Stay With Me escrita por Lady Liv


Capítulo 25
Capítulo 25 - Desentendimento


Notas iniciais do capítulo

HEY GUYS!
I’M BACK!
again ¬¬
Bem, eu em primeiro lugar queria muitíssimo agradecer à “Omnes” e a minha chará “Lady Parker”! Pelas belas recomendações, porque, pow... Só agora percebi que essa fic já tem 4 RECOMENDAÇÕES, MJQUETEPARIU! QUATRO *3* !!
Obrigada galera, pelos comentários e por tudo!
Eu tenho o dever de avisar que o próximo vai demorar um pouquinho. Eu tive uns atrasos no World, e com a última semana de provas, digamos que eu não fui muito bem e tive que correr atrás pra não ficar na Final.
E, eu tô com uns problemas pessoais bem sérios, então, me desculpem qualquer coisa! Eu irei tentar escrever ao menos 3 capítulos, pra posta-los um atrás do outro, sem demora. E, se acharem que tudo está acontecendo muito rápido, avisem por favor *-*!



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Gwen Stacy

 

— Gwen. Ei, Gwen.

— Oi? – Perguntei sem tirar os olhos da tela do computador.

— Acho que a Allison vai sair.

— Pra onde?

— Não pra onde, sair da empresa eu quero dizer.

Franzi o cenho, erguendo a cabeça. Jennie então me contou o quanto minha amiga e John Jameson estavam se dando bem e que, depois de verem "a vida passar diante dos olhos", estavam até mesmo falando em casamento.

— Tolice! Acabaram de se conhecer. — eu ri.

— O que? Eles se amam e não querem desperdiçar mais tempo! Não faria o mesmo se tivesse a chance?

Franzi o cenho novamente, pensativa.

— Mesmo assim, não acho legal largar o trabalho assim do nada-

— Você é tão certinha, Gwen! — Jennie rolou os olhos, rindo. — E os pais da Allison são ricos mesmo, não é como se ela precisasse de cada centavo do trabalho... ao contrário do Eddie.

— Eddie?

— Ele não está passando por uma fase boa, sabe.

— Ainda?

Jennie não respondeu, dando de ombros. Suspirei. Se um salário na Oscorp não estava sendo suficiente, então a coisa devia estar mesmo séria pra ele.

Me levantei.

— Aonde vai? – Allison perguntou.

— Vou falar com ele. Setor 4 né?

Trabalhando na segurança do setor 4, Eddie Brock tinha que se agasalhar bem. As câmaras eram bastante refrigeradas tendo em vista os venenos frágeis e os DNA's que eram mantidos.

Quão grande foi a minha surpresa quando o vi vestindo apenas o uniforme! Caramba, eu mesma de casaco de lã já me arrepiava todinha com o frio!

 

— Gwen?! — Eddie exclamou, vindo até a roleta de passagem — O que faz aqui?

— Eu vim ver você.

Ele piscou por um momento, surpreso.

— Que bobagem, saia, está muito frio aqui.

— E ainda mais pra você. Eddie!

— Eu só não tinha suéter que combinasse. — ele encolheu os ombros e meu coração se apertou. — O pessoal aqui é bem rígido com os uniformes, né. — ele riu, mas eu não achava graça nenhuma.

— Quão ruim está? — perguntei séria.

— Gwen, eu não quero falar sobre isso.

— Eu sou sua amiga, Eddie.

— E é por isso que eu não quero falar.

— Hey, não é motivo de vergonha pedir ajuda.

— Não, é sim. É vergonhoso. Você não tem ideia do que é estar no fundo do poço e- — ele se calou, suspirando. — Foi mal. Não é justo descontar tudo em você.

— Não se preocupa não, eu entendo. É o estresse.

— Pois é.

— Vem cá, e a Mary Jane? — mudei de assunto, esperando animá-lo. No entanto, Eddie apenas bufou, balançando a cabeça.

— Não era pra ser.

— Oh?

— Nós dois somos... narcisistas.

— Hum.

— Não ria!

— Não estou rindo! — eu tentei me conter, mas ri mesmo assim. Eddie me acompanhou. — Doeu muito admitir isso?

— Não tanto quanto terminar com ela. Aquela garota é fogo!

Rolei os olhos. 

— Essa é a MJ.

— Obrigado, Gwen.

Sorri, assentindo.

Eddie continuou. — E... e você e o Peter?

— Quer saber sobre o Peter? — arqueei as sobrancelhas.

— Quero saber sobre você. Infelizmente o Parker vem no pacote não é.

— Com certeza.

Eddie desviou o olhar, pensativo. — Eu, de verdade, não sei o que você vê nele. Ele é irritante e... misterioso. Um misterioso ruim.

— Só você o enxerga assim.

— Qual é, nunca teve a sensação de que ele não é quem diz que é?

— Eu não tenho esse faro jornalístico que você tem, — brinquei e ele riu. — mas Peter e eu não temos segredos um com o outro.

