I Wouldn't mind escrita por Tobi4s


Capítulo 15
I guess this is goodbye and good luck: Part 2




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—Já está tudo certo, okay? Nylon já está no tribunal. —Escuto minha mãe dizer ao descer as escadas. Estico meu braço e pego a caixinha de suco em minha frente.

Ela desliga o celular e guarda em sua bolsa vermelha que pendia de seu braço.

—Está pronto Tobias? —Ela pergunta e caminha até a geladeira.

—Uhum.

—Já tomou seus remédios? —Ela pergunta virando seu corpo e me encara.

Escuto isso todas as manhãs desde que acordei daquela cama de hospital. Não a culpo, sabia que depois de tudo, as preocupações de minha mãe dobraram.

Confirmo acenando a cabeça e escuto o bip do celular tocando novamente. Ela sai da cozinha e a observo sair.

Mentira e mais mentiras.

Mas do mesmo jeito que não culpo meu pai por ter mentido sobre minha identidade biológica, também não a culpo. Já havíamos problemas demais com toda essa história do assassinato e o acidente com Miranda.

O pai culpado de assassinato e o filho quase assassino. A família perfeita.

A única diferença é que meu pai foi acusado injustamente e hoje perante todo tribunal poderíamos ver ele se livrar dessa. Miranda pelo contrário, teve toda sua vida alterada por mim.

FLASHBACK ON

Três dias.

Fazem exatamente três dias que não ouço falar nada sobre Miranda. Tudo me faz recordar a primeira vez que fui embora, e agora era ela. Por minha causa. Não consigo tirar de minha mente sua expressão deitada naquela cama sem conseguir mexer as pernas.

—Tobias... —Carter diz me trazendo de volta a terra.

—O que essa cabeça oca tá pensando? —Birdy indaga e ouço o barulho da embalagem de salgadinho que Birdy abria.

Desvio meu olhar até Carter e a vejo sorrir enquanto ajeita suas mãos no chão e foca o horizonte a nossa frente.

Aparentemente Birdy conhecia a cidade mais do que qualquer outra pessoa e nos trouxe até uma cachoeira que ficava tão alta proporcionando a visão de toda cidade.

—Esses últimos meses foram uma loucura... Carter e eu vindo pra cá, abandonando nossas casas. Você e Miranda... —Birdy diz levando um salgadinho até sua boca.

—Complicação já faz parte da nossa vida. —Carter responde. —Além do mais, temos que te atualizar das coisas Tobias, passou muito tempo dormindo, bela adormecida.

Não consigo conter um sorriso em meu rosto.

—Okay, então me atualizem. —Digo encarando as duas.

—Birdy e seu novo namoradinho... Seus amigos Ashley e Trevor mais falidos que a Chloe quando comprou o primeiro carro.

—Novo namoradinho? —Indago e fixo meu olhar em Birdy.

—Talvez eu esteja com Nic?!

—Eca! Birdy eu não acredito, logo ele?

—Ele mudou, okay? —Ela retruca e revira os olhos. Apoiando suas duas mãos para trás ficando na mesma posição que Carter. —E além do mais, toda confusão que eu causei no dia do acidente...

Birdy. —Eu a interrompo. —Sabe que não é sua culpa né?

Ficamos em silêncio por alguns segundos e quebro o mesmo dizendo:

—Nic era um babaca.

—Eu também. Olha... As coisas mudaram cabeça oca. E tenho certeza que vocês se darão muito bem.

—Claro, com ele me chamando de sociopata.

—Não complica as coisas idiota. As coisas mudaram.

—Ah, definitivamente mudaram. —Desvio meu olhar até uma das pequenas cicatrizes em minha perna.

 

FLASHBACK OFF

Ao chegar no tribunal vejo um amontoado de jornalistas ao redor de um homem. Reconheço rapidamente. Nathan. O verdadeiro culpado nessa história toda. Carter me olha de lado e entendo seu olhar. Finalmente meu pai sairia da cadeia.

Depois de entregarmos o vídeo para o advogado de meu pai, sabia que a juíza tomaria um rumo totalmente diferente nas acusações.

