Uma Nova Chance escrita por Elvish Song


Capítulo 13
Batalha - parte dois


Notas iniciais do capítulo

Gente, o negócio vai ferver! Eu sei que demorei, de novo, mas volto a afirmar: essa fic não vai morrer. Vou até o fim com ela, ok?



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– Thorn, vá ajudar Farner! – ordenou Murtagh, que saltara das costas de seu dragão e agora controlava com dificuldades um violento urso gigante, lançando-o para cima do kulls. O dragão selvagem gritava em desespero, agarrando-se às paredes da caverna e contorcendo-se de dor como se algo o ferisse terrivelmente. A fera vermelha tratou de se alçar no ar, indo em socorro do outro, no que logo foi seguido por uma desesperada Saphira.

Fírnen deixou cair uma enorme rocha sobre um grupo de inimigos que cercavam o rei Orik, esmagando-os de uma só vez; agradecendo com um aceno, o anão bradou para Ângela, que se encontrava pouco à frente, derrubando surdano após surdano que lhe entrava no caminho:

– O que está havendo com Farner?

– O General o está atacando! Preciso chegar até onde ele está! – ela decepou a cabeça de um Urgal de chifres vermelhos e começou a subir por uma escadaria entalhada na parede.

– Ela vai matá-la! – protestou a rainha Aifa, degolando um anão inimigo – não pode ir até lá!

– Ele vai matar todos nós, se eu não for! – retrucou a herbolária, trocando um olhar cúmplice com Arya, Eragon e Roran. O Martelo-Forte assumira o comando dos Urgals aliados – em lugar de Marroghr Argetlam – e os conduzia ao estilo de luta próprio deste povo: rápido, violento e nada sutil. Esmagando cabeças com o martelo de combate, ele gritou para o primo:

– Vá atrás de Ângela! Ela não vai conseguir lutar sozinha contra aquela coisa! – Mas tais palavras eram desnecessárias, pois o Cavaleiro já se dirigia para as escadas de pedra, tentando alcançar a feiticeira. A rainha dos elfos, por sua vez, simplesmente começou a escalar a parede da caverna com saltos rápidos, que a tiravam do alcance das flechas antes que estas a atingissem. Tanto a Dröttning quanto o Shur’tugal avançavam depressa, mas não o bastante para alcançar a veloz herbolária, antes que esta fosse encurralada por um grupo de híbridos de Urgals e humanos (de onde haviam vindo tais abominações?!).

Cercada, a mulher de cabelos dourados se lançou furiosamente ao combate, mas estava em clara desvantagem. Um dos híbrido afinal conseguiu prender-lhe a mão e torcer o braço da guerreira, cujo osso se partiu com um estalo alto; ela gritou, e uma espada desceu contra seu pescoço, sendo interceptada por uma lâmina vermelha veloz, surgida como que do nada. Com um zunido breve, três híbridos estavam no chão, e logo Ângela esfaqueara o quarto e último atacante; momentaneamente confusa pela dor, viu-se erguida do chão por um preocupado Murtagh.

– Está tudo bem? – perguntou o Cavaleiro, e ante a anuência da amiga – acha que consegue continuar?

– Pare de falar e vamos logo! – protestou ela, arrastando o humano com a mão boa e indicando a plataforma elevada à qual Farner se agarrava, ainda retorcendo-se em agonia. Algo torturava a mente do pobre dragão que, enlouquecido, cuspia chamas e urrava, suas labaredas derretendo as rochas do teto, que pingavam no salão abaixo como enormes gotas de metal fervente. Parecia preso por cadeias invisíveis, pois suas asas batiam freneticamente sem, contudo, conseguir mover o corpo da pobre criatura um centímetro que fosse; Saphira e Thorn tentavam se aproximar, mas parecia haver uma força que os impedia. Enfim, com a fúria de que apenas uma mãe que defende seu filhote é capaz, a dragoa azul despejou uma jorro de chamas contra as paredes, e a força invisível se dissipou, libertando o dragão jovem enquanto a fêmea azul atacava com selvageria, fazendo uso de suas garras e mandíbula. Entretanto, não era possível ver quem, ou o que ela atacava.

