Designium escrita por Caio Historinha


Capítulo 16
Rachell


Notas iniciais do capítulo

Capítulo escrito por Edielson Enzo Torrieli



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A materialização era sempre dolorosa, uma dor lancinante vinda do seu interior. Por vezes, Rachell Fyrst perguntara-se, se os materializadores da EEM também a sentiam. Mas por algum motivo, ela acreditava que não. Rachell deu seqüência na construção. Sentia os ossos se moldando por dentro de seu corpo, e se projetando para fora, transformando-se, em aço e metais, dispositivos e componentes.

Travou os dentes em protesto, quando os ossos de seu braço direito se projetaram para o lado exterior de seu corpo, envolveram da mão até o cotovelo de Rachell, formando uma espécie de tubo cilíndrico, com uma cor negra fosqueada. Ainda sentia os músculos e fibras, de seu antebraço, transformando-se em engrenagens adjacentes do tubo exterior. O procedimento seguinte era menos dolorido, no entanto, mais nauseante. Partes de sua gordura corporal se acumulavam. Rachell podia sentir as massas de gordura, percorrendo cada centímetro de seu corpo, e o estômago se revirando em náuseas. E então, estava pronto. Um projétil criado, e acoplado ao lança míssil. Aquilo, lhe fez lembrar-se de como Goorg ficava abismado, que Rachell, comesse o dobro que ele e continuasse magra. Mas esse era o preço que um materializador tinha de pagar.

Mais tarde sentiria uma grande fadiga, depois de dormir, sentiria uma fome absurda. E então teria de comer para repor a massa que perdera. E sim, comeria muito.
Ao seu lado, imobilizado no chão, um segurança se contorcia amarrado em seus próprios equipamentos: o cinto prendia braços e pernas, o homem se encontrava com o peito virado para o chão. Na boca sua meia o impedia de gritar- para garantir o silêncio do prisioneiro- Rachell amarrara em volta da boca do próprio, um dos cadarços da bota.

– Permaneça onde está. - Disse Rachell em tom de zombaria - Espero ter sido clara.

Rachell escancarou a porta do terraço com um forte pontapé. Andou em direção ao parapeito. O céu estava nublado como de costume. Na rua, estacionados em frente a um estabelecimento, encontravam-se duas viaturas da EEM. Rachell respirou fundo.

– Desculpe, Sali. - Mirou nas viaturas, e hesitou por um instante. E então, disparou.

Rachell destruiu o estabelecimento com um tiro certeiro. Um estrondo ensurdecedor se fez ouvir. Todo o quarteirão estremeceu. Fogo e fumaça se expandiram para todo lado, canos de água se romperam com jatos possantes que jorravam às alturas. Logo o caos se alastrou tomando conta da população. Rachell correu para a outra extremidade do terraço - enquanto marchava - de suas costas brotaram seis pontas agudas e compridas seguidas por componentes que as interligavam. Assim formado um tipo de par de asas.

Rachell saltou de uma altura, incrivelmente significativa, porém sua "asas" funcionaram. Planou nas alturas com a brisa a esvoaçar seus longos cabelos negros, a pele alva estava corada, e os olhos negros como a duas pedras de ônix, lacrimejavam, porém nada no mundo há deixava mais feliz. Rachell Fyrst era uma encrenqueira incurável. Sua melhor virtude era espalhar confusão. "Aguarde-me, Reinnard. Hoje está um dia lindo"

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– Então o senhor vai mesmo pra França?

– Sim, Amanda. - Confirmou Aedan. - Na verdade só preciso localizar mais um membro da equipe - olhou em volta da galeria - mal iluminada e fétida. - Bem na verdade dois.

– A senhora Rachell, não é?

Aedan assentiu.

– Sim, Rachell. Mas como soube?

– Rock. Ele quem me disse, senhor.

– E o que mais ele lhe disse? - Encorajou-a Aedan.

Amanda pareceu hesitar. Mas por fim falou:

– Bom, ele disse que a senhora Rachell é... problemática. Disse que foi expulsa da resistência pelo próprio senhor Salize. E... bem, ele falou que junta-la com o senhor Ted é um erro.

