Projeto Mutante escrita por Bianca Vivas


Capítulo 5
O que não foi contado


Notas iniciais do capítulo

E aí gente? Me desculpem pelo, muitos compromissos nesse final de ano haha
Então, passando pra dizer que agora a Diana vai descobrir muita coisa sobre o Viktor. Então é capítulo sem muita ação, mas muito necessário.
Ah, claro, gostaria de agradecer a você que está lendo e comentando e favoritando, ou apenas lendo sem se pronunciar. Vocês me motivam a escrever, seus lindos



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Era madrugada e o trânsito de São Paulo não estava tão ruim assim. Se por milagre ou porque até a grande São Paulo precisava dormir, Diana não fazia a menor ideia. Ela apenas agradecia aos céus e a todos os deuses existentes por isso. Sem trânsito, era mais fácil de fugir dos dois malucos e ela não precisaria usar aquela coisa que o Viktor lhe dera.

Eu e a garota vamos fazer a cobertura, enquanto você abre caminho e vai direto pro meu apartamento, Viktor dissera, como se Diana “desse cobertura” a alguém todos os dias. Francamente! Ela não sabia nem engatilhar a porcaria daquela arma, quanto mais atirar. Eles com certeza iriam morrer ali. E tudo graças a sua grande mania de se meter em tudo!

Bem, pelo menos ainda não estavam sendo seguidos. Seria bem pior se Aya e Frederico tivessem visto os três saírem do prédio com as motos roubadas, sob o pretexto de confisco. Aí sim, ela estaria ferrada.

— Ei, mocinha. — Viktor chamou, sua voz se espalhando com o vento forte que fazia. — E se eu te disser que esta seria uma boa hora pra você engatilhar essa belezinha aí?

— O quê? — Ela quase soltou a cintura dele. — Por quê?

— Digamos que aquele carro está no nosso encalço há um bom tempo.

— Como é que é? — Ela deu tapa nas costas dele. — E você só me diz isso agora? Por que você não procurou despistar eles? Aliás, eu já te disse hoje que eu não sei atirar?

— Eu procurei. — Ele respondeu sorrindo. — É por isso que estamos sendo seguidos, e não o Nogueira. — Ela deu outro tapa nele. — Ei! Eles não podem saber onde fica a minha casa. Pelo menos não até eu achar um lugar seguro pra ficar e descobrir quem são esses caras e o que eles querem. — Viktor se justificou.

A menina aceitou as desculpas dele, mas não sem antes reclamar um bocado e lembra-lo que não sabia e não ia atirar em ninguém. Ela só queria se divertir na sexta-feira à noite com um cara gato. Ao invés disso, ganhou uma perseguição a lá James Bond de presente. Com um carma desses, ninguém precisava de inimigos.

— O que você pretende fazer então? — Ela perguntou depois de um tempo, quase gritando devido ao vento forte.

— Pensei que nunca ia perguntar. — Diana viu o sorriso maligno de Viktor pelo espelho retrovisor. — Você confia em mim?

— Eu tenho escolha?

— Bela resposta.

Ele pediu a Glock a ela e parou a moto no meio da pista, numa manobra arriscada. O carro que os perseguia também parou. A médica saiu correndo de lá. Ela também tinha uma arma na mão. Era uma pistola de alcance pequeno. Não faria muito estrago. Antes que ela pudesse engatilhá-la, Viktor empunhou a sua. Mirou no pneu esquerdo do carro. Dois tiros e ele murchou.

Tão rápido quanto parou a moto, ele a fez andar novamente. Deixou Diana bestificada com aquela cena. Ela nunca tinha visto um tiro de verdade, apenas em filmes. Imaginar que estava vivendo uma cena como aquela a deixou com um misto de excitação e medo.

— Primeira regra sobre armas: se for atirar, que seja para matar. Sem dó, sem piedade. Ou é você ou é o bandido. — Viktor falou, quando já estavam em alta velocidade.

