Boys Before Flowers escrita por Gabriela Blanco


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Tive duas favoritações e pra retribuir eu atraso o dia de postar,desculpa gente a internete parou de funcionar.Obrigado a Lorena e Angel por favoritar,vocês nem fazem ideia de como eu fiquei feliz,obrigado mesmo :)



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Eu estava acordando, minha visão estava embaçada, mas assim que entro em foco aquilo me pareceu mais um sonho, minha primeira visão é de um lustre de cristais acima da minha cabeça. Minha coluna doía e eu sentia frio, logo percebo que estou deitada no chão.


Ao me levantar me assusto com o enorme espelho a minha frente, mas não me assusto com o espelho e sim com a visão que há nele. Eu estava com um penteado novo maquiada com várias joias, sapatos e um vestido lindo, a expressão de surpresa se desmancha e não posso evitar fico fascinada.


Olho novamente no espelho com mais atenção, e vejo toda a decoração atrás de mim, o máximo que cheguei de um lugar como aquele foi em minha escola. Mas o que mais me chamou atenção na decoração foi uma poltrona não muito distante de mim, pois nela estava sentado Leon Vargas.


Me viro e dessa vez olho diretamente para ele, então era por isso que eu estava ali, ele havia me sequestrado. Mas que espece de sequestro é esse? Eu não deveria estar amarrada amordaçada ou algo assim? Por que eu estava em sua casa? Eu permaneci em silencio o olhando e esperando que ele dissesse algo.

–Cem milhões. - Disse Leon

–O que? -Eu disse completamente confusa.
–A conta de tudo que você está usando. Disse Leon.


–Cem milhões. - Eu disse desesperada

–Estética, maquiagem e cabelo:10 milhões
–O vestido:20 milhões
–Colar anel, todas as joias que você está usando somam cem milhões. Disse Leon listando tudo aquilo que eu usava.


–O que você pretende? Me deixar endividada para o resto da vida? -Eu disse desesperada.

–Eu quero cancelar. Ele disse se levantando.

–Cancelar, o que? -Eu disse

–Você me declarou guerra, e eu quero cancelar.

–Eu posso te dar tudo isso, e o que mais você quiser. Leon disse sorrindo e se levantando.


–E o que te faz pensar que eu quero essas coisas? Eu disse.


–Então por que você ficou tão admirada? Leon disse. -Você ficou admirada, não foi?

–Isso é...-Eu sussurrei

–O coração das pessoas pode facilmente ser comprado com dinheiro. Disse Leon me interrompendo. Você não é diferente é uma pessoa comum. Aquilo despertou me ódio.

–Sorria, você está feliz, não está? Vestindo essas coisas tão caras. Ele disse sorrindo sínico.
–E dá pra sorrir na sua frente. -Eu disse. Há coisas que não se pode comprar com dinheiro.

–Não me trate como uma garota qualquer! -Eu disse gritando. –E eu não vou perder pra você. -Eu disse e sai de La o deixando chocado.


Mas que droga, onde está meu uniforme. Eu não posso perde-lo, escola cara, uniforme caro. Mas como vou acha-lo numa casa tão grande? Fui de porta em porta e nesse caminho achei uma sala com cinco mesas de sinuca (um grande exagero por sinal), abrir outra porta e fui parar em Hogwarts(INACREDITAVEL!), e pode ter certeza que aquele era o cenário original), eu já comecei a ficar com medo do que encontraria naquele lugar, abri mais uma porta e desta vez era algo um pouco menos anormal. Era um quarto de menina: Essa era parte normal. A parte anormal era todo luxo daquele lugar e o mais anormal ainda eram os porta-retratos, pois neles tinham milhares de fotos de Ludmila, a pessoa que me inspira e onde encontro forças para não sair correndo da Eitoku Gakuen. Der repente escuto passos vindo em minha direção e fico apavorada e paralisada, logo a porta do quatro e aberta revelando uma mulher elegante, com aparentemente uns cinquenta anos, cabelos curtos e escuros assim como os olhos e apesar de estar maquiada era possível perceber uma grande quantidade de olheiras.
Ela me olha espantada e enojada.

–O QUE VOCÊ FAZ AQUI? QUEM É VOCÊ? QUEM VOCÊ PENSA QUE É? QUEM TE DEU PERMISÃO DE VIR ATÉ AQUI? -Ela grita me lançando perguntas e mais perguntas, sem dar tempo para que eu responda, o que não foi tão ruim já que eu não sabia bem como responde-las.