—Acha que Max virá? —Birdy pergunta baixinho enquanto caminhamos para dentro do tribunal.

—Não sei. —Respondo vendo todas as pessoas que entravam no recinto.

—O vídeo é suficiente? —Carter indaga.

—Max. Ela sim é suficiente. Pelo menos incluirá Nathan como principal suspeito e...

Sou interrompido por uma voz que reconheço frações de segundos depois. Ashley.

—Ei, Tobias! —Ela diz e esboça um sorriso.

Seria maldade suficiente não me recordar do rosto ou de nada relacionado a ela?

—Oi... Ashley. —Respondo vendo Carter se virar e iniciar uma conversa com Birdy. A família de Ashley passou de elite a nada em questões de “meses Tobias”, expressão que Birdy usa para definir o período em que fiquei em coma. A última lembrança que tinha de Ashley era a festa na boate do pai dela e o grande epílogo em que acabei indo parar na casa de Miranda e um pequeno flash de minha briga com ela.

—Então, depois... —Ela começa a dizer mais é interrompida por uma voz masculina que identifico rapidamente. O irmão de Ashley a chama e com um aceno de cabeça ela se despede de mim. Indo de encontro a Trevor.

Volto para perto de Carter e Birdy.

—O que a vadia falida tá fazendo aqui? —Birdy indaga.

—Vadia? —Não consigo conter uma risada.

—Ashley resolveu acrescentar Nic numa de suas listas de boca para experimento numa festa. Longa história. —Carter responde e desvia seu olhar para Ashley e Trevor.

—O que eles fazem aqui? —Birdy pergunta encarando a figura de Ashley.

—Talvez algum problema da família, e além disso... —Carter começa a dizer, mas para repentinamente ao perceber todo recinto em silêncio.

Levo meu olhar para trás e vejo meu pai algemado sendo levado por dois policiais. Ele passa de cabeça baixa e entra na sala do mesmo jeito. Vou acompanhando Carter e Birdy para dentro da sala e me sento no fundo. Vejo a juíza de posicionar e o advogado de meu pai conversando com outro homem.

Fico encarando meu pai na expectativa de que olhasse pra mim. Quando finalmente olha, vejo seu olhar ser guiado até a figura de um homem sentado dois bancos a frente do meu.

Nathan.

 

FLASHBACK ON

—Então tá me dizendo que Paily é o melhor casal de pretty little liars? —Miranda pergunta me encarando como se quisesse me matar de todas as formas possíveis.

—Sim. —Respondo e continuo flexionando meus pés balançando enquanto seguro as correntes. —É o melhor casal sim. O resto é mais sem sal que shippar jelena.

—Quer apostar quanto que elas não ficarão juntas no final da série? —Ela pergunta enquanto continua balançando.

Fico olhando por frações de segundos algumas crianças brincando numa gangorra olhando a gente como se fossemos aberrações.

—Ahhh, você sabe que paily vai ser endgame. —Respondo com meus pensamentos bagunçados demais para pensar em algum argumento. Será que deveria contar a ela que irei embora em duas semanas? Afinal, sempre concordamos em nunca mentir ou ocultar qualquer coisa um do outro em hipótese alguma.

—Já pensou que talvez as coisas não terminem da forma que esperamos? Então, paily é uma dessas coisas. —Ela diz e solta uma risada logo em seguida.

—A vida é uma merda.

—Completamente. Minha teoria do caos é de que tudo tem uma consequência desastrosa, não importa se a ação é boa.

—Então tá dizendo que tudo que as pessoas fazem é ruim, mesmo que elas se orgulhem em dizer que são boas? —Indago arqueando minhas sobrancelhas.

—Talvez.

—É confuso. —Retruco.

—Porém a verdade. Olha aquela criancinha. —Miranda aponta para um amontoado de crianças brincando numa caixa de areia. —Vão crescer se transformarem em seres insuportáveis, ferrarem a vida e morrerem passando pro mundo uma sensação de dever cumprido quando na verdade é só o vazio.

