Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon


Capítulo 83
Entre o sim e o não, o coração decide


Notas iniciais do capítulo

Antes de brigarem com a Beta, quero dizer que ainda há muuita coisa pra rolar nessa fic kk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/516380/chapter/83

Roberta: Espera Jaque, precisamos conversar antes. – Jaque pressentiu o que estaria por vir.

Jaqueline: Claro, como quiser. Entra. – Elas entraram.

Beta sentou em um sofá e Jaque em outro. Beta entrelaçou seus dedos e não conseguia olhá-la nos olhos.

Roberta: Eu não sei como começar.

Jaqueline: Sua resposta é não?

Roberta: Por que você acha isso?

Jaqueline: Pelo seu jeito. Você não consegue nem deixar seus olhos olhando nos meus.

Roberta: Desculpa Jaque, eu...- Jaque a interrompeu.

Jaqueline: Tudo bem Roberta, um fora não se explica.

Roberta: Deixa eu te explicar o que aconteceu.

Jaqueline: Não precisa, tenho certeza que já sei o que aconteceu.

Roberta: O que?

Jaqueline: Tem haver com ela, não tem?

Roberta: Tem, mas...- Jaque a interrompeu de novo.

Jaqueline: Então ta explicado. – Sorriu. – É sério.

Roberta: Não quero que você fique com raiva de mim.

Jaqueline: Raiva? Não. Você nunca me prometeu nada, tampouco me iludiu. Só espero que você tenha certeza de que essa decisão será a melhor pra você.

Roberta: Você acha que eu to tomando a decisão errada?

Jaqueline: Não. Só acho que você merece ser muito feliz e se você acha que com ela vai ser, então me resta aceitar.

Roberta: Desculpa por tudo.

Jaqueline: Não tem o que pedir desculpas. Nós ficamos e foi muito bom pra mim, adorei você, adorei a forma com que você me tratou, mas a vida segue.

Roberta: Você também merece ser muito feliz.

Jaqueline: Eu vou ser. Nós vamos ser. – Sorriu.

Roberta: Eu vou indo então.

Jaqueline: Boa noite.

Roberta: Boa noite.

Elas se despediram com um beijo no rosto e Beta retirou-se.

Enquanto Beta enfrentava Jaque, Thay foi correndo para a casa de May onde encontrou com ela Angel, Chris e Diego. Ela contou com detalhes tudo o que aconteceu durante a conversa e cada um falava o que achava que Beta iria responder. Os minutos se arrastavam para passar e Thay já achava que Beta teria dado para trás. O nervosismo tomava conta de Thay até que a campainha tocou.

Thayane: Ai meus Deus, é ela!

May: Toda sorte pra você prima!

Christian: Faz bonito e consegue a Beta de volta hein!

Angel: Eu vou abrir a porta. – Angel andou até a porta e a abriu.

Roberta: Oi Angel.

Angel: Oi Beta, entra.

Roberta: E ai pessoal. – Sorriu.

O pessoal cumprimentou Beta e logo foram embora, deixando as duas sozinhas. May já tinha dado jeito de avisar Vitor que Thay passaria a noite com ela, pois ela não estava se sentindo bem. Thay estava bastante nervosa, pois Beta tinha demorado demais.

Thayane: Já deu a resposta pra ela?

Roberta: Já sim.

Thayane: Hum. Sente-se. – Beta e Thay sentaram. – Desculpa Beta, eu não queria ser tão direta, mas eu não me aguento de nervosismo, preciso saber sua resposta de uma vez.

Roberta: Eu andei pensando, apesar de o tempo ter sido curto, eu acho que consegui colocar tudo na balança ou quase tudo.

Thayane: E?

Roberta: E que eu tomei minha decisão. Eu resolvi tentar de novo... – Beta calou-se, nesse momento Thay havia se esquecido até de respirar. -...com você. – Thay abriu um sorriso enorme.

Thayane: Sério? Quer dizer que você disse não pra ela e vai ficar comigo?