–SAIA, SAIA IMEDIATAMNTE! -Ela grita apontando para porta, eu entro em desespero e fico muito assustada, abro a porta e saio de La o mais rápido que posso. Corro para porta principal e avisto meu uniforme dobrado em uma poltrona na sala, todos os meus materiais estavam La recolho tudo abro a porta, olho ao redor e vejo um banheiro químico que provavelmente seria dos funcionários, vou até La e troco de roupa. Depois carrego os cem milhões de Leon até a porta da frente e jogo tudo no chão. A casa (ou melhor mansão),é enorme ainda mais por dentro com uma imensidão de portas, do lado de fora não é muito diferente, mas pelo menos você consegue ver um limite, onde ela começa e termina.


O colégio ficava ainda menos distante da casa de Leon. Ao chegar pude ter uma noção de por quanto tempo fiquei desacordada. Já estávamos na hora do almoço. Eu temia cada vez mais o horário do almoço, pois era geralmente nesse momento que as coisas costumavam acontecer. E dessa vez não foi diferente ao chegar no restaurante da Eitoku Gakuen.


Todos com celulares em mãos liam apontavam chocados espantados, aos poucos todos perceberam minha presença e se puseram a me observar em silencio. Lara caminha em minha direção sorrindo cinicamente.

–Então Vilu querida como são os cinco minutos de fama?-Ela disse sorrindo, e apontando para o monitor de televisão a cima de nossas cabeças, no qual passava o noticiário da manhã.

“A aluna do 2 ano do colégio Eitoku Gakuen Violetta Castillo ficou gravida, isso nunca ocorreu na história dessa instituição de ensino, e por isso se deve toda essa repercussão. A escola Eitoku Gakuen é uma instituição de ensino frequentada pela mais alta elite da Argentina e até mesmo da América. O colégio apesar disso passou por umas pequenas dificuldades financeiras, e atualmente é mantido pelo maior grupo de acionistas da Argentina o tão famoso Imperio Vargas. Fiquemos agora com o a previsão do tempo. “Lara disse algo mais, porém não dei importância o que eu precisava no momento era ficar sozinha. Fui até varanda rezando para que Diego não estivesse ali eu queria ficar sozinha eu precisava ficar sozinha. Ao chegar me recostei sobre a bancada e o olhei para o horizonte, e percebi porque aquilo me afetou. Entre os meus maiores defeitos, estava uma grande preocupação com o que os outros pensam. Agora o país inteiro e pior minha família pensa que sou impura (para não dizer algo pior) Mesmo sabendo que eram mentiras eu ainda me importava. Afinal...


–Eu sou virgem. Pensei alto. Foi ai que eu me dei conta, me virei pra trás com medo de que Diego estivesse Ali. Mas, não, me virei novamente e continuei a observar a paisagem, aliás era extremamente ridículo dizer algo assim de alguém que nem se quer avia beijado.


–Então...você é virgem. Diego disse surgindo atrás de mim. A claro a outra escada. Como eu sou idiota! Eu corei instantaneamente, Diego sorriu e se pôs ao meu lado.


–Você viu? -Eu perguntei.

–Sim. Ele disse baixinho.

–Vai rir de mim? -Perguntei

–Não-Ele disse por fim. E se instalou um silencio constrangedor.

–Han Han-Diego limpou a garganta.

–Você sabe o fuso horário entre a Argentina e França? -Ele disse puxando assunto.


Fuso horário? - Eu disse rindo da sua tentativa de quebrar o silencio.

–É- Ele respondeu normalmente. –Eu...eu não sei.


–Há é? -Ele disse desapontado. Diego estava com algo em mãos, mas desta vez não era um livro, e sim uma revista.
Novamente vejo a imagem de Ludmila. Diego a olhava com admiração, não me surpreende Ludmila era linda. O assunto do fuso horário se encerra, me deixando com uma série de dúvidas. Por que dessa pergunta? Essa era a segunda vez que eu via Ludmila no dia isso devia significar alguma coisa. No caminho para escola eu tinha quebrado minha cabeça para entender por que Ludmila estava naqueles porta-retratos, mas resolvi deixar isso de lado. Eu não queria perguntar a Diego o porquê daquilo, pois eu sentia que não tinha intimidade suficiente pra isso. O clima constrangedor se instalou novamente então eu fui embora. Assisti o restante das aulas sem interrupções.