—Bebeu alguma coisa? —Pergunto e começo a rir.

—É muito egoísmo as pessoas agirem como se tudo girasse em torno delas... Teoria do caos. Ação, amontado de consequência.

—É confuso. Você bebeu? —Digo novamente.

—Ai Tobias, é a própria explicação do ditado o mundo dá voltas.

Solto uma gargalhada e sinto um pingo de água bater em minha nuca. Ergo a cabeça e vejo tudo nublado. Miranda se levanta e começa a correr.

—Me espera. —Grito e começo a correr logo atrás dela.

 

FLASHBACK OFF

—Então assume que mantinha uma relação conturbada com a senhorita Cosima? —O advogado de acusação pergunta diretamente a meu pai.

—Sim. Meus colegas de trabalho sabiam que Cosima tinha um temperamento complicado. —Meu pai responde.

Dou uma olhada em Birdy e Carter, ambas aos meu lado.

—Temperamento suficiente para jogar a Sra. Hall do décimo segundo andar de seu apartamento?

—Protesto meritíssima! Especulação. —O advogado de meu pai levanta e diz.

—Protesto quando possuímos indícios de que o acusado estava no apartamento da vítima? O vídeo de monitoramento da avenida Lisborth comprova que o acusado estava na rua de baixo do edifício da vítima, nove minutos após a queda, além da testemunha que afirma que o Sr. Baker foi o último a sair do apartamento. Além do sumiço nas filmagens do edifício no corredor da vítima logo a troca de turno dos vigias.

—Negado. —A juíza responde olhando diretamente para o advogado de meu pai.

—Isso é tudo meritíssima. —O advogado de acusação caminha até sua mesa e senta.  

—Defesa. —A juíza diz. Percebo o olhar de minha mãe se fixar em mim e um sorriso moldar em seu rosto.

O advogado de defesa se levanta e começa a dizer:

—Sr. Parker, conhecia a sra. Cosima há muito tempo?

—Foi uma das primeiras funcionárias de nossa empresa. —Meu pai responde se ajeitando na cadeira.

—O senhor divide a presidência da empresa com seu sócio, certo?

—Sim. Nathan. —Meu pai responde. —Fundamos a empresa juntos.

Percebo Nathan se ajeitar e alongar seus ombros.

—Então, Nathan também mantinha contato com a vítima?

—Protesto. Irrefutável, meritíssima. —O advogado de acusação se levanta e diz.

—Meritíssima, peço que acrescente uma nova testemunha. —O advogado de meu pai retruca antes que a juíza dissesse alguma coisa.

—Sem passar pela promotoria? Inadmissível. —O homem responde.

A juíza fica em silêncio por alguns segundos e logo responde:

—Recesso de quinze minutos para deliberação.

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Paro na frente do espelho e encaro o mesmo. Meu quadril doía por sentar naquele banco desconfortável. Dou uma ajeitada no primeiro botão de minha camisa e ligo a torneira, lavando minhas mãos. Encaro o espelho mais uma vez e consigo escutar a voz da Sra. Thompson em minha mente.

“A culpa é sua...”.

Imagino Miranda presa no carro enquanto estou desacordado.

“Acho que isso é um adeus senhor Baker. Um adeus e um boa sorte”, a voz da mãe de Miranda preenche cada canto de minha mente.

Lavo minhas mãos mais uma vez e enxaguo meu rosto, secando com papel toalha e saio do banheiro. Caminho até Carter e Birdy e escuto Birdy perguntar:

—Será o que fez Max mudar de ideia?

—Como sabe que é ela? —Carter pergunta.

—É a única envolvida nisso tudo. E a única que vai relacionar com o vídeo.

—Eu só quero que isso acabe. —Digo observando o barulho das pessoas ao redor.

—Podíamos comer pizza depois. No Green Child’s. —Birdy diz pegando o celular.

—Por favor, estou morrendo de fome. —Carter responde e se levanta, aproximando-se de mim.

