O Meu Boneco Precioso escrita por Angelica


Capítulo 4
Capitulo IV- Little Iron


Notas iniciais do capítulo

Yo, miudagem que babava querendo mais. Boa leitura

Musica Levy: https://www.youtube.com/watch?v=p1JPKLa-Ofc

Musica Gajeel: https://www.youtube.com/watch?v=3YxaaGgTQYM

Musica Casal: https://www.youtube.com/watch?v=5anLPw0Efmo

Já reparei que as musicas não dão o tempo certinho das partes, mas eu não sou magica eu apenas escolho a musica mais adequada a cada parte. Ponham a musica outra vez ou acabem e ouvir a musica e depois leiam a parte seguinte ou interrompam a musica, tanto faz...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518746/chapter/4

–----Levy Pov's-----

Eu acabei bêbada, culpa da Cana. Ainda estou bêbada e vou para casa do Gajeel, estou vivendo com ele enquanto ele me quiser lá.

Namoramos apenas à 6 meses, mesmo assim ele me obrigou a viver com ele.

A parte má de namorar um brutamontes é que quando mudas para a casa dele, ele praticamente "rouba" as tuas coisas e leva para a casa dele e DEPOIS pergunta se queres ir viver com ele. Mas achei assustador entrar no meu quarto em Fairy Hills, abrir o armário e perceber que a minha roupa desapareceu, especialmente por só ser permitido mulheres. Felizmente ele deixou um bilhete a dizer:

"Baixinha, a tua roupa, escovas de dentes e pasta, escovas e pentes, shampoo, amaciador e gel-de-banho, CD's e DVD's, perfumes, cremes etc... Foi tudo levado, por mim, para minha casa. Agora tu vais viver comigo, porque eu não tenho paciência para ficar buscando você toda a hora que vamos sair. Pelo menos se estiveres no mesmo tecto que eu, eu sei que não vou chegar atrasado e sei que você também não vai. Eu não sabia se tu querias dormir na mesma cama que eu por isso levei a tua cama também. (Quando li isto eu olhei para a cama, nada) Eu gostava de te ter na minha cama comigo, mas não te vou forçar, ainda levo tapa na cara durante a noite. Esqueci de uma coisa. Queres viver comigo?"

Um taradinho, né? Mas eu gosto dele assim mesmo. Vou para casa dele, estou demasiado bêbada para fazer qualquer coisa. Está a ficar frio vou ficar a abraçar o Little Iron, o boneco que a Juvia me deu, assim talvez fique mais quentinha.

–----5 horas depois-----

Ok, eu estou perdida na porta da biblioteca. Vou chamar o Gajeel, estou a começar a ver gnomos com vestidos de ballet.

Enviei a seguinte mensagem: Gajeel, eu fui à festa de anos da Wendy como sabes, infelizmente eu estou bêbada graças à Cana eu estou na biblioteca, vem me buscar por favor"

E ele respondeu: Tá, ms vais ter q esperar. Yo, mas pq tu bbeo?

Eu informei: Gajeel, estou morrendo de frio e não imaginas o esforço que é manter a sanidade. Estou a começar a ver gnomos de tutu, por isso pega nesse cu e ajuda-me!

Ele respondeu: Tá, tá, tá... tou indo. Ms s tu tiveres a flr, Baixinha, n cnsgo correr.

Mas porque raio ele tinha que ser tão bonitinho, estava a correr para me vir buscar, eu acho que não sou mais a mesma por culpa dele. Sou mais forte, mais esperta, mais bonita, mais eu. Por culpa dele, ele é a razão para eu sorrir todos os dias.

–----Gajeel Pov's------

Não acredito que aquela baixinha está bêbada, mas tem uma vez para tudo.

–Yo, Baixinha. Quantos familiares viste?

–Cala a boca recalcado...

–Tu estas mesmo bêbada.

A Levy andava de um lado para o outro a cambalear mais que o Natsu depois de apanhar da Erza. Ela estava com um boneco, igual a mim, provavelmente foi a Juvia que fez.

–Não penses coisas vou só te segurar na cintura para te levar a casa.

–Ham..-retornou Levy num tom decepcionado- se não me vais fazer nada pelo menos me leva nas costas?

–T-tá...Mas só hoje.

Eu peguei nela e a levai para casa, bem rápido pois ela estava com frio.

–----30 minutos depois-----

–Podes empurrar a porta com o pé?- perguntei incerto- Obrigado.

–Obrigado?- interrogou Levy- Desde quando agradeces?

–E-eu não sou...não sou mal-educado.

–Hip...Hip...-soluçou Levy-Hip...Hip...

–Tás bem?

–Não é "Tás" mas sim "Estás". Sim, estou bem. Hip...Hip...

–Tá,tá,tá...Mas vais beber muito sumo de laranja.

–Porque?

–Ah...Afinal não sabes tudo. Sumos Naturais ajudam a remover a bebida do teu orgaimo.

–Organismo...Hip

–Essa porra!

