se levanta e olha e enojada para Lara e seus capachos e face das três foi ao chão.

–Eu sei porque vocês crianças estão assim-Ludmila disse se referindo a vergonha das três. Mas vocês sabem por que? Vocês provaram que não essa menina, mas vocês são tão baixas quanto o chão. Ela disse superior algo que ela realmente era.

–Diego por favor leve ela até meu quarto. Ela disse em seguida fomos até La em meio a aplausos.

Diego, se retirou assim que chegamos La em seguida Ludmila chegou, me limpei já pronta para ir pra casa. Mas ela insistiu para que eu ficasse, me emprestou um vestido provavelmente mais caro que minha casa.

–Aqui estão. Ela disse pondo sapatos lindíssimos a minha frente.

–Sabe acho que não precisa eles parecem ser muito caros.

–Sabe em Paris dizem que bons sapatos te levarão a bons lugares, vamos aceite.

–Tudo bem obrigado.

–Sem problemas, afinal amiga do Diego é minha amiga também, sabe ele parece gostar muito de você.

–Acho que não, ele só é gentil. -Eu disse.

–Sei. Ela disse parecendo não acreditar

–Eu escutei todos as dificuldades que você passou nas mãos de Leon. Ela disse

–Você disse que não perderia, não é?

–É.-Eu disse sorrindo.

–Sabe tudo isso é porque ele é solitário.

–Leon Vargas solitário? -Eu perguntei.

Você não sabe? -Ludmila perguntou e eu apenas neguei com a cabeça.

–Quando era pequeno Leon sofreu um acidente de carro, no qual ele sobreviveu mais o pai não, ele só vê a mãe talvez uma vez a cada ano. Desde que nasceu vive rodeado de pessoas que não o vem como um amigo, mas sim como herdeiro de uma empresa plutocrata, ele se esconde através da opressão dos outros os trata mal porque odeia que o bajulem. Mas ainda assim não adianta, então pra ele não faz diferença. Às vezes é um patife esse meu irmão.

–Mas um dia apareceu o restante dos F4, eles brigavam sempre entre si na escola principalmente ele e Diego, desde então se tornaram melhores amigos, Leon o via como alguém sincero e Diego conseguia enxergar o lado bom do amigo, esse lado que só eu e os F4 conhecemos. E que eu queria conhecer pensei.

–Prontinho-Ela disse suspirando aliviada e terminado minha maquiagem. Fomos até o salão e assim que entramos a atenção de todos se voltou para nós, tenho a impressão de que até a música parou. Diego veio até nós sorrindo.

–Está linda. Ele disse –Me concede essa dança.

–Fomos até o centro do salão e atenção de todos se mantinha sobre nós. Eu que passei todos aqueles anos despercebida, aquilo era atenção demais para uma semana. Então eu meio desengonçada comecei a dançar com Diego. Leon nos fitava ele parecia desconfortável a ponto de explodir, e foi o que aconteceu.

–O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO!?-Leon gritou e empurrou Diego para um canto.

–ELA RECEBEU A TARJA VERMELHA, QUEM TE DEU PERMISSÃO PRA FALAR COM ELA? -Eu não ia deixar isso barato.

–O que você pensa que está fazendo? Ele é seu amigo você não pode falar assim com ele. -Eu disse socando seu peito.

–Quem você pensa...-Eu não podia soca-lo mesmo que meus socos não fizesse a menor diferença, porque ele segurava meus punhos. Eu não podia chinga-lo ou falar qualquer coisa que passasse em minha mente enfurecida, porque seus lábios estavam sobre os meus.


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