Capitulo 16

Duas horas mais tarde, e no horário, Thea desce as escadas. Oliver está com a mãe na sala aguardando as duas.

– Oliver!

– Que foi Thea?

– Ela está pronta...

Ele olha para o alto da escada e a vê. Ele podia jurar que seu coração falhou uma batida.

Ela estava deslumbrante! E ele ficou ali olhando enquanto ela descia a escada, com o olhar fixo nela. Ele estava perdido! Como iria se manter longe dela?? Como iria resistir quando ela estava linda daquele jeito???

Aquele vestido era perfeito! Ela tinha os cabelos presos num coque frouxo e uma maquiagem leve, mas que realçava sua beleza. Parecia uma princesa!

Quando ela chegou ao fim da escada ele foi até ela e lhe estendeu a mão. Ela olhou com timidez e aceitou.

Ele beijou sua mão e a puxou pela cintura.

– Você parece uma princesa! Ele sussurrou no seu ouvido.

Ela avermelhou na hora. E ele não queria solta-la.

Moira percebeu.

– Você está linda, minha querida!

– Obrigada! Graças a Thea.

– Creio que não foi preciso muita coisa para chegar a esse resultado – ela olhou para Oliver que olhava Felicity meio embasbacado – Filho, você vai com a Felicity antes e eu e a Thea vamos depois.

– Certo...Vamos?

– Sim.

Eles foram no carro de Oliver e ele preferiu ir dirigindo.

No caminho falaram pouco.

– Hey...relaxa está bem?

Ela respirou fundo.

– Certo, faço coisa pior todos os dias. Enfrento bandidos ao teu lado....o que é uma festa, não é? – È claro que ela já tinha ido a festas com ele, mas sempre em missões...então não contava, nunca tinha sido um convite pessoal...

– È isso mesmo.

Ele estacionou o carro na frente do prédio e no segundo seguinte já havia uma dúzia de fotógrafos e repórteres ao lado do mesmo. As festas de Natal das empresas Queen eram famosas e os repórteres e fotógrafos sempre estavam presentes. E Oliver era sempre o foco, pois ele sempre estava com uma mulher maravilhosa a tira colo.

Oliver saiu do carro, entregou a chave para o manobrista e foi abrir a porta para ela. Deu-lhe a mão e a ajudou a sair do carro.

Assim que ela estava fora ele a pegou pela cintura e ficaram um momento ali satisfazendo os fotógrafos. Ele cochichou no ouvido dela...

– È por você que eles estão assim. E a levou para dentro.

O salão estava maravilhoso. A decoração de Natal dava um ar de aconchego e paz.

Ela estava feliz de estar ali. Principalmente por estar com ele.

Eles conversaram com algumas pessoas e foram conversar com o organizador da festa.

Quando as pessoas começaram a chegar, a música começou a tocar e o clima ficou cada vez mais alegre.

Oliver não saia de perto dela e sempre que possível a estava tocando. John chegou logo depois deles e trouxe Lyla com ele.

Isabel, a odiosa, veio conversar com eles. Estava sozinha e num vestido lindo!

Felicity sentiu um pouco de ciúmes quando ela o beijou no rosto com intimidade, ainda não tinha se esquecido da Rússia.

Oliver foi chamado para fazer o discurso antes do jantar. Ele foi muito aplaudido pelos funcionários e quando voltou pegou Felicity pela mão e foram sentar-se à mesa da família.

O jantar foi tranquilo e com muitas risadas. Oliver olhava para ela e era correspondido. Ele pensava que não poderia resistir a ela, não quando ela o olhava daquele jeito e tinha o rosto corado devido ao vinho que tinha tomado.

Quando foi anunciado o inicio do baile ele levantou e a convidou para dançar. Ela aceitou, mas falou baixinho:

– Oliver, eu não sei dançar direito, sempre me atrapalho...

– Calma, eu te ajudo.

E ela a tomou nos braços e tudo parou. Ela pensou que a noite estava sendo como ela imaginou nos seus sonhos.

Eles dançaram umas duas musicas e foram sentar-se. Oliver dançou com a mãe e com a irmã.

