O Caminho para o Amor!! escrita por SweetBegonia


Capítulo 3
Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá...parte 3!!!!



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Capitulo 11

Na volta para a empresa estavam passando por um banco. Foi tudo tão rápido que nenhuma das duas conseguiu reagir. Thea foi jogada para o lado e Felicity sentiu um puxão e logo depois se viu nos braços de um homem encapuzado que colocou uma arma na sua cabeça.

Ah! Que legal! Tudo que eu precisava…

Thea entrou em pânico. Ele viu que o homem agarrou Felicity e apontou o revolver para sua cabeça, a ele se juntaram mais dois homens e aos gritos eles pediam que todo mundo se afastasse. Havia outra refém com eles e eles entraram numa loja ao lado do banco.

Lá dentro, eles jogaram as reféns num canto e mandaram a dona da loja, que estava vazia na hora, para junto delas.

Eles estavam encurralados e aquelas três eram sua tábua de salvação.

Felicity tentou manter a calma, mas era difícil. Ela percebeu que eles não eram muito experientes e estavam bem assustados com a situação, uma combinação perigosa principalmente para os reféns.

Ela rezava para que a polícia chegasse logo...e quem sabe Oliver...

Thea ligou para Oliver, não que ele pudesse fazer algo, mas era a Licy que estava lá.

Mas a essa altura ela já havia visto no telejornal que passava no restaurante que ele tinha ido almoçar com o Digg.

E já tinha saído correndo pro local...encontrou Thea em desespero e a policia tentando negociar com os bandidos.

– Foi tão rápido, nem percebi até ser jogada pro lado...

– Você está machucada?

– Não só vou ficar dolorida amanhã...

O rosto dele deixava transparecer toda angustia e o medo. Ele chamou Digg de lado e disse:

– Eu vou lá...

– Como? Vai ser fácil para te reconhecerem…

– Mas ela está lá dentro...e se estiver machucada?

– Ela está bem, eles precisam dela viva...é uma moeda de troca...

– Tenho que fazer algo, vou falar com a policia.

Capitulo 12

– Temos que aguardar, Sr. Queen. Mas pode apostar que faremos de tudo para que ninguém se machuque...

– Eu posso ajudar de alguma maneira?

– Infelizmente, não...teremos que esperar a resposta deles para nosso contato inicial.

Oliver não se conformava, tinha que fazer alguma coisa. Mas sabia que era arriscado.

A policia estava negociando a saída dos criminosos do local e a liberação dos reféns.

Já era noite, e finalmente eles pediram um carro para a fuga e que a policia não os seguissem. Eles iriam levar uma refém e solta-la na saída da cidade.

Mas como era noite o Arqueiro também podia interferir na situação se esta saísse do controle.

Oliver foi a cave, pegou seu arco e saiu em direção à loja. Ficou observando de longe e pediu para Digg ficar por perto para mante-lo informado da evolução das negociações.

Ele quase perdeu o controle quando viu que a refém escolhida para acompanhá-los era Felicity.

Ela só pensava que queria que Oliver estive ali. Estava cansada e o desanimo estava batendo. Os bandidos já estavam brigando entre si e quase não entraram num acordo sobre a fuga.

Quando percebeu que eles a levariam na fuga seu sangue gelou.

Quando os bandidos partiram levando Felicity junto a policia a principio se manteve afastada. Mas é claro que o Arqueiro não.

Ele os seguiu até uma estrada marginal de saída da cidade. Eles pararam o carro e saíram discutindo. Parecia que a coisa iria esquentar.

Felicity olhava espantada para os três e pensou que aquela era a hora dela escapar. Olhou para as laterais da estrada e viu que havia uma pequena área com arvores e com mato, ela poderia sair pela porta do outro lado e correr para lá.

Oliver percebeu na hora a intenção dela e decidiu se aproximar.

No momento que ela saiu do carro um dos bandidos correu e a agarrou pelo cabelo fazendo com que ela caísse no chão. Ele estava nervoso por causa da briga e descontou a raiva nela.

Os outros ficaram parados olhando.

– Até que você é bonitinha, talvez eu não saia de mãos abanando desse assalto frustrado... – ele a levantou com violência e a aproximou dele para poder passar a mão em seu corpo. Ela sentiu repulsa e pânico. Estava perdida. Onde estava Oliver???

Oliver estava controlando sua raiva no momento para não lançar uma flecha diretamente no coração daquele desgraçado.