— E por que você atirou no pneu então?

— Segunda regra sobre armas: nunca mate quem tem as informações que você quer. No meu mundo, informação é poder. É assim que prendemos os vilões.

A menina assentiu. Estava se perguntando se havia escolhido a profissão certa.

Quando criança, Diana queria se tornar uma adulta forte e poderosa. Ela queria ser como a super-heroína que levava seu nome. Um modelo a ser seguido e admirado. Uma agente a serviço da justiça e da lei. Como advogada, ela nunca precisaria tocar em uma arma. Mas e o outro lado justiça? Ela poderia defender os inocentes em tribunais, porém não capturava os bandidos. Quem pegava criminosos eram pessoas como o Detetive Viktor. Pessoas que aprenderam a arte da frieza e do calculismo.

Depois dessa noite, ela não tinha mais certeza do que queria ser. Nem de quem ela era. Estava confiando a vida a um estranho completo que, por coincidência, tinha a dele em risco. Atitude que ela nunca esperava tomar, afinal nunca fora de confiar muito.

Queria acreditar que era tudo obra da sua curiosidade, mas sabia que não era verdade. De um jeito estranho, estava aprendendo a gostar do detetive. O que era bem incomum, já que há algumas horas eles nem sequer se conheciam.

— Chegamos, mocinha.

Viktor foi diminuindo a velocidade e parou em frente a um prédio de três andares no Bairro Mandaqui. O lugar tinha uma garagem pequena, que estava parcialmente vazia. Nogueira tinha estacionado a moto lá, mas Viktor preferiu deixar a sua no meio-fio.

Subiram uma escadinha na lateral da garagem. Viktor morava no segundo andar. A porta do apartamento dele ainda estava aberta, e havia marcas de pés nela, como se tivesse sido arrombada.

— Obra de um Coronel do Exército — ele explicou, ao ver o olhar curioso da menina.

Entraram na casa de Viktor. O delegado Nogueira estava sentado num sofá velho, com um saco de supermercado aberto aos seus pés. Tirava de dentro dele bolachas recheadas, salgadinhos, barras de cereais e energético. Logo os colocava de novo lá dentro. Parecia procurar algo para comer, ou só estava passando o tempo mesmo. Quando viu os dois chegando, levantou-se logo.

— Finalmente. Achei que você tinha me abandonado. Sabe, eu até entenderia se você fizesse isso, porque eu fui um tremendo de um sacana, então eu não ia poder falar nada, ia entender perfeitamente. — Ele falou, sem pausas para respirar.

Viktor levantou a mão, pedindo que ele se calasse.

— Eu já disse que depois a gente discute isso — e seguiu para um corredor. Diana foi atrás.

Ele entrou no próprio quarto. Estava uma bagunça. O abajur ainda estava ligado, os lençóis, todos embolados, os travesseiros estavam fora de lugar. Havia uma toalha jogada em cima da cadeira que ficava em frente ao computador. Tinha também um quadro de uma bela moça recostado numa das paredes. Não era nada sofisticado — apenas um desenho numa moldura — mas quem o fizera realmente tinha talento.

O guarda-roupas de Viktor era enorme e ocupava a outra parede do quarto. Era alto, de madeira, um modelo antigo. Ele abriu a porta do meio e afastou todos os cabides. Empurrou o fundo do guarda-roupa e Diana e viu que aquilo era fundo falso. Dentro da “tela” havia um cofre. Não era grande, mas suficiente para guardar documentos e outras coisas importantes.

O detetive digitou uns números nele e a portinha se abriu. De fato, havia muitos documentos ali. Viktor tirou todos de lá. Por baixo da papelada, Diana viu três armas. Duas Glock e um revólver, este último ela não soube identificar o modelo.

Viktor jogou uma das Glock para ela.

— É mais fácil para aprender— disse, ignorando o espanto dela ao ver a arma vir em sua direção. — O recuo é mais leve e é melhor para recarregar. Além disso, não possui travas externas. Você vai pegar o jeito rápido.

