Ela e os Caras escrita por Tay Pereira


Capítulo 27
Capítulo 27 - Piquenique Em Família


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho mais estou postando outro capítulo hoje, pra tentar compensar o tempo que fiquei sem postar.
Se tiver algum erro, me avisem porque estou postando rapidinho pois minha mãe quer que vá dormir logo por causa da escola amanhã rsrs.
Espero que gostem desse capítulo :)



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PVO Marina

Assim que cheguei em frente ao prédio onde Isa mora com os caras, ouvi alguém me chamar:

– Espera Marina!

Olhei para trás e vi Patrício, com dificuldade pra respirar devido a corrida que teve que fazer.

– O que foi? - cruzei os braços.

– Tudo que falaram lá é verdade?

– Que pedi pro Brayan voltar comigo? – pergunto. - Sim, é verdade.

– Por quê?

– Eu não consegui esquecê-lo. Ele foi o primeiro na minha vida, Patrício.

– Agora ele tem a Isa.

– Eu sei. Apesar de achar que esse namoro não vai durar muito tempo.

– Por que não duraria? - questionou Patrício.

– O Brayan nunca foi de namorar sério, não vai ser agora que ele vai mudar a forma de ser.

– Mais se ele não é de levar os relacionamentos a sério, por que quer ir atrás dele?

– Não sei! – gritei. - Eu não mando nos meus sentimentos por gostar de alguém que não gosta de mim.

– Então, por que não dá uma chance pra quem realmente gosta de você?

– Quem é essa pessoa? - pergunto, rindo.

– Eu!

– Você?

– Exatamente... - sussurrou ele.

Patrício passa as mãos em meus cabelos, e eu envolvi minhas mãos na cintura dele e nos beijamos.

PVO Belisa

Depois que Bia e Vitor se beijaram, cada casal foi pra um canto: Guto e Vale foram assistir, Bia e Vitor foram pra cozinha, Alex e Lucy pro quarto.

– Sobramos... - falei para Brayan.

– Onde está a Emily? - pergunta ele.

Alguém aparece na porta do quarto, engatinhando.

– Está aí - a peguei no colo. - Não acredito que ela saiu da cama sozinha.

– Ela está crescendo - disse ele. - O que acha de fazermos um piquenique?

– Agora? - questiono.

– Não tem hora melhor. A tarde está linda, meu amor.

– Com quem a Emi pode ficar? - perguntei.

– Ela vai com a gente, ué!

– Sério?

– Claro, será um piquenique em família - diz ele.

Minutos depois, Brayan, Emily e eu já estavamos prontos para o piquenique. Então, fomos ao parque para fazer o piquenique.

– Como está sendo a preparação do primeiro CD da minha Belisa? - pergunta Brayan, quando sentemos para comer.

– Muito bem – sorri. - Daqui a alguns dias irei lançar a música que é o título do CD: Cicatriz.

– Desejo todo o sucesso do mundo, meu amor! - ele me beija demoradamente.

– A Emily, Brayan... - murmurei se separando dele. - Vai com calma, amor.

– Eu amo quando você me acha de amor– Brayan fala todo melosinho. - Repete.

– Amor? – falei. - Meu amor! - dei um selinho nele. - Meus amores! - e beijei o rosto de Emily e ela sorri.

Brayan começa a rir.

– O que houve que está rindo? - perguntei, confusa.

– Olhe pra gente - diz ele.. - Eu, você e a Emi em um parque fazendo um piquenique... Não te lembra alguma coisa?

– Acho que não, deveria lembrar?

– Comercial de margarina! - exclamou ele e ambos rimos. - Estamos iguais aquelas famílias de comercial de margarina!

– Você tem razão - concordei.

– Como é bom estar aqui com você e com a Emily - sussurra ele, olhando pro nada.

– Quem vê a gente pensa que somos casados, que a Emily é sua filha...

– Ela é minha filha sim, Belisa - ele olha para mim. - Tanto eu quanto ela somos apegados, eu cuido dela, eu amo ela. O título de pai serve mais pra mim do que pra aquele desgraçado!

– Desculpa, eu não quis te chatear - falei.

– Tudo bem! - diz ele. - As pessoas às vezes pensam coisas que não tem nada a ver. Mais seja lá o que for que elas pensam olhando a gente assim, tenho certeza que penso a mesma coisa que elas.

– Lê mentes agora, Brayan? - questionei.

– Não. Mais elas devem pensar que somos uma família feliz e assim que eu nos vejo: uma família feliz.

– Família? - repeti.

Brayan se ajeita pra ficar em minha frente, ele olha no fundo dos meus olhos, pega na mãozinha de Emily e na minha:

– Quando te conheci, nunca pensei que iria lhe amar tanto quanto a amo hoje. Aprendi amar a Emily, a nossa filha. E na viagem que fizemos pra Buenos Aires, não foi só porque a Marina estava lá que fiquei pensativo.

– Não? - pergunto, confusa.

– Não - diz ele. - Eu pensei que chegou o momento certo pra... - ele tira uma caixinha do bolso. - Darmos mais um passo na nossa relação! - ele abre a caixinha, e eu vejo um anel de brilhantes. - Isa, quer casar comigo?

– V- Você está fa-falando sério? - gaguejei.

– Estou - ele sorriu. - Então Isa, aceita se casar comigo?

– Claro que aceito! - o abracei e nos beijamos.

– Viu, Emily? - Brayan a pega no colo e a beija no rosto. - Ela aceitou! Aceitou! - ele a ergue no alto e ela sorri.

– Aí sim - me aproximei deles. - Vamos ser uma família de verdade!

Em seguida, comecemos a comer as frutas que tinham no piquenique até que o celular de Brayan começa a tocar.

PVO Brayan

Atendi o telefonema no segundo toque, era minha mãe. A ligação não durou muito tempo, mais foi o suficiente para estragar o bom momento que tive com Belisa e Emily.

Quando deixei o celular de lado, não falei nada até que Isa pergunta:

– Quem era?

– Minha mãe.

– O que ela falou que te deixou calado por cinco minutos?

– Você contou? - perguntei.

– Brayan, responda o que lhe perguntei, por favor.

– Ela quer que eu volte pra Europa - enfim falei. - Ela quer que eu saia do Brasil por um tempo.


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Notas finais do capítulo

Amanhã respondo aos comentários das minhas lindas leitoras que comentaram o capítulo anterior. Estava com saudades de vocês rsrs. Tchau!



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