Eragon! – chamou a fêmea azul, sua raiva fluindo para o Cavaleiro e contagiando-o também – As defesas de Arnor são muito fortes! Não consigo atingi-lo!

Afaste-se dele, Saphira! – ordenaram Eragon, Arya e Murtagh ao mesmo tempo, com medo de que a dragoa fosse ferida pelo General; ela, contudo, não parecia ouvir, e continuava a investir em ataques ferozes. De repente, um urro de agonia escapou da garganta da dragoa, que não mais pôde se sustentar no ar, descendo em espirais estranhas, parte caindo, parte planando com o peito aberto por um golpe que lhe mostrava os ossos. Ela pousou pesadamente no chão, onde começou a lutar para se proteger dos Urgals e Kulls que avançaram sobre ela; com a cauda, varria-os de sua frente, mas muito sangue escorria pela enorme ferida, turvando-lhe a visão.

Sentindo o ferimento como se fosse seu, o Primeiro Shur’Tugal viu-se dividido entre o desespero por ajudar sua parceira, e a preocupação com Ângela, que já quase alcançara a plataforma de onde o General observava a batalha, oculto. Vendo o desespero do humano, Arya bradou:

– Vá ajudar Saphira! Eu alcanço Ângela. – eles trocaram um breve olhar de cumplicidade antes que o Shur’Tugal saltasse para o chão e corresse para a companheira, enquanto a rainha dos elfos alcançava a trilha pela qual a feiticeira corria veloz.

A batalha no salão estava praticamente terminada: havia pouco que tropas reduzidas pudessem fazer contra uma resistência bem articulada e reforçada pela presença de dragões. Ainda assim, a presença de Arnor continuava a pairar acima de todos, maligna, e de local onde ele se encontrava começou a jorrar uma energia intensa, atordoante, como um som alto demais para ser ouvido, mas que fazia gelar os ossos até dos mais bravos. Os dragões pousaram, deixando escapar sons que mais pareciam um ganido, lamentos de dor intensa enquanto sacudiam as cabeças e rosnavam ameaçadores, totalmente impotentes ante aquele ataque. Anões caíram de joelhos, e os Urgals aliados paralisaram no lugar, atordoados. Os humanos sentiram suas visões se turvarem, e nem mesmo a magia dos Cavaleiros os manteve a salvo dos efeitos entorpecentes daquela energia maligna.

Ângela caiu de joelhos, também sentindo o torpor desagradável, mas forçou-se a ficar em pé e continuar, com Arya logo atrás de si; ela tinha quase certeza de saber quem era Arnor... Mas não podia ser... Ela rezava para que não fosse! Ainda assim, precisava saber... Tirando forças de onde já não as tinha, ela galgou enfim a plataforma, e seus olhos se fixaram na figura do General: em pé sobre a rocha nua, usando uma armadura cinzenta e pesada – parecia chumbo! – e em sua forma humana, ele tinha os cabelos cor de sangue agitados por um vento vindo de lugar nenhum, e postava-se no centro de um círculo de fogo negro, cujas chamas lambiam-lhe a carne sem, entretanto, queimá-la. Seus cruéis olhos alaranjados se cravaram na mulher, que empalideceu e soltou a arma, totalmente rendida ao murmurar:

– Elvan... Elvan... Não pode ser você! Pelos Deuses, o que ele fez com você?! – ela parecia totalmente petrificada, e mais ainda quando a criatura deu-lhe um sorriso maldoso e respondeu:

– Já faz tempo, feiticeira. – e aproveitando-se da fraqueza oriunda do choque que tomava a mulher, estendeu a mão em sua direção, atacando-a com uma esfera de fogo negro. O orbe de energia só não acertou a herbolária devido à ação rápida de Arya que, conseguindo alcançar a amiga, puxou-a para o lado consigo, protegendo-a com o próprio corpo. Aquilo provocou um rosnado de raiva em Arnor que, contudo, logo recuperou sua aparente calma – Olá, majestade. Veio para terminar os assuntos que deixamos pendentes.