Diana segurou a pistola pelo cabo. Duvidava muito que conseguisse usar uma daquelas algum dia, mas preferiu não dizer nada.

— Até onde eu sei — Nogueira comentou da porta —, não é assim que se conquista uma garota, detetive. E sim, eu estou aqui há muito tempo — acrescentou ao ver o olhar indagador dos outros dois. — Então, alguém aqui vai me explicar o que está acontecendo ou vocês preferem que eu conte a minha história?

Viktor suspirou. Pediu para que Nogueira se sentasse, mas Diana achou melhor eles conversarem na sala. Ela tinha visto uma janela lá. Era melhor ficar num cômodo com vista clara para rua. Além do mais, seria bom ficar perto da saída.

Assim, os três se posicionaram estrategicamente na sala bagunçada de Viktor. Diana perto da janela. Viktor e Nogueira junto a porta — cada um de um lado do batente. O detetive e a estudante, então, começaram a narrar todos os fatos daquela estranha noite. Cada um intercalando suas partes da história.

A garota falou da ida ao bar, do encontro com o detetive e da ida relâmpago ao Edifício Itália. Contou que alguns mendigos olhavam estranho para o carro dela e de como ela buscou rotas alternativas para chegar lá, com medo de ser seguida. Viktor falou da luta com Frederico Lewis — achou bom acrescentar que o cara é muito bom de briga.

O Delegado Nogueira ouviu tudo com muita atenção e não interrompeu em nenhum momento. Era um excelente ouvinte. Os anos como chefe de polícia o ensinaram a ser assim. Quando a moça e seu subordinado terminaram, a única coisa que fez foi perguntar:

— Têm certeza de que não conhecem essa médica e esse inspetor? Nunca o viram na rua ou ouviram falar deles?

— Absoluta. — Respondeu Diana. — Mas o meu conhecimento não vai interferir em nada. Os dois estavam interessados no detetive aqui, não em mim.

— Eles pareciam saber muito sobre mim — murmurou. — Inclusive que eu... sou muito bom no que faço.

Viktor parou por um instante, uma ideia acabara de lhe ocorrer.

— Será que eles não têm ligação nenhuma com o governo? — Perguntou, mais para si que para Nogueira.

— Por que acha isso? — O delegado estava intrigado.

— A mulher, ela estava armada, mas não atirou. Antes, eles tentaram me sedar.

Um silêncio caiu sobre o cômodo. Nenhum deles sabia o que fazer. As respostas pareciam inalcançáveis. Mas o mistério de tudo, além de enlouquecer, excitava Diana. Ela queria descobrir tudo o que pudesse sobre esse estranho acontecimento. Tinha certeza de que a história por trás daquilo tudo deveria ser fascinante. Louca, mas fascinante.

Estava decidida. Descobriria tudo. Não importava quais fossem as consequências. Além do mais, o dia seguinte seria sábado. Não teria aulas, só a apresentação de um trabalho que ainda nem terminara. O que não seria problema. Ela era muito convincente quando queria. Bastava alterar a memória de sua professora e ela acreditaria que a data de entrega do trabalho de Diana seria na semana seguinte.

Essas habilidades desconhecidas até que eram bem úteis. Sempre lhe ajudaram em momentos de apuros, quando criança. Mesmo que não soubesse controlá-las. Ao entrar na adolescência, descobriu mais ou menos como funcionava seu “dom”. Então, passou a usá-lo para conseguir o que desejava. Intercâmbio, viagem internacional, a festa de quinze anos, e muitos outros mimos.

Foco, Diana, foco, pensou, ao ver que seus pensamentos se desviavam. Deveria se concentrar no problema a sua frente.

— Acho que devemos começar procurando saber quem são esses dois de verdade — ela disse, numa ideia repentina — Quer dizer, temos os nomes deles.