Aedan gargalhou. "Está vendo Micha? Estou seguindo em frente".

– Então agora, Rock deu para se fazer de estrategista?

– Ele está errado senhor?

Aedan esfregou o rosto. A barba recém feita, ainda irritava a pele.

– Não - confirmou - na verdade, ela foi realmente expulsa da resistência. Porém não conheço nenhum materializador tão bom quanto ela. - Afagou os cabelos loiros de Amanda. - Quem sabe um dia, ela possa lhe contar a história dela. Por hora, posso lhe dizer que há encontrei quando ela tinha a sua idade, por isso tenho total confiança nela.

– Entendo - disse Amanda - é só que...

– Pode falar, pequena.

–... Eu gostaria de poder ir com vocês.

Aedan deu um sorriso afetuoso.

– Acredite Amanda, ninguém mais do que eu, gostaria que você fosse conosco. No entanto, praticar com Tyra, será bom para sua evolução.

Amanda concordou.

– Sim. A senhora Tyra, tem sido muito paciente comigo.

– Está vendo? Não é tão ruim assim. - Aedan se pôs de pé Amanda o abraçou e se despediram.

Aedan seguiu pelos túneis escuros e mal cheirosos, as águas corriam rasas, e os ratos transitavam por entre os incontáveis labirintos... ali era um lugar com certa facilidade para qualquer um se perder... qualquer um sim. No entanto, Aedan Hoger não era qualquer um.

À medida que avançava em meio à escuridão, podia sentir cada vez mais perto as pulsações de dois poderes distintos: Um era comedido, organizada e contido. O outro, era expansivo e descomedido.

"Tyra e Ted", pensou Aedan. O túnel final que Aedan cruzou se conectava com uma enorme galeria, seu formato era abobado, com pilastras de sustentação, nos cantos seis enormes quedas d'água se projetavam como dominantes cachoeiras. (Um local perfeito, para treinamentos).

– Vamos novato! Ataque um pouco mais! - Tyra, pressionava Ted com um bastão de madeira. - Vamos, Ted. Mantenha a postura!

Os "clack" de madeira chocando-se contra madeira ecoavam por toda a galeria.
Incentivado por sua tutora, Ted avançou, lançando um ataque de cima para baixo. Tyra o parou no meio do movimento e, o empurrou para trás com uma estocada no estômago. Ted grunhiu recuando, mas rapidamente, contra golpeou com uma giratória num ângulo inclinado, o ataque acertou Tyra na altura do joelho esquerdo. No entanto, Tyra recuperou-se do golpe a tempo de se esquivar de um poderoso ataque que se chocaria em sua cabeça. Ted rodopiou no vazio, e no momento adiante Tyra se lançou sobre ele o derrubando ao chão.

– Caralho! - praguejou Ted. - Estive muito perto desta vez.

– Esteve. - Concordou Tyra o ajudando a se levantar. - Mas quantas vezes tenho que lhe dizer para manter a postura?

Ted coçou a cabeça.

– Só não entendo, porque temos de lutar com armas comuns, quando temos nossas habilidades?

– A resposta é simples - disse Aedan se aproximando da dupla. Tyra fez um cumprimento respeitoso, e Ted franziu o cenho. - Se um dia se deparar com um bloqueador, não terá a mínima chance de usar suas habilidades.

– Rock, me disse algo a respeito destes. - Disse Ted o interrompendo.

Aedan prosseguiu:

–... Sendo assim, se não podemos utilizar nossos dons contra um bloqueador, como lutaríamos, senhor Tedersson?

Ted fez uma careta.

– Humm, primeiro pode me chamar de Drenalina – Ted disse, e Tyra bufou em desaprovação. - Em segundo, acho que teríamos que sair na porrada certo?
Aedan sorriu.

– Mais ou menos isso, Drenalina. Porém, devemos utilizar nossas habilidades em harmonia com nosso corpo. Até por que, elas nada mais são do que uma própria extensão de nosso corpo. Quanto mais harmonia entre ambos, mais poderoso se torna o SD.

