We fit together escrita por Kiara H


Capítulo 8
Investigating




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P.O.V Spencer

Assim que cheguei em casa, me preparei para a aula do Toby. Havíamos combinado o horário por e-mail e tudo estava certo. Eu iria a casa dele às cinco da tarde. Assim que deu a hora, bati a porta. Toby abriu-a rapidamente.

–Spencer. – ele disse surpreso.

–Sou eu. – disse com um sorriso amarelo. -Combinamos as cinco, não?

–É, foi. Desculpe. – ele abriu a porta para que eu entrasse. Entrei, envergonhada. Sua casa era normal,havia uma pequena sala de estar, onde estava seu livro de Frances ao lado de uma jarra de café com duas xícaras perfeitamente colocadas. – Sente-se.

Sentei-me e comecei aos palpites básicos. As formulas ele conseguiu pegar rapidamente mas com a analise sintética ficou um pouco complicado. Ele não conseguia entender. Nem mesmo eu conseguia, com todos aqueles pensamentos na minha cabeça. Eu estava mesmo na casa do Toby Cavanaugh, irmão da menina que eu e as garotas deixamos cega. O mesmo garoto que guardou o nosso segredo estava pedindo a minha ajuda. Quando fizemos uma pausa para tomarmos café e comermos biscoitos, achei que seria bom conversarmos.

–Toby. Posso te perguntar uma coisa? – digo, começando a conversa que queria ter começado há muito tempo. – Porque você guardou o segredo por tanto tempo? Quer dizer, sei que a Alison ameaçou contar o seu segredo, mas porque não contou para todo mundo quando voltou?

–Spencer, eu... – ele ia começar a falar, mas Jenna apareceu na sala com sua bengala.

–Toby! – ela o chamou e ele levantou correndo. Ajudando-a se sentar na cadeira, onde colocou chá para ela. – Quem está ai?

–Spencer Hastings. – digo, com um pouco de vergonha. Ao ficar cega os sentidos foram melhorados, como a audição. –Toby, acho que já vou indo. Continuamos semana que vem.

–Spencer espera! – ele disse pegando no meu braço e olhando para os meus olhos. Por um segundo fiquei trêmula. Nunca aconteceu isso comigo, não sei o que aconteceu de fato. Tentei soltar-me e ele permitiu. Saí rapidamente.

P.O.V Emily

Parabéns pelo seu tempo, Emily!- Maya disse ao entrarmos na cafeteria. Começamos a nos falar no treino, ela era legal. Hoje fiz um tempo realmente impressionante e ela me chamou para tomar um café. Não é bem um encontro, é apenas... Um café. – Foi realmente impressionante.

–Obrigada, Maya. – disse sentando-me. – O seu também não foi nada mal.

–Obrigada. – ela disse rindo um pouco. Fizemos nossos pedidos- o meu um cappuccino com espuma e canela e o da Maya um chá de camomila com algumas bolachas- Posso perguntar uma coisa?

–Você acabou de perguntar. – eu disse rindo e ela também riu. Sua risada era serena e, principalmente, encantadora. – Claro!

–Qual é desse baile dos calouros? – ela perguntou – Quer dizer, para que serve?

–Ah, nada de mais. Um baile para os novatos se divertirem e conheçam mais os veteranos. Só isso. – após dizer tomo um gole do café – É bem divertido.

–Parece. – ela disse rindo – Será que você gostaria de ir comigo? Quer dizer, não conheço ninguém aqui.

–Claro! – eu disse tomando um pouco do café e sorrindo.

P.O.V Hanna

–Aria, isso é demais! – eu disse batendo palmas.

–Eu sei. Então qual vai ser? O buraco ou A órfã?– ela disse pegando os dois DVDs enquanto eu pegava pipoca. Uma combinação perfeita para uma noite chuvosa.

–Não sei, me diga você. Qual é o favorito do Fitz?- eu disse colocando uma pipoca na boca e sorrindo.

–Hanna, não é nada de mais. Só dei meu telefone para ele. – ela disse. Mas ao perceber a gravidade da situação, continuo. – Oh, meu Deus! Hanna! Eu dei meu telefone para ele! Eu dei meu telefone...

Ela disse como se estava passando mal, mas eu não conseguia parar de rir. A situação era hilária. Ela começou a ficar brava então parei de rir. Ela continuou:

–Hanna é sério! Olha só o que eu fiz! – ela disse se acalmando.

–Passou seu telefone para um gato! – eu disse. – Aria relaxa, ninguém vai descobrir.

–Tudo bem. – ela diz. Ficamos um tempo quietas até eu pegar uns refrigerantes. – O buraco.

Ela coloca o filme e eu levo as pipocas para a sala, onde sentamos no chão. Ela encosta-se ao meu ombro e começa o filme.

Ouvimos uma batida na porta, que faz com que jogássemos a pipoca pelos ares. As luzes estavam apagadas e estava chovendo. Uma ótima cena de filme de terror. Nos levantamos e vamos até a porta. No caminho, pego um abajur.

–O que você vai fazer com isso?- Aria sussurra.

–Caso ela queira nos atacar, eu golpeio ele.

–Com um abajur.- ela diz como se fosse estúpido – Sério Hanna?

Não falo nada. Aproximamos-nos cada vez mais da porta e ao abrirmos gritamos. Uma pessoa, encharcada. Com o rosto preto, as roupas sujas de lama. Era uma garota, loira. Não reconheci até Aria falar seu nome.

–Alison?


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Notas finais do capítulo

Capítulo rapidinho para vocês! Comentem!