Karatê Medieval Parte 2! escrita por Pakalia


Capítulo 12
Uma garotinha mais que especial!


Notas iniciais do capítulo

Hoje tem sem mais delongas Karatê Medieval e sem atraso também!! Poxa gente, poucos comentários no capítulo anterior, vamos comentar mais, mesmo se for críticas, a história ainda está sendo escrita, se vocês não gostarem de alguma coisa, eu posso mudar, essa fic é de vocês, amantes de Os Guerreiros Wasabi e não minha, ok? Eu sou só quem escreve! Como já dizia John Green: `` Um livro não se torna real até as pessoas o lerem ´´.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/524887/chapter/12

Karina e Peter discutiam ideias em um canto, as irmãs de Karina junto com Rafael e Larissa os observavam atentos, John e Sophia observavam a muralha, ela se estendia desde o infinito na direita até o infinito da esquerda, era terrivelmente assustador, Sophia se aproximou cautelosamente da borda e John foi atrás murmurando:

–O que você está fazendo?

Ela não respondeu, apenas colocou a mão sobre uma das pedras, dura como aço e olhou para cima, apesar da muralha ser gigantesca dos lados, não era nem um pouco grande na altura, talvez três metros, até menos, para uma muralha, era bem baixa, então Sophia tentou uma tentativa, ela não tinha pés grandes, nem de perto, tirando as sapatilhas que vinha usando, ela encaixou seu pé entre duas pedras e tomou impulso, John cochichou para ela preocupado:

–O que você está fazendo?

Ela não respondeu, continuou a escalar demoradamente cada pedra até alcançar o topo e descer pelo outro lado, se surpreendeu com o que viu:

Aquilo não se parecia nem um pouco com o seu reino, era seco, sem vida, a campina sem uma árvore sequer estava amarela e ameaçava pegar fogo em alguns lugares, o ar era seco,sem vida, há apenas alguns quilômetros dali, havia uma cidade, seca, simples, horrorosa era a palavra para descrevê-la, Sophia engoliu em seco e se aproximou novamente do moinho, ela escutava os sons desesperados da voz de Jonh informando os outros, quando ela disse:

–Eu estou bem, eu vou tentar encontrar uma brecha de entrada.

–Sophia não ouse se mexer! A voz masculina de garoto de Peter ameaçou, mas a menina já havia se mexido, ela corria observando atentamente o muro, perto do final dele, onde dava direto em uma montanha, ela encontrou uma pedra solta, precisou se esforçar muito para tirá-la, mas quando finalmente conseguiu, viu uma brecha e a imagem do seu outro reino passar por ela, era um alívio, quando os outros finalmente a viram, precisaram trabalhar juntos para conseguirem abrir uma passagem suficiente para passarem, e quando conseguiram, precisaram fazer o trabalho inverso, fechar a passagem, no final, Peter foi quem falou, com apenas um gesto: Ele abraçou sua irmã:

–Sua pestinha – Disse – Da próxima vez que fizer algo tão perigoso, eu vou te bater.

Quando se soltou do irmão, Sophia mostrou a língua:

–Você não é o única forte e ágil aqui Peter, se não fosse por mim, vocês ainda estariam lá.

O irmão revirou os olhos:

–Talvez. Sophia sorriu, ele tinha dado o braço a torcer.

–Por onde começamos agora? Karina olhou ao redor.

–Pela vila, acho. Disse Laura.

–É óbvio demais – Ressaltou Patrícia – Sir Lucian é inimigo de Sir Jack lembra?

–Então por onde?

–Temos que ir pela cidade, não há jeito, mas temos que dar um jeito de não sermos reconhecidos.

–Isso é facil! Sophia sorriu e guiou os amigos por uma trilha oculta, a trilha desembocava na vila, perto de uma roça cheinha de roupas velhas e gastas.

Sophia foi primeiro, seguida por Laura, John, Larissa,Patrícia, Rafael, Karina e Peter, em poucos minutos, todos já estavam vestidos com vestidos esfarrapados, calças largas, blusas caindo aos pedaços, ninguém os reconheceria, eles seguriam em fila pelo mercado principal, até Peter parar e levar uma cabeçada de Sophia nas costas, a menina reclamou:

–Porque você... A frase foi interrompida no meio e nenhuma das oito crianças conseguiu dizer uma palavra.

