Memórias do Passado escrita por Sokane Limiku e Fujisaki Nina


Capítulo 2
2 - A Primeira Amizade


Notas iniciais do capítulo

Cheguei, Minna!!! Sei que falei que o cap. sairia ontem, mas um diazinho a mais de espera não matou ninguém, né?

Ah, uma coisa importante: O próximo cap. de Namikaze Aika vai demorar por causa da missão rank S que eu quero fazer caprichada. Então para vocês não sentirem falta da Aika, eu vou postar uns caps. a mais aqui, tá?

Espero que gostem do capítulo e boa leitura ^^



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Uma semana se passou desde então. O tempo correu como de costume e tudo estava ótimo na casa dos mais novos pais. Aika era comportada apesar de tudo; chorava pouco, somente quando tinha fome ou precisava trocar de frauda; e não se importava em ficar no berço, embora seu lugar preferido para um soninho fosse nos braços de Minato (coisa que não deixava Kushina nem um pouco enciumada, claro ¬¬).

O maior problema era à noite. Parecia que toda a calmaria da garota ia embora quando o céu escurecia, de modo que nem a luminária e o colo de um dos pais conseguiam aquietá-la.

– Mas tirando isso, está tudo bem. – Kushina finalizou.

Já que estava sem nada para fazer e Aika parecia mais agitada do que o normal, a Uzumaki decidiu dar um passeio pela vila. Acabou se encontrando com Mikoto e as duas agora conversavam na varanda da casa principal do clã Uchiha.

– Você tem sorte, Kushina. – Sussurrou Mikoto, observando encantada a bebê. – É uma menina linda.

– Mas você também tem um ótimo menino. – Lembrou-lhe a ruiva. – E por falar nisso, onde ele está?

– Ainda deve estar dormindo. Fugaku exige muito dele, mesmo ele tendo completando um ano há poucos meses.

– Ka-san...

O leve e baixo murmúrio chamou a atenção das mães, que se depararam com o pequeno Uchiha Itachi. O menino esfregava os olhinhos negros pouco acostumados com a luz e arrastava atrás de si um paninho azul como o céu da noite.

– Bom dia, filho. – Disse Mikoto dando seu costumeiro sorriso. Meio desajeitado, Itachi andou até a mãe e sentou-se em seu colo.

– Bom dia, Itachi-kun. – Kushina cumprimentou.

– Diga “oi”, filho. – Mandou a morena.

O Uchiha apenas murmurou um oi. Foi o que deu tempo de fazer antes que seu olhar pousasse sobre Aika.

– Ah... bebê!

– Essa aqui é a Aika, Itachi-kun. Ela é sua nova amiguinha. – Kushina explicou, aproximando um pouco mais a pequena do Uchiha, para que ele pudesse ver melhor.

– Amiga...? – Itachi indagou.

Ele não tirava seus olhos de Aika por um momento que fosse, estava completamente encantado por aquele rostinho tão sereno e delicado. A única confirmação de que aquilo não era uma boneca era a lenta respiração. O moreno ergueu a mão, devagar e com certa relutância, e bem de leve encostou um dedo na bochecha naturalmente corada, afagando-a com carinho.

– Oi, Aika. – Ele cumprimentou, com um sorriso que Mikoto nunca vira o filho dar.

Como se atendesse a um chamado, a pequena ruiva foi abrindo de leve os frágeis olhos, revelando um azul forte e brilhante como o céu. Itachi ficou mais hipnotizado ainda; e lá ficaram, ônix e safiras se encarando com curiosidade.

Isso até Kushina murmurar:

– S-são azuis. M-Mikoto, me belisque, não pode ser verdade! – O tom da Uzumaki era eufórico, e somente o sorriso em seu rosto deixava claro que era um ataque de felicidade.

A ruiva de repente se levantou em um pulo o começou a correr em círculos e berrando “Minha menina tem olhos azuis”, “Kami ouviu minhas preces”, “Tenho de contar para o Minato”.

– Ma-mas, Kushina, ela já não tinha aberto os olhos? – Mikoto indagou, com uma gota enorme na cabeça.

– Não, essa foi a primeira vez! Eu já estava ficando louca para saber se ela puxaria isso de mim também ou teria alguma característica do Minato. E admito, eu rezava para ver duas safiras! – A Uzumaki repentinamente parou, e uma lâmpada pareceu se acender em sua memória. – Falando nisso, tenho que contar ao Minato, ele vai ficar tão feliz!

E sem mais a declarar, a ruiva saiu correndo do Distrito Uchiha, deixando para trás mãe e filho.

– Ai, espero que a Aika não herde o gênio da Kushina; se não tudo o que posso fazer é lhe desejar boa sorte, meu filho. – Mikoto comentou, mas Itachi continuou apenas fitando o caminho por onde as duas ruivas sumiram.

Ele podia ser só uma criança, mas algo em seu interior lhe dizia que aquela seria uma amizade especial.


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