Ela e os Caras escrita por Tay Pereira


Capítulo 25
Capítulo 25 - Tapas e Beijos




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PVO Belisa

– Fala Brayan! - cruzei os braços, tentando esconder a raiva que estava sentindo.

– Sim, é ela - ele finalmente diz. - Mais não temos mais nada, a Marina é passado pra mim.

– Tem certeza? – questionei. - Porque até o papa, onde quer que ele esteja percebeu vocês se olharem constantemente durante a viagem INTEIRA!

– Duvido que o papa tenha percebido isso - falou Marina.

– Fica quieta girafa porque a conversa ainda não chegou ao zoológico - falei.

– Brayan, ela me chamou de girafa! - a girafa diz, com aquela voz chata.

– Parem vocês duas! - gritou ele. - Não tem porque ficar com ciúmes, Isa.

– Ela pediu pra voltar com você mesmo depois dos chifres - falei, um pouco mais calma. - Será que ainda devo confiar em você? Se você a atraiu pode ter feito o mesmo comigo.

– Isa, eu te amo. Nunca te trairia e muito menos voltaria com a Marina - diz ele se aproximando de mim, mais me afastei. - Não acredita em mim?

Olhei pra ele e pra Marina.

– Não, eu não acredito - e virei para sair.

– Isa! - ele me chama.

– Me deixa, Brayan! – gritei. - Desde quando você viu essa girafa, você mudou! Como quer que eu acredite em você? - continuo a gritar. - Não dá! Por isso, está acabado.

– Acabado?

– Aproveite essa aí - apontei pra Marina. - Porque nós não somos mais namorados! - e sai dali rapidamente para ir pro quarto.

O caminho até meu quarto pareceu tão longo, parecia que nunca eu ia chegar lá. Mal conseguia olhar pra frente por causa das lágrimas em meus olhos. E quando enfim cheguei no quarto, me joguei na cama e deixei as lágrimas caírem em meu rosto.

PVO Brayan

A girafa, melhor dizendo, a Marina quis me segurar ali perto dela mais não permiti nenhuma aproximação entre a gente. Livrei-me dela e fui correndo atrás de Belisa.

– Vocês sabem onde está a Isa? - perguntei para os patinhos que ainda estavam na piscina.

– Passou correndo há alguns minutos atrás - disse Vitor.

– O que você fez pra ela? - questiona Gustavo.

– Não interessa, o assunto é com ela! - e fui correndo em direção ao nosso quarto.

– Grosso! - ouço Valentina gritar, mais a ignorei.

Assim que cheguei no quarto, parei na porta pra pegar um pouco de fôlego. No entanto, acabei ouvindo gemidos, o som de alguém que estava chorando.

– Isa... - entrei no quarto.

Ela me olha e percebi os olhos inchados de tanto chorar.

– O que faz aqui? - ela pergunta, com a voz falha.

– Aqui também é meu quarto, esqueceu? - sorri.

– Sai daqui! - gritou.

– Você não pode me expulsar do meu próprio quarto!

– Sai daqui! - ela grita, me jogando um travesseiro na cara.

– Olha a violência! - ri.

– Será que dá pra parar de bancar o engraçadinho? - ela se aproxima de mim. - Eu te odeio! Não sei como fui cair na tua conversa! Como eu sou burra! - e ela começa a bater em meu peito como se fosse um saco de Box.

– Se acalma! - falei.

– Só vou me acalmar quando voltar pra casa e nunca mais vê tua cara! - grita ela, ainda me dando tapas.

– Não! - a segurei pelo braço, com força. - Eu não vou sair da tua vida tão cedo!

– Ah vai sim, nem que pra isso eu tenha que mudar de país pra não ver essa tua cara - diz ela. - Você continua sendo o mesmo, nunca mudou! Só foi ver essa girafa que...

– Eu não sinto mais nada por ela, será que não entende? - gritei, com ódio. - Se olhei para ela, é porque me lembrei do que eu fiz à ela.

– Viu como eu tinha...

– Não tem nada! - soltei os braços dela. - Eu a fiz sofrer, e nunca quero que isso aconteça contigo, meu amor.

– Não me chama de...

– É meu amor sim! – gritei. - Eu te amo, pô! Quando me deu... Pena dela, ela mesma fez com que eu mudasse o que pensava a respeito dela mesma - dei uma pausa e continuei. - Ela pediu pra voltar, mesmo sabendo que eu tenho você. Ela é uma oferecida! - falei.

– Tô nem aí! - Belisa dá de ombros, e tenta sair do quarto mais eu a seguro pelo braço. - Nós não somos mais nada, esqueceu? Pra mim não interessa essa história que você contou, eu perdi a confiança em você.

– Só por que a Marina pediu pra eu voltar com ela? - questionei.

– Eu tenho medo - diz ela num sussurro.

– Do quê?

– Tudo que o Marcos fez...

– Hei - acariciei o rosto dela. - Nunca faria como ele, não vou te deixar. O que sinto por você nunca senti por nenhuma outra. Eu te amo... - aproximei meu rosto do dela.

– Promete que não vai fazer igual você fez com a girafa?

– Prometo.

– Nunca vai me abandonar? Vai sempre estar comigo?

– Prometo - falei, beijando seu rosto. - Prometo estar sempre com você, sempre... - e a beijei apaixonadamente.

– Te amo, Brayan Marchiori - sussurrou Isa.

– Também te amo, Belisa Fonseca! - falei.

Deitemos na nossa cama, e comecemos a nos despir enquanto nos beijávamos. E tivemos uma noite de amor pra comemorar a reconciliação.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Amanhã vou viajar, vou ver se continuo postando mais não prometo nada. Isso vai depender de minha amada sobrinha...
Enfim, até mais.