A Seleção II escrita por Grasi28


Capítulo 8
A corrente


Notas iniciais do capítulo

oiiiii, diminuirei as postagens por enquanto porque estou cheia de atividades e seminários, espero que gostem : )



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" Daniel "

O jornal oficial passou como um borrão, estava um pouco nervoso, Gravril me faz algumas perguntas e tentei responder da melhor maneira possível, depois do jornal permaneci no estúdio junto com meu pai.

– E então, eu sei que não tenho me envolvido muito, esses rebeldes tem tomado meu tempo e também quero te dar espaço, mas como você está indo?

– Na maioria das vezes, confuso, mas tem seus momentos bons - falei sorrindo.

– Sei como é - ele também sorriu - Alguma em especial?

– Sim, algumas estão se destacando mas não deixa de ser complicado.

– Te entendo, se precisar de ajuda pode contar comigo. - ele colocou a mão em meu ombro e saiu.

Fui direto para o meu quarto, queria descansar, tomei um banho e antes de dormir fui até a sacada e vi Anica chorando. O que deixava ela tão triste? será que não queria estar aqui? poderia ser apenas saudades, ou ela sentia falta de alguém em especial? pode ser, afinal ela não gosta de mim, o seu coração pode já ter dono. Essa ideia me deixou incomodado não sei porque.

Os dias foram se passando e eu pude conhecer um pouco mais de cada uma. Acabei eliminando duas, elas não tinham nada que me chamava a atenção. Os rebeldes parar de rondar o palácio o que eu achei bem estranho, será que estavam aprontando algo?

Acordei e fui correr como de costume, era uma das poucas coisas que me relaxavam. Quando estava voltando vi algo brilhante no chão. Parei e me abaixei para ver o que me chamou a atenção. Era uma correntinha com um pingente de coração com a letra A gravada. Deveria ser de alguma das selecionadas, perguntarias a elas depois, ou melhor, perguntaria a Anica faz tempo que havia conversado com ela, eu andava muito ocupado com as meninas que acabei deixando-a de lado.

Depois de jantar fui em direção a seu quarto mas no caminho fui interrompido por Anny.

– Alteza, tenho um livro ótimo para lhe mostrar. - ela falou sorrindo e me puxou, tive que ir. Após um tempo lá, consegui sair e fui finalmente para seu quarto.

Bati de leve na porta, sua criada abriu a porta e se assustou.

– Alteza! - fez uma reverencia.

– A senhorita Anica está?

– Sim eu vou chama-la. - ela saiu deixando a porta aberta.

Ela entrou e alguns segundos depois voltou.

– Pode entrar alteza - falou e depois saiu do quarto nos deixando a sós. Quando entrei, Anica enxugava seus olhos com um lenço. Chorando de novo? tinha que descobrir o porque.

– Está tudo bem querida?

– Sim ... e você? - ela forçou um sorriso.

– Sim, eu gostaria de te pedir um favor mas antes gostaria de saber porque está triste.

– Um favor? Qual? - vi que ela tentava mudar o assunto.

– Hoje quando estava correndo encontrei algo e acho que pertence a alguma selecionada, então queria saber se você poderia me ajudar a encontrar a dona.

– O que você achou? - ela perguntou interessada.

– Isso. - falei mostrando a correntinha - Estava jogada no jardim e ...

Do nada ela começou a chorar, pegou a correntinha na mão e me abraçou. Fiquei surpreso com o gesto, era próximo de poucas pessoas, todas tinham respeito e até medo de estar a meu lado mas ela era diferente.

– Obrigada, obrigada! - ela repetia entre as lagrimas ainda me abraçando.

– Então ela é sua? deveria ter percebido antes, seu nome começa com a letra A - falei percebendo o obvio.

– Estava desesperada, achei que nunca mais fosse achar - ela falou se afastando - poderia colocar em mim?

Ela me entregou e virou a costas, levantou seus cabelos loiros, me aproximei para colocar e senti algo estranho, de novo a eletricidade, ela se virou e ficamos bem próximos, ela sorriu e falou.

– Está no lugar de onde nunca deveria ter saído. Muito obrigada, não tenho como expressar o quanto estou feliz. - ela foi para o espelho e ficou se olhando.

Nunca entenderia ela, eu tentava agrada-la e não conseguia, aí do nada sem eu nem planejar, ela se alegrava. Estava tão feliz que acabei me contagiando com isso.

– Fico feliz, te vejo sempre chorando, achei que não estava feliz em estar aqui, se você quiser ir .. - não queria que ela fosse mas odiava a ideia de de vê-la sofrer.

– Ahhh, não! claro que tenho saudades de casa, mas gosto daqui, além do principal motivo de estar aqui, achei outro com o mesmo nível de importância.

– E qual seria esse? - perguntei curioso e ela sorriu.

– Você! quero te ajudar e depois disso então ... - fiquei feliz em saber que ela queria ficar, mesmo não sendo para por mim.

– E qual seria o principal? - antes de terminar a pergunta sabia que ela não responderia. Depois de um instante calada ela passou a mão no correntinha foi até sua mesa e pegou um envelope.

– Esse! - falou me entregando o papel.

Abri, era uma carta de sua família, mas precisamente de sua irmã:

Querida Anica

Ainda não acredito que isso possa ser real, eu sor irmã de uma princesa!

sinto muito sua falta, a mamãe também, ela mandou um beijo.

mas vamos ao que interessa .... Você disse que o príncipe é legal, sim, isso eu e toda Illéa sabemos! deixe de ser mau e me conte os detalhes, ele é tão bonito como na televisão? vocês já se beijaram? ele já te levou para passear em seu cavalo branco? Aí, ele deve ser perfeito!

escreva logo, te amamos!

beijos, Ana.

– Cavalo Branco? - perguntei tentando conter o riso.

– Essa correntinha é dela, ela me deu para eu nunca esquece-la , como se fosse possível. - ela sorriu.

– Ela é seu principal motivo?

– Sim, foi por causa dela que eu me inscrevi, ela acredita em contos de fadas, nossos pais são divorciados, eu fiquei com pena de destruir sua ilusão e me inscrevi. Nunca imaginei que seria escolhida, a primeira vez que nos vimos eu estava irritada por ter perdido a correntinha.

Ela estava com os olhos cheios de lagrimas, mas não eram de tristeza e sim de saudades e amor.

– Achei que tinha algo de errado comigo. - falei brincando mas tinha um fundo de verdade.

– Também! - ela sorriu com a careta que fiz - Sério, Muito, muito,muito obrigada, não sei como te agradecer mas prometo penar em algo.

– Bom, tenho que ir, Boa noite Anica! - falei pegando sua mão e dando um beijo.

– Boa noite Daniel! - foi estranho ouvir meu nome assim, sem formalidades, mas de certa forma foi muito bom.

Segui para o meu quarto feliz, após tomar banho deitei e fiquei pensando na carta da irmã dela, comecei a sorrir do nada, cavalo branco? ela parecia bem legal, fiquei curioso para conhece-la, depois de um longo tempo consegui dormir.

Tive vários outros encontros e acabei eliminando duas garotas no processo.

Restavam agora 21 mulheres e eu teria que escolher uma para passar o resto da minha vida ao meu lado.

Mas qual delas seria?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, bijossssss
comentem aí o que acharam ; )



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