– Exatamente assim. - completou Tyra.

– Bem, na verdade vim até aqui para buscá-lo, como já lhe informaram, você vai se juntar ao meu time. Quero que se apresente no pavilhão Leste. Consegue chegar até lá sozinho?

– Eu o levo - disse Tyra. - Mas e você, Aed? Para onde pretende ir?

– Preciso encontrar Rache. Não partirei antes de falar com ela.

Tyra lhe deu um sorriso.

O que é? - Aedan perguntou.

– Rachell, Aed? Tem certeza disso?

– Será que todos vocês ensaiaram a mesma pergunta? - Deu uma gargalhada que ecoou por todos os lados. - Ela é tempestuosa - disse retomando a seriedade. - No entanto, é eficiente. - Deu um abraço em Tyra - vou buscá-la. Cuide de Amanda, sei que vão se dar bem.

– Pode deixar. - Prometeu Tyra. - cuidarei. Vamos... Drenalina. Aedan tem coisas para resolver, por hora, você vem comigo.

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– Você pretende comer a noite inteira, Rache? - Reinnard Hoger gritou de dentro do quarto. Era uma cópia imperfeita, de seu irmão mais velho: magro, mais baixo, e menos atraente.

"Não importa" pensou "Eu não o amo, e ele menos ainda. É só uma transa".

– E então Rache? Eu vou congelar aqui neste quarto frio!

– Calma ae, Reinn. - Disse em protesto. - Só mais um pedaço.

Terminou de comer e se dirigiu para o quarto. Reinnard estava deitado na cama - totalmente nu e ereto. Rachell arrancou a camisola do corpo.

– Você é linda, senhorita Fyrst. - Disse Reinnard. Contemplando as curvas sinuosas de seu corpo.

– Cale a boca, Reinn.

Reinnard esticou os braços que se alongaram como duas cordas de borracha, abraçou a cintura de Rachell, e a suspendeu, no ar, retrocedeu os membros e a montou por cima dele. Rachell sentiu o membro viril de Reinnard ereto entre suas partes, deslizou uma das mãos por baixo, e o introduziu dentro de si. O rapaz soltou um gemido de prazer quando Rachell, começou a cavalgar por cima, num principio moderado, e aos poucos foi acelerando.

– Nossa Rachell! Nossa, nossa, nossa... humm, ahhhhhhh!

E estava feito. Rachell deslizou para o lado, no momento que um baque surdo veio da porta.

– Quem será? - Perguntou Reinnard, apreensivo. - O que você fez desta vez, Rache?

– Cala essa porra de boca, Reinn! - Rachell se encaminhou para a porta. - Quem é?

– Sou eu, Rache. - disse uma voz familiar - Aedan. Vai me deixar entrar?

Rachell escancarou a porta.

– Santo Deus, menina! - Exclamou Aedan, virando o rosto. - Coloque uma roupa.

Rachell colocou as mãos na cintura.

– O que houve, velhote, nunca viu uma garota nua¿

– Quem está ai, Rache? - Perguntou Reinnard, saindo do quarto com uma toalha enrolada na cintura.

Quando os irmãos se entreolharam, Rachell pode sentir a tensão entre os dois. Ela sabia. Aedan, não perdoava seu irmão mais novo por ter abandonado a resistência. Reinnard não aguentava viver em esgotos tal como ratos, e então optara por se virar por conta própria.

– Ah - disse Reinnard com desdém- Então é você.

Aedan o ignorou.

– Preciso falar com você, Rachell - esfregou o rosto - somente com você.

Reinnard captou a indireta.

– Hunf. Vou tomar um banho.

Já devidamente vestida, Rachell, escutou Aedan com atenção.

–... Então, vai comigo para a França?

Nada a deixaria mais feliz do que poder trabalhar com Aedan novamente. No entanto, alguma coisa a detinha... Havia algo, uma palavra com a qual Salize, a descrevia perfeitamente bem: Encrenca. Essa era a palavra, com a qual Rachell Fyrst conviveu durante toda sua vida. E naturalmente, qualquer um que se encontrava próximo o suficiente dela... Também acabava por conviver.

