Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 14
You're my brother, idiot!


Notas iniciais do capítulo

Já podem tatuar o nome do capítulo na testa mores, prometo que será a frase da fanfic, a frase de campanha de Alex para presidente do Brasil, frase definidora do mundo. Mais um capítulo, estou tentando levar a história para um rumo, que até então estava vagando para todos os lados sem dar em nada, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/519118/chapter/14

Acordei me espreguiçando pela cama e sentindo o sol quente. Olhei para o lado e beijei os lábios dela, Lorna. Ainda estava adormecida, e por isso cuidadosamente saí da cama e fui em direção ao banheiro para tomar um banho e sair aquele suor. Após a noite de amor que tivemos no hospital, decidimos voltar para casa – ou para casa do Pietro, melhor dizendo – onde rolou um “repeteco” e depois caímos no sono.

Retirei minha camisa e deixei a calça do pijama cair e entrei no boxe. Abri o chuveiro e fiquei arrepiado com a água gelada molhando o meu corpo nu, realmente estava precisando daquele banho. Vi uma sombra sobre o vidro do boxe e abri rapidamente, pensando que poderia ser um intruso.

– Como você pode ser tão sexy, até mesmo de manhã? – Dizia ela escovando os cabelos verdes, espiando para dentro do chuveiro.

– Acho que esta no meu genoma mutante. – A puxei pelo braço para dentro, onde ela soltou um grito quando a água gelada a molhou, mas depois seus braços já estavam envolta do meu pescoço e sua boca agarrada a minha que nem se importou em estar de camisola no chuveiro.

Depois de transarmos pela terceira vez nas ultimas 24 horas, terminamos o banho e nos arrumamos para ir ao hospital, afinal Jubileu ainda estava internada lá.

~x~

– Está falando sério que vocês transaram no hospital? – cochichava Pietro exaltado, não queria que as garotas ou Sammy ouvisse.

– Sim, o que tem, não foi tão terrível assim né?

– Terrível? Alex, isso deve ter sido maravilhoso. Claro que não foi com nenhuma enfermeira, mas só de pensar em dar umas “potrada” nessas camas hospitalares, o rapidinho aqui já fica doidinho.

– Ser rápido não é bom, sabia? – Dei um soco no ombro dele, enquanto ria debochado.

– Melhor ser rapidinho do que melodramático. “Hã, cadê meu irmão? Hã, Lorna não me ama!” – Mercurio fazia caretas enquanto falava, como uma criança irônica.

– Ei, eu não falo assim e também nunca disse essas coisas.

– Do que vocês estão falando? – Lorna chegou de mancinho e se meteu entre nós, eu e Pietro nos olhamos e sentimos a tensão de cada um.

– Nada. – Falamos juntos em um alto coro. Ela nos olhou desconfiada e pegou a sua bolsa na mesa, abriu-a e retirou a carteira de dentro. Vasculhou e contou trocados que tinha e me entregou.

– Vão vocês dois comprar sorvete e hambúrgueres para nós, ninguém aqui mais aguenta comida de hospital. – Pelo ombro de Lorna vi Jubileu e Sammy derem um hi-five de comemoração e então seguimos para fora do hospital.

O McDonalds mais perto era a quase 20 quadras de distancia, não parece muito, mas nas ruas movimentadas do centro de São Francisco, é bastante coisa. Seguimos boa parte do caminho em silencio, até que eu decidi falar.

– Que bom que Jubileu já esta bem, acordada e animada. Logo, logo terá alta.

Pietro concordou com a cabeça e fiquei notando seus cabelos cinza balançarem sobre o rosto pálido. – É sim, não foi nada grave, mas os médicos também não descobriram o que houve.

– Foi uma desgraça seguida da outra, espero que as coisas se acalmem.

– Não sei não hein, Alex. Aqueles mutantes bad boy não parecem ser do tipo que esquecem as coisas, você explodiu a garota cinza e a Jubileu deu um sumiço na estatua de pedra, eu não deixaria assim.

– Espero que eles não sejam como você. – Após caminharmos bastante chegamos à lanchonete. Estava vazia, afinal era de manhã e ninguém estava a fim de comer hambúrgueres de café da manhã, a não sermos nós.

A balconista era uma garota punk, cheia de piercings na cara e tatuagens pelos braços. Ficamos na retaguarda, a encarando, pensando se ela não poderia ser uma mutante membro da gangue da cidade. Ela nos encarou de volta enquanto mascava seu chiclete e depois respondeu grosseiramente.

– Vocês vieram apenas para me olhar ou para fazer algum pedido?

– 5 hambúrgueres e 4 milk-shakes. – Pietro disse.

– Por que você pediu apenas quatro? – Perguntei mais próximo a ele, para a balconista não ouvir.

– Ah, sabe como é, dizem que o açúcar diminui o funcionamento de lá sabe?

– Não, não sei do que está falando.

Mercúrio revirou os olhos para cima e cochichou ainda mais baixo para mim. – É que ainda não rolou entre mim e a Jubileu, e eu ouvi o que você fez na Lorna lá no hospital. Cara, não quero ficar para trás.

Joguei meu ombro para frente para que batesse no dele e balançou-se para frente e voltou. Ficou me olhando feio e alisando o braço.

– Isso não é uma competição.

– Claro que é, é uma competição desde quando éramos espermatozoides e continua sendo, é essa a vida de um homem.

A mulher trouxe os pedidos, eu peguei os hambúrgueres e deixei os “milks” para ele levar enquanto nós saiamos rindo das baboseiras que o garoto dizia. Durante o caminho de volta é claro que o platinado não pode perder vários oportunidades para dizer besteiras, o que fez nós rirmos muito e distraídos. Pelo fato de estarmos distraído só percebemos que estava acontecendo novamente alguma confusão no hospital quando já estávamos bem perto.