E parti de bom humor para o trabalho. Tivemos três clientes ao total. Num quarto no interior da loja haviam um serie de revistas, uma delas me chamou atenção pois constava o fuso horário de todos os países, comecei a ler e encontrei aquilo que eu queria.

–8 horas. Lhe em vos alta.

–O que são oito horas? -Camila me pergunta. –O fuso horário entre Argentina e França.


–Certo...e?

–Diego me perguntou então eu resolvi...

–Espera. Disse Camila me interrompendo

–Você disse Diego? -Ela me perguntou abismada.

–É- Eu disse como se fosse obvio.


–E por que esse sorriso todo? Violetta ele é um F4. -Camila disse me reprendendo.

–É mas...A Tarja Vermelha é provavelmente coisa do Leon. Eu disse e no mesmo instante um flash veio em minha mente. Eu estava novamente no laboratório de ciências


"-Eu não gosto deste tipo de coisa."-Diego diz e assim como na varanda vai embora.

–Mas ele não faz com que parem então também é culpado.

–É mas...

–Espera, por que você está defendendo ele? -Camila disse me interrompendo.

–Eu...eu não sei-Eu disse confusa.


–Eu sei. - Ela disse sorrindo maliciosamente.

–Camila! -Disse a reprendendo.


–Vilu, olha. -Ela disse apontando para a vitrine da loja. Era Francesca, ela olhava constantemente para mim. Me despedi de Camila, pois meu expediente já havia terminado, e fui até ela.


–Podemos conversar? -Francesca perguntou e eu assenti. –Eu estava indo pra casa e...

–Eu te acompanho pode ser? -Ela disse me interrompendo. Então fomos em direção a minha casa.

Pov`s Leon.
–Minha sorte não está boa hoje-Eu disse frustrado.
–Não fique bravo com um simples jogo de baralho Leon. Marco disse.
–Não deve ser isso, a Violetta provavelmente fez algo a ele.

–Cale a boca e jogue. - Eu disse irritado.
–Você tem razão ela nem mesmo parece estar afetada, ela é valente.

–Isso mesmo valente, sabe quem ela me lembra...-Disse Federico estalando os dedos como se necessitasse lembrar de algo.


–Não, e não quero saber. -Eu disse o interrompendo.
–E quer saber de uma coisa, eu acho que aquela garota esta louquinha por mim. -Eu disse sorrindo.

–Louca pra que? Te matar? -Federico disse rindo.
–É sério que vocês não perceberam ainda? -Eu disse e eles me olhavam incrédulos.

–Não dizem que quando uma garota diz “não” ela quer dizer “sim”, ela diz que me odeia mas na verdade está apaixonada por mim. -Eu disse juntando os pontos, mas é claro quem resistiria ao meu charme.

–Leon isso não tem logica-Marco disse rindo.

–É Leon, mesmo sendo meu amigo você exagerou dessa vez. Disse Federico tentando desinchar meu ego.


–A é quer saber vocês não entendem de nada, ok? –Eu disse me levantando um pouco constrangido.


–Aonde vai? -Marco perguntou.

–Vou buscar o romântico incurável. -Eu disse abrindo a porta. Eu sai de La tendo a certeza de onde Diego estava, desde que recebeu as notícias ele vem ficando atordoado. Outra coisa que eu tinha certeza era a quem Federico ia comparar a Violetta ela era valente e determinada, eu só conhecia uma pessoa assim e essa era Ludmila. O soco de Violetta me trazia lembranças boas e ruins, me lembro até hoje das palavras de Ludmila.

–Você é um pirralho mimado e convencido. Logo em seguida o seu punho atingiu meu rosto, e aquela foi a última vez que a vi, depois ela partiu para estudar no exterior, aquela era sua maneira de fugir, fugir do fardo de ter que assumir o império Vargas. Violetta era como ela, Violetta era diferente isso me preocupava, eu só não sei ao certo porque, mas eu precisava me livrar dela o mais rápido possível.

Pov`s Violetta.
Fomos praticamente metade do caminho em silencio, até que Francesca tomou coragem e disse:
–Violetta, você me salvou e eu nem mesmo...
–Não se preocupe, mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Eu disse a interrompendo.

–Sabe se te virem comigo você vai estar encrencada.

–Mas eu...

–Você não precisa se sacrificar, se você quiser alguém pra conversar pode me ligar, acho que ainda não grampearam nossos telefone. -Eu disse e ela riu.
–Mas mesmo assim eu...-Ela fez uma pausa, e de repente uma expressão de pavor tomou conta de seu rosto.
–Um F4. -Ela disse apontando paralisada. Fiquei apavorada, mas logo vendo de que se tratava um sorriso de formou em meu rosto.

