Hogwarts e o Fundador Esquecido escrita por PandoraDePopo, Soyer


Capítulo 22
Capítulo Vinte e Dois - Entre Pai e Filho


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei (de novo kk).

Estamos na reta final. Só falta mais um capítulo.
Mas não fiquem triste a Tia Pand tem um continuação prontinha para vocês. Não me abandonem!!

Enfim, bom capitulo!



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POV - Bryan Taylor

Eu realmente estava curioso para saber que voz era aquela que falou comigo na Floresta Proibida quando vi o livro que Nick segurava, era uma voz áspera e severa, porém de alguma forma eu sabia que poderia confiar nela.

Os dias se passaram muito rápido e o fim do ano estava muito próximo, Heloise e Bianca não se desgrudavam e eu e Ethan vivíamos conversando sobre varias coisas. Quem diria que Ethan se tornaria meu melhor amigo depois de todas as brigas que tivemos nos outros anos escolares.

Depois de trabalhar bastante nesses últimos meses depois da recuperação de Heloise, consegui completar meu novo projeto para ajudá-la com as matérias que ela havia perdido por conta do ataque que sofreu antes do Natal, afinal não era justo ela levar bomba nas N.O.Ms por causa da loucura de Nick.

Com base no feitiço Legilimens criei uma poção para maximizar seus efeitos no usuário, sim isso se chama colar, mas quem liga.

Acrescentei os últimos ingredientes a poção e fiz as ultimas anotações. Precisava testar a poção mas não tinha ninguém com que poderia fazer isso de uma forma mais aberta, foi então que tive uma idéia, chamei Queda Livre na janela e não demorou muito tempo para ele aparecer pousando de forma suave em meu braço.

Coloquei um fio de pena de Queda Livre na poção e me preparei para toma-la, por segurança fiz uma pequena dose que teria duração de dois minutos. Logo após tomar a poção, pude sentir os pensamentos de Queda Livre e apenas uma palavra, ou melhor uma sensação me passava pela cabeça “Carta”.

– Tudo bem amigão, entrega esse bilhete a Heloise! - disse rindo do pensamento da ave.

Queda Livre voou pelos corredores procurando Heloise e a encontrou conversando com Bianca no terceiro andar.

Ao chegar ele pousou em seu braço e ela lhe fez um carinho no bico ao pegar a carta, era muito legal ver as coisas através da mente de Queda Livre, a visão era fantástica e vi o mundo de uma forma inimaginável, estava feliz afinal a poção funcionava.

Depois de um tempo Heloise entrou na Sala Precisa, peguei dois frascos com um liquido cor de prata, retirei um fio de cabelo dela e um meu, coloquei o meu fio de cabelo na poção de Heloise e o dela no meu.

– Bryan você sabe que isso é nojento né? - comentou ela rindo. - O que é isso?

– Apenas beba e confie em mim okay? - disse lhe entregando o frasco.

Peguei o meu frasco e virei em um só gole, o meu tinha gosto de varinhas de alcaçus. Heloise fez a mesma coisa seguido de uma careta com bico de pato. Que devo admitir, foi engraçado.

– Isso tem gosto de café amargo Bryan! - disse Heloise cheirando o frasco.

“É Porque eu gosto de café” disse com a minha mente, Heloise pareceu assustada e confusa ao me ouvir sem que eu abrisse a boca para falar. “Fale com a sua mente” completei.

“Como você conseguiu isso” ouvi a voz de Heloise na minha cabeça.

Expliquei a Heloise o que tinha feito e o porque, ela adorou a ideia e seu rosto estava com aquela expressão de quem ia aprontando algo que só Heloise tinha.

– Tudo bem então, o efeito dura uma hora e tenho seis frascos restantes ainda, vamos apenas usar quando chegar as provas. - disse para Heloise após a explicação. A lufina concordou com um sorriso sapeca.

Continuamos na Sala Precisa, aproveitando muito bem nosso tempo, antes da próxima aula.