– Esse local nunca tem paz? É um hospital ou um hospício? – Disse Mercurio antes que sumisse da minha visão, provavelmente já estava no quarto com as meninas.

Eu tive que ir correndo e subir as imensas escadas, e quando cheguei no corredor do quarto da Jubileu vi Pietro ser arremessado para fora do quarto por uma rajada vermelha intensa. Corria ofegante e já me sentia cansada, mas o fato de Lorna poder estar em perigo me deixava com o nível máximo de adrenalina humanamente possível – ou mutantemente possível. Sem pensar disparei rajadas de plasma no chão e nas paredes, o que me jogou para a porta do quarto rapidamente e lá eu vi uma cenário de me dar náuseas.

O primeiro que eu vi foi Sammy, pela aparência o mutante poupou poder e nocauteou-o com socos e ele estava atirado sobre a mesa de centro. Jubileu estava em sua cama, estava acordada, mas parecia fraca de mais até mesmo para viver e os aparelhos apitavam feito chaleira quente, aquele zunido era irritante. Uma figura perto toda de preto perto da janela estava com Lorna no colo, que aparentemente estava desacordada. Meu corpo tremeu de ponta a ponto e meus cabelos arrepiaram ao mesmo tempo que eu já suava frio. Outro mutante apareceu na janela, mas do lado de fora, estava voando com o seu enorme par de asas vermelhas, no mesmo tom que o cabelo e as vestes. O mutante de preto atirou Lorna para o anjo do lado de fora, que a pegou e saiu voando para longe.

Eu gritei com toda a raiva que eu sentia, ao mesmo tempo que eu vi o quarto ficar vermelho de tanto poder que eu concentrava em mim mesmo. O mutante de preto se virou e me encarou através de seus óculos de sol escuro e então sorriu com seus dentes retos e brancos, em um sorriso maléfico e angelical ao mesmo tempo.

~x~

Retrospectiva

POV Scott Summers

Eu recebi uma ordem direta da rainha da cidade, e eu não podia falhar dessa vez, porque os seus peões ultimamente andam pisando feio na bola. Emma, ou Rainha Branca, como prefere ser chamada, não gostou nada do que os novos mutantes de São Francisco fizeram com Mercury e Pedreira, não que ela se importasse com ele, mas ela apenas não gosta de perder servos.

Fui mandado para uma missão importante, diz ela, preciso capturar a “princesa” de São Francisco e levar a rainha, viva e em melhor estado possível. Tentar não entrar em batalha com o loiro namorado da garota de cabelos verdes – que eu preciso leva-la “gentilmente” – e se puder leva-lo junto com a girlfriend, e o resto, bem é o resto. Fiquei a espreita no hospital um bom tempo, era de madrugada, mas o casalzinho só apareceu de manhã cedo e eu fui de atrás. Eles entraram no quarto onde outra mutante estava internada e ficaram por lá durante horas. Decidi que poderia ser muito perigoso atacar todos ali, então fiquei no quarto da frente, onde tinha um cara todo quebrado e baleado, mal respirava imagina me ver. Esperei por em torno de 3 horas até que o loiro e o garoto de cabelos cinzas saíram do quarto, ótimo, eu pensei, agora seria fácil.

Bati a porta do quarto e esperei alguma resposta.

– Mas já voltaram, podem entrar. – Disse uma delas e então eu entrei. Os olhares das duas garotas e do garoto cara de peixe foi de surpresa, de muita surpresa, o que eu não entendi.

– Ei você é o ... – Começou a dizer a garota de cabelos verdes e então eu rapidamente retirei meu óculos e acertei com um rajada na barriga. Acertei ela onde Mercury havia machucado-a e juntando com a surpresa do ataque, aquilo foi certeiro e ela caiu deitada na cama por cima da garota morena.

O Nemo pegou um jarro que continha flores e as jogou fora e começou a puxar a água com uma espécie de telecinese. Antes que ele me desse um banho – era o que máximo que aquilo conseguiria fazer, né – eu soquei a cara dele e depois peguei o jarro que ele tinha nas mãos e quebrei na sua cabeça e ele caiu para trás, se jogando em uma mesa.

A garota que estava na cama começou a gritar e eu fui até perto dela e abri mais o seu soro com remédio para dor, o que antes gotejava agora escorria feito torneira e o todo o remédio que tinha ali fez ela ficar “dopadona”. Peguei a princessinha Greenpeace e levei até a janela, onde Ícaro iria aparecer para pegá-la e levar para Emma. Dito e feito, estava tudo pronto até aparecer o principezinho estilo Taylor Swift e começar a gritar. Me virei para trás e ele me encarava estranho, a raiva sumiu e ele foi tomado por outro sentimento, se eu não estiver enganado ele ficou desapontado e isso me fez sorrir.

~x~

Presente

POV Alex Summers

Pera aí, aquele era o meu irmão e ele estava levando Lorna para longe de mim. Olhei para trás dele, na janela, e ela já estava alto no céu junto com o mutante de asas. Scott colocou os dedos sobre o óculos e deu uma leve erguida, deixando um feixe de rajada sair e brilhar.

– Você é meu irmão, seu idiota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

You're my brother, bitch!
O que acharam do capítulo? Isso mesmo, pretendo levar a história para o clichê salve a princesinha em perigo, e a rainha má e a Emma bitch, mas aqui não é Disney não, então surpresinhas a caminho.
Obrigado por lerem e até o próximo capítulo.