Hogwarts e o Fundador Esquecido escrita por PandoraDePopo, Soyer


Capítulo 6
Capitulo Seis - Detenção e Vôos Noturnos


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Demorei a postar?? Sorry a escola tá me prendendo... Enfim quero agradecer a geral pelos comentários.. Valeu mesmo galera!!!



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POV - Bryan Taylor

Depois de gritar comigo, Heloise pareceu envergonhada, murmurou um pedido de desculpas e seus cabelos ficaram quase tão vermelhos quando seu rosto. Ela saiu a passos arrastados e um expressão de quem comeu e não gostou.

– Bryan, desculpa. A gente não queria te meter em confusão - Bianca começou a se desculpar, mas eu a silenciei com um gesto de mão.

– Vamos jantar - chamei já caminhando em direção ao salão principal.

O caminho até o salão foi em silencio, Bianca ainda parecia mal pela minha detenção e eu não sou o cara mais comunicativo do mundo.

– Vai jantar comigo hoje? - perguntou Bianca assim que chegamos, aquilo já era parte da minha semana.

– Pode ser - respondi indo sentar com a morena na mesa da Lufa-Lufa.

Não vi Heloise em parte alguma do refeitório, porém avistei Ethan na mesa da Sonserina rindo com alguns amigos enquanto uma loira se insinuava para ele.

– Nada de ficar só bebendo café - falou Bianca rindo quando viu um caneca já se enchendo a minha frente. Eu era viciado em café e Bianca estava me obrigando a comer melhor na ultima semana.

Deixei a caneca de lado e resolvi comer alguma coisa com mais sustância.

Heloise não apareceu durante todo o jantar, quando acabei de comer peguei minha mochila e acompanhei Bianca até a sala da professora Wesley.

– Por que a Heloise não foi jantar hoje? - questionei enquanto caminhávamos. Bianca olhou os próprios pés por um minuto.

– Ela ficou chateado por te meter em confusão. Eu e ela já estamos acostumadas a fazer essas coisas e quase nunca somos pegas, mas… - ela hesitou procurando o que dizer - bem é a primeira vez que isso acontece com você, né?

– Sim.

Abri a porta da sala sem bater e entrei na frente de Bianca. A professora estava sentada na mesa dela corrigindo alguns pergaminhos e em um canto isolado da sala esta sentada Heloise, seus cabelos ainda estavam escarlate assim como seu rosto, ela ainda parecia constrangida. Sua mochila estava no chão aberta e na mesa a sua frente vi um livro aberto. Resolvi me aproximar para dizer que estava tudo bem e vi que o livro que ela lia era de feitiços, porém estava numa pagina muito a frente do que a gente estava aprendendo em aula e as paginas tinham tantas anotações e desenhos quanto meus livros de poções.

– Incrível! - exclamei assustando a menina que deu um pulo da cadeira e fechou o livro ao mesmo tempo. Sorri constrangido - desculpa - murmurei.

– Tudo bem - ela disse se recuperando do susto e jogando o livro dentro da própria mochila.

– Bem, agora que todos chegaram podemos iniciar a detenção, vocês iram limpar todos os caldeirões. Sem usar magia ou poções - falou Hermione olhando diretamente para mim na parte da poção.

Heloise se levantou e junto com Bianca pegou a maior parte dos caldeirões deixando apenas 3 para mim. Eu sabia que elas estavam fazendo aquilo por se sentirem culpadas.

Suspirei e peguei os caldeirões também, fui até a pia que elas usavam e abri a torneira. Olhei para Hermione que estava concentrada nos pergaminhos. Franzi a boca ponderando por um segundo então peguei um frasco de dentro da minha capa.

Me aproximei das meninas e joguei um pouco do liquido em cada uns dos caldeirões.

– Ela disse sem poções - murmurou Heloise, mas consegui ver um brilho travesso em seu olhar.

– Eu não estou usando poção - murmurei de volta e me coloquei a esfregar os caldeirões, mas as gosmas nojentas e pegajosas não ofereciam resistência. Sorri e vi que as meninas faziam o mesmo.

Depois de mais de uma hora lavando aquelas coisas, eu não sabia como tinha tantos caldeirões naquela sala, vi as meninas flexionando os braços doloridos.

– Se já tiverem acabado podem ir - falou a professora.

– Podem ir meninas eu termino esses aqui - falei sorrindo, ainda faltavam dois caldeirões.