Enquanto Oliver circulava entres os convidados Felicity aproveitou e saiu para ir ao banheiro. Quando estava voltando ouviu vozes exaltadas e reconheceu como sendo de Oliver e a outra...não, não podia ser...Isabel.

Quando ela virou a curva do corredor viu Isabel beijando Oliver. Ele estava tentando afasta-la sem êxito.

Felicity não aguentou e saiu correndo...Oliver a viu e empurrou Isabel que quase caiu no chão.

Capitulo 17

Ela correu até as lágrimas começarem a cair. Porque ele tinha feito isso? O que aquela horrorosa estava fazendo lá?

Ele foi atrás dela e depois de muito procurar a encontrou na sacada, chorando.

– Hey – ele tentou abraça-la e ela se afastou.

– Por que?! - ela indagou chorosa – justo ela???

– Eu não fiz nada, ela veio me acusando e me agarrou...

Ela continuava chorando.

– Felicity, por favor! Acredita em mim. Ela não significa nada e provavelmente fez aquilo porque estava bêbada ou por despeito...

– Você não me deve explicações, afinal não há nada entre a gente. – Assim que ela disse essas palavras seu coração apertou e a vontade de chorar aumentou.

Ele se aproximou devagar e aos poucos foi conseguindo abraça-la...e a abraçou forte.

Daí ele a afastou um pouco e disse:

– Olha, eu não quero mais ninguém na minha vida... – e suspirando continuou – além de você.

Ela o olhou séria, mas não disse nada.

– Olha Felicity, precisamos conversar. Mas não aqui, não agora. Por hora só preciso que você acredite em mim, estou travando uma luta entre o que eu sinto por ti e o meu dever de te manter fora do perigo - olha pra mim, ele pediu e ela o fez – lembra quando eu te disse que era melhor eu não ficar com ninguém que eu possa me importar?

– Foi depois da nossa viagem para a Rússia...

– Eu ainda penso da mesma forma...e é por isso que precisamos conversar. A última pessoa no mundo que quero magoar é você. Você entende?

Ela concordou com a cabeça e o abraçou. Ficaram ali por um tempo e depois voltaram para a festa.

Eles dançaram mais uma vez, mas agora ele a puxou bem perto e ela apoiou a cabeça no peito dele. A mão dele tocou em suas costas nuas, devido ao decote do vestido, e um arrepio percorreu todo seu corpo. Ele a apertou mais forte. E suspiraram juntos.

Já era tarde quando eles finalmente foram embora. Ninguém percebeu o que houve, todos pensavam que os dois tinham saído da festa por um tempo para ficarem a sós.

Ele a deixou em casa. Ela pediu para ele subir.

– Melhor não.

– Porque ?

– Por nada e por tudo…

Ela pegou na mão dele e o puxou, ele não ofereceu resistência e a seguiu.

Enquanto subiam para o apartamento ela decidiu. Se ele ia ficar com o pé atrás ela ia tomar a iniciativa. Se ela era importante para ele a ponto dele se afastar para mante-la fora de perigo...é porque algum sentimento ele nutria por ela. E era hora de descobrir. Ia aproveitar o efeito do vestido e da maquiagem para botar uma pressão.

– Você quer conversar, Oliver?

– Sim, mas – Ele parecia sem jeito para iniciar a conversa.

Ela estava decidida a resolver o assunto hoje, e criando coragem perguntou:

– Oliver você gosta de mim? E não digo como amiga...

Ele não esperava pela pergunta, seu coração percebeu uma chance e sua cabeça uma armadilha...

– Felicity..

– È uma pergunta simples, sim ou não.

– Sim - e se aproximando dela continuou – eu gosto, como amiga, como parceira, como minha garota....minha...e sei que não devo, não posso, mas está muito difícil pra mim ficar longe de ti.

– Não entendo...

Ele a pegou pela mão e a fez sentar no sofá.

– Felicity, todas as mulheres com quem me envolvi acabaram machucadas de alguma maneira. Não quero e não posso deixar isso acontecer com você.

– Mas, Oliver...eu já estou envolvida contigo. Estamos sempre juntos e quem quer que seja teu inimigo já sabe disso. E eu não sou uma boneca de porcelana...

Ela levantou, parecia irritada.