Roberta: Exatamente. Do jeito que combinamos e...- Thay a interrompeu sentando-se ao seu lado e segurando suas mãos.

Thayane: Eu sei, eu sei. Vai ser do jeitinho que combinamos mais cedo. Ai meu amor. – Thay a abraçou apertado. – Você não imagina o quanto eu to feliz!

Roberta: Eu também to. – Beta acariciou as costas de Thay.

Thayane: Eu prometo que dessa vez vou fazer tudo certo. Eu te prometo!

Roberta não falou nada, apenas sorriu e a abraçou mais forte. Por mais que estivesse muito feliz com o que estava acontecendo, ela ainda se sentia ameaçada por Vitor, afinal de contas, ele ainda era o noivo de sua amada. Mesmo com esse detalhe, ela tentou não pensar nisso e se entregar para o momento, ela viveria intensamente cada segundo, mesmo que esse momento fosse curto.

Aos poucos elas foram saindo do abraçando e dando espaço para o beijo. Elas se olharam nos olhos, suas respirações se misturavam e nenhuma palavra foi dita. Ambas fecharam os olhos e encostaram seus lábios, logo deram início a um beijo lento, mas intenso. Enquanto Beta acariciava o rosto de Thay, a mesma acariciava a nuca de Beta. O beijo durou alguns poucos minutos, mas elas precisavam respirar, embora o ar fosse dispensável naquele momento.

Thayane: Vem cá. – Levantou-se e puxou Beta pela mão, fazendo ela se levantar também.

Roberta: O que foi?

Thayane: Vem cá. – Elas seguiram até a cozinha e Thay abriu a panela. – Fiz pra você.

Roberta: Macarrão. Meu prato favorito. – Sorriu.

Thayane: Meu molho não saiu como o seu, mas ficou pertinho. – Sorriu também.

Roberta: Posso provar?

Thayane: Deve! – Thay pegou um garfo, pegou alguns fios de massa e levou até a boca de Beta que mastigou devagar.

Roberta: Nossa, ta uma delicia! Seu molho ta diferente do meu. O que colocou nele?

Thayane: Tanananã! Isso é segredo!

Roberta: Ah, você vai falar né?

Thayane: Só depois que casarmos. – Thay viu a forma como Beta a olhou ao ouvir ‘casarmos’ e apenas sorriu, trocando de assunto e colocando um ponto final nele. Pelo menos por enquanto. – Vamos jantar? To morrendo de fome.

Roberta: Vamos sim. E o pessoal?

Thayane: Ah, eles não vão vir hoje aqui. Hoje o ape é nosso.

Rapidamente Thay e Beta arrumaram a mesa e começaram a jantar.

Thayane: Ah! – Thay foi até a geladeira e logo voltou com um litro de Pepsi em suas mãos. – Não pode faltar, né? – Beta sorriu.

Roberta: Com certeza.

Enquanto jantavam, elas iam conversando. Uma hora sobre seus trabalhos, outra sobre suas viagens, enfim. Não demorou muito e a janta havia acabado. Elas arrumaram a louça e logo foram até o sofá.

Roberta: Tava muito bom o macarrão.

Thayane: Obrigada. Você vai pra boate hoje?

Roberta: Ir eu tinha que ir, mas não vou não. Outro dia eu compenso. E você, que horas você vai ter que ir?

Thayane: Hoje eu vou ficar com você, a noite toda.

Roberta: Mas e o...- Thay a interrompeu.

Thayane: A May já cuidou disso pra mim. Essa noite vai ser a primeira de muitas que vamos ter daqui pra frente. – Thay sorriu e aproximou seus lábios dos de Beta, selando-os e iniciando um beijo.