Quando por fim saímos da Sala, relativamente atrasados, fomos a passos ligeiros para a Torre de Astronomia onde seria nossa próxima aula, ainda estávamos no meio do caminho quando vi meu pai vindo em nossa direção com suas longas vestes negras. Me questionei internamente de onde ele tinha surgido, mas não expressei qualquer reação.

– Pai, o que faz na escola? - perguntei enquanto via Heloise o encarar.

Meu pai e eu eramos fisicamente idênticos, os mesmos cabelos pretos e longos, os mesmos olhos castanhos escuros e quase que a mesma altura, eu era um pouco mais baixo que ele.

– Venha comigo agora Bryan! O que você está fazendo com essa garota, já disse que não o quero se misturando com essa laia! - gritou meu pai olhando Heloise com ódio de cima a baixo.

– Senhor Ministro, quanto tempo, ainda se escondendo em seu gabinete? - debochou Heloise fazendo meu pai tremer de raiva.

Eu sabia muito bem que eles dois não se davam muito bem, e até sabia os motivos.

– Vamos Bryan, a partir do próximo ano terá aulas particulares em casa! - disse meu pai ainda encarando Heloise.

Heloise se virou e ficou de frente para mim, olhando nos meus olhos. Ela parecia séria, mas pude notar um brilho de desafio e compreensão em sua olhar.

– Bryan, eu sei que ele é seu pai, mas você já é um homem! Tem que enfretá-lo. Tem que se impor - falou baixo ainda séria - Estou com você - completou sorrindo.

Eu realmente estava nervoso, meu pai ia me tirar de Hogwarts e eu não poderia fazer nada? Me questionei do que eu iria fazer, mas por baixo de minhas vestes tremia de medo.

– Não vou falar de novo Bryan! - falou meu pai me trazendo de volta a realidade - Por causa dessa garota idiota você teve uma queda em suas notas e ainda arrumou varias confusões esse ano, sem contar ter usado o nome da nossa família para confrontar Fith que é um auror de alto nível.

– Re… Retire o que disse por favor! - disse sem registar o resto do seu discurso, para mim tudo que tinha importado era o que ele havia dito sobre Heloise.

– O que? - Perguntou meu pai se aproximando mais de mim. Tentando em vão me intimidar.

– Retire o que disse sobre Heloise, ela é minha namorada e não quero que o senhor fale mal dela! - falei reunindo toda a coragem que tinha dentro de mim. Heloise tinha muitos defeitos, assim como meu pai e eu, mas ela era uma das únicas pessoas que confiava em mim e não desistiu de me ajudar. Graças a ela, era a primeira vez em anos que eu tinha amigos e não me sentia culpado pela morte da minha mãe.

Meu pai me analisou friamente e por um momento vi sua boca se contorcer na lateral, Heloise me olhava espantada e eu ganhava coragem a cada palavra que dizia.

– Você está me desafiando por causa dessa bruxa de baixa classe Bryan? - urrou meu pai enfurecido.

Ao ouvir isso retirei minha varinha e apontei para seu pescoço, Heloise arregalou os olhos, mas meu pai permaneceu imóvel.

– Faça Bryan! Você não é homem o suficiente para isso! - me desafiou encostando seu pescoço mais perto da ponta da minha varinha. - Da mesma forma que não foi homem o suficiente para assumir sua culpa no assassinato de sua mãe, você é fraco demais!

– EU NÃO MATEI MINHA MÃE! - gritei nervoso. - FOI UM ACIDENTE!

– Acidente, será mesmo? - questionou meu pai, - Você sabia que a poção era instável, não se importou com a vida de ninguém, só queria terminar aquela maldita poção. Eu deveria ter te mandado a Azkaban por isso!

Não me controlei, ao dizer isso usei toda a força que tinha dentro de mim.

Flipendo!– gritei e meu pai voou e caiu de costas no chão batendo com a cabeça e desmaiando.

– Bryan, você atacou o ministro da magia! - gritou Heloise,- Isso foi o máximo! - completou ela pulando e me tascando um beijo.