– Eu não sei, Aed. - Disse para o homem que a ajudara no passado, complicado que deixara. - Sabe como eu sou, não quero trazer problemas para você e sua nova equipe.

– Rache - disse Aedan, com seu olhar paternal. - Eu vim até você, convenci Sali a te aceitar de volta, e você sabe o quanto isso é difícil. Eu escolhi você, e preciso de você assumirei os riscos. - Apertou sua orelha, como tantas outras vezes, fizera no passado. - E então, vai?

– Eu não acredito - exclamou Reinnard. - Você vai voltar pra aquele bueiro?

Aedan a aguardava do lado de fora tinha pressa, para organizar a partida. E, Rachell não queria atrasá-lo.

– Não entenda mal, Reinn. Mas eu devo isso a ele. Tenho de ir, ah, até foi legal esse tempo que estivemos juntos, no entanto, tenho de ir. Beijinho, querido.

– Vocês são uns idiotas! Faça isso mesmo sua burra, faça isso, e quem sabe eu não venda todos vocês para a EEM! - Rachell se deteve. - É isso mesmo! - prosseguiu Reinnard.- Acha que não sei como voltar aos esgotos? Pensa que não consigo chegar até lá de novo?

Rachell girou no ar acertando com o pé direito, no peito de Reinnard, o rapaz se estatelou no chão com as mãos de encontro ao peitoral, se contorcendo de dor. Rachell o deixou ali sem nada a acrescentar.

– Tudo bem?

Rachell sorriu.

– Nunca esteve tão ótimo. Sabe seu irmão é bonitinho, mas cansa a gente. E então, vamos?

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Chegaram à sede da resistência. No meio da penumbra, a equipe estava toda a postos. Encontravam-se na sala de Salize.

– Muito bem. - começou o líder - Amanhã vocês partirão para uma missão de reconhecimento. Aedan estará no comando. Todas as instruções já foram devidamente passadas a ele. - O líder levou as mãos à sua cabeça, como que a massageando, costume que Salize sempre fizera. - No entanto, – prosseguiu. - gostaria de fazer algumas recomendações. - Todos se mantinham perfilados e em silêncio. Da direita para a esquerda: Goorg, Black com sua pele negra e seu silêncio misterioso. Alys e seus sorrisos, Ted e sua agitação e por último Rachell. Salize direcionou sua atenção para os dois últimos membros em especial. - Senhor Ted. - Falou. - Espero que se mostre útil a nossa causa. - Se aproximou de Rachell. - Quanto a você... bem, seja bem vinda de volta. Mas fique sabendo, que atitudes como a de hoje cedo não serão toleradas. Vou desconsiderar, pelo simples fato de Aedan não tê-la encontrado, antes. No entanto, ágora você está de volta, portanto. Mantenha-se na linha. Eu fui claro?

Rachell assentiu.

– Do quê o senhor está falando? - perguntou Aedan.

Salize suspirou.

– Rachell destruiu um estabelecimento comercial no centro da cidade. Assassinou quatro soldados da EEM.

– Bela tacada garota! - Disse Ted, interrompendo o líder.

Salize o olhou de soslaio e prosseguiu.

– Sim, acabou com quatro soldados, no entanto, vitimou também outros quarenta e três cíveis comuns. Portanto, que fique bem claro: não irei mais tolerar suas infrações, mocinha. Do contrário, mudarei sua classificação de: encrenca, para ameaça. Você é boa Rachell, mas acredite, não é a única. Agora saiam todos, Boobba está chegando e preciso conversar com ele.

Saíram da sala do líder. Aedan os ordenou que se preparassem para a partida, no caminho cruzou com Boobba.

– Há quanto tempo, Aed. - Disse o temporizador.

– A quanto Boobba. Gostaria de poder, conversar mais contigo, porém tenho de me apressar. Já lhe adianto... o homem está daquele jeito.

Boobba fez um trejeito, cumprimentou Aedan e seguiu para a reunião privada.