Narrando como Thay

Rapidamente minha língua invadiu sua boca a procura de sua língua. Aos poucos eu ia aumentando a intensidade do beijo e conforme o fazia, ia inclinando meu corpo sobre o dela, a fazendo deitar. Já com ela deitada, minha mão passeou da cintura dela até seu seio por baixo da blusa. Loucura ou não, eu estava nervosa, era como se fosse nossa primeira noite de amor. Deslizei meus lábios pela lateral do seu pescoço até chegar em seu colo, onde distribui alguns poucos selinhos. Passei levemente meu polegar sobre o biquinho de seu seio enquanto escutava ela ofegar baixinho. Depois de acariciar durante alguns segundos seu bico, retirei minha mão de dentro de sua blusa e me sentei melhor no sofá. Levei minhas duas mãos até a barra de minha blusa e a puxei pra cima, livrando-me dela. Aquele sorriso safado e sapeca nos lábios dela, era o mesmo de anos atrás. Me ajeitei melhor e fiquei sentada de costas pra ela.

Thayane: Abre pra mim?

Não ouvi uma palavra, apenas em poucos segundos, senti as mãos de Beta abrindo meu sutiã. Um pouco antes de abri-lo, senti que ela se sentou um pouco mais perto do meu corpo. Enquanto a alça do sutiã deslizava por meus braços, eu sentia cada vez mais a respiração dela próxima do meu ouvido. Assim que se livrou dele, seus dedos tocaram minha barriga, fazendo-me arrepiar por inteira. Nesse mesmo instante senti os lábios dela encostarem em minhas costas, me fazendo sentir um frio longo na barriga. Meu desejo falava mais alto a cada novo toque dela, mas eu tentava, com muito custo, me controlar. Virei novamente de frente pra ela e a puxei pela mão, fazendo-a se levantar. Já com ela em minha frente e em pé, fiz ela se sentar em meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo. Levei minhas mãos até suas costas, e passei levemente a ponta de meus dedos ali. Conforme subia e descia, ela ofegava e se contorcia em meu colo. Segurei a barra de sua blusa e a puxei, livrando-me dela rapidamente. Enquanto minhas mãos abriam seu sutiã, meus lábios iam beijando seu colo. Já com seu sutiã no chão, levei meus lábios até um seio seu, coloquei minha linguinha pra fora e a passei pelo seu bico, circulando-o. Ela tentava aproximar mais seu seio de minha boca, mas eu a impedia. Coloquei minhas mãos em suas coxas, no lado externo e a acariciei. Levei minhas mãos do joelho até o bumbum dela e depois do bumbum até o joelho. Toquei novamente seu bumbum e o apertei com força no mesmo momento em que chupei com vontade seu seio. Assim que apertei seu bumbum eu a puxei mais pra baixo, tentando fazer nossas intimidades se tocarem. A posição e o short impediam nosso contato maior, então fiz ela levantar e levantei com ela. Selei novamente nossos lábios e a fui guiando de costas até o quarto onde muitas vezes foi palco do nosso amor.

Um pouco antes de chegar no quarto, ela nos parou no corredor, encostou minhas costas na parede e prendeu minhas mãos um pouco acima de minha cabeça, na parede. Seus lábios sugaram com força meu pescoço, fazendo eu me contorcer e gemer baixinho. Essa era a minha Roberta. Ela encostou seu quadril no meu e o movimentou tentando roçar nossas intimidades. A posição ainda não ajudava. Com uma mão ela começou a abrir meu short, mas como ela não se dava muito bem com zíperes, eu a ajudei com uma mão.

Thayane: Ainda de mal com o zíper?

Roberta: Acho que não vai ter jeito. – Sorrimos.

Logo após conseguir abrir o short, ela o desceu rapidamente, fazendo-o cair no chão. Antes de tentar mais alguma coisa, eu tomei a frente. Virei ela de costas pra mim, segurei-a pelos braços e a fui guiando para o quarto. Já na frente da cama, comecei a beijar a lateral do seu pescoço, na mesma fome que ela estava. Ela inclinava sua cabeça pra trás e gemia baixinho com os olhos fechados. Minhas mãos massageavam seus seios com certa pressa. Rapidamente abri seu zíper e fiquei de joelhos atrás dela e enquanto descia, meu corpo roçava no seu. Aos poucos fui descendo sua calça e enquanto ia descendo ela, meu rosto ia roçando no bumbum dela. Assim que me livrei da calça, fiquei em pé novamente. Virei ela de frente pra mim e com certa força a empurrei pra cama, fazendo-a cair sentada e debruçada pra trás. Logo fui engatinhando por cima dela até sentar em seu quadril.