Agora preparada para enfrentar aquela coisa, a elfa perguntou com sarcasmo:

– A queimadura já se curou, Arnor? Veio para outra?

– Vou fazê-la implorar para morrer, mulher – tornou o monstro, suas feições se deformando enquanto ele investia contra a dröttning, que girou as duas espadas em suas mãos e se lançou ao combate, sem perceber as lágrimas que corriam pelos olhos de Ângela, a qual jazia trêmula no chão.

Os golpes, defesas e contragolpes que se seguiam de ambos os lados eram rápidos demais para os olhos acompanharem; o General era muito superior em força, mas Arya era mais rápida, e conseguiu seu intento: desviar a atenção do General, para que o encantamento atordoante deixasse de ecoar. Pois ela percebera que a batalha era uma armadilha – havia conversado com Eragon, Roran e Murtagh sobre isso, antes do combate – e que as tropas invasoras serviriam apenas como isca, deixando os defensores à mercê dos encantos de Arnor, fossem eles quais fossem. Ocupado em se defender da guerreira, porém, seus feitiços enfraqueceram o bastante para que todos se recuperassem.

Correndo em socorro de sua Cavaleira – que dava tudo de si para resistir ao ataque mental e físico que seu inimigo lhe dirigia – Fírnen voejou para junto dela no exato momento em que as garras do monstro haviam conseguido atravessar a armadura élfica, rasgando o ombro e parte do braço da mulher, que aproveitou o instante durante o qual a mão do oponente ficara presa em sua carne para golpeá-lo no pescoço. Contudo, o escudo de energia convocado pelo General impediu a lâmina de atingi-lo, e com um movimento rápido ele derrubou a dröttning, a qual rolou para longe; o dragão despejou um jorro de chamas, mas estas simplesmente se abriam e passavam ao redor de Arnor, sem feri-lo. De onde vinha o poder daquela criatura?

Tomada por um frio intenso que se espalhava a partir do ferimento, Arya ergueu-se outra vez e lançou um ataque mental e mágico contra o General; não sabia que ataque era aquele, pois não era movido por palavras na Língua Antiga, mas sim, apenas pela vontade da elfa, que movia todo o poder de sua mente contra o poderoso adversário. Ela nunca aprendera aquele tipo de magia – não sabia sequer que ele existia – mas agora ele fluía ao sabor da raiva que ela sentia. E embora houvesse repelido todas as investidas da mulher e do dragão até então, ao se ver simultaneamente atacado por ambos, e sentindo a força da elfa, Arnor arregalou os olhos e sussurrou:

– Mulher-dragão... – com um grito de ódio, ele golpeou o ar com a mão, e Fírnen se afastou num rugido de dor, o focinho profundamente cortado – Você é minha!

Mais uma vez, os dois se viram engalfinhados numa dança mortal, onde a magia fluía a cada movimento, encantamentos e luta mental se intercalavam a golpes de espada, a mente de um tentando se impor à do outro, uma vontade contra a outra; nos breves instantes em que sua mente sobrepujava a de Arnor, ou o inverso ocorria, imagens estranhas vinham à elfa: duas crianças brincando juntas... Um menino sentado no colo de uma mulher... E a mulher era... Era Ângela!

Pega se surpresa pelo que lhe pareceu ser uma lembrança do próprio Arnor, ela tratou de expulsar os pensamentos acerca dos próprios filhos que tal imagem lhe trouxe; mas o fez um segundo tarde demais, e a voz de seu adversário soou, fria e maligna:

– Que crianças lindas, Majestade. Encantadoras! Serão tão poderosas quanto a mãe? Talvez eu devesse encontrá-las... O que acha?

