Imprevistos escrita por Dri Viana


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vou deixar pra comentar lá nas notas finais.

Divirtam-se!



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A suíte master do luxuoso Motel Mystik era uma coisa incrível!

Grande e espaçosa, ela tinha uma cama redonda enorme, coberta com uma colcha roxa e almofadas na mesma cor da colcha, que coincidentemente era a mesma cor vista em tom mais claro, nas paredes do quarto; ar condicionado quente e frio; frigobar; uma pequena pista de dança com jogo de luz; TV a cabo com canal erótico e rádio; hidro; e piscina aquecida.

_Uau! É um belo quarto!

_Sem dúvida! - ele murmurou abraçando a namorada por trás.

Sara se virou para o namorado e enlaçou seu pescoço enquanto ele fez o mesmo, porém, em sua cintura.

_Adoraria ir devagar, sabe ... Desfrutar primeiro daquela pista de dança com você, depois beber algumas taças do vinho delicioso que você comprou no restaurante, pra só então cair naquela cama enorme ali, pra fazermos você sabe o que.

_Sim, sei. - ele riu. _Mas ...?

Ele sabia que havia um ''mas'' em tudo aquilo.

_Mas ... Confesso que minha vontade de ... Fazer amor com você nesse instante e sem preliminares... - ela murmurou beijando seu pescoço enquanto fazia o namorado andar de costas em direção a cama. _... Está absurdamente gritante que eu quero pular a dança ... As taças de vinho ... E ir direto pra cama com você pra matarmos a saudade desses dias em que intimidades entre a gente passaram longe e nós só tivemos que nos contentar com trocas de beijos e nada mais ... O que me diz? Se importa se pularmos essas etapas, cavalheiro?

Um pequeno e travesso sorriso escapou dos lábios dela e do dele também.

_Talvez isso responda a sua pergunta.

Ele a apertou em seus braços e se esfregou nela, fazendo-a sentir o volume em seu quadril que havia se formado só pelos beijos que ela lhe dera no pescoço e também pelas suas palavras murmuradas roucamente enquanto se dirigiam agarrados a cama.

_Respondeu sua pergunta?- ele lhe deu uma leve mordida na orelha.

_Oh! ... Não tenha dúvidas que sim!

Seus lábios se uniram rápida e desesperadamente. E aos beijos eles caíram na cama. Logo Grissom já se encarregava de livrar sua namorada do vestido que ela usava, tal como, de suas peças intimas, deixando-a completamente nua para deleite de seus olhos apaixonados e ascensão maior de seu desejo. Depois, foi ela quem o ajudou a livrar-se das roupas que usava e por último, de sua cueca preta com pequenas listras brancas.

Pronto!

Eles estavam livres de ''obstáculos'' e podiam unir seus corpos que clamavam urgentemente naquele instante, um pelo outro.

Em um único golpe ele a penetrou e a fez gemer alto, o que lhe causou certa preocupação por achar que tivesse sido rude demais e a machucado com aquilo, coisa que não se perdoaria se tivesse acontecido. Mas logo ela tratou de tranquilizá-lo dizendo que estava tudo bem e que era pra ele continuar.

Diante da resposta dela ele seguiu e começou então, a se movimentar devagar em vai e vem dentro dela.

Poucos instantes depois, quando ele já se movia aceleradamente e eles estavam a quase ''dois passos do paraíso'', começaram a ouvir do nada, uns sons que deduziram serem gemidos e que vinham do quarto ao lado. Os sons altos davam a impressão de serem uma mistura de prazer e dor, e eram dados por uma mulher.

Esse era o terceiro imprevisto! Um pequeno, mas incomodo imprevisto!

_Ah, não! Isso não está acontecendo! - exclamou o supervisor com seu rosto enterrado no pescoço de Sara, cessando os beijos que lhe dava ali, porém sem parar de se movimentar dentro dela.

_Nem pense em interromper o que está fazendo. Finja que não está ouvindo e continue, Gil!

Faltava tão pouco pra ela chegar que pouco lhe importava aqueles sons que vinham do outro quarto. Ela só queria era chegar ao ''paraíso''.

Só que pra Grissom importava, pois aqueles sons estavam lhe incomodando. Ele bem que tentou ignorar como Sara lhe pedira, mas não dava, porque os ''sons'' estavam altos e incômodos.

_Não dá, Sara! Essa mulher aí do lado está fazendo muito ''barulho''. - ele parou de se mexer e encarou a namorada. _Preciso fazer alguma coisa ou não vou conseguir continuar.

_Não diga! ... E o que pensa em fazer? Vai bater na porta do quarto deles e pedir pra ela gemer mais baixo?

A acidez com a qual as palavras saíram da boca dela, renderam uma arqueada de sobrancelha ao supervisor.