– Até amanhã Bryan - se despediu Bianca com um tchauzinho jogando charme, eu acho.

– Até Taylor - se limitou a dizer Heloise saindo em carreira.

Vinte minutos depois finalmente tinha acabado os caldeirões que faltavam. Girei os braços um tanto doloridos.

Peguei minha mochila e estava preste a sair quando a porta da sala abriu e eu quase cai para trás quando vi o primeiro Ministro em pessoa parado na entrada da sala. Acho que nunca em todo a minha vida meus olhos ficaram tão arregalados e meu coração bateu tão forte.

– Pa… Pai?- gaguejei nervoso.

Meu pai me olhou com puro desprezo e foi até a mesa da professora Wesley.

– Senhora Wesley - cumprimentou a professora com um gesto de cabeça.

– Ministro, ao que devo essa inesperada visita? - perguntou a professora olhando meu pai ainda sentada.

Ele deu um sorriso seco - Fui informado da pequena travessura que meu… filho – ele disse “filho” como se não tivesse encontrado um título pior para atribuir a mim - fez essa tarde.

– Sim - falou a professora esperando que ele continuasse.

– E também fui informado que a senhora deu uma… Detenção a ele por isso.

– Sim, não só a ele como também as amigas dele, Srta. Stuart e a Srta. Bennett, os três terão que cumprir a detenção comigo por três noites - ela explicou com paciência.

– Eu sei dos detalhes, porém senhora Wesley, vim pedir que por gentileza que a sra. dispense Bryan do castigo. O menino tem que estudar.

Hermione se levantou e saiu de trás da mesa ficando na frente do meu pai. Ela era uma cabeça mais baixa que ele, mas parecia muito mais imponente.

– Sr. Taylor, eu entendo que o senhor seja o ministro da magia e fico feliz em saber que se importando tanto com seu filho a ponto de se deslocar de tão longe por causa de uma simples represaria. Porém seu filho foi contra as regras da escola e por isso deve ser punido como qualquer outro aluno. - a professora não alterou a voz ou a postura em momento algum.

– Sabe que está aqui a pedido meu, não sabe Sra. Wesley - falou meu pai baixo.

– Sim, sei. O senhor me pediu para assumir o posto porque teve acesso a meu antigo histórico escolar. Me pediu para ensinar a nova geração e é isso que estou fazendo, porém educar significa punir quando necessário.

Meu pai estreitou os olhos furioso e se virou.

– Vamos rapaz, temos que conversar. - ele saiu da sala e eu o segui de cabeça baixa.

Ele parou no corredor mesmo, próximo a um pilar de sustentação.

– Pai eu posso explicar - comecei a dizer

– Não quero sua explicação. Não esperava menos de você, verme - ele disse me fuzilando com o olhar.

– Pai… Eu estou com ótimas notas - comecei de novo.

– Ótimas notas? - ele bufou de deboche - não faz mais que sua obrigação. Eu te mantenho, te dou casa, comida e pago essa escola, não espero menos do que o melhor de você.

– Eu não podia deixar as meninas sozinhas - me defendi

– Bryan, entenda. Nós somos, hmm… Bem, somos superiores as demais pessoas, pelo menos eu sou. E por isso, espero uma atitude um pouco menos condescendente de você. Eu sou uma pessoa de poder você deveria pelo menos tentar se espelhar em mim, afinal ninguém chega no topo sem pisar em algumas feridas.

– Mas isso não é justo - contrapus.

– Você é muito molenga, deve deixar as pessoas assumirem o risco por você, mas você é tão incompetente que não deixaria nem mesmo uma formiga, morre em seu beneficio. Daqui para a frente, se tiver que fazer alguma coisa, ao menos não seja pego. Não quero precisar voltar nessa escola.

– O Sr…

– Até Bryan - ele me cortou de novo e saiu, indo em direção a entrada da escola.

Abaixei a cabeça me sentindo o lixo que me pai dizia que eu era. Ele estava certo, eu não devia ter feito aquelas coisas. Tinha sido irresponsabilidade minha.

Sentei em um dos bancos que ladeavam os corredores da escola e escutei um murmúrio vindo de trás do pilar e antes que pudesse reconhecer as vozes vi Bianca saindo de trás do pilar e se aproximando de mim. Heloise estava com ela, mas passou direto indo até a sala da professora Wesley.