Inclinei meu corpo sobre o dela até ela deitar por inteira na cama. Encostei meus lábios na lateral de seu pescoço e fiquei roçando ali. Vez em outra ela apertava minhas coxas. Subi meus lábios em direção ao seu queixo e o selei, logo rocei meus lábios nos dela e puxei seu lábio inferior. Ela sorriu e eu pude sentir ela mexendo seu quadril tentando roçar mais nossas intimidades. Desci novamente meus lábios por seu pescoço, colo e quando cheguei entre seus seios, passei minha linguinha ali. Fui para um seio seu, suguei com um pouco de força seu biquinho, logo fui para o outro seio e passei minha linguinha nesse biquinho. Desci novamente meus lábios até sua barriga e desci meu corpo. Roberta se contorcia embaixo de mim e ofegava alto. Mordisquei sua barriga enquanto uma mão minha apertava a lateral do seu corpo. Ela afastou as pernas, mas eu fiz que nem vi. Com suas pernas flexionadas, puxei sua calcinha e com ajuda dela, me livrei rapidamente do único obstáculo que havia naquele momento.

Roberta: Já tira a sua. – Falou ofegante.

Thayane: Calma.

Roberta: Não dá. Não agora. – Sorrimos.

Confesso que eu também estava muito excitada e louca pra sentir nossos corpos em contato direto. Tirei minha calcinha com certa pressa e deitei sobre ela novamente. Assim que minha intimidade encostou na dela, ofegamos juntas. Afastei minhas pernas e sentei sobre o quadril dela. Beta levou suas mãos até minha cintura e pressionou meu corpo para baixo. Iniciei um movimento com meu quadril, pra frente e pra trás enquanto tentava me controlar pra não gozar logo. As mãos dela estavam agora em meu bumbum e ela apertava com certa força. Beta erguia seu quadril fazendo nossas intimidades se tocarem mais. Nós gemíamos juntas. Depois de alguns minutos nesse movimento, ela afastou um pouco suas pernas e nossas intimidades se tocaram um pouco mais. Ela pressionou com força meu corpo para baixo e eu fiz o mesmo. Com uma mão segurei o lençol da cama e assim consegui me movimentar mais. Agora gemíamos mais alto, sem medo e sem pudor algum. Rebolei sobre o quadril dela e isso foi o bastante para atingirmos nosso orgasmo juntas. Gozamos um pouco mais do que nas vezes anteriores e logo deitei meu corpo sobre o dela. Ficamos assim durante alguns segundos e logo deitei ao seu lado. Minha cabeça estava sobre o peito dela e nossas mãos entrelaçadas.

Final da narração de Thay

Um pouco mais recompostas, Thay olhou Beta.

Thayane: Como é bom te fazer minha. – Beta sorriu.

Roberta: Bom é ouvir você falar essas coisas.

Thayane: Sobre sexo?

Roberta: Não besta! Sobre ser sua.

Thayane: Ah, porque eu poderia ser mais bagaceira. – Sorriu maliciosa.

Roberta: Ah é?

Thayane: Ahãm. Posso chamar você de minha vadia...- Thay ia deitando sobre Beta novamente. -...dizer que quero muito te comer todinha...

Roberta: Você ta me excitando!

Thayane: Isso te excita? – Thay já estava deitada sobre ela.

Roberta: Muito. Ainda mais com essa cara de safada que você ta agora. Vem cá, vem!

Beta falou isso e já rolou com Thay na cama.

Roberta: Quer bagacerisse é? – Beta ficou com seu corpo entre suas pernas.

Thayane: A noite toda! – Beta sorriu maliciosa e selou seus lábios nos dela.

Enquanto o beijo rolava, a mão de Beta ia descendo pela lateral do corpo de Thay, ao chegar próximo ao seu joelho, Thay levou sua mão para o lado interno de sua perna, deslizou levemente seus dedos pelo clitóris de Beta e massageou sua bexiga.