– Ei! Largue ela! Felicity sorriu e se sentiu aliviada, seu herói estava ali.

Ele percebeu quando foi reconhecido como Arqueiro. Os comparsas fugiram correndo e Oliver atirou e acertou a perna de cada um. O que estava com Felicity resolveu arriscar e deu uma cheirada no pescoço dela.

– Ela é uma delícia! Acho que vou leva-la comigo e se você tentar impedir eu vou mata-la.

Ela o empurrou com a força que lhe restava e tentou em vão acertar um soco na boca do estomago. Como reflexo ele a jogou de lado e ela caiu sobre o capo do carro, batendo a cabeça.

Nesse momento Oliver dispara em direção ao bandido e fica satisfeito quando o ouve urrar de dor segurando a coxa que havia sido atingida por duas flechas.

Ele corre em direção a ela e percebe que ela está desacordada. Entra em contato com Digg e pede que ele envie uma ambulância e venha encontrar com eles.

Enquanto Digg aguarda a ambulância com Felcity, Oliver volta a cave troca de roupa e corre para o hospital.

Capitulo 13

Quando a ambulância chega ele corre para a porta e vê que ela ainda está desacordada.

Os paramédicos a levam para a emergência e pedem que eles aguardem na sala de espera.

Thea chega logo depois e encontra um Oliver cabisbaixo e desesperado.

– Eles ainda não me disseram nada!

– Calma, Ollie. Ela bateu a cabeça, eles devem estar fazendo exames para verificar a gravidade da situação.

Depois de algumas horas o médico do plantão entra:

– Vocês são parentes da Srta. Smoack?

Oliver se levanta de imediato:

– Somos amigos, ela não tem parentes na cidade. Qual o quadro?

– Ela sofreu uma grave pancada na cabeça e está com uma concussão. È preocupante como qualquer outra pancada no local. Ela já acordou e vamos mantê-la em observação até amanhã pela manhã.

– Quem de vocês é Oliver?

– Sou eu, por quê?

– Ela acordou pedindo por você e está nervosa querendo vê-lo. Vou deixar você entrar, mas só cinco minutos...ela precisa descansar.

– Certo.

Ele olha para Thea e Digg e os dois acenam com a cabeça.

– Mande um oi nosso pra ela – diz Thea.

Ele segue o médico e a encontra deitada numa cama que parecia enorme. Ela estava abatida e de cabeça baixa. Quando o viu ali, um sorriso iluminou seu rosto e ela estendeu a mão para ele.

– Oi!

– Oi, maluquinha!

– Por que maluquinha?

– Por quê? Que ideia foi aquela de tentar sair do carro?

– Eu...não sei...só queria sair dali...

– Mas você só devia ter ficado lá e me esperado. Ou você achou que eu iria deixar a minha garota nas mãos daqueles caras???

Ela não conseguiu evitar um sorriso.

– Não eu sabia que você viria, mas quando eu vi aqueles três discutindo me deu pânico....

– Eu sei, mas agora está tudo bem. – ele pegou as mãos dela e as beijou – Estou aqui e podes estar certa de uma coisa eu nunca vou deixar de ir atrás de você.

Ela tinha lágrimas nos olhos e ele a olhou. Como posso me afastar? Como posso querer não me envolver se tudo o que acontece com ela me atinge, tudo o que ela faz é importante.

A enfermeira apareceu e pediu que ele saísse.

Ele levantou a beijou na testa e prometeu voltar na manhã seguinte.

– Até amanhã.

– Fique com meu celular, se precisar de algo a noite ligue para o celular do Digg. E deu uma piscada para ela que entendeu quem viria.

Capitulo 14

Ele foi para a cave e saiu para fazer a ronda. Não tinha muito sossego pois só conseguia pensar nela.

Quando deu por si, estava no quarto do hospital a observando dormir. Claro que não fez nenhuma menção de se aproximar.

Ela acordou e percebeu que não estava sozinha. Olhou para a janela e lá estava ele.

– Oi...

– Oi...como você está?

– Melhor, e já não aguento mais ficar aqui. Me leva embora daqui?

Ele riu e balançou a cabeça em negativa.

– Claro que não! Que idéia! Você sofreu uma pancada na cabeça, tem que ficar aqui até os médicos terem certeza que está tudo bem.

– Humfp! Odeio hospitais!

– Olha...ela está de mau humor! – Ele brincou.

– Oliver! – ela exclamou e deu lhe deu um sorriso lindo!