O delegado suspirou, impaciente.

— O que ensinam nas universidades hoje em dia? — Ele resmungou. — Eles se passaram por membros da Scotland Yard, o que significa que eles possuem várias identidades. Vai ser quase impossível rastreá-los sem nenhuma outra pista.

— Mas temos os rostos deles — ela queria salvar sua ideia. — Eu e Viktor os vimos bem de perto. Podemos fazer um retrato falado e procurar no banco de dados da polícia.

O delegado e o detetive começaram a rir.

— Você anda assistindo muita TV, garota. Isso aqui não é CSI. É o Brasil.

Diana ficou emburrada com a colocação de Viktor. A ideia dela seria genial, se não fosse pelo grande atraso tecnológico da polícia brasileira. Se os sistemas de informações fossem mais integrados e equipados, pegar criminosos seria bem mais fácil. Sem contar que se os vários segmentos policiais trabalhassem juntos, seriam mais eficientes na captura de traficantes e mafiosos poderosos. Não era de se admirar que o tráfico de drogas fosse crescente no país, com uma polícia desorganizada daquelas.

— Tem que haver outro jeito — ela batia os dedos no vidro da janela —, tem que haver outro jeito.

Já passavam das três da manhã e as ruas estavam desertas. Uma chuva típica de março começou a cair. Seria melhor assim. Manteria os dois afastados deles. Ninguém era doido de começar uma perseguição em meio a uma chuva. Ou será que seria? Aquela madrugada estava provando que ela não sabia sobre o mundo obscuro do crime.

De qualquer modo, logo iria amanhecer. Seria mais fácil para a Aya encontrar o Viktor. Se ela soube como encontrá-lo três vezes naquela noite, saberia onde ele trabalhava. Ei! Se ela sabia onde ele trabalhava, por que não o abordou no dia seguinte? A luz do dia e com uma desculpa tão plausível que o obrigaria a ir com ela? Viktor estava escondendo alguma coisa.

— Bem, então eu sugiro outra tática — Diana limpou a garganta e virou-se para os dois homens: — Vamos contar o que temos e o que nos falta descobrir. Pelo menos teremos algum lugar por onde começar.

— Nós temos os nomes e a profissão deles — começou Nogueira, pegando caneta e papel ao lado do telefone e anotando tudo. — Os quais podem muito bem serem falsos, devo acrescentar.

— Eles carregam sedativos, têm um carro importado, a médica sabe atirar e o inspetor sabe lutar — ela acrescentou: — Ah! Estão bem informados. O que significa que ou eles passaram muito tempo vigiando nosso detetive ou têm acesso a um banco de dados gigante. Fico com a segunda opção.

— O que não sabemos — Viktor começou a sua lista — quem são eles de verdade; o que querem de mim; se o inspetor é realmente da Scotland Yard, porque a polícia londrina está atrás de mim. E, por último, porque eu.

— Não — a hora era aquela de perguntar. — Ainda temos algo que não sabemos.

Os dois policiais franziram o cenho. Ela tratou de explicar logo.

— Bem, a médica poderia te procurar amanhã, no seu trabalho. Uma boa desculpa acabaria te obrigando a ir com ela. Mas ela não o fez. Preferiu uma perseguição na surdina, em plena madrugada. Por quê?

Viktor e Nogueira se entreolharam. Diana era muito mais esperta do que eles pensavam. E naquele momento ela teve certeza que os dois homens escondiam algo muito perigoso dela.

— Assuntos de segurança nacional, garota. Não é da sua conta. — O detetive disse rispidamente.

— Acho que qualquer assunto é da minha conta agora. — Ela retribuiu o tom dele — Eu arrisquei minha vida por você. Estamos juntos nessa e você me deve respostas.

Diana sustentou o olhar irritado de Viktor. Estava impassível. Não iria recuar. Talvez por perceber isso, ele cedeu.