Narrando como Roberta

Ao passar meus dedos próximos a intimidade de Thay, pude sentir como ela estava molhada. Enquanto eu deixava o beijo mais intenso e cheio de fome, passava levemente a ponta do meu dedo sobre o clitóris dela. Deu pra notar, perfeitamente, como ele estava durinho. Deslizei meu dedo do meio por entre seus lábios pequenos até chegar na entrada da intimidade dela. Contornei meu dedo ali e logo penetrei a ponta dele.

Thayane: Ai! – Falou entre o beijo. – Penetra logo, vai!

Roberta: Ta com pressa?

Thayane: Louca pra sentir você dentro de mim!

Roberta: Me convenceu. – Sorrimos.

Juntei meu dedo indicador com meu dedo do meio e fui penetrando-os lentamente enquanto ela relaxava mais seu corpo. Ao chegar no máximo que eu consegui, comecei a fazer vai e vem com eles. Meus lábios estavam agora em um seio dela. Eu os sugava, os chupava, passava minha linguinha e a tremia ela em seu bico. Thay já gemia alto. Meus dedos deslizavam com bastante facilidade e isso me deixava com mais vontade de penetrá-la ainda. Os olhos dela estavam fechados e ela mordia o lábio inferior. Comecei a penetrar com mais força e mais rapidez enquanto ela segurava o lençol e desarrumava mais ainda a cama.

Thay ficava sem paciência com minha calma.

Thayane: Me faz gemer como uma vadia!

Roberta: Quer gemer como uma vadia, é?

Thayane: Como tua vadia!

Roberta: Goza pra mim minha vadia!

Coloquei um pouco mais de força em meus movimentos e ainda que meu braço já estivesse doendo, continuei com eles. Segundos depois e ela começou a gemer mais alto e com mais frequência, até que deu um gemido longo e eu senti seu 'líquido' quente por meus dedos.

Final da narração de Roberta

Roberta: Que gostoso. – Ela fez um movimento com seus dedos que acabou fazendo um barulho na intimidade de Thay. Elas começaram a rir e Beta deitou ao seu lado.

Thayane: Hum, deu fome.

Roberta: Bah, nem me fala!

Thayane: Eu vou fazer alguma coisa pra gente comer. – Thay pegou uma blusa, colocou sua calcinha, deu um selinho em Beta e foi até a cozinha.

Enquanto Thay preparava algo para elas comerem, Beta ligou a televisão e espreguiçou-se. Não demorou muito e Thay voltou com dois sanduíches e dois copos de Pepsi.

Thayane: Cheguei.

Roberta: Ah, sanduíche com alface?

Thayane: Isso mesmo e a senhorita vai comer tudinho.

Roberta: Eu nem falei nada. Eu ia dizer que adoro sanduíche assim.

Thayane: Ah, ia falar sim.

Beta ajeitou a cama e Thay sentou-se. Logo elas começaram a comer. Depois de comerem, elas arrumaram a bagunça do quarto, se deitaram e ficaram namorando mais um pouco até serem vencidas pelo sono.

No dia seguinte, ambas levantaram cedinho para trabalhar.

Thayane: Amor, acorda. – Cutucou Beta.

Roberta: Ai não, já? – Espreguiçou-se.

Thayane: Já sim. Infelizmente é hora de levantar. Eu vou tomar um banho. – Deu um selinho na bochecha de Beta que estava quase com toda cabeça coberta e foi para o seu banho.

Antes que se atrasasse, Beta resolveu levantar e ajeitar o resto da bagunça que havia ficado da noite anterior. Ao sair do banho, Thay abraçou Beta por trás.

Thayane: Bom dia meu amor. – Beta sorriu.

Roberta: Bom dia minha neném. – Thay a virou de frente pra ela.

Thayane: Cadê meu beijinho de bom dia?

Roberta: Antes de escovar os dentes, nem pensar!

