O Caminho para o Amor!! escrita por SweetBegonia


Capítulo 5
Parte 5




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Capitulo 21

Oliver foi até a árvore de Natal e pegou um pequeno pacote e entregou a ela, deu-lhe um beijo na testa e disse:

– Espero que você goste, está escolhido há algum tempo.

Ela sorriu e abriu o pacote e quando viu o presente ela pulou no seu pescoço e lhe deu um abraço forte.

A pulseira era de ouro, com pequenos pingentes em forma de teclado, computador, tablet e outras coisas relacionadas com o trabalho dela.

– È linda, Oliver! Eu amei! Coloca para mim?

– Espera, tem mais um berloque que precisa ser adicionado ai.

Ele tirou do bolso um pequeno saquinho e lhe entregou. Quando ela abriu o saquinho e viu o que era, seus olhos marejaram...

Ele a abraçou e sussurrou:

– Para você saber que meu coração é seu, pra sempre.

Ela estava muito emocionada e só conseguiu responder:

– O meu também.

Moira e Thea observavam os dois que estavam alheios às duas.

– Eu só me pergunto o porquê esses dois demorarem tanto para ficarem juntos.

– Filha, algumas coisas só acontecem quando estamos preparados para elas. Já pensou se ele a tivesse conhecido antes da ilha?

– È verdade, provavelmente hoje eles estariam como o Oliver e a Laurel.

– Sim, é verdade.

Ele enxugou as lágrimas que havia caído e ela disse:

– Ok! Agora é a minha vez...

Ela entregou uma caixa para ele e aguardou.

Ele tirou da caixa um cordão de couro, com um pingente de prata com uma inscrição em japonês. Os dois sabiam o que significava: Herói.

Ele a olhou e lhe deu um sorriso em meio a lágrimas. Com aquele gesto ela tinha curado as últimas cicatrizes do seu coração. Ao considera-lo um herói ela mostrou o quanto o que ele fazia pela cidade significava para ela e teve certeza que ela estaria do seu lado independente de qualquer coisa.

Os dois se abraçaram e com um beijo terno finalizaram a entrega dos presentes.

Permaneceram na sala por um tempo conversando e rindo.

Oliver pediu para que ela ficasse ali e então subiram para seu quarto. Ele a abraçou e lhe beijou...ela colocou as mãos no seu peito e disse:

– Fica paradinho ai que tenho mais um presentinho pra ti.

– Mais um? Como assim?

– Espera ai e tenha paciência...

Ela foi em direção ao banheiro...e por um momento quase perdeu a coragem, mas ela se sentia tão bem quando ele a olhava e via nos olhos dele aquele desejo, que era por ela. È claro, que tinha comprado aquela lingerie vermelha cheia de renda num impulso na semana anterior, nem sabia se um dia iria usar, mas ficou encantada com a peça e comprou. Agora serviria para seus propósitos de Natal... Sorrindo com esse pensamento, foi saindo do banheiro e fixou o olhar no dele....e viu exatamente quando o desejo o invadiu...

Ele a olhou e quase perdeu o controle. O que era aquela mulher naquela lingerie vermelha?

Ele levantou e foi em direção a ela. Traçou pelo seu corpo um traço imaginário com os dedos. Ela suspirou:

– Achei que você iria gostar de mais essa lembrancinha...

– Por Deus, Felicity...você me deixa louco!

E essas foram às últimas palavras que pronunciaram antes de se entregar ao amor e ao desejo.

Dormiram abraçados e na manhã seguinte ele a acordou com café na cama.

– Feliz Natal, amor...

– Feliz Natal... – amor? Ele tinha dito amor? Ela o tocou no rosto, ele fechou os olhos... – Oliver...

– Huumm...

– Eu amo você...

– Eu também te amo, com todo meu coração.

Capitulo 22

Era domingo e eles resolveram dar uma volta pela cidade. Almoçaram num restaurante novo no centro, uma cantina italiana. O ambiente era alegre e a musica contagiante. Enquanto comiam conversavam sobre coisas que não sabiam um do outro. Deram boas risadas com as histórias da Felicity durante a faculdade.

Num determinado momento tocaram no assunto da família dela.

– Minha mãe não poderia ser considerada um exemplo, mas acho que ela fez o que podia. Depois de um tempo eu parei de me importar muito com isso. Quando meu pai foi embora eu tinha 7 anos, lembro que chorei e pedi por ele por alguns dias...e depois parei. Sabia que ele não iria mais voltar.

– Nunca tentasse procurar por ele?

– Já houve momentos que pensei nisso. Mas desisti, não sei se teríamos algo pra falar...