—Vai ficar tudo bem, okay? Vai acabar logo e podemos ir embora. —Ela diz e abre os braços me envolvendo em um abraço.

                                                           ◄►

—Qualquer um sabia dos problemas que Cosima mantinha, principalmente com Nathan. —Max responde a pergunta do advogado de meu pai. Ela está sentada na cadeira em que meu pai estava há quase meia hora.

—A empresa estava entrando em falência? —O advogado pergunta.

Fixo meu olhar em Max e a espero responder.

—Sim. Nathan fechou um acordo com outra empresa que deixava os lucros da empresa na falência. Cosima sabia disso. Em um dia fui no escritório e escutei a discussão deles. Cosima estava o chantageando, ela iria contar a Devan que Nathan fechara o acordo e acabaria se livrando de todas as dívidas e saindo com o resto.

Vejo Nathan encarar Cosima e meu pai com um sorriso esboçado em seu rosto. Então foi por isso que voltamos novamente para a cidade.

—Escutei o barulho da agressão entre os dois, e vi os dois saindo. Nathan indo atrás dela. —Max termina de dizer. Ela estava falando sobre o vídeo em que Nathan batia em Cosima.

—Isso é tudo meritíssima. Para concluir, gostaria de apresentar um vídeo com a permissão da promotoria. —O advogado diz encarando o de acusação.

Desvio meu olhar para Carter e sussurro:

—Ele vai passar o vídeo. —Volto meu olhar para a figura de Nathan que permanecia no mesmo lugar.

O assistente prepara e coloca o vídeo no aparelho de DVD.

—Antes que assistam isso, gostaria de focar mais uma vez no horário do acontecimento e no testemunho assinado do Sr. Lincoln, o porteiro do edifício que afirma que Nathan entrou no edifício logo após a Sr. Hall. Bom, aparentemente, Nathan forçou uma testemunha a mentir a presença de Devan no edifício, certo? —O advogado diz e encerra sua fala encarando Nathan que se levanta rapidamente.

—Isso é uma completa meritíssima. —Nathan diz alto o suficiente para iniciar muitos sussurros em cada canto do tribunal.

Não consigo conter um sorriso.

O advogado de meu pai pega o controle do DVD e aperta o play. O vídeo de inicia.

Ao terminar, toda a sala se explode em amontoados de sussurros. O advogado caminha até a juíza entregando a ela um papel, provavelmente o testemunho do porteiro que afirmara a presença de Nathan.

Percebo Max olhar para meu pai com um sorriso esboçado em seu rosto.

Nathan começa a correr em direção à porta de saída, mas é barrado por dois policiais que o seguram. Os gritos de Nathan inundam toda a sala.

—EU SOU INOCENTE.

Percebo Birdy abrir um sorriso ao meu lado, enquanto a juíza pede para que todos se acalmem e mantenham a ordem. Nathan cessa sua fala e o advogado de meu pai retorna a falar:

—E aprovado pela promotoria, há trinta minutos atrás um mandato de busca na residência de Nathan ocorrera. Encontramos o objeto utilizado pelo autor do crime antes de jogar a Sra. Hall da sacada de seu apartamento. —Ao encerrar a fala, toda sala retoma aos murmúrios e ele entrega outro papel à juíza.

—Eu disse que ficaria tudo bem. —Carter diz baixinho e abre um sorriso.

◄►

Logo após toda confusão, a juíza inocentou meu pai e expediu um mandato de prisão para Nathan.

“Senhor Nathan Lively acusado de homicídio”, a voz da juíza ecoava em minha mente. Em dias não me sentia assim, como se as coisas fossem realmente dar certo.

Ao sair da sala e ver meu pai abraçando minha mãe, me aproximo dos dois.

—Obrigado. —Ele diz me olhando. Abro um sorriso e confirmo com a cabeça. —Nos vemos em casa. —Ele diz e volta a abraçar minha mãe.

◄►

Logo após sair do tribunal eu, Carter e Birdy vamos diretamente para o Green Child’s.

—Só não vi Max quando saímos. —Birdy diz enquanto devora um pedaço de pizza. Nic está sentado ao seu lado.

