Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 13
Sweet patient


Notas iniciais do capítulo

##AVISO CONTÊM VIOLÊNCIA EXTREMA +18##
Leu o aviso, se não quer ver violência, não leia esse capítulo.



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Acordei com o som de uma explosão e com o prédio do hospital tremendo. Depois que tudo parou pude ouvir a gritaria das pessoas na rua a vários andares a baixo. Mesmo detestando a ideia de deixar Lorna desacompanhada estando desacordada, eu corri o mais rápido que pude, pois poderia ser alguma encrenca.

Ao chegar lá avistei de longe uma garota desacordada na rua envolta de um cenário de completa destruição. As portas do hospital e as janelas quebraram e na rua postes, cabines telefônicas e hidrantes voaram longe. Quando me aproximei pude ver os coques no topo da cabeça, os óculos chamativos erguidos e o forte batom rosa nos lábios. Os olhos puxadinhos estavam fechados, e sua expressão era doce e angelical. Me ajoelhei ao lado de Jubileu e coloquei minha mão sobre o seu pescoço, ainda tinha pulso e era perceptível que seu peito se estufava e esvaziava. Olhei a nossa volta e só vi humanos nos olhando com caras assustadas, não vi ninguém poderia ter feito aquilo com ela, ou ela ter atacado alguém com aquela explosão, não sei o que houve, apenas peguei-a no colo e a levei para dentro do hospital.

Jubilation foi medicada e realizaram vários exames. Externamente ela estava bem e não tinha nem um osso quebrado, os médicos só estavam aguardando o resto dos exames para saber se não ouve algum traumatismo ou hemorragia interna. Ela foi internada no quarto ao lado da Lorna e Pietro e Sammy vieram ao hospital para ficar com ela. Vi o Mercúrio sair do quarto e ir pegar café, e eu fiz o mesmo.

Após encher uma xícara bem grande com café preto, ele perguntou.

– Ela já acordou?

– Não. – Respondi e depois eu peguei com café com leite. – Ela já acordou?

– Não. – Ele respondeu após um gole do café quente que soltava fumaça pela boca da xícara.

Nos sentamos no sofá daquela sala de espera, um ao lado do outro. Depois de vários goles de café nos encaramos por alguns segundos e depois ele voltou a olhar para frente e eu para o chão. Após eu acabar o meu café eu me levantei do sofá e estava indo em direção ao quarto da Lorna quando senti ele puxar meu braço.

– Alex. – Ele estava olhando para frente, não para me olhar nos olhos.

– O que foi?

– Estou com medo. – Disse ele e depois tomou mais um gole do café que parecia já estar frio.

– De que? De dormir no hospital?

– Não, dela morrer. – Ele finalmente me olhou nos olhos e eles estavam cheios de lágrimas.

– Ei, para com isso. Ela não irá morrer, nem a Jubileu e nem a Lorna, ok? – Após me ouvir ele voltou a olhar para frente, pelo visto minhas palavras não o confortaram muito. Estava me virando em direção ao quarto quando ele me puxou novamente, mas dessa vez não apenas o meu braço. Quando vi, ele estava me abraçando forte, e estava chorando. Apesar de eu ter ficado com raiva dele nos últimos dias, eu senti pena dele, acho que estávamos na mesma situação. Envolvi os meus braços envolta do seu corpo e o abracei com força ao mesmo tempo que afagava suas costas. – Vamos todos ficar bem, Pietro.

Depois de um logo abraço com muitas lágrimas, cada um voltou ao devido quarto e a noite chegou silenciosa e depressiva. Me deitei na beirada da cama e segurei o braço da garota que estava dormindo ali, e acabei adormecendo também. Senti algo apertando a minha mão, abri os olhos lentamente, não queria acordar, mas precisava ver se aquilo não era apenas um sonho. Olhei para a minha mão e vi a mão dela apertando com força a minha. Acabei acordando em um susto e olhei para o rosto da Lorna e seus olhos estavam se abrindo lentamente. Ela gemeu e seus olhos se fecharam novamente. Aproximei o meu rosto e beijei sua bochecha e sem seguida chamei pelo seu nome e seus olhos se abriram de novo. Ela olhou para um lado e para o outro, procurando algo ou buscando entender.

– A-a-l-e-x-x. – Ela tentou pronunciar o meu nome umas três vezes até que conseguiu. Ela limpou a garganta e com dificuldade pediu água. Corri até fora do quarto e peguei um copo de água e retornei.

