Karatê Medieval Parte 2! escrita por Pakalia


Capítulo 13
Obtendo pistas importantes.


Notas iniciais do capítulo

Pois é, que sorte, minha internet voltou hoje depois de dois dias sem ela, o que significa que esse capítulo não vai atrasar! EEEE!! Bem, gente espero que vocês gostem e deixem nos comentários melhorias ou suas opiniões sobre a fanfic! Bjinhos!



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O homem a olhou e a examinou e abriu a única coisa que carregava um livro em branco, ele começou a falar:

–Algum dia escreverei nesse livro e aí me tornarei famoso e conhecido, terei o que comer e onde morar, mas enquanto isso, me contento em responder as perguntas de alguém de aura iluminada – Ele olhou para Sophia – O grande desastre de Abashiman, como esquecer, ele dominou todos os reinos, inclusive os dos seus pais – Ele olhou para as crianças – Mas os seus pais não desistiram, não, eles enfrentaram o bruxo e dessa união primeiramente profissional surgiu o amor dos integrantes, Mika e Jerry – Ele olhou para Karina, Patrícia e Laura – Eddie e Gracie – Ele olhou para Larissa – Milton e Julie – Ele olhou para Rafael – E – o homem sorriu com os olhos brilhando enquanto olhava para Sophia e Peter– Jack e Kim.

As crianças ouviram impressionadas o relato do homem:

–Pois é, eram feitiços, lanças, espadas e sangue, muito sangue, tudo parecia estar do lado dele, mas os seus pais – Ele apontou para Sophia e Peter – Salvaram o mundo, e descobriram – O homem suspirou – O amor...

–Que romântico. Ressaltou Patrícia.

O homem assentiu:

–Sim, Sir Jack só conseguiu derrotar Abashiman porque este desejava Milady Kim com todos os seus fervores, e bem – O senhor sorriu – Sir Jack não estava disposto a abrir mão de sua Milady, ainda mais depois de experimentar o beijo.

–O beijo? Peter perguntou.

O homem assentiu:

–O beijo do amor verdadeiro, o mais doce, terno e audacioso beijo que um jovem ou uma jovem pode receber, esse beijo mexe com a cabeça de quem o recebe como o estampido de mil trovoões mexe com o solo, é algo realmente grande, gigantesco, eloquente.

–Você já experimentou o beijo verdadeiro? Larissa perguntou.

O homem pareceu entrar em devaneios com a pergunta:

–Uma única vez – Ele respondeu com um suspiro melancólico- Mas ela me deixou.

–Sinto muito pelo senhor. Disse Patrícia, mas o homem sorriu:

–Não sinta, ela provavelmente foi uma tola em largar o homem da sua vida por dinheiro, mas algumas mulheres e alguns homens são assim, só enxergam o material, nunca o emocional, não fiquem assim pupilos, principalmente você criança iluminada.

Sophia assentiu e com a voz baixa fez outra pergunta:

–E Alex Steiner?

O homem mudou de expressão no mesmo instante e por alguns momentos pareceu ponderar se contava ou não às crianças sore o homem, decidiu-se por sim:

–Alex Steiner – O velho deu uma risada amarga – Aquele fazendeiro filho da mãe, roubou tudo, não dava atenção para ninguém, nem para a mulher, nem para os filhos, não é a toa que tenha ganhado no mínimo uns dez pares de chifres, era rídiculo, bêbado, retardado, só servia para botar filho no mundo e ficar trabalhando noite e dia para sustenta-los enquanto a mulher ia para cama com outros, até que a mulher morreu, pai e filhos foram para roça e nunca mis voltaram.

–Que horror! Exclamou Patrícia.

O velho deu de ombros resmugando:

–Ele bem que mereceu!

John estreitou os olhos e olhou para o homem:

–Você foi um dos, não foi?

O homem sorriu:

–Não entendi a pergunta garoto.

–Você entendeu sim – O menino disse – Você foi um dos que foi dormir com a mulher do tal Alex, não foi?

–Talvez. O homem sorriu.

–E foi dela que você experimentou o beijo do amor da sua vida, mas ela decidiu te largar digamos por um duque?

–Por um mestre das montanhas, bela Katherine, cabelos de fogo.

Por isso, John não esperava, sua boca secou e seus olhos marejados, nada foi perceptível ao homem que rindo desgraçadamente disse depois:

–Mas o mestre também foi traído, ela agora dorme com um conde quando a mulher não está perto, tem tudo do bom e do melhor.

John começou a chorar e saiu correndo, todos foram atrás, somente Peter parou e perguntou ao homem:

–Onde fica a cada de Alex Steiner.

–No campo garoto, segue o mercado reto e desemboca em uma campina, vai avista uma casa destruída de madeira, é lá que vivia Alex Steiner!

*

John correu e não parou com as vozes dos amigos atrás dele, ele atravessou todo o mercado e só parou em frente a uma velha casa, quando os amigos finalmente o alcançaram, nenhum falou nada, apenas Sophia foi até lá e abraçou o amigo:

–Sinto muito. Ela disse compartilhando parte do sofrimento dele.

Todos ficaram em silêncio, sendo que o único barulho que se ouvia era o dos soluços da criança desolada, que após alguns minutos, enxugou as lágrimas e falou com a voz chateada mas forte:

–Vamos, essa é a casa de Alex Steiner?

Peter assentiu e tomou a dianteira enquanto Sophia e John ficavam para trás, eles entraram, a casa estva destruída:

–Vasculhem tudo e se encontrarem algo importante, gritem! Peter instruiu enquanto levava Sophia, Larissa e John para o andar de cima, levaram alguns minutos revistando toda a casa, era muito poeira, até John gritar:

–Venham ver isso!

Era um albúm, com uma moldura de pele de carneiro, lá dentro, fotos borradas mostravam uma família de sete irmãos, sendo seis meninos e uma menina, uma mãe de cabelos vermelhos e um pai de cabelos castanhos, todos sorriam exceto a mãe, nas outras fotos, havia imagens variadas, os pais se divertindo, os filhos brincando e a última foto emoldurava a mais nova, embaixo o nome Eduarda Steiner, Ela era linda, deveria ter pouco mais de sete anos quando a foto foi tirada, tinha um sorriso ingênuo no rosto, mas a foto estava partida em duas partes idênticas dando a parecer que a menina estava séria e mal humorada.

–Venham ver isso! Sophia gritou no quarto ao lado:

–Um diário! Exclamou Karina e começou a ler, as letras eram bonitas e era um milagre que uma garota tão pobre pudesse escrevr tão bonito, a última página escrita dizia claramente que ela fugiria, era a última sobrevivente do tufão que arrassou com a sua família e agora era chegada a hora de ir atrás do sue destino, umas duas linhas haviam sido puladas e logo depois, em uma letra mais borrada e recente estava:

Encontrei meu destino, a voz me guia, perto das fronteiras, ninguém mais me achará ou me fará sofrer, eu serei idolatrada.

–Perto das fronteiras do muro! Peter disse.

–Então lá é para onde devemos ir agora!

–Mas e o rio de fogo?

–Fica perto das fronteiras – Sophia disse – Algo me diz que perto das fronteiras, logo após o rio de fogo é onde nossas mamães estão, quem está comigo!

Em um grito baixo todos disseram:

–Eu!


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Notas finais do capítulo

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