Best Friend escrita por TitiaBunny


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oiii
Me desculpem pela demora, eu estava sem criatividade.

Boa leitura



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Sabe aquele momento em que você tem vários minis ataques cardíacos? To sentindo isso agora, com certeza. A cada passo que dou para dentro do hospital onde a mãe do Andy está internada, é um mini ataque cardíaco que sofro, é um pedaço do meu coração que se quebra, pois o choro silencioso dele só aumenta. Essa família não é nada sem a tia Anna, porque o Andy e o pai dele não se dão muito bem, sabe? Tia Anna é a única pessoa que faz com que eles sejam civilizados um com o outro, sem ela, eles são com dois animais ferozes querendo defender seus territórios. Tia Anna é o ser mais gentil e doce que eu já conheci, aquele ditado está certo, “coisas ruins sempre acontecem com pessoas boas”, mas ela precisa ficar bem, porque se algo acontecer com ela, não só iniciará uma guerra naquela casa, como deixará dor para eles e conhecendo o pai do Andy, como eu conheço, ele irá procurar alguém para culpar e direcionar toda a raiva e dor da perda.

Fomos até o quarto onde ela está internada, eu segurando o choro, e ele em lágrimas. Ele levantou a mão para bater na porta, porém não o fez, respirou fundo e olhou para mim.

– Bata. – incentivei-o.

– Tenho medo do que vou encontrar do outro lado Dan. – confessou.

– Não importa o que você vai encontrar ali Andy, eu estou com você, como sempre estive. - ele sorriu, um sorriso sem dentes e claramente triste, mas já é um avanço.

Então entramos, a mãe dele estava deitada na maca, com seus longos cabelos ruivos espalhados em seus ombros, aparentemente ela dormia, e com soro conectado a uma veia em seu braço direito, o pai dele estava sentado em uma poltrona, com o rosto entre as mãos, que estavam apoiadas em seus joelhos, Andy tremia.

– Pai? – ele chamou com a voz trêmula. O homem loiro levantou a cabeça, seus olhos castanhos estavam avermelhados, provavelmente por causa do choro. – O que a mamãe tem? – perguntou um tanto receoso, eu segurei sua mão, passando-lhe segurança.

– Ao que parece, sua mãe tem uma doença rara que é mais encontrada na África Central. – o loiro respondeu.

– Mas ela viajou para lá mês passado. – eu respondi, pois Andy havia comentado tal fato comigo.

– Sim, e ela contraiu a febre hemorrágica de Marburg, os médicos não sabem como curá-la... – ele respirou fundo e fechou os olhos. – Eles me disseram para estar pronto para me despedir dela. – concluiu ainda de olhos fechados. Senti um aperto na minha mão e olhei para Andy, ele estava chorando, muito por sinal, eu fiz a única coisa que podia ter feito naquele momento, o abracei. Ficamos ali no quarto durante todo o horário de visita, vendo o quadro de saúde da mãe dele piorar, ela sangrava muito, e de tempos em tempos as enfermeiras vinham dar banho nela e trocar as roupas de cama do leito, era só uma questão de tempo até a morte vir abraça-la e leva-la.

E eu sabia que era apenas uma questão de tempo para a guerra começar. Estávamos do lado de fora do hospital, já que tinha acabado o horário de visitas.

– Andy, vamos para minha casa. – eu pedi. Ele me olhou assustado e desconfiado. – Para com isso, você sabe que não vai ser nada legal para você ficar naquela casa enorme sozinho. – bronqueei.

– Desculpa. – ele pediu cabisbaixo.

Peguei ele pela mão e pedi um táxi. Assim que chegamos em casa, minha mãe pulou em meu pescoço.

– Meu bebê, que saudade – ela disse toda sorridente.

– Mãe, eu preciso de ar. – resmunguei de maneira sôfrega, já que ela realmente apertava meu pescoço. Minha mãe me soltou e riu, seus cabelos negros estavam um pouco abaixo dos ombros e seu rosto parecia cansado. – Ta tudo bem mãe?

– Claro filho, só estou um pouco cansada por causa do trabalho. – ela puxou Andy para um abraço. – Sinto muito por sua mãe André.

– Eu também sinto. – ele responde um tanto choroso.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!



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