Ele se aproximou e sem conseguir se segurar a beijou.

Ela paralisou e depois se deixou levar. Oliver só conseguia pensar em como seus lábios eram macios e como sua boca era deliciosa e em como tudo parecia perfeito. Os mesmos pensamentos dela, que tinha a cabeça girando e com certeza não era por causa da pancada.

Os dois de separaram ofegando e ele se afastou em direção da janela.

– Até amanhã...durma bem! – E saiu como tinha entrado.

Como se fosse possível, ela pensou tocando os lábios e sorrindo. O que tinha acontecido?? Porque esse beijo e porque agora?

No dia seguinte, Digg veio busca-la assim que soube da alta. Felicity ficou um pouco decepcionada, pois achou que ele viria.

Ao perceber o olhar dela, Digg falou:

– Ele foi obrigado a ficar numa reunião que a Isabel marcou de ultima hora. E eu acredito que foi de propósito, porque quando sai de lá ela tinha um sorriso irônico no rosto.

– Tudo bem, Digg....podes me levar pra casa?

– Claro! São as ordens que recebi - ele disse rindo.

Mas ela não conseguiu sorrir, estava confusa por causa do beijo e cansada, pois não tinha dormido direito depois que ele foi embora.

Digg a acompanhou até o apartamento.

– Entra Digg, queres um café?

– Vou aceitar...

Enquanto ela preparava o café ele percebeu que algo havia acontecido.

– Hey, o que houve?

– Além de eu ter sido feita de refém, um bandido tentar tirar proveito de mim e depois ter me jogado em cima do capô de um carro e eu ter ido parar no hospital e depois o Oliver ter me beijado e eu não ter dormido a noite inteira e depois ele não ter nem dado sinal de vida....

– Felicity! Calma ai...

Ela suspirou e o olhou

– O Oliver te beijou?

Ela corou e respondeu:

– Sim...

– Quando?

– Essa madrugada ele apareceu lá no hospital...e a gente estava conversando e de repente ele me beijou e foi embora...

– E isso foi bom ou ruim?

Ele estava comemorando por dentro, parecia que as barreiras que o Oliver tinha erguido para afasta-la estavam caindo....mesmo sem ele perceber...

– Ruim...bom....ai não sei de mais nada!!! E sentou-se na cadeira com desanimo.

Digg sentou-se na cadeira do lado:

– Hey, eu sei que não devia me meter. Mas tem uma coisa que eu quero te dizer faz tempo.

– O que?

– Eu acho que você deveria lutar por ele, ele acha que se vocês ficarem juntos ele vai estar te colocando em perigo...e que não tem o direito de estar contigo...

– Mas...

– Espera, deixa eu terminar...eu nem deveria estar te falando isso. Mas eu acho que ele precisa que você faça algo, que dê um sinal de que você esta disposta a estar do lado dele pra tudo...

– Mas mais do que eu demonstro?

– Ele acha que é só amizade de tua parte, ou pelo menos finge que é isso...Eu não sei o que você tem que fazer e nem como...mas acho que ele precisa que alguém demonstre que ele pode ser amado, sem pressão...

– Ai, Jonh...eu não sei o que fazer.

– Eu acho que esta festa da empresa pode te dar uma oportunidade para fazer algo...

– Pode ser.

Depois que Digg foi embora ela tomou um banho e foi deitar. A combinação de cansaço e remédios a deixou com sono.

Quando acordou já estava escuro e pela janela aberta entrava um vento frio. Ela pegou um casaco e foi fechar a janela. Mas resolveu ficar ali olhando a noite.

E se pegou pensando em tudo o que o John tinha falado e em tudo que ela e o Oliver tinham passado juntos.

Quando ela olha para a rua e o vê. Não o Arqueiro, mas Oliver.

Capitulo 15

Ele estava ali há um tempo, tentando decidir se ia até o apartamento dela ou se voltava pra casa, quando ela apareceu na janela com aquele olhar distante...

Ele percebeu quando ela o viu, e manteve o olhar. E quase saiu correndo quando ela fez sinal para ele subir.

Ela estava aguardando na porta.

– Oi..

– Oi, como você esta?

– Bem, dormi até agora a pouco.

– Bom...tem certeza que não precisas de nada?

– Não, tudo certo. Oliver...

Ele parou e ficou olhando para ela, que manteve o olhar.

Ele suspirou, fechou os olhos e...