O desespero tomou conta da alma da rainha, mas ela compreendia o jogo de Arnor: queria deixá-la em pânico, torturar sua alma e fazê-la fraquejar. Mas não foi isso o que aconteceu: com um ódio e uma fúria que jamais sentira antes, movida apenas pelo instinto de proteger seus filhos, ela deixou que toda a sua energia fluísse como um rio caudaloso, num ataque tão violento que pôs o General sobre os joelhos. Voltando à forma humana, ele sorriu:

– Tanto poder... O que eu não farei com esse coração, quando o tiver. – Arya queria continuar lutando, mas seus braços e pernas de repente pareceram feitos de chumbo, após o encantamento terrivelmente exaustivo que lançara. Só agora ela percebia que Eragon e Murtagh também haviam alcançado o platô onde se encontrava, mas uma redoma de energia se formara em torno dela e de Arnor, delimitando um perímetro que os Cavaleiros não podiam cruzar! Bem, então, ela mesma teria que terminar aquilo... Mas como?! O General já se reerguia, parecendo totalmente recuperado, enquanto ela estava exausta! – Cansou, Arya? – perguntou a voz zombeteira – então, vamos terminar com isso de uma vez, mulher-dragão. – sua mão se fechou com velocidade assustadora na garganta da moça, e ele se voltou para os dois Cavaleiros, cujos ataques sequer faziam mossa na redoma de energia – Ah, Cavaleiros! Mas que grosseria a minha! Sejam bem-vindos! Aproveitem o espetáculo, pois serão os próximos!

O círculo de energia se desfez enquanto Arnor drenava lentamente a energia da elfa, e cada golpe, cada ataque que ela se empenhava em lançar apenas o fortaleciam. Ele a pôs de joelhos, rindo da frustração e raiva de Eragon e Murtagh, cujos golpes pareciam totalmente inócuos; ainda segurando a dröttning, ele perguntou ao Cavaleiro Azul:

– Qual é a sensação, Shur’tugal? Tendo domínio sobre a própria essência da magia, podendo controlar céus e terra, mas totalmente incapaz de me atingir? Sua magia não adianta contra mim, porque você sequer sabe o que sou. Quão frustrante deve ser isso, especialmente enquanto você vê a mulher a quem ama morrer diante de seus olhos? – Ele riu – Como vocês são tolos... O Mestre previu exatamente como agiriam... E vocês realmente vieram, afinal. O mestre sabia que não resistiriam, e acabariam por vir. A armadilha perfeita, não é? Agora, estão aqui. – o aperto na garganta de Arya aumentou – e nenhum de vocês pode fazer coisa alguma. Já pertencem a mim, e ao Mestre, por mais que relutem em aceitar este fato.

De repente o corpo de Arya amoleceu; tomando-a por desacordada, o General desviou sua atenção para os dois homens:

– E agora, vocês. – Mas tratava-se apenas de um engodo da rainha, que recuperou a própria espada e, com um golpe certeiro, decepou a mão de Arnor. Ele não gritou, não manifestou sentir dor, mal reagiu! Mas sua mente se distraiu, e Eragon lançou mão de toda a sua magia para aprisionar aquela criatura num bloco de gelo, rompendo a poderosa defesa do outro. Não era fácil, pois embora o Cavaleiro dominasse a Língua Antiga, e conhecesse a própria essência da magia, seu poder era limitado pela energia do próprio corpo. Quando completou a tarefa, com auxílio de Murtagh, pensou estar acabado, mas não demorou mais que um segundo antes que o gelo explodisse em um milhão de fragmentos, libertando a furiosa monstruosidade, que urrava em ódio – Morram!

Envolto em fogo negro, Arnor flutuava uns poucos centímetros acima do chão, e o horrível zumbido recomeçou, dessa vez muito mais intenso, fazendo os guerreiros se retorcerem de dor no chão, incapazes de se concentrar para usar magia. Seus tímpanos pareciam estar se rompendo, e sangue escapava de suas bocas e narinas... poderia ter sido o fim, mas numa fração de segundo, tudo mudou: como uma leoa, Ângela atacou Arnor com suas lâminas e, para surpresa de todos, ele recuou! Ela girava muito rápido, rodando as espadas ao seu redor e golpeando-o repetidas vezes, e dos ferimentos dele vertiam cinzas em vez de sangue!