–----3 horas depois----

Deitei a Levy na cama dela e senti-me estranho, talvez cansado por correr até esta baixinha. Ela adormeceu eu fechei a porta e fui para o nosso quarto.

Dentro do quarto fechei a porta e...

M-Mas que raio!? Eu não controlo o meu corpo, m-mas que raio!? Alguém está a...

–Levy...-sussurrou a minha voz, não fui eu, foi a minha Voz- Ela é minha, Gajeel. Tu não a mereces, ela é minha.

Não, isto é um sonho certo? Só podia ser, certo?

–Ela sonha com paz e tu só lhe trazes guerra- sussurrou a Voz- Tu magoaste-a, Gajeel. Tu magoaste a melhor amiga à sua frente. Tu és nojento.És repugnante.

Eu virei-me para o espelho, para ver a minha cara de repugnância e descrença enquanto olhava para mim.

–Tu és um monstro!- gritou a Voz sussurrando depois- Nojento...

Ele deve achar que eu não sei, que eu não durmo todas as noites a pensar na monstruosidade que outrora fui...Aquele monstro nojento.

–Tu sabes!?- perguntou a Voz num tom quase divertido, como se sentisse prazer naquilo que estava a fazer- AHAHAHAH! TU SABES!

Aquele sorriso...o mesmo sorriso que fiz quando magoei a Levy. Eu queria fechar os olhos desviar o olhar mas ele não me deixava.

–Vou tornar as coisas mais interessantes, sim? Vamos recriar a cena?

Levy...Não, ele vai magoar a Levy. Filho da Puta arrombado.

–O que estás a fazer!?- perguntou ao ver Levy a segurar ao meu braço, que agora eu não controlava.- Levy o que estás a fazer? Ainda estás bêbada?

–Estou muito sóbria, obrigado. Devolve o Gajeel sua peste!

LEVY SAI DAQUI! CORRE, FOGE! ela não me ouve, porra.

–Eu sou o Gajeel, melhorado!

–Eu não o quero melhorado, eu quero o Gajeel! Eu ouvi tudo, tudo. Eu sou esperta, e já li um feitiço parecido com o que estás a fazer. O Gajeel está aprisionado no seu próprio corpo, não é?

–Adivinhaste, parabéns!

–Solta-o ou eu solto-o...

–Tu? Porque haverias de fazer tal coisa? Ama-lo por acaso?

–Sim, amo!

–Prova-o...

–Como?

–Salta da janela...

NÃO! VAI EMBORA LEVY!

–Está bem.

–Ou...

–Ou?

–Eu o Gajeel melhorado fico em seu lugar e vivemos felizes para sempre.

–E o que acontece ao Gajeel real?

Eu sou real, mas o Gajeel fica fechado e adormecido no próprio corpo até eu morrer.

FAZ ISSO LEVY! FICA COM ELE E DEIXA-ME! SALVA-TE!

–Já escolhi, foi uma escolha relativamente fácil.

–Ainda bem agora podemos...-a voz parou de falar quando um vento frio entrou no quarto.

Levy estava no parapeito da janela e virou-se para mim.

–Eu amo-te Gajeel Redfox.

NÃOOOOOOOOOOOO! gritei sem sair nenhum som.

–---Pov's off-----

Levy acordou nos braços de Gajeel, o verdadeiro Gajeel.

–Levy...-Gajeel chorava, realmente chorava.

As lágrimas eram tão quentes, Levy esticou o braço e enxaguou as lágrimas de Gajeel.

–Levy!- ele a abraçou com mais força até ela o afastar e beijar profundamente.

–Gajeel Redfox?

–Sou eu ,Levy Mcgarden. Eu amo-te, amo-te tanto. Desculpa!

–Não te desculpes. Não foi culpa tua.- Continuou depois de enxaguar o resto das lágrimas do Gajeel.- A culpa não foi tua, meu amor.

–Magoei-te outra vez...eu magoei-te outra vez e...e eu....

–Shhhh...-silenciou ela- tu não tiveste culpa nenhuma, nas duas ocasiões foste controlado, não tens culpa.

–Mas...mas

–Ela tem razão!- declarou uma mulher alta com asas de anjo cinza cor de nevoeiro - Foi culpa minha que ela caiu, desculpem.

–Tu...sua, sua...- a cara de raiva do Gajeel tornou-se sombria e a sua voz cheia de vingança.

–Desculpa, Gajeel Redfox. Desculpa, Levy Mcgarden. Não era suposto ninguém se magoar. As outras não se magoaram, a menina também não devia se magoar. Desculpem.

Lágrimas douradas e brilhantes escorreram do rosto do anjo de asas cor de trevas acabadas de criar.

–Outras?- indagou a Levy- Quem és tu? E a quem mais fazes-te isto?

–Eu sou a Little Iron, mas também sou a Natsy e a Cake, por agora só tenho estes nomes. Eu fui convocada pela Senhora Juvia Lockser para testar o amor dos casais cujo boneco com o feitiço foi oferecido. Eu fiz testes parecidos com a Menina Lucy e a Menina Erza. E tenho que o fazer à Senhora Juvia. Só não o vou fazer à menina Wendy por o boneco dela ser uma rapariga pelo qual ela não se encontra apaixonada e por ela gostar de outro rapaz ao qual não foi lançado o feitiço.