– E tem outra coisa: você já experimentou pedir como eu me sinto? Como meu coração se parte em dois toda vez que te vejo com outra mulher nos braços desejando que fosse eu a estar ali? È injusto você querer decidir a minha vida...

– È pro seu bem...

– OLIVER QUEEN! Não venha com essa história! – ela estava dando de dedo no peito dele – ou você me quer ou não. Se você não quiser deve ter algum homem por ai que possa me fazer feliz, talvez longe daqui.

Ela sabia que tinha pegado pesado, mas era agora ou nunca. E tentou mais uma coisinha...

Aproximou-se mais dele e lhe deu um beijo nos lábios, foi como um selinho, sem “pressão” e de repente ela se viu agarrada por ele que a beijava como se fosse seu ultimo beijo.

Ele não tinha um único pensamento racional em sua mente, só pensava nela e em como ele estava se sentindo bem por estar ali.

Quando faltou ar, os dois se separaram. Ele encostou sua testa na dela e disse:

– Por Deus, Felicity...eu não consigo mais...não posso mais ficar longe de você.

– Então não fique. Sempre lidamos com tudo juntos e vamos continuar lidando. Perigo eu correria mesmo sem te conhecer, olha o que aconteceu essa semana. E se não fosse por você eu estaria encrencada de verdade. E eu não quero mais guardar o que sinto Oliver. Podemos ser mais fortes juntos.

Ele ainda sentia aquele aperto de medo no coração, mas não conseguia mais e não queria mais ficar afastado.

E então a beijou...e a abraçou...e suas mãos a acariciavam. E os dois se renderam ao amor que sentiam um pelo outro.

Capitulo 18

Ela o pegou pela mão e foi em direção ao quarto.

Sem deixar de beija-lo ela foi tirando a gravata e o paletó...lutou com os botões da camisa...ele a virou para abrir o vestido e se distraiu beijando seus ombros e suas costas. Os únicos sons que ouviam eram dos seus suspiros e quando ele a livrou do vestido...

– Você parecia uma deusa com esse vestido...mas agora ele está incomodando...

– Aham...

Ela puxou a camisa dele e suas mãos foram direto para o peito musculoso. Ela sentiu cada cicatriz e beijou cada uma delas, como para cura-las. E sem que ela soubesse era exatamente isso que estava fazendo, ela o estava curando de todas as dores e duvidas do passado.

Ele segurou suas mãos e a fez parar, e ficou olhando para ela só de lingerie. Aliás uma lingerie com renda para todos os lados...

– Como eu falei...uma deusa...

Ela se sentia poderosa do lado dele e audaciosa...ela o empurrou para a cama e sentou-se em cima dele. Começou com carícias e beijos por todo o peito, pescoço...voltava para a boca...

A necessidade dos dois parecia que só aumentava. Ele a girou e a colocou embaixo dele, era sua vez...

Ele a beijou em todos os lugares, a fez suspirar inúmeras vezes...a única coisa que eles sentiam e percebiam era eles mesmos.

Oliver parou e a olhou, suas respirações eram pesadas...

– Felicity...

Ela acariciou seu rosto e o beijou com carinho. Foi sua perdição final.

As últimas peças de roupas foram tiradas e agora era só pele com pele. Mais suspiros, mais beijos e mais arrepios. Uma confusão de mãos, braços e pernas....e amor.

Oliver queria que ela sentisse todo amor que ele havia trancado em seu coração e ela queria que ele percebesse que era bom e que ele podia se deixar ser amado por ela.

O êxtase os alcançou juntos e eles se entregaram de corpo e alma.

Capitulo 19

Na manhã seguinte eles acordaram com o toque do celular do Oliver.

Ele ignorou e a puxou mais para perto. Iniciou um caminho de beijos por suas costas. Ela acordou e se virou para ele.

– Bom dia! E o beijou...

– Huum...bom dia!

E novamente o celular tocou...

– Tenho que atender. Alô?

– Ollie? - Era Thea, que já imaginava onde ele estava – Vocês vêm para o jantar hoje à noite?

– Nós? - rindo ele disse – Não sei de quem você está falando, maninha!

– Deixa de ser bobo...eu vi bem com quem fosse embora ontem. E a não ser que você seja um caso perdido, eu imagino que você esteja na casa da Licy....