– Eu só queria ver como você estava, já vou indo.

Ela ficou decepcionada...

– Você não quer tomar algo?

– Acho melhor não. Você precisa descansar. Ele se aproximou lhe deu um beijo na testa e depois virou-se em direção a porta.

Ela o seguiu.

– Oliver

– Sim? – respondeu sem se virar para ela.

Ela o abraçou assim mesmo e encostou seu rosto em suas costas.

– Obrigada por estar lá por mim...

– Eu sempre vou estar. E saiu.

Os dias seguintes passaram rápido, tanto na empresa quanto na cave os dois estavam se tratando como sempre. Ela o sentia um pouco distante, mas com tanta coisa pra pensar resolveu deixar acontecer.

Na sexta depois do trabalho ela foi com a Thea fazer a ultima prova do vestido para poder leva-lo pra casa.

A festa seria no dia seguinte e ela estava ansiosa demais. Tinha combinado com Thea que as duas iriam se arrumar na mansão dos Queen e já estava arrependida disso.

Ela dormiu até tarde e depois de um almoço rápido foi arrumar as coisas para levar a noite.

Seu celular toca e ela vê o rosto do Oliver na tela. As borboletas na sua barriga entram em polvorosa e ela atende ansiosa.

– Oliver?

– Oi...tudo certo para hoje a noite? Posso passar que horas na tua casa? Você sabe que eu preciso estar um pouco antes lá, não é?

Era impressão dela ou ele estava nervoso??!!

– A Thea não te falou? Combinamos que eu vou me arrumar na tua casa, ela vai me ajudar com isso..

– Ah! Perfeito! Dai saímos juntos de lá…

– Ok! Até mais tarde.

– Até...ah! Felicity??

– Fala Oliver…

– Ann…nada, depois nos falamos…

– Certo..

Ela chegou na mansão e viu que Thea já a esperava na porta.

– Licy!!

– Oi, Thea!

Thea a pegou pelo braço e já foi a arrastando pra dentro da casa. Na sala encontraram com Moira.

– Boa tarde, Felicity!

– Boa tarde, Sra. Queen...

– Me chame de Moira...E o que vocês duas estão planejando?

– Eu não sei a Licy, mas eu estou planejando deixa-la a mulher mais linda da festa para ver se meu irmãozinho finalmente cai na real...

Moira olhou para a filha e desejou que ela conseguisse o que queria. Ela olhou para Felicity e percebeu o constrangimento dela.

– Bom, garotas, se precisarem da minha ajuda é só chamar!

– Pode deixar , mãe!

E novamente saiu em disparada carregando Felicity junto.

Antes de começarem a se arrumar elas foram fazer um lanche na cozinha.

E foi ali que Oliver as encontrou.

– Oi, maninha! Dando um beijo no rosto da irmã ele olhava para Felicity.

– Oi, Felicity!

– Oi...

– Vocês duas não se atrasem, preciso chegar no máximo às 19 horas na festa.

– Não se preocupe, maninho!

– Certo! Posso me juntar a vocês?

E o lanche foi regado a muitas risadas e olhares entre Oliver e Felicity.

Ela só pensava que dali a poucas horas iria estar entrando na festa com ele....

– FELICITY!

Ela olhou para ele com cara de assustada.

– O que foi?

– Você estava viajando por onde? Rsrssr

– Só pensando...

– Posso falar contigo?

– Sim.

– Vamos dar uma caminhada lá fora?

– Ok.

E saíram pela porta de trás sob o olhar aprovador de Thea.

– Está tudo bem?

– Sim, por que não estaria?

– Você parece distante...

– È só que...

– Pode falar – ele parou e ficou de frente pra ela.

– Eu estou um pouco nervosa com a festa...eu nunca fui o centro das atenções e hoje sei que vou ser por ir com você a festa – ela deu um meio sorriso.

– Hey, não precisa se preocupar. Vou estar lá com você.

– Eu sei, mas é estranho pra mim...eu sempre fui a coadjuvante, nunca a protagonista...

– È ai que você se engana!

Os dois se olharam por um tempo e foram interrompidos por Thea.

– Eu odeio atrapalhar os dois, mas se a gente não começar agora não vamos estar prontas a tempo.

– È...eu vou lá...

– Vai sim, te vejo mais tarde.

E quando as duas partiram ele ficou ali, sorrindo sozinho e pensando que a noite iria ser uma caixa de surpresas.


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Notas finais do capítulo

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