A Seleção II escrita por Grasi28


Capítulo 10
Ataque


Notas iniciais do capítulo

e aqui estou, escondida da minha mãe postando mais um capítulo kkkkkkkkk espero que gostem! : )



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" Daniel "

Fui para o meu quarto ainda atônito, o que aconteceu hoje? nós quase nos beijamos? Mas ela não era minha amiga? O que deu em mim?

Passeia a noite inteira pensando nisso, estava tudo tão bonito, inclusive ela, os seus olhos verdes ... Chega! Tinha que pensar em outra coisa, ela não podia ter esse controle sobre mim.

O passeio com Jeanine foi bem agradável, era a terceira garota daquele dia, o tempo estava passando e eu não conseguia pensar em escolher uma. Depois do passeio fui para meu quarto e deitei em minha cama, estava muito cansado, não fisicamente mas mentalmente.

– Daniel! - Angêla falou entrando e pulando em minha cama.

– Oi princesa, tudo bem com você?

– Estou ótima, você é muito sortudo, as meninas são muito legais. - ela parecia bem animada.

– Então gostou delas?

– São todas lindas, algumas um pouco enjoadas e felizes de mais. Mas tem algumas bem interessantes.

– Algumas em especial? - perguntei curioso.

– Prefiro não interferir. - ela piscou o olho.

– Assim como não interferiu no piquiniqui? - ela começou a sorrir e levantou da cama.

– Esse foi um caso especial, que pela sua cara foi muito bom. - ela piscou o olho novamente e saiu do quarto. Algum tempo depois uma criada bateu a porta com um bilhete de uma das selecionadas, Joany. Ela é muito espontânea e legal além de ser muito bonita e atraente, o jeito dela me despertava desejos e vontades, mas em questão de sentimentos não sentia nada.

Voltei para o meu quarto e comecei a me arrumar para o jantar, em breve deveria eliminar alguém então comecei a pensar quem seria. Olhei para o relógio e percebi que estava atrasado, sai apressado e acabei esbarrando em alguém.

– Desculpa, eu estava distraída, não ti vi. - ela falou sem jeito.

– E aqui estamos nós de novo! - falei sorrindo.

– Verdade, temos que parar de nos encontrar assim ou podemos acabar com uma perna ou um braço quebrado.

Ficamos em silêncio por um tempo, estava sem jeito de falar com ela desde o quase beijo, que por sinal não saia da minha cabeça.

– Bem ... o jantar. - ela falou quebrando o silêncio.

– Ah! vamos senhorita? - estendi meu braço e descemos juntos. Ao entrarmos na sala, todos olharam para nós, beijei sua mão e fui sentar ao lado da minha família.

Todos estavam conversando tranquilamente quando ouvimos barulhos e vidros quebrando, corremos para o abrigo. Sabia que esse desaparecimento do nada estava por trás de algo maior. As meninas estavam em pânico, muitas choravam, outras estavam prestes a desmaiar.

Entramos no abrigo que era grande o suficiente para todos nós. Esta um pouco escuro e Angêla me abraçou como sempre fazia nos momentos em que tinha medo, mas agora eu tinha 21 meninas para acalmar.

Ela ficou abraçada com minha mãe enquanto fui falar com as meninas. Tentei ser o mais gentil possível mas a situação não me ajudava, algumas me pediram para ir embora e eu concordei, não manteria ninguém a força, Anica estava no final da sala, ela observa minha mãe e minha irmã de uma forma bem intensa.

– Algum problema? - perguntei me aproximando.

– Saudades de casa. - ela falou triste.

– Não me diga que também quer ir pra casa? - perguntei triste.

– Você quer que eu vá? - ela perguntou olhando em meus olhos, ela é tão linda.

– Claro que não.

– Então eu vou ficando por aqui ... - ela falou sorrindo e continuou a observar minha mãe e minha irmã. - Vai lá, ela precisa de você mais do que eu.