Bianca sentou ao meu lado me olhando com um ar de dó.

– Bryan? - ela disse insegura.

– Oi - respondi baixo

– Acho que eu fiz uma coisa errada - ela falou fazendo uma careta que misturava culpa e vergonha.

– Não se preocupe a culpa não foi sua.

– Ahn… Não é isso. Bryan, eu escutei o que seu pai disse.

Eu não podia ver meu rosto, mas senti ele ficar branco como papel enquanto Bianca ficava vermelha.

– Desculpa, eu estava indo buscar a mochila da Helô que ela esqueceu na sala, ai vimos você e seu pai e nos escondemos, foi sem querer - ela falou rápido.

– Tudo bem - me apressei a dizer.

– Eu não deveria ter escutado… Ahn - Bianca parecia tão constrangida quando eu ficava em falar em publico - Nossa, seu pai é bem cruel… Ahn, quer dizer, eu não deveria falar isso ele é seu pai. Ai desculpa.

– Ele não é cruel, ele se importa - o defendi baixo e sem convicção. - Ele só espera o melhor de mim, que eu me esforce. Afinal ele tem uma posição de poder e eu não posso expô-lo dessa forma.

– Bryan, por Merlin, você tem 15 anos. Tem o direito de ter amigos e se divertir.

– Não, eu não posso deixar que as minhas bobagens atrapalhem o trabalho dele.

– Mas você não atrapalhou nada, ele veio a Hogwarts porque quis… Bryan, a culpa não foi sua. Eu e Heloise aprontamos e você quis defender a gente, foi nobre da sua parte uma atitude de amigo. Eu vou tentar me controlar, controlar a Helô, pelo menos perto de você.

Meu corpo inteiro tremia e meus músculos estavam rígidos. Bianca colocou a mão sobre a minha no meu joelho.

– Nós somos amigos. Isso é ter amigos - ela me consolou. Mas o efeito surtiu ao contrario do que ela pretendia e sem querer acabei me aborrecendo.

– O que vocês querem comigo afinal? - questionei me sentindo zangado e tirando a minha mão do contato da de Bianca.

– Como assim Bryan? - ela parecia magoada com as minhas palavras, porém eu continuei.

– Vocês nunca falaram comigo antes. Então por que estão falando comigo agora?

– Calma Bryan, a gente só não tinha… reparado em você antes - mais uma vez Bianca corou.

– Claro, ninguém repara num fantasma.

– Você não é um fantasma. O MacMillian é um idiota que vive dando apelidinho para os outros.

– Com licença. Tenho que ir - disse me levantando.

– Bryan, espera - ouvi Bianca pedi, mas segui andando deixando a morena para trás.

Sai do castelo e me transformei no falcão branco me sentindo livre.

Voei ao redor do castelo e vi Bianca e Heloise conversando no lugar onde eu tinha deixado a lufina. Assim que passei pela janela Heloise olhou para fora com o cenho franzido. Segui meu rumo até chegar no topo da torre de astronomia e me empoleirei lá ainda na forma de falcão.

Em menos de 5 minutos, com meu olhar apurado de falcão, vi Heloise sair do castelo com a vassoura na mão. Ela olhou ao redor por um segundo, montou na vassoura e alçou voo. Deu algumas voltar pelo castelo até que olhou para mim no alto da torre e virou a vassoura na minha direção. Ela pousou ao meu lado.

Heloise sentou na beira do telhado sem demonstrar o menor sinal de medo. Olhei para ela virando a cabeça.

– Bryan? - ela falou, porém eu não respondi nem dei qualquer sinal de que entendi o que ela disse - eu sei que é você. Aprendi a reconhecer as marcas de um animago. Sua asa esquerda tem as pontas pretas. Quer dizer, por favor diz que é você e que eu não enlouqueci - ela riu constrangida - Ai legal, estou falando com animais agora. Devo estar mesmo ficando louca. - mais uma vez virei a cabeça a estudando - você está muito bravo né? Quer dizer pelo seu pai.

Resolvi voltar a forma humana para conversar com Heloise.

– Eu sabia que era você! - ela disse sorrindo satisfeita. Sentei ao lado dela, porém um pouco afastado.

– Como você tinha tanta certeza?

– Bem, eu lembrei da aula de Herbologia, eu vi um falcão me encarando naquele dia e hoje depois que Bia me disse que vocês conversaram antes de você sair andando aí eu vi o falcão então… Eu não sou tão estúpida assim.