– Eu tive meu pai muito perto durante toda a minha infância. Já na minha adolescência eu não o procurava muito. E me arrependo até hoje, poderia ter aproveitado mais.

– Coisas assim fazem parte do que somos...

– È verdade. Acredito que se eu tivesse um filho eu não o deixaria por nada...

Ela sorriu, já imaginava ele com um garoto no colo...

Ele se ajeitou na cadeira...

– Vou te contar uma coisa, que só eu e minha mãe sabemos...

– Fale...

– Antes do naufrágio, enquanto eu estava com a Laurel eu me envolvi com uma moça que conheci numa balada. E mesmo estando com a Laurel ficamos algumas vezes. Não me orgulho disso...mas eu era uma pessoa imatura na época. Fomos descuidados e ela engravidou.

Felicity mantinha o olhar no dele e o deixou falar...

– Eu entrei em pânico, me desesperei, cheguei a pensar em pedir para ela abortar. Contei para minha mãe e ela disse que chamaria a garota para conversarmos para resolvermos as coisas do bebe. Na mesma semana a garota me ligou me contando que tinha tido um aborto espontâneo, nem chegamos a conversar. Eu fiquei aliviado e ao mesmo tempo imaginei como seria se ela não tivesse perdido a criança.

Ela pegou em sua mão e disse:

– Oliver, obrigada por me contar. E eu acho que na época você era uma pessoa totalmente diferente, se fosse hoje você reagiria diferente...

– Sim, provavelmente eu entraria em pânico e depois eu amaria...porque seria nosso....

Ela o olhou seria e depois sorriu.

– Eu não canso de me surpreender com você.

– E isso é bom, certo?

– É, é sim!! E como eu falei, tudo isso serviu para te tornar a pessoa que você é hoje...e é nisso que tens que manter no foco.

– È o que eu sempre digo...você sempre vê o melhor de mim.

Eles terminaram o almoço e foram para casa. Passaram o resto do dia assistindo filmes e jogando vídeo game.

Capitulo 23

Na segunda eles foram a cave. Digg os encontrou lá e depois de conversarem sobre as festas foram conferir a situação da cidade.

A notícia da nova droga que eles estavam monitorando ainda estava na pauta da policia. A narcóticos estava de olho e surgiu uma nova pista durante as festas.

Um homem foi encontrado morto com sinais de overdose no Glades. E a substancia não foi identificada numa primeira análise da perícia.

Oliver resolveu que iria sair numa ronda para tentar obter informações.

Durante a semana ele conseguiu algumas pistas que o levaram até um galpão no Glades.

Na quinta a noite Oliver e Digg iriam ao galpão e Felicity iria monitorá-los da cave.

Antes de Oliver sair, ela lhe deu um beijo e pediu que os dois tivessem cuidado.

Eles chegaram ao galpão e logo localizaram alguns seguranças e capangas fazendo ronda do lado de fora. Pelas janelas puderam ver mais três pessoas dentro do galpão.

Entrar iria ser fácil...o problema era dentro.

Entraram com cuidado, Digg ficou dando cobertura e Oliver avançou.

Encontraram uma sala, com várias mesas com materiais para fabricação da droga.

– Felicity...

– Sim?

– Ligue para o Det. Lance e informe a localização do galpão....vamos deixar muita coisa para ele recolher.

– Ok! Já estou ligando.

Os dois chegaram a sala de fabricação e uma luta direta foi inevitável.

O mandante, no entanto parecia não estar lá. Depois de algum tempo eles acabaram rendendo todos os bandidos que estava no galpão...

Digg foi terminar de amarar alguns deles do lado esquerdo da sala e Oliver ficou de sobreaviso. De repente se ouviu um tiro e ele sentiu o braço latejar. Virou-se rapidamente na direção do tiro e avistou mais um deles na parte superior do local.

No comunicador ouvia a voz desesperada da Felicity, ele não podia falar com ela agora.

– Eu me perguntava quando você iria aparecer!! E não vejo grande coisa na minha frente... Você acha que este é o único local que tenho? Não seria tão inocente...

Oliver só aguardava a oportunidade de fazê-lo se calar.

Viu a oportunidade perfeita quando Digg veio correndo para auxilia-lo. O bandido se distraiu por um segundo e Oliver lançou uma flecha em sua direção, acertando a lateral de seu corpo e fazendo com que ele se curvasse e caísse no chão do galpão.

Digg, que já estava perto, o imobilizou e o manteve assim até que Oliver chegou e amarrou suas mãos.