Após ela beber o liquido com muita vontade, perguntei se estava tudo bem.

– Estou zonza, mas não sinto dor. – Ela olhou por de baixo da coberta e viu os curativos onde a mutante de pele cinza havia lhe machucado.

– Esta tudo bem, os médicos disseram que você esta tendo uma boa recuperação. E você não deve estar sentindo dor por causa dos remédios.

Ela me ouviu e depois ficou olhando para os lados, observando o quarto e depois voltou a me fitar nos olhos. – Antes de você me contar o seu plano, eu pensei que você iria me trocar pelo Sammy.

Desviei o olhar, estava com vergonha. – Eu pensei em fazer isso.

Ela segurou o meu rosto com a mão e puxou, para que eu a olhasse nos olhos. – Por quê? Pela aquela noite onde eu estava conversando com o Pietro?

– Conversando?

– Era apenas isso!

– Você sabe muito bem que foi apenas uma conversa.

Lorna começa a rir, mas logo tem que parar porque começa a tossir e a sentir um pouco de dor.

– Do que você está rindo?

Ela me olha sorrindo e fica com aquele sorriso estaqueado por um bom tempo. – Você fica tão lindo com ciúmes.

– Não tenho ciúmes dele. Sei que sou mil vezes melhor.

– Será mesmo? Não tenho certeza.

– Acho que terei que tirar essa duvida dessa sua cabecinha verde. – Me aproximei mais e me virei, ficando por cima dela, com minhas coxas encaixadas na cintura dela.

Senti os seus braços me apertarem com força e eu afastei o cabelo molhado de suor dela do seu rosto. Toquei os seus lábios voracidade, desejando sua boca e tomando-a para mim. Enquanto nossas línguas dançavam, eu respirei fundo, sentindo o cheio do suor dela, que era encantador. As mãos dela entraram por dentro da minha camisa e eu me arrepiava com o toque da sua pele na minha. Me deixava além de arrepiado, mas apenas de beija-la e sentir o seu cheiro, meu destrutorzinho já ficou todo animado. Comecei a movimentar o meu quadril, me roçando nela e ela começou a rir durante o beijo.

– Acho que é contra lei fazer sexo em um hospital. Ainda mais com alguém debilitada como eu.

Me aproximei do ouvido dela e mordi a sua orelha. – Mas aqui em baixo você não está machucada.

Ela me deu um tapa e riu baxinho. – Não sei não, não sei o que fizeram comigo enquanto eu estava desacordada.

– Deixa eu checar. – Pisquei para ela e puxei a coberta para os pés da cama. O “pijama” hospital me facilitava às coisas, pois deixava as pernas dela destampadas. Deslizei minhas mãos firmemente pelas suas coxas até alcançar o tecido da roupa e a ergui até onde eu pudesse ver as intimidades da Lorna. – Sempre pensei que aqui também seria verde.

Enquanto sorria,me abaixei e aproximei meu rosto de suas pernas e me afundei dentro dela. Ouvi os seus gemidos que me excitavam ainda mais, enquanto eu brincava com minha língua dentro do seu corpo. Senti as mãos ela agarrar os meus cabelos e puxarem os mesmos com força, ao mesmo tempo em que aproximava ainda mais o meu rosto da sua vagina.

Ela gemia segurando os gritos para ninguém no hospital ouvir, mas em compensação seu corpo seu corpo se movimentava em resposta ao prazer que eu lhe proporcionava e eu sentia o colchão da cama se encharcar de suor. Depois de eu fazer ela delirar de prazer, ela puxou minha camisa e ficou alisando o meu peitoral e meu abdome. Desceu com os dedos delicados até a minha calça e abriu o zíper com pressa e puxou a calça para baixo, me deixando apenas de cueca. No fino tecido da peça dava para ver meu membro marcado, e ela passou a mão e o acariciou. – Quero ver se ele tem tanto poder destrutivo quando o dono. – Ela disse enquanto mordia os lábios.

Arranquei a minha cueca do meu corpo e me deitei por cima do corpo suado dela, beijei a sua boca melada enquanto enterrava o meu amor nela. A cama que era de metal rangia enquanto se erguia no ar, juntamente com uma bancada e alguns pequenos objetos que ficaram flutuando pelo quarto. Os gemidos se tornaram mais alto durante o passar das horas, que acabou durando a noite toda, passando o amor de um para o outro.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram da violência?
KAOKSA não irei trocar a fic para +18 porque foi apenas esse capítulo, dificilmente irá acontecer de novo.