You are my Light - HIATUS- escrita por Sra Winchester


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Quero dizer novamente que estou chateada com as leitoras, sumiram de repente. Claro que agradeço a Puddin que comenta sempre que posto *-* Espero que goste! E leitoras, voltem, preciso de vcs!



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Violet P.O.V

Acordei assustada quando ouvi meu nome ser chamado varias vezes lá em cima. La em cima! Me levantei assustada e vi que estava nua. Me lembrei de ontem e sorri. Tate tinha dito que me amava. Mas por mais que eu tenha gostado de ouvir aquilo, acho que não o amava como ele me amava. Era óbvio que eu gostava de Tate, mas amar? Não. Quem sabe com o tempo isso não mude. Me vesti rapidamente e procurei por Tate, afinal ele tinha dormido ali e não estava em lugar nenhum. Encontrei um bilhete em cima de uma das caixas com tranqueiras dentro.

‘’ Tive que sair mais cedo e não pude ficar com você, nos vemos na escola.

–Tate.’’

Sorri novamente e abri a porta lentamente, fui saindo de vagar e quando fechei a porta minha mãe estava atrás de mim.

– Que susto mãe! –disse com o coração acelerado.

– Onde estava? E o que fazia ali? –perguntou com um ponto de interrogação no rosto. Tinha que pensar rápido.

– Acorde mais cedo hoje e fui procurar alguns livros antigos meu que ficou perdido no meio dessa bagunça de caixas.

Acho que funcionou pois ela desfez a cara de interrogação, mas desceu o olhar para meu pescoço. Merda.

– O que é isso no seu pescoço? É um chupão? Violet!

– Claro que não mãe! Deve ser algum machucado que eu cocei e ficou assim. Vou tomar banho e vou para o colégio. –disse rápido e correndo dali.

Tomei um banho super rápido e me troquei. Coloquei uma meia calça, uma blusa do Rolling Stones longa e com o ombro caído e um coturno qualquer. peguei a mochila o desci as escadas rapidamente. Peguei uma maça da mesa do café e sai comendo ela. Fui andando com meus fones nas alturas e logo cheguei no colégio. Quando cheguei Ashley e suas amigas –que sempre quando podiam me enchiam o saco- estavam sentadas em um dos bancos na entrada do colégio. Quando me viram começaram a cochichar e rirem entre si. Só eu que simplesmente odeio isso? Enfim com meu jeito irreverente fui andando e quando passei por elas fui de encontro ao chãos. A vaca da Ashley tinha posto o pé na frente para mim cair. Muito maturidade da parte dela.

– Tadinha, a esquisita não consegue andar sem tropeçar nos próprios pés. –disse irônica rindo. Me levantei com um pouco de dificuldade, meu joelho tinha ralado e minha calça rasgado. Ótimo. Quando me virei encontrei Tate e ele me olhou com o cenho franzido indiquei com a cabeças as garotas e ele fez novamente aquela cara.

– Você se machucou? –perguntou com os olhos preocupados.

– Só meu joelho que ralou.

– Gente o casal perfeito! Os dois esquisitões! Dão super certo! –disse e as pessoas começaram a rir. Tate foi em direção de Ashley e falou bem perto de da nojenta:

– Ta com inveja vaca? Porque todos sabem que ninguém quer o que tem no meio das pernas. Contamina qualquer coisas que entrar ai dentro. –disse a olhando de cima a baixo para logo depois sair dali me puxando e deixando a vaca com cara de taxo. Quero beijar Tate agora. E foi isso que fiz quando paramos em um lugar mais afastado.

Sua boca era gostosa e seu beijo era viciante. Passei as mãos por seus cabelos os bagunçando e ele me abraçou pela cintura aprofundando ainda mais o beijo. Encerrei o beijo com uma mordida em seu lábio inferior e o senti se arrepiar.

– Você foi de mais. –disse lhe dando um selinho.- Obrigada. –disse sorrindo.

– Você não merece ser tratada assim. Aquela garota nem viver merece. –disse com raiva.

– Ei, não fala assim. Já passou. –disse com as mãos em seu rosto. Ele deu um leve sorriso e me beijou. Logo o sinal bateu e tivemos que ir para a sala.

>>>>

As aulas foram tranquilas, por sorte Ashley não me atormentou mais, o que foi muito bom. Voltamos para a casa de mãos dadas e ouvindo Kiss. Tate me apresentou essa banda e eu adorei as musicas.

– Quando poderemos nos ver? –perguntei ainda segurando sua mão.

– Que tal hoje a noite? Quero que vá em minha casa. E nem é longe. –disse sorrindo. sorri de volta. Até que não seria uma má ideia. Sempre tive curiosidade para ver como era por dentro a casa de Tate.

– Tudo bem. Mas e sua mãe?

– Ela vai sair. Ela sempre sai. –disse meio distante mas logo me encarou sorrindo.

– Ok, até a noite então. –disse e me despedi com um selinho.