– Agora eu vou para Azkaban! - disse enquanto a ficha caía e eu percebia o que tinha feito.

– Melhor levar ele para a enfermaria - falou Heloise ainda com aquele sorriso vitorioso nos lábios.

– Eu sou ser preso - murmurei.

Heloise sacou a varinha e a bateu de leve no queixo, parecia estar ponderando algo. Por fim a apontou para o meu pai e fez um feitiço de levitação.

– Vamos Bryan - chamou enquanto começa a caminhar na direção da Enfermaria.

No caminho para a enfermaria eu só conseguia pensar e murmurar que iria para Azkaban, enquanto Heloise falava que tinha sido incrível e que eu era demais. Ela não parecia nem um pouco preocupada com o fato de eu ter acabado de nocautear o Ministro da Magia.

Conforme passávamos pelos corredores levitando meu pai vimos alguns alunos, que por motivos óbvios, ficavam espantados. Ainda mais com Heloise gritando a todo momento “Abram caminho. Ministro nocauteado passando”

Acho que nem preciso dizer que aquela gritaria todo chamou um baita atenção. Assim chegamos a enfermaria, Minerva e Hermione chegaram logo atrás de nós.

– O que está havendo aqui? - perguntou a diretora assim que nos viu.

– Vocês acreditariam se eu disse que Bryan nocauteou o próprio pai?- perguntou Heloise entrando na enfermaria.

Gelei com a pergunta

– Não! - responderam as professoras em uníssono.

– Então - ela deu de ombros - vou dizer que ele caiu da escada e bateu a cabeça.

Heloise colocou meu pai sobre uma das macas e logo a curandeira Linda se aproximou de nós.

– O que houve, Srta. Bennett? - perguntou Hermione encarando Heloise.

– Já disse, Bryan o nocauteou.

– Você acha que isso é alguma brincadeira? - bronqueou a diretora ficando vermelha.

– Não - falou Heloise calmamente.

Minerva suspirou em desistência e se virou para mim - O que aconteceu Sr. Taylor?

Senti o sangue fugir do meu rosto e minhas mãos gelarem.

– Ele… eu… é… ahn…

– Ele esta bem. - falou Linda interrompendo minha tentativa de explicação - Está com um galo na cabeça, parece ter batido em algum lugar. Em breve estará acordado.

Senti meu estomago embrulhar, em breve meu pai ia acordar e eu teria meu fim.

– Vamos esperar ele acordar então! - declarou Minerva.

– Beleza. Então nós vamos nessa. Afinal não ’tô podendo mais perder aula né? - falou Heloise pegando meu braço e indo em direção a saída enquanto me arrastava.

– Pode parando ai mesmo! - chamou Hermione - Vocês dois ficam aqui.

Mais uma vez Heloise deu de ombros e sentou em uma das macas.

– Como você pode estar tão calma? - perguntei aos murmuros para ela.

Minerva, Hermione e Linda estavam próximas a cabine de Linda conversando em tom baixo.

– Ficar nervosa não vai mudar nada. Não posso voltar no tempo para mudar o que foi feito. Além disso, eu disse a verdade, não posso fazer nada se elas não querem acreditar - respondeu Heloise não tão baixo assim.

– Você quer que eu vá preso né? - perguntei sentindo uma leve raiva nascer no meu peito.

– Bryan, nós somos Animagos e somos espertos. Se qualquer um tentar de ameaçar ou te prender terá que passar por mim - Heloise me deu um sorriso e uma piscadela. Resolvi não discutir. Afinal fiquei muito feliz com a afirmação.

Não sei ao certo quando tempo se passou até meu pai finalmente acordar. Mas quando finalmente ele acordou, se sentou na cama com um olhar que misturava fúria e confusão.

– O que houve? - perguntou enquanto todos se aproximavam da maca.

– Esperávamos que o senhor… - começou a dizer Minerva, mas foi brutalmente interrompida por meu pai.

– VOCÊ… - gritou apontando um dedo para mim.