– Desculpa pelo que meu pai falou - disse sem saber muito bem porque.

– Seu pai é um babaca - ela falou isso sem nem piscar ou se incomodar com a minha reação.

– Ele não é um babaca - o defendi

– É sim - ela contrapôs com firmeza - sempre foi. Sua mãe deve ser uma mulher legal, porque você é legal, mas seu pai, ele é um babaca.

– O que vocês querem comigo? - questionei cansado.

– Eu quero ser sua amiga.

– Por que?

–Porque eu gosto de ter amigos, sou amiga da escola inteira.

– Então eu sou só um numero para você?

– Claro que não! Bryan... Você me intriga - ela confessou me estudando. Encarei Heloise - Hey, relaxa bonitnho - tornei a encara-la. - Que foi?

– Ninguém me chama de bonitinho - disse sentindo meu rosto esquentar.

– Você se olha no espelho?

– Não

– Pois bem, você é muito bonito. Se cortasse um pouco esse cabelo e passasse a usa-lo mais arrepiadinho ficaria muito mais bonito… E que a Bia não me escute falando nada disso - ela finalizou sorrindo.

– Sua amiga é estranha - confessei também sorrindo.

– Eu sei, mas fazer o que né? Eu amo aquela louca.

– Eu ainda não entendo

– O que?

–Vocês nunca falaram comigo.

–Bryan, não se ofenda, mas eu realmente nunca tinha reparado em você.

– Participamos de dezenas de jogos juntos.

– Em qual posição você joga?

– Sou goleiro.

–Bryan, querido, eu sou apanhadora. Não me preocupo com os goleiros, me negocio é pegar o pomo de ouro, coisa que faço muito bem. O meu trabalho é pegar uma bolinha minúscula.

–E a minha é defender goles enormes e mesmo assim eu já cansei de ver você voando - falei antes que pudesse me deter. Abaixei a cabeça - não que eu fique de observando especificamente. - tentei me defender.

–Vamos fazer assim, eu ignoro que você disse que me observa e você ignora que eu disse que ignoro você nos jogos, beleza?

Concordei com um movimento de cabeça.

–Enfim. Só queria dizer que a culpa não é sua. Eu e Bia já fizemos tantas coisas nessa escola, limpar os caldeirões hoje foi pinto. Uma vez nosso castigo foi reconstruir o banheiro dos monitores… que nós havíamos explodido.

– Eu lembro disso.

– Dessa vez não vou nem zoar sua observação já que a escola inteira lembra disso.

Cocei a cabeça sorrindo - porque você não se transforma completamente?

– Não sei - ela disse olhando para o chão a metros de nós.

– Mas você pode. É esperta, tem o dom. Não é como eu. Eu tenho que estudar muito.

– Você estuda demais, Bryan.

– Eu preciso estudar demais, eu preciso…

– Precisa, precisa, precisa… - me interrompeu Heloise - Você não precisa nada. Não precisa ficar agradando o babaca do seu pai sempre. Você deveria parar de fazer as coisas por ele e começar a fazer por você Bryan - Heloise não parecia a menina travessa da escola, parecia alguém que estava verdadeiramente preocupada e com raiva.

– Por que você detesta tanto meu pai?

– Eu o conheci a dois anos, quando meu pai morreu, durante uma cerimônia de honra - ela bufou de desprezo - seu pai me deu uma medalha e uma quantidade absurda de galeões. Como se isso fosse ajudar em algo. E sabe o que é pior? A medalha de honra do meu pai veio com o nome errado.

– Eu sinto muito - murmurei

Heloise deu de ombros - Tudo bem. Vou ser auror como meu pai.

– Isso deve ser legal. Eu preciso trabalhar no ministério.

– Você não precisa nada.

– Você não entende.

– Não Bryan, você que não esta entendendo. Nós precisamos fazermos faz aquilo que nos faz bem, não o que querem que façamos. Por exemplo, eu acho que seria divertido pular daqui agora.

– Você não tem medo de cair? - perguntei olhando para baixo.

– Não enquanto eu tiver minha firebolt na mão - Heloise terminou de falar e pulou da torre indo em queda livre até quase o chão. Quando estava preste a bater montou na vassoura e levantou voou gritando um “uhull” empolgada. Ela parou com a vassoura na minha frente com um sorriso de enorme no rosto.