Entrei em casa e encontrei minha mãe na janela.

– Esta saindo com um dos pacientes do seu pai?

– Ele não é mais um paciente. Papai o expulsou daqui de casa.

– Violet, não quero você envolvida com esse rapaz. Ele não é uma boa companhia.

– Ah é? Porque? Me diz uma cois que ele fez de errado e eu paro de andar com ele. –disse irritada me aproximando de Vivian.

– Pelo simples fato de ter sido um paciente do seu pai. Isso quer dizer que ele não é muito normal.

– Olha mãe o Tate foi a ÚNICA coisa boa que aconteceu na minha vida até agora. Não me venha dizer que ele é uma pessoa ruim ou que não é normal. Quem é você para falar de normalidade? –disse irônica. Mina mãe levantou a mãe para me bater mas meu pai segurou seu pulso.

– Vivian! O que pensa que esta fazendo? –perguntou Ben irritado.

– Ela esta saindo com um dos seus pacientes! Ela me ofendeu Ben! –gritou irritada. Quem queria dar um tapa agora era eu, e nela.

– O que? É aquele rapaz não é Violet?

– Não sei do que ela esta falando. Acho que esses remédios todos estão mexendo com a cabeça dela. –disse sai dali e fui para meu quarto. Eu não aguento mais. Não aguento ter que ouvir eles brigando – e o motivo sou eu- não aguento mais as pessoas do colégio, não aguento mais minha vida. As vezes essa onda de sentimentalismo vinha e junto toda essa coisa ruim que me fazia querer me cortar. Me libertar.

Abri uma gaveta da minha escrivaninha e peguei a lâmina. A pus diante de meus olhos e a encarei. Ela era a única que me libertava de meus próprios demônios. Levantei a manga da blusa e passei a lâmina por meu braço. Rapidamente ela cortou a pele e o sangue apareceu. A dor era inexistente e o prazer daquela dor ser liberada apareceu. Mais um corte. Mais sangue escorrendo. Mais um. Mais um. Mais um. Ver aquele sangue todo era prazeroso. Mas ao mesmo tempo me mostrava o quanto era fraca e estúpida. Me levantei e fui até o banheiro. Quando coloquei o pulso na água imediatamente começou a arder, mas segurei a dor e terminei de lavar. Enrolei com um pedaço de um roupa velha para terminar de estancar. Coloquei os fones de ouvido e dormi rapidamente.

>>

Acordei repentinamente. Tive um sonho estranho onde Tate me estrangulava. Esquisito não? Enfim, me levantei, tomei banho e vi que tinha uma mensagem de Tate em meu celular.

‘’Estou te esperando.’’

‘’Já estou indo.’’

Abri a porta de meu quarto e sai pelo enorme – e totalmente desnecessário, era muito grande!- corredor. Estava descendo as escadas lentamente mas parei quando vi que meus pais estavam na sala. Para sair eu tinha que passar ao lado da sala, e obviamente eles me veriam. Fui em sentido à cozinha. Lá tinha a porta dos fundos. Moira estava na cozinha e quando abri a porta ela me olhou com aqueles olhos que as vezes davam calafrios.

– Shh. –disse com o dedo sobre os lábios e sai, fechando a porta lentamente. Estava escuro e eu quase não enxergava nada. Tive que ascender a lanterna do celular e sair aos tropeços. Eu não sou medrosa nem nada, mas essa casa era ainda mais assustadora quando estava de noite. Os galhos das árvores em frente a casa eram secos e eu até achava bonito, mas as vezes da um certo medo. Estava iluminando o caminho quando senti algo me agarrar pelo tornozelo. No contexto, já achei que fosse alguma coisa sobrenatural e minha primeira reação seria gritar se alguém não tivesse tampado minha boca. Reconheci o cheiro, esse mesmo cheiro estava impregnado em minhas roupas da noite passada. Tate.

– Calma, estou aqui. –disse retirando a mão e me abraçando fortemente.

– Algo agarrou meus pés. –disse baixinho. Senti seu nariz em meu cabelo.

– Era só um galho seco. Vamos. –disse e me guiou até sua casa.

A casa de Tate era grande, simples e bonita. Era aconchegante e fazia você querer ficar ali para sempre.

– Eu loquei alguns filmes para assistirmos. Espero que goste de filmes de terror. –disse sorrindo e me indicando o sofá.

– Adoro. –respondi sorrindo também.

Tate saiu e disse que foi buscar pipoca, doces e essas coisas. Fiquei sentada observando a janela que tinha ao lado da tevê. A rua estava escura e até amedrontadora. Estava distraída com a rua quando vi o reflexo de um garotinho com o rosto deformado e cheio de cicatrizes. Ele me olhava de um jeito doce e acenou para mim. Acenei de volta mesmo com certo receio. Me virei para trás e o garotinho não estava ali, olhei para a janela e nada também. Estou ficando louca?


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Notas finais do capítulo

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