Fiz menção de recuar, mas Heloise estava logo atrás de mim me impelindo para a frente.

– Pa… pa… pa… pai - gaguejei.

– Quero falar com o meu filho - ele declarou - a sós! - completou furioso quando viu que ninguém se mexia.

– O senhor não pode… - começou Minerva mais um vez, porém eu a interrompi dessa vez.

– Deixe-nos, por favor, diretora - pedi reunião toda minha coragem.

Minerva parou e me olhou como se estive pensando em um contra-argumento.

– Vamos esperar aqui na enfermaria mesmo - falou Heloise olhando para Minerva que concordou com um aceno. - Estou a um grito de distância - completou Heloise no meu ouvido.

As meninas saíram. Fechei a cortina do cubículo ficando a sós com meu pai.

Fiz menção de começar a falar, mas meu pai se adiantou.

– Você me atacou. Usou um feitiço contra mim e me nocauteou. Me desafiou e descumpriu uma ordem direta mim. O que tem a dizer em sua defesa? - ele parecia ameaçadoramente calmo.

– Não quis lhe desafiar - comecei - Mas não vou permitir que nem você nem ninguém fale mal de Heloise ou de qualquer outro amigo meu na minha frente. Além disso não vou sair da escola. Essa é uma escolha minha e não sua. - enquanto falava olhava diretamente para os olhos do meu pai - E também não permitirei mais que me culpem pela morte da minha mãe. Foi um acidente, eu reconheço minha parcela de culpa, mas eu mesmo tenho que lhe dar com ela e já estou arcando com as minhas consequências. Então a mesmo que o senhor tenha um intenção real de me acusar formalmente e talvez me condenar a Azkaban peço que deixe esse assunto de lado. - conclui respirando fundo.

– Isso é tudo? - perguntou meu pai encarando.

– Mais um coisa. Não quero trabalhar no Ministério quando acabar a escola. na verdade não quero trabalhar no ministério nunca. Quero jogar em um time de quadribol.

James me encarou por um segundo antes de falar - Ótimo Bryan. Se você é homem para me desafiar espero que seja homem para, como você disse, arcar com as consequências. Terminarei de bancar seus estudos, mas depois que se formar terá que se sustentar sozinho. E a partir de agora você está expressamente proibido de usar o nome da família para o que quer que seja.

– Tudo bem - concordei.

James abriu um sorriso contido - Por mais estranho que possa parecer, estou orgulhoso de você Bryan. Você será um bruxo maior do que imagina. - ele passou a mão pela cabeça machucada - Acho que Sophie não será um problema para você - murmurou - Tenho que ir! - falou e aparatou.

Olhei espantado para o lugar onde meu pai estava um segundo antes. Eu sabia que era impossível aparatar em Hogwarts. “Deve ser porque ele é o ministro” pensei dando de ombros.

Abri as cortinas e sai. Vi que as meninas conversando. Heloise não parecia nem um pouco deslocada entre as professoras. Me aproximei.

– Como foi? - questionou Heloise assim que me viu.

– Tudo bem - falei sorrindo.

– Onde está o Ministro? - perguntou a diretora.

– Aparatou - contei com indiferença.

Minerva pareceu espantada com a notícia. Me perguntei internamente se ela não sabia que o Ministro podia fazer isso. “Talvez ele posso não porque é Ministro” sussurou aquela mesma voz áspera e severa que tinha falado comigo na floresta.

Tentei disfarçar o tremor que desceu pela minha espinha. Eu sentia que podia confiar na Voz, o que não quer dizer que eu gostasse de ouvi-la.

– Tudo bem? - perguntou Heloise me encarando. Forçando o sorriso confirmei com um aceno de cabeça.

O resto dos dias se passaram com uma extensa calmaria. Mesmo com a poção Heloise estava estudando muito para se recuperar. Bianca, Ethan e eu a ajudávamos como podíamos. Ver Ethan e Heloise treinando para as aulas de duelo se tornou .