Thayane: Ah não, ainda com essa frescura? – Beta andou até o banheiro.

Roberta: Ainda! – Fechou a porta e foi para o seu banho.

Assim que Beta entrou no banheiro, Thay jogou um travesseiro na porta.

Thayane: Fresca! – Sorriu e foi para a cozinha.

Para a surpresa de Thay, havia uma mesa linda, cheia de coisas boas para o café da manhã delas. Com toda certeza, foi a galera que preparou tudo achando que elas acordariam atrasadas. Não demorou muito e Beta entrou na cozinha, secando seu cabelo.

Roberta: Nossa amor, você fez isso tudo?

Thayane: Não, já estava aí. Acho que foi o pessoal que fez pra nós.

Roberta: Bem que eu desconfiei que não poderia ter sido você.

Thayane: HAHAHA!

Roberta: Ainda mais de manhã cedo com toda essa preguicinha.

Thayane: Não to rindo. – Beta sorriu e a abraçou.

Roberta: To brincando minha bicudinha! – Deu um selinho em seus lábios. – Vou terminar de me arrumar e já volto pra comermos. – Retirou-se.

Beta foi até o quarto, se arrumou rapidinho e voltou para tomarem café. Logo em seguida, elas arrumaram a louça e se ajeitaram para descer.

Thayane: Ah. – A abraçou. – Queria passar o dia com você.

Roberta: O dia todo a toa com você! – Thay sorriu e a olhou.

Thayane: Logo, logo teremos isso. Eu prometo! – Apertou a pontinha do nariz de Beta.

Roberta: Então vamos que o dia será longo.

Thayane: Já to com saudade. – Beta sorriu boba e a abraçou apertado.

Roberta: Minha linda! – Beta selou os lábios de Thay e iniciaram um beijo calmo.

Thayane: Mais tarde eu te ligo.

Roberta: Ta bom. – Elas deram mais um beijo, pegaram o elevador e desceram.

Ao chegar na garagem, deram mais um beijinho rápido.

Roberta: Eu te amo. – Sussurrou.

Thayane: Também te amo, muito. – Falou no mesmo tom. – E juízo viu?! – Beta sorriu.

Roberta: Você também!

Thay entrou em seu carro e Beta subiu em sua moto e cada uma tomou seu caminho.

A manhã passou se arrastando um pouco para elas. Antes do horário de almoço, Thay resolveu matar a saudade de Beta e ligou para ela.

Roberta: Oi amor.

Thayane: Oi minha princesa! Tudo bem?

Roberta: Tudo meu amor e com você?

Thayane: Hum, to morrendo de saudade de você. – Beta sorriu.

Roberta: Eu também neném. Como foi sua manhã?

Thayane: Lotada. Tive umas reuniões com um pessoal chato. E a sua?

Roberta: Lotada também. Liguei pra uns fornecedores, marquei reuniões com alguns empresários. Tão querendo fazer uma festa na boate, parece que é de uma empresa grande aí, daí to vendo uns detalhes. Já almoçou?

Thayane: Não. To saindo daqui uns minutos. Algum convite especial? – Beta sorriu.

Roberta: Bem que eu queria. Tinha pensado em ir almoçar com você, mas vou ter uma reunião de última hora e é lá na zona leste.

Thayane: Ah, que pena. Eu marquei com a Angel, daqui a pouco ela deve ta chegando.

Roberta: Se comporte viu? – Thay sorriu.

Thayane: Pode deixar. E você nada de papo mole com ninguém, viu?

Roberta: Sim senhora. – Antes de falar mais alguma coisa, Beta ouviu alguém gritar que chegou. – Pela voz é a Angel.

Thayane: Ela mesmo, acabou de chegar. Ah e ela ta te mandando um beijo.

Roberta: Manda outro pra ela. Vou deixar vocês almoçar, também to precisando pegar o transito.

Thayane: Tudo bem meu amor. Bom trabalho, te amo muito!

Roberta: Beijo amor. Te amo muito também, até mais. – A ligação foi finalizada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Além da Eternidade - 1° temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.