Alcançaram o litoral ainda de madrugada, uma chuva fina despencava sobre suas cabeças, na praia, próximo ao ancoradouro, Loued os aguardava.

– Olá, atrasados. - Disse com um sorriso trocista. Os óculos no meio da penumbra, o davam um ar ameaçador.

– Precisa usar estes malditos óculos, todo tempo? - Disse Rachell correndo para abraçá-lo.

– Claro! - Respondeu Loued.

– Muito bem. - Se interpôs Aedan - acredito que todos aqui conhecem o nosso amigo Loued. Ele é um membro da equipe, um informante valioso, e partidário a nossa causa, portanto, sem mais demoras vamos partir.

– Senhor. - Disse Ted.

– Sim, Ted.

– Eu não o conheço, quero dizer, o careca ai.

Loued se aproximou.

– O careca aqui - Disse apontando para a própria cabeça. - Já foi apresentado como: Loued. Portanto tenha tento nesta porra de língua, guri.

Todos gargalharam compulsivamente. Aedan, acreditou ter visto um sorriso de canto, até mesmo em Black.

– Bom, senhoras e senhores.- disse Loued. - A França nos aguarda... bámonos!

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A porta do apartamento de Jack explodiu em pancadas, todo o barulho o despertou de sonhos com uma certa morena de lábio fartos. "maldição!" se levantou ainda zonzo de pelo sono interrompido. De frente a porta Kabo, rosnava em ameaça. Jack o exortou com um pé e abriu a porta.

– Bom dia, senhor Hatcher. - Belford encontrava-se de pé a sorrir. - Vai me convidar a entrar, ou não?

Jack acenou para o senador e seu cão de guarda adentrou também.

– Não me lembro de ter marcado nada com senhor. -Disse Jack. - Peço que me desculpe.

– Ora, senhor Hatcher - disse o gordo. - Não se faça, de tolo, pois sabemos que não é. Bem, vou direto ao ponto. O senhor me deixou sem uma resposta.
Veja bem, senhor Hatcher. - O senador se sentou em um dos sofás de Jack e prosseguiu: - Eu me mostrei confiável naquela noite. Quem em sã consciência, entregaria uma mala com dois milhões de libras a um completo estranho? E ainda assim, eu lhe entreguei, e o senhor tampouco, se deu ao trabalho de responder.

– Porquê? Diga-me o porquê senador... vamos, porquê pretende assassinar Leonel Vegger?

O gordo se afundou um pouco mais no sofá.

– Todos temos segredos, senhor Hatcher. - apontou um dedo na direção de Jack - o senhor o obediente Rick, ali... e logicamente, eu também. Segredos escondidos num passado, do qual lutamos para nos afastar. Mas não vou mentir para você. Lionel Vegger é uma ameaça comum para mim assim como para você.

– Para mim?

– Evidentemente que sim. - Prosseguiu o senador Belford. - Lionel Vegger, luta pelo bem estar dos mutantes, quando estas aberrações começarem a nos atacar pelas ruas, o que de fato já começam a fazer, daí então vocês vão me dar razão. Todos vocês, quero dizer.

Subitamente, Jack sentiu uma fúria se inflamar em seu peito, as lembranças do beco, e do roubo de sua maleta, o sumiço da torre do Big bem, e a raiva aflorando dentro de si.

– Pois bem, senhor Hatcher - se pronunciou o senador. - Rick, estalou os dedos e seu guarda costas se aproximou novamente, com uma maleta nas mãos, Belford a pegou e se voltou para Jack. - Vou ser ainda mais generoso com o senhor. Aqui estão os dois milhões restantes. Quando terminar o trabalho, lhe darei uma bonificação de mais quatro milhões. Por isso quero sua resposta senhor Hatcher. E então, faça o trabalho.

Jack estendeu a mão para a maleta.

– Será feito. Leonel Vegger cairá, e com ele, todas àquelas aberrações.

Belford sorriu com malícia e se levantou aparado por Rick.

– Resposta sábia, senhor Hatcher. Esperarei por noticias boas. Ahh, como esperarei.


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Notas finais do capítulo

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