— Qual o seu poder? — Ele brincou, rindo amargamente, o que deixou Diana meio alarmada, mas ele não podia saber que ela possuía alguns “dons” diferentes. — Hoje de manhã um Coronel do Exército veio me procurar. Sim... O mesmo que deixou aquelas marcas na porta... — Então Viktor contou tudo o que acontecera naquela manhã. Da visita do coronel até a sua proposta, deixando de fora que ficara tentado em aceitá-la.

Diana ouviu tudinho e, a cada palavra que o detetive dava, ela ficava mais empolgada. Então estavam aprendendo a pensar como o inimigo para, assim, derrota-lo. Finalmente! Já estava cansada daquela letargia. Uma agência secreta de inteligência nacional, não podia acreditar que aquilo era mesmo verdade. Estava muito animada com aquela notícia, a melhor do seu dia.

— Ok... — ela estava pensando. — Isso não explica porque ela não foi lá, se passando pelo governo brasileiro e tentado te convencer a aceitar a proposta. Ela podia dizer que iria te mostrar o local ou algo do tipo, para te atrair, sabe?

Viktor assentiu. Também achava tudo muito estranho. Então sua face se iluminou.

— Ao menos que ela não quisesse que o governo soubesse que ela estava atrás de mim... — ele disse com a boca seca.

— O que significa que o que ela quer é algo perigoso e ilegal. Se ela aparecesse as claras e algo acontecesse com você, saberiam que havia sido ela! — Diana gritou, completando o raciocínio dele.

Os dois estavam pensando muito rápido. Seguiam o mesmo fio, atrás de uma resposta. Só Nogueira não estava gostando muito daquilo. Ficou calado de repente, pálido também. Parecia ter se lembrado de algo terrível. Não demorou muito, colocou um balde de água fria na animação do casal.

— Tudo bem, tudo bem. Isso é ótimo, mas ainda não temos os verdadeiros nomes deles, nem sabemos como encontrá-los, quem dirá capturá-los.

Diana sorriu com o canto da boca. Acabara de ter uma nova ideia.

— Na verdade, temos sim — ela olhou de um para o outro, apenas para criar um suspense — Mas vamos precisar de um carro. O Morumbi fica a quase uma hora daqui. E não podemos arriscar voltar a usar as motos e sermos reconhecidos.

Viktor não precisou pensar muito para saber que, se Diana estava sugerindo aquilo, era a melhor opção para eles. Ela mesma sabia que já tinha dado provas gigantes de sua grande inteligência.

— Eu posso arranjar um carro — disse ele. — Nogueira, você podia ir ensinando o básico sobre atirar para a garota. Só por precaução.

O delegado assentiu. Ele pediu que Diana fosse pegar um alvo que ficava escondido no armário da cozinha. A moça aproveitou para pegar também algumas barrinhas de cereais e latinhas de energético. Nunca sabia quando poderiam precisar de energéticos.

Quando voltou, viu Viktor cochichando com Nogueira. Pensou em anunciar sua presença, mas deixou para lá ao ouvir o que o detetive disse:

— Ela não vai descobrir nada. Fica tranquilo.

Mas o delegado não ficou mais tranquilo.

— Cuidado, Viktor. Se alguém descobrir sobre suas... hum... habilidades especiais, mesmo que seja uma menina mimada da Zona Sul, você estará correndo perigo, meu chapa.

Viktor revirou os olhos, como se já tivesse ouvido aquele argumento umas mil vezes em toda a vida. Apenas assentiu e saiu. Diana entrou no aposento com um sorriso malicioso no rosto, e anunciou-se assim que a porta se fechou.

— Então, vamos praticar tiro ao alvo? — Ela disse animada, quase pulando de alegria e entusiasmo.

Então o detetive bonitão também tinha poderes? Interessante!


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Notas finais do capítulo

E aí? Me digam o que acharam! O que acham que a Diana vai fazer com essa informação?
Beijo no core e até o próximo capítulo



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