Me aproximei de Angêla que me abraçou imediatamente, ficamos ali parados um longo tempo, aos poucos todos acabaram adormecendo, menos eu, minha mãe, meu pai e Anica. Ela olhou ao redor, para todas as meninas e depois para mim, ficamos um tempão nos olhando até que minha mãe percebeu e ela desviou com vergonha.

– Vai lá falar com ela. - ela falou sorrindo e meu pai prestou atenção.

– Não sei se é o melhor momento. - falei envergonhado.

– Nunca é o melhor momento. - meu pai falou sorrindo.

– Vai, eu observei ela o tempo todo, ela ajudou e acalmou todas, tentando ser forte, mas, até os mais fortes precisam de ajuda.

Meu pai se aproximou dela dando-lhe um abraço. Levantei e fui em direção a Anica, essa situação não poderia ser mais estranha. Nós nos escondendo dos rebeldes, meus pais olhando, 20 meninas dormindo ...

– Você está bem? - perguntei sentando ao seu lado.

Ela balançou a cabeça afirmando, estava tremendo de frio, tirei meu terno e a cobri.

– Obrigada! - ela falou me olhando nos olhos com um sorriso de gratidão.

– Você pode chorar se quiser, ninguém está olhando.

– Só você. - ela falou sorrindo.

– Prometo não contar a ninguém.

Ela baixou a cabeça e permaneceu calada por um tempo.

– Mudar de assunto? - perguntei para fazê-la falar.

– Seria uma ótima ideia. ela levantou a cabeça e sorriu.

– Sobre o que vamos falar ... - falei tentando pensar em algo, estava sem ideias.

– Qual seu lugar preferido aqui no palácio? - ela me pegou de surpresa.

– Bom .. acho que o terraço.

– Porque? - ela perguntou curiosa.

– Um dia eu te mostro aí você vai entender. - pisquei o olho e ela sorriu.

Eu amava o terraço, dava para ver o sol e também o país que um dia eu governaria, ficar lava me dava a sensação de ser livre.

Ela se calou por um momento e baixou a cabeça novamente, depois, quando levantou vi que seus olhos estavam cheios de lagrimas.

– Você é meu amigo não é?

– Claro!

– Amigos se apoiam né? - ela estava segurando para não chorar.

– Isso mesmo. - onde ela queria chegar.

– Então ... - falou soluçando - Me dê um abraço?

Eu me aproximei dela e a tomei em meus braços, sua cabeça apoiada em meu peito e começou a chorar, eu acariciei seu cabelo e ficamos assim abraçados por um tempo, até que aos poucos ela foi se acalmando e pegou no sono. Permaneci lá abraçado com ela, a sensação de tê-la em meus braços era indescritível, por um momento esqueci toda a situação, os rebeldes, as selecionadas, meus pais.

Eramos apenas eu e ela.

Após um tempo, guardas abriram a porta avisando que estávamos seguros, aos poucos as meninas foram acordando e saindo, mas não tive coragem de acordá-la. Peguei ela em meus braços e a levei para seu quarto.

Suas criadas estavam nervosas e se assustaram quando entrei.

– Aconteceu algo com ela? - perguntou uma delas quase chorando por vê-la inconsciente em meus braços.

– Não, ela está apenas dormindo. - elas se acalmaram mais, coloquei ela em sua cama dei um beijo em sua testa e ordenei que ninguém a incomodasse.

Passei no quarto das meninas para saber como estavam, depois fui para o meu, estava cansado. Não sei o que os rebeldes queriam, quebraram varias coisas e deixaram alguns guardas feridos, estava preocupado, tinha que falar sobre isso com meu pai depois, mas de todas as coisas que aconteceram, uma não me saia da cabeça.

Estou apaixonado pela Anica. Estou apaixonado pela unica menina que só quer ser minha amiga.

E agora? o que irei fazer?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado : ) comentem aí ...



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