– Isso é muito diverti - falou como um criança em manhã de natal. Olhei para Heloise e saquei minha varinha.

– Accio Nimbus – falei e em um segundo minha vassoura, uma Nimbus Orion preta, apareceu no alto da torre e eu a peguei com uma mão.

– Bela vassoura - ela elogiou - Mas o que você vai fazer agora?

– Eu? Hmm… Vou chegar primeiro no campo de quadribol - falei montando na vassoura e alçando voo.

Eu ia o mais rápido que a vassoura consegui, mas logo Heloise me alcançou. Ela sorriu e acelerou me ultrapassando. Acelerei mais ainda e tentei desequilibrar Heloise, mas apesar de oscilar não caia ou desacelerar.

Peguei minha varinha e apontei para a frente dela.

Lumus Solem!– uma bola de luz apareceu na frente da lufina que vacilou.

– Isso não vale - ela protestou.

– Claro que vale - passei a frente dela.

Heloise acelerou e subiu em diagonal. Passou na minha frente e gritou: - Expelliarmus!

Tive que parar para pegar minha varinha e quando cheguei ao campo Heloise já estava lá sorrindo.

– Ganhei! - declarou sorrindo

– Isso vai ter volta - falei, mas também sorria.

– Pelas calças de Merlin! - Heloise arregalou os olhos e eu me virei. Atrás de mim Bianca estava com uma cara de raiva.

– Bia… - falou Heloise sorrindo.

–Se divertindo Bennett? - perguntou a morena.

– Bia, ele me desafiou. Mas não foi nada - se defendeu Heloise

– Ahn… Acho melhor eu ir - falei sem entender direito o que estava acontecendo.

– NÃO! Eu vou, você fica - falou Heloise montando na vassoura e indo embora.

Bianca parecia com raiva.

– O que houve? - perguntei.

– Posso perguntar o mesmo.

– Nós estávamos voando - disse sem saber ao certo o que ela queria saber.

– E foi divertido?

Olhei para ela me perguntando se aquilo era algum tipo de teste.

– Me desculpa ? - arrisquei

–Pelo o que? Fez alguma coisa Taylor?

– Não? - disse em duvida

– Argh! - Bianca saiu pisando duro

Hesitei por um segundo e então a segui montado na vassoura.

– Vem, te dou uma carona - falei voando ao lado de Bianca. Ela me encarou por um momento, mas aceitou a carona e subiu na vassoura atrás de mim.

– Por que você e Heloise brigaram ?- perguntei. Voava lentamente com os braços de Bianca envolta da minha cintura.

– Para alguém tão inteligente as vezes você é bem lento Bryan - ela disse rindo e eu mais uma vez não entendi. - Bryan, você já teve uma namorada? - me perguntou depois de um minuto de silencio.

– Não - respondi sentindo meu rosto esquentar.

– Então você não… Ahn. É a primeira vez que voou - ela disse, mas parecia que queria dizer outra coisa. Parei a vassoura.

– Quer tentar pilotar?

– O que? Não, valeu.

– Vai. É fácil.

Bianca desceu da vassoura e eu também.

– Monta aqui. - Inverti a posição com Bianca colocando ela na minha frente e passei os braços por baixo dos dela. e pus as mão em cima das suas. - Dá um pequeno impulso para cima - expliquei. Bia olhava para baixo na direção dos meus braços e deu um pequeno impulso. - Isso agora se você inclinar o peso pra frente a vassoura acelera - inclinei o corpo para frente fazendo Bianca fazer o mesmo ela me olhou por cima do ombro. - agora é só guiar.

Fiz menção de tirar os braços do redor dela, porém a morena protestou.

– Não faz isso. Vai que perco o controle. - disse. Dei de ombros e a ajudei a guiar a vassoura até a entrada do castelo.

Quando chegamos no portão principal desci da vassoura e Bianca também.

– Viu você não foi ruim - disse sorrindo.

– Tive um ótimo professor - ela me deu um beijo na bochecha e saiu correndo na direção de seu salão comunal.

Coloquei a mão no ponto em que ela beijou sentindo meu rosto esquentar.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?? Espero que sim xD

Mais uma vez quero agradecer a todos os comentários..

E lembre-se opiniões, criticas e sugestões são sempre bem vindas! Por isso comentem xD

Valeu ?



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