O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 32
#32 Quero muito ir embora


Notas iniciais do capítulo

Quatro dias. Agora eu contei. Agora mais um pouquinho de tensão (XD)
~Boa Leitura o/



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Todos dormiam agora. Ou pelo menos deveriam estar dormindo. Acontece que assassinos não costumam dormir cedo, eles são criaturas noturnas que ficam mais ativas de noite. Mas passaram a se acostumarem com o horário de descansar graças à Slenderman que meio que os obrigaram a dormir de noite. Não se sabe bem o motivo, mas o nosso querido tio Slendy não deixava que as suas Creepys saíssem da dimensão Creepypasta para matar frequentemente, fazendo com que nesse tempo em que todos viam sangue, vissem apenas seus sonhos dentro de suas mentes. Jeff the Killer nunca entendeu bem o motivo pelo qual o estranho ser sem-rosto fazia aquilo. Afinal, eram todos assassinos em uma dimensão de assassinos! Como podiam ficar presos dentro daquele casarão sem cometer um assassinato sequer?

Acontece que a maioria mata por vingança, por prazer e por sabe-se lá por que. Mas com Jeff era diferente. Não começara a matar por causa de Keith, Troy ou Randy, os caras da vizinhança nova que atormentava a sua vida e a vida de Liu. Eles e as situações vindas depois deles apenas contribuiu com a sede de sangue de Jeffrey. A verdade era que... Desde que nasceu sentia a necessidade de matar. Como se sua vida dependesse disso.

A loucura só crescia dentro de si, e aqueles três vagabundos só colaboraram com a perda de sanidade e controle de Jeff. Logo ele não era mais o inocente adolescente de treze anos e sim um louco psicopata que tinha seus surtos apenas crescendo cada vez mais.

E ainda crescia.

Estava crescendo. E muito. Em uma velocidade assustadora. Jeff sabia disso. Sentia.

No Casarão Creepypasta não dormia e tinha um quarto só para si. Enquanto todos dormiam, ele ficava acordado, tendo seus surtos. Podia perder a consciência de seus atos enquanto socava as coisas sem cessar, gritava e cortava as paredes. Chamava pelos pais e pelo irmão... Era mais ou menos algo como: “LIU! POR FAVOR, ME DESCULPE LIU! NÃO QUERIA TE MATAR!”. Era como se fosse um sonambulo. Seu irmão já perdera as contas de quantas vezes acordou em meio à madrugada e correu até o quarto de Jeff para acalmá-lo, até que o mais novo recobrasse a consciência.

Então eram ambos que sabiam da loucura de Jeff que apenas crescia. Logo o tomando por completo, e Jeffrey se tornaria um demônio incontrolável e mais maldoso que Daemon. Matando o que se mexer em sua frente, mesmo recebendo ordens para parar.

Jeff riu sozinho por um instante ao pensar tudo isso. Estava com os braços cruzados de baixo da cabeça e o corpo deitado ao longo da cama.

– Logo irei dar um adeus pra essa gente toda – Murmurou para si, bem baixo para que os outros não escutassem e acabassem acordando – Até que o véio não estava errado em querer me expulsar afinal.

Suspirou pesarosamente e se levantou indo até a cama de Kyara. Sentou-se na beirada do colchão e a garota abriu um dos olhos.

– O que foi Jeffrey...? – Balbuciou ela sonolenta demais para qualquer outra coisa.

– Posso me deitar com você? – Perguntou na maior inocência.

Kyra deu espaço para o moreno do sorriso esculpido, ficando de costas para ele. Jeff se deitou ali, e inspirou o perfume dos cabelos dela, contornando sua cintura com seus braços.

– Não acha que está perto demais? – Kyara perguntou com um sorriso fraco no rosto.

– É que você sempre parece estar longe de mim – Sussurrou no ouvido direito da garota. Ela deu um tapa bem fraco no braço dele, rindo e brincando mesmo de olhos fechados.

– Idiota.

Seu idiota – E esticou mais o seu sorriso.

Kyara pareceu convencida. Largou mão do sono e se virou de frente para Jeff, encarando seus olhos negros.

– O que foi de verdade Jeff? – Ela quis saber – Tá carente?

– Talvez – Ele deu de ombros – Vai me beijar?

Kyara riu baixinho.

– Isso conta como pontos meus ou seus?

– Nossos.

A garota o beijou profundamente, mas fora algo rápido acabando em um instante.

– Feliz?

– Nem sei direito.

– Agora me conte o que você tem.