– Ok, maninha! Eu confesso! Estou aqui sim….espera um pouco…

Segurando o celular contra o peito, ele pergunta a ela:

– Já tens compromisso para hoje a noite?

– Na verdade já...eu e minha cama... – e deu um sorriso meio sem graça.

– Speed? Vamos jantar ai sim, avisa a mãe que vou levar uma convidada.

– Ollie, é claro que ela já sabe disso...- e rindo se despediu – até mais tarde, manda um beijo pra Licy por mim.

– Oliver!

– O que? Nem venha me dizer que não tens porque ir no jantar, você já faz parte da minha vida muito antes de ficarmos juntos e eu não vou te deixar sozinha na noite de Natal, nem que eu tenha que te sequestrar...

Ela levantou os braços em rendição:

– Ok!!! Eu vou!!!

– Pronto, assunto resolvido! E agora preciso resolver mais um assunto...

– È? Qual?

– Esse! – e começou a beija-la com ardor e desejo.

Enquanto Oliver tomava um banho ela fez o café da manhã e os dois se sentaram na varanda para tomar o café.

Permaneceram juntos até o meio da tarde, depois decidiram dar uma passada na cave para ver se havia algo que precisasse do Arqueiro.

E como Digg teve a mesma ideia, encontrou os dois lá.

Ele percebeu na hora que havia algo diferente naqueles dois.

– Bom dia!

– Oi, Digg!

– Bom dia! Como está a Lyla? – Oliver perguntou.

Digg, sorriu

– Está bem, vamos passar as festas juntos. Quem sabe conseguimos fazer dar ecrto dessa vez.

– Que ótimo, Digg! Fico muito feliz por vocês! – Felicity estava realmente feliz pelo amigo.

Ele resolveu provocar para ver se arrancava dos dois a confissão. De costas para os dois e fingindo olhar umas informações no computador, ele pergunta:

– Oliver, é impressão minha ou você ainda está com a roupa da festa?

Ele sorri com cara de “fui pego em flagrante” e responde:

– Eu ainda não tenho uma muda de roupa na casa da Felicity.

Nesse momento ela engasga e começa a tossir. Os dois começam a rir! Oliver socorre Felicity e Digg exclama:

– Já não era sem tempo!

O clima fica leve e os três permanecem ali por algum tempo. Como nada de novo surgiu eles combinam de se encontrar novamente ali na segunda a noite.

Ele a deixou em casa para que ela se arrumasse a combinaram que ela a buscaria as sete horas.

Quando ela conseguiu sair do carro, depois de muito se beijarem e se provocarem, e subiu e assim que entrou em casa se jogou na cama e abraçou o travesseiro que ainda tinha o cheiro dele.

Eu pareço uma adolescente! E como era bom saber que os meus sentimentos eram correspondidos, pelo menos em partes, ele não tinha dito que a amava...e se bem lembrava ela também não havia confessado seu amor por ele.

Mas para isso eles tinham tempo. E com as doces lembranças da noite anterior ela foi se arrumar.

Em casa, Oliver foi procurar a mãe.

– Oi, meu filho!

– Oi, mãe!

Ele sentou do lado dela no sofá e ela logo lhe perguntou:

– E então? Vocês finalmente deixaram de lado todos os impedimentos e estão juntos?

Ele sorriu e confirmou:

– Sim, mãe…

– Que bom! Fico feliz por você, por vocês. Eu já havia percebido que só quando você está com ela você está realmente feliz. Ela te faz bem...

– Faz sim, com ela eu posso ser eu mesmo. Sem máscaras, sem fingimento, sem ter que me proteger... – e suspirando, confessou pela primeira vez em voz alta – eu a amo, mãe.

Moira olhou para o filho e o abraçou. Dessa vez era diferente, ela pensou. Não era um peso, uma obrigação...dessa vez ela tinha certeza de que ele seria fiel e não teria a necessidade de trair como ele tinha com a laurel e com as outras mulheres.

– Ela é uma pessoa incrível, mas muito sensível e espero que você não a magoe...

– Mãe, ela é uma das poucas pessoa no mundo que realmente me importam...nunca a magoaria.

Ela sorriu – E você vai traze-la aqui hoje, não vai?