—Se não fosse por ela... —Carter diz, sentada ao meu lado.

Dou uma olhada em volta e a memória do último dia em que estive ali com Miranda inunda toda minha mente.

“Um adeus e um boa sorte”, a voz da Sra. Thompson ecoa em minha mente.

Me levanto rapidamente e caminho até o banheiro. Supostamente as coisas pareciam estar melhores depois da liberação de meu pai, mas todo meu corpo e minha mente se sentia do mesmo jeito, a não ser pela melhora em saber que meu pai estaria em casa.

Ao chegar ao banheiro, abro a torneira e enxaguo meu rosto, apoiando minhas mãos na pia. Fico por minutos ali, pensando em todas as coisas que aconteceram nos últimos meses. Mirando indo embora, meu pai sendo acusado de uma coisa que não cometeu. Só queria estar longe de tudo.

—Ei, cara. Tá tudo bem? —Nic entra no banheiro e pergunta.

—Tá sim... Já estava voltando pra lá.

—Sei que não nos damos muito bem, mas as coisas mudaram e quero pedir desculpas por todas as coisas que já te disse.

—Relaxa, tá tudo bem. Vamos voltar pra lá antes que Birdy tenha um ataque e entre aqui. —Digo e abro um sorriso. Nic caminha até a porta de saída e vou logo atrás dele.

◄►

Ao chegar em casa abro a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas ao entrar vejo minha mãe sentada no sofá.

—Oh, Tobias... Seu pai está com você? —Minha mãe se levanta e pergunta.

—Não... Ele disse que viria direto pra cá.

Ela se aproxima e beija o topo de minha testa. Mas percebo a expressão presente em seu rosto. Ela estava preocupada.

—Ele deve ter se enrolado com as papeladas no tribunal. Está tarde. Suba querido, e não se esqueça de tomar seu remédio.

—Boa noite mãe.

—Boa noite Tob. —Ela diz e volta novamente para o sofá.

Caminho em direção as escadas e subo as mesmas. Passo em frente o quarto de minhas irmãs e as vejo dormindo.

Ao chegar em meu quarto, tomo meu remédio e deito em minha cama. Definitivamente foi o dia mais exaustivo que tive depois de ter acordado. Pelo menos dormiria mais tranquilo sabendo que meu pai está fora da cadeia. Escuto o telefone tocar no andar de baixo e fico tentando prestar atenção no que minha me dizia.

—Não Nylon, ele não chegou. Ele disse que ficaria pra assinar alguns documentos. —Ela para e logo em seguida continua. —O que? Se ele não está com você e nem estava no tribunal, onde ele está?

Um bip inunda meu quarto e pego meu notebook. Tinha duas notificações de meu Email.

“De Miranda Thompson”.

Um frio percorre toda minha espinha, levo a setinha até o e-mail. Ela havia me mandado nesse exato momento. Passeio meu olhar até o e-mail de baixo, ignorando a mensagem de Miranda e vejo que não havia o nome de nenhum remetente e o endereço estava em forma numérica. Clico e a tela se abre.

“Você merece a verdade”.

Logo abaixo da frase, havia um vídeo. Levanto da cama rapidamente e caminho até meu guarda roupa. Pego meu fone de ouvido e volto para a cama. Encaixo o mesmo em meu ouvido e aperto o play.

A imagem parecia ser retirada de câmeras de monitoramento. Sem som. A figura de uma mulher é empurrada e cai do andar em que estava em questões de segundos. A tela fica preta, mas retorna logo em seguida com um zoom.

Cosima.

A figura de Cosima vai dando passos para trás quando a figura de um homem tenta alcança-la. O homem segura no pescoço da Sra. Hall e a empurra, fazendo-a cair.

Volto o vídeo e meu estômago revira ao perceber que a figura que empurrara Cosima não era Nathan.

Era meu pai.


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Notas finais do capítulo

TRAILERS : https://www.youtube.com/watch?v=SyNrvdYDf2U

https://www.youtube.com/watch?v=fjJFNCSG3D4



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