–------Erza Pov's------

Porque importar-me com um bolo de morango que caio no chão? PORQUE É UM BOLO DE MORANGO!

–Erza, desculpa...Eu...

–N-não faz mal, Wendy. Eu vou comprar outro.

Paguei minha bolsa e fui embora.

Sai de Fairy Hills e fui directamente para a pastelaria, que para meu belo prazer estava fechada.

FODA-SE! EU QUERO BOLO E SE FOR PRECISO FAÇO EU O BOLO!

Fui comprar os ingredientes para fazê-lo eu mesma.

–--5 horas depois---

Devem ser umas 3 da manhã, liguei para a Wendy e ao que parece a Mira resolveu parecer e Cana levou bebidas.

A Levy, a Cana e até a Charlie acabaram bêbadas. A Wendy não bebeu mas acabou sendo abusada pela Cana e obrigada a dançar o Lek Lek.

Enquanto isso eu fiz um bolo de 3 andares, comi tudo e guardei um pedaço para o Jellal. Bem, se o Jellal não vier rápido para casa eu vou comer sozinha.

Vesti um fato de banho e um avental, o Jellal fica sempre mais atrevido quando eu pareço uma mãe sensual.

Depois que eu comecei a namorar o Jellal, faz um ano acho, eu saí da Fairy Hills e fui viver com o Jellal. Não sei se ele me vai deixar instalar o Cake na NOSSA cama, sim, a NOSSA cama.

O Jellal não gosta nem de almofadas na cama, quanto mais um boneco igual a ele. Mas eu estou pronta para a luta, o boneco fica e ponto final.

A porta da entrada abriu.

–Jellal? És tu? Eu fiz um bolo e deixei uma fatia para ti na mesa. Jellal?

–-----Jellal Pov's------

Não pode ser, até à alguns segundos a trás eu controlava o meu corpo, mas agora nem a minha voz eu controlo.

–Erza, deste-me um bolo? Podes comer eu sei que você gosta muito.

–Esta bem, mas depois não digas que eu não ofereci.

–Sim, claro.

–Eu queria saber, posso por o boneco que a Juvia me deu na tua cama?

–Na nossa cama? É claro tudo bem.

A Erza enrugou a testa, cruzou os braços e mudou o peso para a perna esquerda. Ela estava desconfiada.

Erza! ERZA! ela não me ouvia gritar o nome dela.

–Não te incomoda o Cake na cama?

–Cake? Belo nome e não me incomoda nada.

–Não me vais chamar Viciada em bolos?

–Não, devia?

–Não...Acho eu. Quem és tu?

–Eu? Sou o Jellal, porque perguntas?

–Tu não és o Jellal Fernandes, quem és tu?

–EU...SOU...O...JELLAL! Erza estás bem? Apanhas-te alguma constipação e estas delirar?

–NÃO ME MINTAS! Reequipar armadura demoníaca!

–Erza calma eu...eu explico tudo.

A Erza voltou ao normal, má ideia, se seja-lá-quem-for tiver os meus poderes a Erza pode ser magoada. Não quero que ela leve com um meteoro na cabeça.

–Fala!

–Primeiro diz-me, porque achas que eu não sou o Jellal?

–Bem, eu não tenho a certeza. Mas tu não és o MEU Jellal.

–Eu amo-te, tu és perfeita em todos os sentidos. Porque eu haveria de ser outra pessoa se eu sou feliz sendo quem sou?

A Erza abraçou-me, ou quem quer que fosse e... ela agarrou-me no braço, dobrou-me o pulso e impediu-me de mexer o corpo. Boa Erza!

–O que se passa, Erza! Larga-me!

–Agora sim...agora eu tenho a certeza que não és o meu Jellal.

Aperta com mais força Erza, ele está a tirar o pulso e... tarde demais.

O soltei-me e agarrei Erza, com os braços atrás das costas agarrei no seu cabelo escarlate e puxei.

–Foda-se, Jellal, estás a magoar-me.