— Oh?

— Pode ficar tranquilo. — apoiei minha mão em seu ombro. — Eu sei exatamente quem ele é.

Subitamente, Eddie me puxou para um abraço. Não entendi o porque, então apenas dei algumas batidas em suas costas sem graça. Uau, ele devia estar estressado mesmo para-

— Gwen!

Eddie me soltou e eu me virei, surpresa ao encontrar-

— Peter, o que faz aqui? Não devia estar em... outro lugar?

Tipo salvando a cidade, eu quis dizer, mas talvez minha escolha de palavras não tivesse sido sábia pois meu namorado me encarava como se tivesse me pegado com a boca na botija.

— Aposto que gostaria disso, não é.

— Peter.

— O que vocês dois estão fazendo aqui? Essa área não é a sua, Gwen.

— Ciúmes, Parker?

— De você? Me poupe.

Peter me tirou do caminho puxando meu braço com força e bateu as duas mãos no peito de Eddie. Arregalei os olhos, vendo a briga começar.

 

— 'Tá na cara que não se garante.

— Eu vou mostrar como eu me garanto socando a sua cara!

E se eu não os parasse rápido, sabia bem para quem aquilo iria sobrar. Para quem todos os problemas sobram... Para a minha pessoa!

— Peter! – exclamei me pondo no meio dos dois. — Peter. – toquei em seu rosto, e ele olhou pra mim. — Para agora.

— Eu não sou seu brinquedinho. — ele retrucou.

— E nem eu sou o seu. — ignorei o sentimento amargo em meu coração e me concentrei em nos tirar dali. — Vem comigo, vamos descer, tá? Tipo, agora.

Segurei em seu braço e o arrastei até o elevador. Antes de entrar, olhei para trás e vi Eddie com um sorriso debochado. "Por que você faz isso?" eu mexi os lábios, decepcionada.

Dentro do elevador, Peter tinha os braços cruzados e encarava o chão.

— Está mais calmo?

— Não vou me desculpar.

— Não precisa, é mesmo impossível se afastar?

— Quer falar de se afastar, Gwen? Sério? – Peter me fitou indignado. —  Quando vai perceber que o Brock não presta?

— Não prestar é um pouquinho demais. Ele pode ser um idiota as vezes, mas não o torna menos humano.

— Que papinho pacifista, hein.

— Peter! Para com isso, ele não 'tá passando por um momento legal, eu só fui-

— Aham.

— É sério, problemas com dinheiro e-

— Deu dinheiro pra ele?! — Peter explodiu, voltando-se para mim. Dei um passo para trás. — Eu não acredito que ele teve a coragem de-

— Não! E-eu só fui dar o meu apoio, não precisa fazer tempestade no copo d'água, pelo amor de Deus!

— Apoio?! Ah claro, "se apoie em meu corpo, Eddie, eu te dou atenção."

Seu sarcasmo me fez perder o sério e eu o estapeei no braço. O que raios eu estava ouvindo?!

— Não estou gostando do seu tom, mocinho! Me respeite!

— Respeitar? Não, você me respeite Gwen! Você me respeite! Virou a psicóloga particular dele por acaso? Ou quem sabe outra coisa particular porque primeiro, — ele grita, me fazendo arregalar os olhos. — Você se recusa a me beijar, oh tão Gwendolyn Stacy, tão pura, e depois vai correndo pros braços do Brock!

— O que pensa que está insinuando?! — entredentes eu perguntei, sentindo-me tremer dos pés a cabeça.

Eu não era a única tremendo e vi isso quando Peter ergueu as mãos, gesticulando de modo desesperado.

— Eu?! Nada. Você é apenas uma vítima não, é? Tão inocente e é por isso que não consegue perceber quando tem algo de errado com uma pessoa, e o Brock? Ele não é um cara legal. Mas é claro que você não vai nos ouvir porque você é tão, tão boa não é? Tá me dando nos nervos, Gwendolyn.

Estava tão envolvida em nossa briga que só percebi que o elevador tinha parado quando Peter me abandonou, saindo na frente.

— Peter! — chamei, ainda em choque. — Peter, volte já aqui!

— Me deixa, Gwen. Preciso esfriar a cabeça. — ele retrucou, sem parar.

— Peter! Espera! — segurei seu braço, impedindo-o de passar pela roleta. As pessoas ao nosso redor nos mandando olhares, mas eu não ligava. — Vamos conversar, você não é assim.

— Tem razão. — os olhos dele suavizaram um pouco, para simplesmente endurecerem novamente. — Mas o meu dia 'tá péssimo, então não piora ele ainda mais não.

Ele me deu um tapinha amigável na bochecha, algo que nunca havia feito antes, e me deixou, passando pela roleta e saindo da empresa. Permaneci parada, chocada demais com nossa briga. Ele nem mesmo havia me dito o que tinha vindo fazer aqui.

Passei as mãos pelos cabelos, fechando os olhos e suspirando.

Ai caramba, e agora?


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