My Dear and Love You escrita por Aninha


Capítulo 3
Professor... um pouco... bêbado?


Notas iniciais do capítulo

Oi povo lindo! Gente eu fiquei tão feliz com os comentários que resolvi postar! Então eu tenho outro fic, acho que já falei isso aqui, que se chama Will always love you. Quem quiser dar uma olhada aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/503706/Will_always_love_you/. Eu gosto também desse fic e ele está um pouco mais adiantado. Pessoal minhas aulas começam no dia 17 e eu só vou poder postar sábado, e então tenho que postar aqui e no outro fic, ou seja vou postar apenas sábado e não sei se consigo atualizar os dois fics no mesmo dia. Mas não se preocupem não vou abandonar nenhum fic e não vou deixar de responder os comentários, apenas demorarei mais para postar e para responder os comentários!!! Não vou enrolar mais! Boa leitura, beijos e até lá em baixo!!!



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"Uma campina, rodeada por grama e árvores. Alguns arbustos se localizam por ali. Flores de diversos tipos e cores, trás vida para a campina.

Estou andando no meio dessas flores e um tipo de flor diferente me chama atenção. Vejo uma Orchis simia. Essa flor tem uma formato diferente e pelo nome científico dá a dica: Orchis simia. Traduzindo, o termo símio do latin, faz referência ao macacos. E não é que esta orquídea parece mesmo no corpo de um macaco?

Me abaixo para pegar uma dessa flor e me surpreendo ao ouvir um som irritante que parece um alarme tocando."

Acordo em um sobressalto ao ouvir o meu despertador. Me levanto e vou para o banheiro fazer minha higiene matinal. Depois de acabar escolho minha roupa.

Devido colocar uma blusa cinza escrito "It's liviosa not leviosa". Coloco uma calça jeans azul escura e meu tênis All Star cinza com uma caveira. Deixo meu cabelo solto e pego minha bolça preta. Passo apenas um brilho nos lábios e saio do meu quarto.

Desço as escadas de casa e vejo May me esperando.

— Mamãe não pode nos levar. — fala May me olhando.

— Então vamos. — falo.

May vem em minha direção e me entrega uma maçã que estava em sua mão. Nós duas saímos de casa conversando e comendo a maçã. Nossa casa não era muito longe da escola, por isso chegamos rapidamente.

May se despediu de mim e foi em direção ao prédio do fundamental II. Esperei ela entrar no prédio, que não era muito longe do meu e depois entrei no meu prédio. Fui em direção ao meu armário e encontrei Marlee e Aspen encostados no mesmo.

— Bom dia. — falo chegando perto deles.

— Bom dia. — falam juntos.

Minha amiga estava usando uma blusa branca escrito "Pineapple " e uma calça jeans azul claro com uma bota preta. A mochila dela era azul desbotada e ela estava usando apenas um batom. Seu cabelo loiro estava preso apenas em uma mecha e o resto solto.

Aspen abre a boca para falar mas é interrompido por Celeste.

— Os patos estão aqui. — ela fala apontando para nós.

— Você não tem outra piada, não? Essa já está ficando sem graça. Espera, essa nunca teve graça. — falo fazendo cara de idiota e me curvando um pouco para frente.

Celeste bate o pé no chão, com raiva e sai andando.

— Boa. — fala Marlee batendo em minha mão.

Ficamos conversando até bater o sinal. Minha primeira aula é de química e de Marlee matemática, então nós nos separamos.

Me despedi de Marlee e Aspen e fui para minha sala. Chegando nela, Maxon já estava sentado na mesa e eu fui me sentar ao seu lado.

Depois de sentar, arrumei meus materiais encima da mesa e fiquei esperando o professor de química entrar.

O professor surpreendeu todos, pois ao invés dele entrar andando, ele entrou se arrastando no chão e fazendo barulhos estranhos.

Eu e Maxon nos olhamos.

— O que aconteceu com o professor? — ele pergunta.

Levanto os meus ombros em sinal de que não sei. Volto minha atenção para o professor que começou a rir, ainda no chão.

O professor de biologia, entra na sala junto com o professor de educação física.

— Turma, fiquem sentados. — falo o professor de biologia, enquanto o professor de educação física pega o professor de química no colo.

Ele tira o professor da sala, ficando apenas o professor de biologia.

— Hoje turma, eu vou dar aula para vocês, por que o professor de química está... um pouco... bêbado. — ele fala.

Escuto um "ah" da turma, mas não ligo. O professor continua falando, mas eu não presto atenção. Maxon começa a escrever no caderno, também sem prestar atenção na fala do professor.

Volto a prestar atenção no professor, quando ele começa a explicar a matéria. O professor começa a falar que vai distribuir plantas e que nós teremos que identificar os nomes das plantas. Ele passa entregando várias plantas — na maioria flores — para cada dubla.

— Você escreve os nomes e eu desenho as plantas. — Maxon fala.

Concordo com a cabeça e ele paga a primeira planta e eu pego um papel de meu caderno. Maxon pega um pequeno vaso com um cacto e em cima um flor parecida com uma estrela-do-mar.

— Que flor estranha. — fala olhando-a — Parece uma estrela-do-mar. — completa.