–Agora já sou o Jellal?

–Não

–Prova-o se me provares que não sou o Jellal eu liberto-te, Erza Scarlet.

–O Jellal iria discutir comigo quando eu pedi para por o boneco na cama. Eu ia ganhar, mas ele não iria deixar-me de primeira.

–Só?

–O Jellal chama-me sempre Viciada em bolos, e nunca recusaria uma fatia de um bolo que eu ofereci ainda por cima fui eu que fiz.

–Só?

–O Jellal não acredita na perfeição e quando fica chateado chama-me Scarlet. E tem muita vergonha em dizer "Nossa Cama".

–Nesse caso eu sou melhor namorado que ele.

–Não, nem por isso. Ele deu-me um nome nós temos a historia que nos une e unifica, tu podias até ser perfeito em todos os sentidos da palavra. Mas eu amo as imperfeições dele, todas as imperfeições dele.

–Muito bem, Erza Scarlet. Passa-te o teste. Vou libertar o Jellal Fernandes.

–Mas que.!? O que raio se passa aqui?

–Eu conto. Eu sou o Cake, prazer em conhece-la. Fui convocado pela Senhora Juvia para testar os casais. Nenhum casal é magoado durante o teste. Peço-lhe que não conte a ninguém nem ajude ninguém. Cada um deve enfrentar o seu próprio Teste do Amor.

–Eu não conto, mas porque a Juvia fez isto?

–Provavelmente a Senhora Juvia queria o frasco do Amor Eterno que estava ao meu lado.

–Eu fui a primeira?

–Não, a menina Lucy foi a primeira. Tenho que ir, a próxima está a esperar por mim.

–A Levy?

–Adeus, Erza Scarlet.

O Cake apanhou o boneco do chão e cobriu-o com uma penumbra que o consumiu e o fez desaparecer. Bem ao estilo do Jellal.

–---Pov's Off----

O Jellal estava a acordar, a sua primeira visão foi Erza de avental e fato de banho.

–Jellal...- chamou Erza arrastando o "A" num tom sensual.

–Erza, já vou- respondeu Jellal arrastando o "ZA".

Ele olhou tão profundamente para os olhos dela, e ela para os dele, que pareceu passar cem anos num mero piscar.

–Diz o que eu sei que queres dizer.- pediu Scarlet

–Erza Scarlet, minha guerreira Titânia, eu tal como disse-te ao Cake eu não acredito na perfeição. No entanto tu mudas-te a minha perspectiva de vida. A perfeição física é impossível, mas o teu coração é mais que perfeitamente perfeito.

–Não era bem isso.

–És..?

–Não.

– Eu amo-te?

–Eu não quero essa pergunta, mas serve.

–Eu amo-te, e diria isto todos os dias da minha vida ou sempre que quisesses.

Erza levantou as sobrancelhas e cruzou os braços dando um sorriso maroto. Jellal sorriu também e disse:

–Eu amo-te

–Eu também te amo.

–Eu posso fazer-te uma pergunta?

–Além dessa? Podes, claro.

–Erza Titânia Scarlet, tu...- ela arregalou os olhos quando ele se ajoelhou e pôs as mãos na boca tentando esconder o sorriso- Já sabes a pergunta?

–Já, mas quero ouvi-la da tua boca.

–Erza Titânia Scarlet, tu queres um bolo feito por mim?

–...- a cara da Erza era de partir o coco a rir- Quero.

–E já que estamos numa de perguntas, queres casar comigo?

–Não.-Jellal congelou completamente, se ela não tivesse dito as seguintes palavras ele teria chorado- Tu é que vais casar comigo.

–Parva.- abraçou-a puxando para perto e beijando-a fazendo corar o seu rosto até ficar da cor de um morango por dentro.- Mas eu não quero casar com uma virgem.

–Nem eu com um virgem.

Erza cruzou as pernas nas ancas de Jellal enquanto ele caminhava em direcção a cama deles e o resto fica na vossa imaginação.

Continua...