Há apenas alguns metros, parado inspecionando algumas frutas e verduras como se realmente estivesse pensando em comprá-las estava o rei Jack, o pai de Peter e Sophia, inimigo mortal do rei daquele reino, marido de Kim, as primeiras crianças da fila engoliram seco, e as outras começaram uma a uma a fazer o mesmo quando os seus pais apareceram perto de Jack, todos aparentemente com a mesma ideia que eles tiveram, um disfarce camponês.

–O que vamos fazer? Murmurou John suando frio dentro das roupas.

–Sigam-me. Peter disse e lentamente começou a sair pelos lados e entrar entre diversas barracas ambulantes, as crianças o seguiram em fila ambulante paralisadas de medo, pior do que enfrentar um sequestrador de mulheres, é enfrentar os próprios pais quando eles souberem desse pequeno descumprimento de regras bem claras.

Formando uma rodinha longe da rua principal, eles começaram a discutir o próximo passo:

–Como vamos passar sem que nossos pais nos vejam? Larissa perguntou.

Todos deram de ombros, mas foi Karina que falou:

–Está muito movimento, se nos infiltrar-nos entre algum grupinho vamos conseguir passá-los sem despertar atenção.

–Mesmo assim – John falou – Para onde? Não temos a mínima ideia de para onde seguir.

Sophia pensava, se ela fosse um sequestrador de mulheres para onde iria? Para um lugar isolado provavelmente, mas isso seria um pouco óbvio, talvez para um amontoado de casas, aquela que nunca ninguém suspeitaria, uma palha cheia de diamantes dentro de um palheiro.

Ela tirou os olhos dos amigos e varreu com eles a bagunça da cidade grande, uma casa que parece ser idêntica às outras, um local isolado, foi então que ela viu, uma tenda escura, e mal cuidada que indicava claramente ponto de venda, ela enfiou a mão no bolso do vestidos velho que usava e tirou de lá algumas moedas que economizara, se infiltrou entre a multidão deixando os amigos para trás e entrou na tendinha, uma senhora de cabelos grisalhos e olhos amarelos de gatos sentava-se diante de uma bola de cristal, Sophia se aproximou e antes que pudesse falar alguma coisa, a mulher a encarou com olhos de gato e sorriu, uma fileira de perfeitos dentes brancos:

–Gostaria de consultar sua sorte garotinha?

Sophia arregalou os olhos e assentiu sem palavras enquanto se sentava em frente a mulher e dava a mão para ela ler, a mulher começou a consulta sorrindo como se divertisse com a garotinha, mas no decorrer ficou séria e logo depois nada mais falou até o fim da consulta, quando olhou para a menina e disse em tom arrepiante:

–Uma e um milhão...

–O que?

–Você enxerga o que ninguém ias enxerga e busca uma saída para uma pessoa querida.

Sophia assentiu cada vez mais assustada:

–Siga a rua, até o fim do mercado – A mulher deu as instruções – Lá encontrará um homem idoso que grita profecias aos quatro ventos, ele já muita coisa inclusive o inimigo que procura, apenas cuidado, sua cabeça é cheia de devaneios e ele pode se confundir com os resultados, pergunte sobre Abashiman e sobre Alex Heiter, ele lhe responderá tudo o que precisa saber.

Sophia se mexeu e acenou a cabeça indicando que entendera e em agrdecimento, tirou as moedas do bolso, a mulher se recusou:

–Não cobraria de uma garotinha, ainda mais de você, aquela que impedirá uma nova tragédia.

Sophia assentiu e correu de encontro aos amigos:

–Sigam-me – Disse quando chegou perto – Eu sei aonde conseguir a informação que precisamos. Desesperada, ela saiu correndo antes que eu alguém lhe questionasse, todos ocrreram atrás até ela parar e se aproximar de um homem velho e doente e perguntar:

–Por favor, me fale sobre Abashiman e sobre Alex Steiner.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois é, John Green sempre inspirador, gostam dele também, já leram alguma de suas obras conta para mim nos comentários, e se vocês gostam da fanfic recomendem a todos que conhecem, recomenda no Nyay, quanto mais pessoas, mais eu vou me aperfeiçoando na escrita Okay? Okay!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Karatê Medieval Parte 2!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.