Reconheço a flor na mesmo hora. Aquela é uma Stapelia flavopurpurea.

— Ela parece uma estrela-do-mar, mas é uma flor. A Stapelia flavopurpurea cresce na Namíbia e, ao contrário da maioria das apocináceas em seu gênero (famosas pelo odor desagradável que atrai moscas polinizadoras), a sua essência lembra mel. — falo

— Você conhece de planta? — pergunta Maxon.

Concordo com a cabeça e começo a escrever sobre a planta no papel. Depois de terminar, entrego a folha para Maxon que desenha com perfeição a planta.

Quando terminamos, ele pega outra flor.

— Essa parece um morcego. — Maxon fala analisando a flor.

Logo reconheço essa flor como Tacca chantrieri

— A cor negra é raríssima entre as flores. A exótica Tacca chantrieri cresce em solo asiático e ficou conhecida como “flor morcego”. Por algum tempo, pensou-se que seu aspecto sombrio atraía moscas polinizadoras, à procura de matéria orgânica em decomposição. Mas não é o caso: a espécie se vira muito bem sozinha (autofecundação). — falo também analisando a flor.

Novamente escrevo no papel e Maxon desenha, como tínhamos feito antes. Depois de terminar, Maxon pega novamente outra flor. Reconheço a flor como Habenaria Radiata (http://amazngfacts.com/wp-content/uploads/2014/05/Habenaria-Radiata2.jpg)

— Essa parece que vai voar. — fala Maxon rindo, me fazendo rir.

— As flores da orquídea Habenaria Radiata parecem sempre prestes a alçar vôo! A espécie cresce nos solos japoneses, coreanos e chineses; e não é difícil perceber porque recebe o nome de flor “garça branca”. — falo.

Percebo um brilho diferente nos olhos de Maxon, quando acabo de falar. É como se ele me admirasse por saber tudo isso. Ignoro isso. Deve ser apenas impressão minha.

Começo a escrever sobre a planta e depois, Maxon desenha a flor. Depois de acabar, ele pega outra flor. Logo reconheço a flor como Hoya.

— Essa parece de plástico. — fala.

— Já as flores do gênero Hoya parecem de mentira. São ao menos 200 espécies e combinações diferentes de cores, como as desta H. cinnamomifolia, que lhes renderam o apelido de flores de cera (ou de porcelana).

Fazemos a mesma coisa e depois Maxon pega novamente outra flor. Reconheço-a como Caleana Major (http://daterraecos.net.br/wp-content/uploads/2012/08/Caleana-major-1.jpg)

— Essa parece patos voando. — Maxon fala rindo.

— As flores da Caleana Major parecem patos voando. Mas esta orquídea é engenhosa: a “cabeça” da ave é sensível ao toque e prende os insetos na estrutura arredondada abaixo (no “corpo”), até que estejam cobertos de pólen. — respondo, também rindo.

Fizemos tudo novamente e Maxon pega novamente uma flor, mas agora, a última flor que iríamos catalogar. Aquela flor me faz lembrar do meu sonho, e uma coincidência enorme aparece.

— Essa parece um macaco. — fala Maxon mexendo na flor.

Como já tinha reconhecido, aquela é uma Orchis simia (http://prafulla.net/wp-content/sharenreadfiles/2012/07/268559/orchis_simia_1.jpg)

— O seu nome científico dá a dica: Orchis simia. O termo “símio”, do latim para o português, faz referência aos macacos. E não é que esta orquídea parece mesmo ter florescido no corpo de um? — falo e Maxon concorda com a cabeça rindo.

Sorrio e começo a escrever sobre a flor, mas sou interrompida por Maxon que me cutucou. Olho para ele com certa dúvida, é o mesmo me estende uma flor de Orchis simia.

— O que é isso? — pergunto.

— Percebi que você gostou mais dessa flor. Toma, essa é sua. — ele diz sorrindo.

Sorrio para ele e pego a flor, verdadeiramente admirada. Aquela flor é minha preferida, por seu formato diferente e pelas cores. Diferente de muitas pessoas — que gostam de orquídea, lírio, rosa, entre outras — a minha flor preferida é a Orchis simia, mesmo só tendo visto ela de perto hoje.

Coloco a flor em cima de meu caderno e continuo a escrever. Maxon faz o seu desenho e nós chamamos o professor, falando que acabamos. O professor recolheu nossos trabalho e as flores — menos a que Maxon meu deu, já que eu a escondi quando o professor chegou perto de nós — e foi embora. Logo o sinal tocou e fomos para a próxima aula, que eu faria com Marlee.

O dia passou rápido e eu só consegui ficar pensando na flor que Maxom meu deu e admirando-a. No final do dia fui dormir, ainda pensando na flor que Maxon havia me dado. E uma duvida se formou. Por que Maxon tinha me dado aquela flor?


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Notas finais do capítulo

E então povo? Gostaram? O que acharam da orchis simia? O que aconteceu que Maxon estava olhando para a Meri admirado? Mereço comentários? Então povo lindo comentem, recomendem e favoritem a estória!!! Beijos e até os comentários, meus lindos!!!



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