–Tu não as magoas-te, pois não?- indagou Levy com aflição- Iron! Não as magos-te, pois não?

–Não...

–ENTÃO PORQUE A MAGOAS-TE A ELA?- perguntou o Gajeel que já não estava a abraçar a Levy mas sim cara a cara com a mulher.- PORQUE ELA?

–Foi sem intenção, a vossa relação é diferente da dos outros e... eu fiz algo diferente.

–Diferente como? - perguntou Levy que agora estava sentada e não deitada no chão do quarto.

–Normalmente eu faço o que fiz com o Gajeel, entro nos seus corpos e assumo o seu papel, fazendo o que eles querem fazer mas nunca fizeram à namorada. Digo o que qualquer mulher gostaria de ouvir, faço o que qualquer uma gostaria que lhe fizessem. E no final apenas as que me rejeitam e pedem o antigo de volta provando que eu não sou ele passam do teste, algumas preferem ficar com o melhorado e sem defeitos. Eu não lhes faço nada, liberto os namorados e eles que se entendam.

–Porque não nos fezes-te o mesmo?- interrogou Levy ainda sentada.

–Vocês são diferentes, tu és mais inteligente ias perceber assim que eu começasse e ele é demasiado defeituoso para o tornar perfeito sem que qualquer miúda ficasse assustada com a mudança. Por isso filo combater os seus medos, combater o passado. Mas tu chegas-te e agarraste-me não sabia o que fazer por isso fiz o que costumo fazer, pedir uma prova do amor delas. Eu nunca pensei que irias saltar. Eu pensei que este era um daquele casais que eles preocupam-se mais com eles próprios do que com o parceiro. Desculpem.

De repente Levy lembrou-se de um vulto a tentar segura-la enquanto caia da janela e reparou que uma das asas da mulher estava meio torta. A mulher reparou e voltou a endireitar a asa a custo.

–Tu tentaste salvar-me não foi?

–Tentei, dizes bem... Desculpa eu...- as lágrimas douradas outra vez- Posso?

A mulher estendeu a mão tentando tocar na Levy. Mas não falava com a menina mas sim com o homem que estava entre as duas.

–Se a magoares, eu arranco-te as asas.- declarou Gajeel

–Se a magoar, eu própria as arranco.- replicou o anjo enquanto ia agachando-se e deixando o Gajeel levemente surpreendido.

A mulher pegou um fio dos seu longos cabelos cinza. Puxou, puxou e puxou como se não tivesse fim ou como se estivesse sempre a crescer mais.Por fim arrancou-o enlaçou uma ponta no meu dedo mindinho e a outra no seu dedo mindinho. O fio ficou dourado brilhante quando uma lágrima caiu nele e as minhas dores desapareceram por completo.

–Obrigada- agradeceu Levy.

–Não agradeças, Levy!- afirmou Gajeel ao olhar para o anjo com repugnância- foi essa coisa que te magoou o mínimo a fazer é ajudar-te.

–Gajeel!

–Não, Levy. Ele tem razão, desculpe-me por magoa-la,Gajeel.

–Tse...Não aceito as tuas desculpas.

–E não deves fazer. Eu sou um Anjo mau...muito mau. Um Anjo sem nome e por isso sem asas brancas.

–Não me dás pena.

–Não a mereço...por isso não me deves dá-la.

Durante toda a conversa o anjo, falava mantendo um tom sereno e isso pareceu acalmar um pouco o Gajeel e reconfortar a Levy.

–Posso pedir-lhe uma coisa, Menina Levy?

–Podes.

–Não conte a ninguém sobre os testes nem ajude ninguém. A Menina Lucy e a Menina Erza concordaram com este pedido.Não pode falar sobre isto a ninguém até a Senhora Juvia ter concluído o seu teste.

–Está bem, mas as outras passaram?

–Lamento, Menina Levy. Mas não foi permitida a divulgação dos resultados dos testes. Depois da Senhora Juvia concluir o seu teste, pode perguntar às outras.

–Muito bem.

–Adeus.E desculpem mais uma vez.

–Não faz mal, mas porque a Juvia nos fez isto?

O Anjo que agora tinha o boneco na mão explicou:

–A Senhora Juvia deve ter se enganado e pegou no feitiço que estava ao meu lado na prateleira da loja. Feitiço Do Amor Eterno se não me engano.

–Agora está explicado, podes devolver-me o boneco?

–Não.- disse transformando o boneco em ferrugem e assim se tornando pó.-Desculpe.

–Porque não?

–O objecto onde o feitiço foi lançado deve ser destruído, adeus.

–Adeus.

O Anjo fechou-se nas suas asas e desapareceu.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, ninguém comenta! Eu quero saber o que pensam sobre os capítulos o que está bom ou mau.

Beijo até à próxima...BJS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Meu Boneco Precioso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.