Jeff passou a mão nos cabelos castanhos dela.

– Não é nada.

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– Você morde doído hein menina?! – Resmungou Joker esfregando o braço com as marcas de dente de Ellen, até chegava há sangrar um pouco.

– HUMPFT! Quem mandou mandar aquela indireta? Bem que mereceu – A moreninha respondeu de braços cruzados.

– Wow... É uma mordida bem profunda mesmo hein – Comentou Thompson – Veja só! Acaba de bater o recorde do Drácula.

– Não exagera meu caro amigo (¬ ¬’).

– De qualquer jeito, você também me machucou primeiro – Continuou Ellen de cabeça alta, olhos fechados em desdém e braços ainda cruzados.

– Eu não sabia que doía tanto assim! – Exclamou já um pouco nervoso.

– Mas dói!

– É A PRIMEIRA VEZ QUE VEJO UMA FURRY, QUER QUE EU FAÇA O QUE?!

Logo aquilo parecia uma discussão de titãs e Thompson começara a se assustar.

– Calma gente, calma! Hehe. Vai acordar os outros – Falou o loiro com gestos de mão.

Joker suspirou.

– Okay. Já que tenho senso de ética, vou fazer alguma coisa para você em desculpa. O que você gosta?

– Hein? – Ellen pareceu perplexa – Como assim?

– Do que você gosta? O que gostaria de receber em desculpas?

– Ah! Não precisa, já estamos quites desde que te mordi.

– Huum... Tecnicamente não. Já que ainda tem o fato que tirei com a tua cara.

– Precisava lembrar? (- -‘)

– Deixe-me ver... Gosta de sorvete?

– SORVEEEETE?! ONDE?! – Os olhos dela brilhavam. Joker capotou.

– É, sorvete. Conheço uma sorveteria das boas em Tóquio. Pegando essa passagem de dimensões do Herobrine chagamos lá em um piscar de olhos.

– Não – Interrompeu Thompson – Desculpe senhorita e... Bem, Joe.

– Joe? – Indagou Ellen.

– Meu nome de verdade (-.-‘)– Respondeu Joker.

– Mas – Continuou o loiro – Slenderman não quer ninguém saindo do Casarão Creepypasta. Lembra-se disso? Zalgo deu uma mini palestra no jantar.

Joker riu.

– Claro, claro. Essas regras... Por isso que ainda não me juntei a vocês neste lugar de loucos – Se virou e começou a caminhar para dentro da floresta logo à frente, provavelmente indo até a dimensão dos humanos outra vez – Mas nos veremos de novo daqui alguns dias... Ou quem sabe amanhã. Trago-te uma lembrança da sorveteria Len.

E se foi apressado.

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O dia foi amanhecendo devagar. O sol logo saía de seu esconderijo e brotava do horizonte. As Creepys do milho estavam sentadas na mesa, encarando o cereal em frente a eles. Jack e Randal faziam um joguinho desde que acordaram:

– Não ter pais – Falou Jack, sendo pessimista de propósito. Fazia parte.

– Sem regras a ser seguidas – Sorriu Randal otimista.

– Dormir neste calor.

– Suar emagrece.

– Só ter milho para comermos.

– Nada de ficar indeciso na hora de cozinhar.

Realmente o Randal era bom nesse jogo. Ele era oposto do irmão pessimista e isso o fazia ganhar naquele jogo (N/A: The Walking Dead para os fortes).

– Estamos correndo mais perigos aqui do que no casarão – Começou Liu – Acho que já deveríamos ir embora.

– Mas só se passaram três dias – Questionou James.

– Acontece que não está dando certo. Precisamos voltar – Respondeu Angelique, o casal pensava da mesma forma.

– Podemos convencer Slender de outra forma não é mesmo? – Quis saber Kyara.

– Claro que podemos! Eu ainda tenho o meu charme aqui – Jeff apontou para o próprio peito, com um sorriso cafajeste no rosto.

– Aff, cala a boca vai – Jane disse mal-humorada.

Todos sabiam que Jane era bipolar, tipo... Literalmente. Ela sofria com a doença. Uma hora amava o Jeff the Killer, e na outra queria mata-lo.

– Então... – Começou Dick – Voltaremos mesmo?

– Sim.

– Já estava com saudades de lá mesmo – Randal falou.

– Bem melhor que esse calor das desgraças – Kyara torceu o nariz.

– Certo. Então voltaremos de tarde – Concluiu Liu.

Eu realmente queria que esta imagem fosse só minha. SÓ.

XD Homicidal Liu CX


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/