Afinal Heloise era ótima com feitiços ofensivos, porém Ethan era expert em feitiços silenciosos, ou seja, ver eles era como assistir uma partida de xadrez só que com mais luzes, cores e movimentos.

No noite anterior ao início dos NOM’s eu estava na biblioteca estudando quando Heloise apareceu.

Ela estava sorrindo como se fosse manhã de Natal.

– Oi - falou me encarando. Notei que ela estava suada.

– Oi - respondi me deixando contagiar pela felicidade infantil que ela emanava.

– Estava treinando com Ethan. Ganhei 4 de 5 - comentou me fazendo entender o motivo de seu suor e euforia.

– Como ele te ganhou?

– Na quinta rodada ele já sabia todos os meus movimentos e… aqueles malditos feitiços silenciosos… - respondeu tentando parecer zangada, mas eu podia ouvir o orgulho do amigo em sua voz - ele está muito melhor do que antes. Mas é você, o que ficou fazendo?

– Estava pesquisando uma coisa - respondi de um modo evasivo. Estava preste a esconder o livro de feitiços e o meu pergaminho de anotações quando Heloise os pegou. Eu odiava a capacidade de antever meus movimentos.

Heloise começou a olhar atentamente minhas anotações e por fim se sentou na cadeira de frente para mim.

– Eu estive pensando. Sabe os feitiços de proteção existente são excelente, porém nenhum é forte o suficiente para parar um maldição imperdoável... - comecei a explicar. Porém ela me interrompeu.

– Entendi pelas notas. Você está tentando fazer um feitiço mais poderoso.

– Sim - confirmei mesmo sabendo que não era uma pergunta.

– Pode me passar a pena? - ela pediu ainda sem tirar os olhos das minha notas. Apreensivo passei a pena e o tinteiro para Heloise.

A lufina molhou a pena e começou a rabiscar e escrever nas minhas anotações. No começo quis pará-la, achei que ela estava estragando tudo, mas algo dentro de mim pediu para que eu confiasse nela e assim o fiz.

Depois de alguns minutos Heloise terminou o que quer que ela estive fazendo.

– Pronto! - exclamou me passando as notas e se levantando - As vezes você pensa demais. - completou.

Comecei a analisar o que ela tinha feito. As minhas anotações incluíam palavras magicas e movimentos de varinhas complexos, Heloise havia riscado tudo isso e em baixo escrito duas palavras mágicas e desenhado um movimento simples.

– Como…? - comecei a perguntar.

– Seus movimentos não seriam funcionais em uma batalha.

– Estou estudando a meses.

– Bryan, você é muito inteligente e é ótimo com poções, mas em uma batalha isso não importa. Durante o duelo tudo que importa é você ser mais rápido que seu oponente.

– Mas... - pensei em algo para argumenta.

Heloíse sorriu e tirou a mochila das costa. De dentro tirou seu exemplar do Livro de DCAT. Ela o abriu na minha frente e eu pude ver que seu livro de DCAT tinha quase tantas anotações quando o meu de poções.

– Eu estudo feitiços defensivos e ofensivos a minha vida inteira Bryan.

– Isso é incrível Heloíse - falei lendo todas aquelas anotações - digno de uma Corvina.

– Poupe Bryan, nenhum Corvino chega ao meus pés - debochou sorrindo - Da próxima vez que me ver duelando observe os meus movimentos. Agora se me dá lincença amanhã temos prova. Preciso dormir - falou e fez menção de pegar o livro, porém a impedi.

– Posso ficar com ele? Para estudar - pedi a encarando.

– Tudo bem. Já o decorei! - Heloíse se curvou em minha direção e me deu um selinho - Até amanhã. Não durma muito tarde - ela se virou e começou a sair - Ah! não se esqueça de levar o meu café amargo. - completou me lançando uma piscadela.

Sorri. Tinha certeza que os NOM’s seriam bem interresantes.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? COMENTEM !!!

Estamos perto do fim não me abandonem agora !!

Bjs..

Pand



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