Logo ouviram as sirenes da polícia e deixaram o local rapidamente.

Na volta Oliver sentia seu braço latejar ainda mais, sentia o sangramento, mas sabia que a bala havia passado de raspão. Iria com certeza precisar de pontos. Nada que Felicity e suas mãos mágicas não dessem jeito.

– Felicity?

– Oliver!!?? Graças a Deus Você está bem? Eu ouvi um tiro...eu te chamava e não tinha resposta...achei que ...

– Amor, eu estou bem...pegou só de raspão...claro que vais ter que cuidar de mim...

Ele ouviu um suspiro do outro lado:

– Te espero aqui...

Do outro lado do comunicador, Digg sorria. Ele realmente adorava aqueles dois juntos!!!

Capitulo 24

Ao chegarem na cave encontraram uma Felicity aflita. Nada do que ele tinha dito acalmou seu coração e quando ele terminou de descer as escadas ela correu e o abraçou. Ele usou um dos braços para enlaça-la pela cintura o outro estava doendo muito. Seu arco já estava com Digg.

– Noticias da polícia?

– Sim, eles recolheram todos e encontraram o chefe da operação bastante machucado.

– Certo, depois passaremos mais informações para eles. Acredito que eliminamos uma parte do empreendimento.

Enquanto ele falava Felicity o ajudava a tirar a blusa para olhar o ferimento. Apesar de ser de raspão tinha muito sangue e ela precisava primeiro estancar o sangramento.

– Fica quieto, Oliver!

Ele sorriu apesar da dor e falou em tom de brincadeira:

– Viu, Digg é só a gente começar a namorar e ela já vai mandando em mim.

Ela parou o que estava fazendo e colocando as mãos na cintura exclamou:

– Ah! Engraçadinho!! Se não deixares o braço quieto os pontos vão ficar em zigue zague!!! E quanto ao mandar....a gente conversa em casa!!!

Os três riram e ela terminou de suturar a ferida. Ele tomou um analgésico e acharam melhor ele ir para casa dela para evitar perguntas....e porque eles queriam ficar sozinhos.

Capitulo 25

Era véspera de ano novo e eles decidiram passar em casa, só os dois. Era a primeira virada de ano deles.

Oliver encomendou o jantar em um dos restaurantes chiques da cidade e eles arrumaram a mesa e jantaram a luz de velas.

Ao dar meia noite cada um fez um pedido silencioso de proteção e felicidade para o próximo ano. Terminaram a noite com juras e atos de amor.

Oliver não conseguia deixar totalmente de lado o medo que sentia por ela. Apesar disso estava se sentido o cara mais sortudo do mundo. Amava e era amado pela mulher mais linda e perfeita que ele conhecia.

Ao olhar para ela deitada na cama, ainda dormindo, com os cabelos soltos e o rosto ainda corado...ela era linda!

Sorrindo se juntou a ela...

A semana seguinte foi de retomada a rotina de trabalho na empresa e na cave.

Na empresa o único desgosto da Felicity era ter que olhar para a cara da Isabel todos os dias. Mas seu coração estava tranquilo em relação ao amor do Oliver. Então a “bruxa” podia fazer o que quisesse que ela iria ignorar.

Claro que tinha dias como aquele em que ela tinha que contar até 1999 para se conter e não pular no pescoço dela.

Isabel tinha acabado de sair da sala do Oliver e quando passou pela sala dela e deu a esnobada básica do tipo e soltou a frase:

– Não sei o que ele vê em você! Tão sem sal!

Além de contar ela imaginou Isabel num paredão de fuzilamento com soldados nazistas com AK 47....claro que provavelmente os nazistas não tinham essa arma ainda....mas a imagem era fantástica!!!! Rindo ela se levantou para pedir se Oliver iria precisar dela ainda pois ela iria almoçar com a Thea.

– Não, amor....podes ir. Vou esperar o Digg e vamos almoçar juntos. Ele quer me contar algo e espero que seja coisa boa!

– Vai ser, senão ele deixava para contar na cave.

– È possível.

– Eu vou então....tchau...

– Ei!

– O que foi?

– Assim? Sem um beijo de despedida??

Rindo ela se aproximou e disse:

– A gente está em local de trabalho...

– Eu sou o CEO daqui...posso me dar ao luxo de dar um beijo na minha namorada...além do mais não tem ninguém aqui!

Ela olhou para ele e sorriu.

– Eu gosto da palavra namorada quando você se refere a mim...

Ele levantou e a abraçou pela cintura:

– Ah é?? Posso repeti-la quantas vezes você quiser! – e a beijou.


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Notas finais do capítulo

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