_Não! Vou ligar pra recepção do motel e pedir pra ligarem para o quarto deles e dizer que eles estão sendo barulhentos demais.

Sem se retirar de dentro de Sara, Grissom esticou o braço e pegou de cima do móvel que ficava ao lado da cama, o telefone.

''Não, Max ... Não faça isso, por favor!'' - eles ouviram a mulher dizer no quarto ao lado, mas dada a situação em que se encontravam o casal de peritos nem se ligaram para o desespero que continha o pedido da mulher.

Quando o supervisor ia discar o primeiro número da recepção, eles ouviram os gemidos da mulher cessarem logo após as palavras dela.

Silêncio era tudo o que se ouvia agora. Nada de gemidos!

_Acho que ela parou de vez!

Grissom esperou pra vê se ainda viria mais algum som, mas nada, silêncio total.

_É, pelo visto ela parou mesmo!

_Que bom!

_Então ... Nem preciso mais ligar.

Ele devolveu o telefone rapidamente para o lugar que ele estava antes e se ajeitou melhor sobre a namorada que imediatamente ''abraçou'' o quadril dele com suas longas pernas.

_E agora nós podemos continuar de onde paramos? - ela o apertou com suas pernas e com as unhas arranhou as costelas de Grissom.

_Sim! - ele respondeu gemendo. Depois brincou dizendo: _Mas ... Onde paramos, mesmo? ... Ah, já lembrei! ... Era aqui!

Ele voltou a se mexer devagar em vai e vem enquanto escondia o rosto no pescoço de Sara e lhe dava vários beijo ali naquele lugar.

Não tardou muito e eles chegavam ao clímax juntamente.

Longe dali, um telefone no departamento de policia de Las Vegas tocava e quem o atendia era certo capitão.

_Alô!

_É o capitão Jim Brass falando? - um homem com a voz distorcida por usar um aparelho que usava pra que sua voz saísse irreconhecível, perguntou calmamente.

_Sim! Quem fala?

Jim já desconfiava quem fosse, mas mesmo assim fez questão de perguntar isso.

_Ora, já não sabe mais capitão? Sou eu, o serial killer dos motéis. - anunciou o sujeito que ligara. _Liguei pra avisá-lo e também pra que avise aos seus amiguinhos peritos, que há pouco mais de vinte minutos, acabei de fazer uma nova vitima no Motel Mystik. Quarto 18, capitão.

Antes que o capitão pudesse ter tempo de dizer algo a ligação foi encerrada.

_Bastardo, infeliz!!

Há quase dois meses Jim estava atrás desse serial Killers que levava mulheres que conhecia por intermédio de um site de relacionamento, a motéis. Lá ele transava com elas pra depois matá-las estranguladas ou com um tiro na cabeça, sendo que pra não fazer barulho quando as matava com um tiro, ele usava um silenciador. E se não bastasse matá-las, o sujeito ainda mantinha relações com elas depois de mortas.

O sujeito já tinha feito quatro vitimas e se confirmada, essa seria a quinta.

E só pra irritar o capitão, o sujeito desde o segundo crime cometido, começou a ligar para ele logo depois dos crimes feitos, pra ''avisá-lo'' sobre as vitimas mortas.

Mais que depressa o capitão ligou para o departamento de criminalística pra que um perito fosse com ele até o local.

_Laboratório de criminalística ... Boa noite!

_Judy, aqui é o capitão Jim Brass. Alguém do turno da noite se encontra por aí ou todos estão em campo?

_Só a senhora Willows se encontra, capitão. Ela está na sala do doutor Grissom, revisando uns relatórios que o mesmo lhe pedira ontem já que hoje é a folga dele.

_Ótimo! Passe a ligação pra sala do Grissom, preciso falar com Catherine.

E assim Judy fez. Em segundos o capitão já falava com a perita.

_Oi, Jim! Algum caso?

_Sim! ... Do nosso conhecido e infeliz ''serial Killers dos motéis''.

_Outra vez?

_Sim.

_E ele te ligou como das outras duas vezes?

_Sim. - repetiu o capitão. _Esse desgraçado quer me provocar fazendo isso.

_Ele quer é provocar a todos nós, Jim ... Mas me passa o endereço do motel e eu te encontro lá.

_Boulevard West, na quinta avenida. Motel Mystik.

_Te encontro lá!


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Notas finais do capítulo

Bem quero agradecer aos comentários que deixaram. É sempre bom saber que essas minhas ideias loucas agradam vocês, leitoras.

Essa fic não é grande. Terá mais três capítulos e vou logo avisando, preparem-se para dar boas risadas com os próximos.

Bjs

PS: Jujah, coração, você acertou uma parte do que ia acontecer. Mas será que acertou a outra também? Hummm ... No próximo você e as demais leitoras vão descobrir. :-)



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