Perplexo com aquele ataque inesperado, o General fitou o grupo com raiva; recuperados, os Cavaleiros haviam empunhado suas armas: Brisingr estava em chamas, Zar’roc reluzia com seu brilho de sangue, capaz de cortar com um simples toque, e Támerlein desprendia fagulhas verdes da lâmina. Embora ferido, o trio juntou seus ataques aos de Ângela, acuando o General contra a parede de rochas. Com um olhar de desprezo, ele ergueu uma barreira de energia entre si e o grupo, dizendo:

– Isso não acabou. Vamos nos reencontrar, e vocês desejarão nunca ter cruzado meu caminho. – e desfez-se num monte de poeira, desaparecendo completamente.

Ainda sem compreender ao certo o que acontecera, Murtagh, Eragon e Arya embainharam as espadas, recuperando-se aos poucos dos efeitos atordoantes do zumbido letal e do preço que o uso da magia cobrara. A herbolária permaneceu onde estava, ofegante, pálida, para então cair sobre os joelhos e iniciar um pranto incontrolável; seus soluços escapavam sem controle, abafados pelos sons da alegria dos guerreiros no chão. Mas a elfa e os humanos sabiam que aquela era uma alegria precipitada: aquele embate acabara por algum motivo que desconheciam, mas estavam longe de ficar seguros. Aquela batalha não se tratava de um movimento separatista, ou algo do tipo... Fazia parte de um plano bem mais sombrio, e trazer Eragon à Alagaësia, assim como fazer com que ele, Arya e Murtagh fosse ma Farthen Dûr, era apenas uma parte desse plano.

*

Depois de haverem cuidado de seus dragões – Thorn e Fírnen haviam sido queimados pela incompreensível magia do General, e Saphira se recobrava da ferida que lhe abrira o peito até expor as costelas – e das próprias feridas, os três Cavaleiros seguiram para os aposentos de Ângela. O inexplicável comportamento da herbolária, no combate, mostrava que ela sabia de algo, e precisavam saber o que era.

Bateram à porta, e de lá de dentro veio um abafado “entrem”; ao obedecerem, viram diante de si uma imagem inesperada: a mulher de cabelos dourados estava sentada sobre a cama, usando apenas um vestido branco sem corte, os cabelos soltos e espalhados pelas costas, caindo sobre o rosto. Abraçava-se às pernas, e tinha as bochechas marcadas por trilhas secas de lágrimas, o olhar perdido e cheio de uma dor intensa. Não parecia a mesma mulher que os encontrara antes do combate! Parecia sumir na escuridão do quarto, de repente parecendo muito menor e mais frágil do que em qualquer outro momento.

– Ângela, o que houve? – perguntou Arya, sentando-se na cama e abraçando a outra mulher – O que aconteceu? – O quarto escavado na rocha estava quase totalmente escuro, iluminado apena por um vela sobre a mesa grande onde havia dezenas de ervas e pergaminhos espalhados, de modo que a elfa criou um orbe de luz dourada e o pôs a flutuar pelo ambiente, para clarear o lugar.

Com um suspiro profundo e cheio de sofrimento, a feiticeira puxou os cabelos para trás das orelhas e fitou os amigos com certa vergonha no olhar. Afinal, respondeu:

– Preciso contar uma coisa a vocês. Por favor, não me julguem quando ouvirem o que tenho a dizer. – e firmo a voz – Eu conheço Arnor. Ou o conheci, num tempo em que ele ainda não era O General. Eu o chamava de Elvan...


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Notas finais do capítulo

Quem gostou do capítulo levanta a mão!
Foquei pouco na batalha, porque o realmente importante era que vocês vissem mais sobre o General; e agora mais essa! Ângela conheceu Arnor! Ou melhor, Elvan... O que vocês estão achando que havia entre os dois? Quem vocês acham que era Elvan, antes de se tornar o General? E que história é essa de ele chamar Arya de Mulher-dragão?
Espero que tenham gostado!
kisses

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