– Sim. Ela iria passar o Natal sozinha, acredita? E eu nunca me dei conta disso...fui um idiota!

– Filho, não pensa assim. Tudo tem seu tempo. Antes nenhum dos dois estava preparado para isso. Provavelmente não iria dar certo e vocês só iriam se machucar.

– Pode ser...mas agora quero fazer tudo certo!

– E vai! Se precisar de conselhos me procure.

– Obrigado, mãe. Amo você!

– Eu também!

Ele foi para o quarto, conferiu o relógio. Ainda eram cinco horas, ele teria tempo para dar uma descansada...afinal não tinham dormindo muito na noite passada. E sorrindo adormeceu.

Capitulo 20

Felicity estava pronta uma hora antes. A ansiedade estava a corroendo. Meu deus!! Cada vez mais ela achava que tinha 16 anos de novo!

Ela se olhou no espelho pela milésima vez. Tinha posto um vestido azul, de corte simples e que ia até os joelhos. Tinha um salto não muito alto e como estava muito frio naquela noite, separou um sobretudo preto para colocar quando saísse.

Deixou os cabelos soltos e fez uma escova para que eles ficassem levemente ondulados. Maquiagem leve e pronto! Achava que estava bonita, esperava que fosse o suficiente.

Oliver chegou meia hora antes.

Quando ela abriu a porta ele foi logo a puxando para um beijo demorado. Quando faltou o fôlego, ele afastou, mas sem deixar de segurá-la pela cintura.

– Oi...você está linda!

– Oi, para você também. Você está muito bonito...

Ele a levou para o sofá e ficaram ali por um tempo, se beijando e trocando carinhos.

Entre um beijo e outra ela diz:

– Oliver, temos que ir.

– Eu sei, mas não consigo me afastar...

Rindo ela se desvencilhou dele e foi em direção ao quarto. Ele a seguiu e provocou:

– Huumm....eu sabia que você me queria...mas realmente estamos atrasados, teremos que deixar para mais tarde!

– Oliver!!! Deixa de ser um bobo convencido!!! Eu vim buscar as bolsas com os presentes.

– Ah, é? E tem um ai pra mim???

– Não sei....se você foi um bom menino, com certeza Papai Noel deixou algo aqui pra ti – e rindo foi em direção a sala.

– Me conta, vai? O que comprasse pra mim?

– Não vou te dizer, vais ter que esperar....como todo mundo.

– Ok!! Mas também não vou te contar o que comprei para ti.

Ela fez uma carinha de triste e ele riu.

– Não adianta! Se eu vou ter que esperar..você também vai. Vamos?

– Ok!!! Vamos sim…só vou pegar minha bolsa.

Ao chegarem na mansão, foram recebidos por Moira. Ela deu um beijo em Oliver e abraçou Felicity com carinho.

– Que bom que você veio!

– Obrigada, Moira!

– Vamos entrar. Thea já deve estar chegando, ela foi buscar o Roy.

Com a família toda reunida, Moira estava feliz. Ver seus filhos com as pessoas que amavam era fantástico. Thea era mais espontânea, ela conseguir perceber melhor os sentimentos da filha. Oliver....com ele era diferente. Antes de ele ir para a ilha não...mas depois. Ele voltou de lá fechado, com uma tristeza no olhar que sempre tentava disfarçar e com muitos segredos. Agora, depois que confessou seu amor por Felicity, a tristeza parecia ter desaparecido do seu olhar e ela esperava do fundo do coração que Felicity a mantivesse longe para sempre.

Depois do jantar, todos foram para a sala para o ritual de entrega dos presentes.

Felicity deixou a família trocar presentes primeiro, estava se sentindo um pouco deslocada, pois nunca tinha participado de uma comemoração de Natal em família.

Ela ganhou da Thea um casaco de lã batida preto com detalhes em dourado. Ela lembrou que tinha cobiçado o casaco no dia em que foram provar o vestido. Thea por sua vez delirou com o livro que ganhou da amiga.

Felicity deu para Moira um lenço estampado de seda com uma estampa delicada, e dela ela ganhou um brinco dourado com detalhes em preto.

As duas se deram uma abraço afetuoso, sob o olhar risonho de Oliver.

– Agora é a vez de vocês! – Thea falou provocando a amiga e o irmão.