–Diego. -Eu disse sorrindo. Espere aqui. -Eu disse a Francesca. Fui até Diego que estava sentado em um banco na praça em frente a um outdoor, não qualquer outdoor, pois nele estava Ludmila. Eu me aproximei e esperei que ele percebesse minha presença.

–Ah você de novo. –Ele disse (como sempre os F4 muito educados).

–Oi-Eu disse tímida.

–Eu sei-Disse eufórica, me lembrando da revista que lhe mais cedo. Então me acalmei.

–Eu sei o fuso horário entre Argentina e França, são oito horas.

–Oito horas. Diego disse fascinado. Eu tinha me cansado desse mistério todo, então resolvi perguntar.

–Tem algum conhecido na França? Ou pretende ir de férias? -Ele não respondeu e voltou a atenção para o outdoor
–Você já a viu de perto, ela era nossa veterana, admiro muito ela, atualmente ela estuda pra ser advogada no exterior e também é uma supermodelo. Quando desvio meu olhar do outdoor me deparo com Diego me encarando, fico completamente perdida sem saber o que fazer, então olha para o outro lado da rua.


E La está o mesmo carro de hoje cedo e nele está Leon que observa a cena enfurecido. Diego parece não perceber e mantem seu olhar sobre mim.


–Eu preciso ir. Digo e saio de La o mais rápido possível.


–Vamos-Digo a Francesca pego-a pela mão e saio a arrastando. Uma enorme preocupação toma conta de mim. Leon me viu com Diego, e sua raiva pode refletir até mesmo em Diego que é seu melhor amigo, que dirá mais em mim. Chego em casa segura, e essas preocupações ocupam minha mente não me deixando dormir bem a noite.

No caminho para escola, penso em todas as possibilidades que Leon pode usar para me punir. Chego segura, entro no colégio segura. Então vou até meu armário, e nunca pensei que eu pudesse ter tanto medo de abri-lo. Abro a porta lentamente e...
Percebo que nele só há meus materiais, suspiro aliviada. Olho em volta e ainda estou segura. Der repente vejo Francesca chagando sorrio pra ela em forma de comprimento (já que estávamos sozinhas) e ela retribui. Vou em direção a sala e ainda estou segura, a aula estava prestes a começar.

Mas de repente escuto: “A Tarja Vermelha”. Fico frustrada, todos correm em direção a porta e eu como sempre permaneço na sala. Mas de repente a voz do garoto anuncia o nome vítima.

“Francesca Reys da turma 2c recebeu A Tarja Vermelha. -Eu fico em pânico, fiquei tão preocupada com minha própria pele e até mesmo com Diego que me esqueci de um detalhe Francesca estava comigo. Leon a viu como minha amiga, e encontro uma maneira de me atingir através dela. Saio do meu estado de choque e corro em direção ao restaurante.


Era como olhar a cena em terceira pessoa eu já havia passado por aquilo, corri em direção a multidão e ovos eram lançados em Francesca ela estava de joelhos em frente aos F4(menos Diego que não estava no local). Fui até ela e me ajoelhei ao seu lado.

–Francesca, você está bem? -Pergunto.

–Dói- Ela geme e lagrimas escorrem do seu rosto e percebo que não há só ovos mas também pedras. E levanto e vou em direção a Leon e os outros dois F4.

–Tenha um pouco de bom senso o seu alvo sou eu, não é? - Imploro a Leon.

–Você está errada que declarou guerra a mim foi você. Leon diz e se levanta ficando de frente comigo.


–E por isso você deve sofrer! - Disse alguém no meio da multidão, esse alguém lança um ovo no qual eu consigo desviar, e então ele acerta Leon. Todos ficam revoltados pois amam o líder dos F4(mas na verdade são todos um bando de puxa sacos, afinal quem seria capaz de amar alguém assim?)
–Vadia-Grita Lara, logo uma serie de ovos e pedras são lançadas em mim. Eu caio ao chão e vejo Leon vindo em minha direção, sinto uma dor enorme em minha cabeça, devido as pedras, posso sentir o sangue escorrendo, assim como as lagrimas. Espero o pior vindo de Leon Mas ele faz algo que me surpreende.


Eles se põem a minha frente e grita e enfurecido:


–PAREM!


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Notas finais do capítulo

E ai o que estão achando do Leon? Meio convencido ou muito convencido?