The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi, voltei! Nos vemos nas notas finais. Boa leitura!



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Anteriormente em The Wedding...


– Em breve daremos alguma festa na França. Irei convida-los. Faz tempo que vocês não aparecem na cidade Luz. Quem sabe não seja para o casamento de Daphne. – disse ele, suspirando.


– Não a pressione tanto assim, Alistair. Ela é nova ainda. – disse, um pouco desconfortável.

– Ela tem sua idade, Maxon. Olhe só para você, casado, governando a nação e em breve terá seus próprios filhos. Já passou da hora de Daphne se acertar também. – respondeu, firme.


– Então, espero ser convidado para o grande casamento em breve. – finalizei o assunto, gentilmente.


Não demorou muito para que uma das criadas nos chamassem para o almoço. Agora teria que lidar com America e Daphne sentadas na mesma mesa.


[...]


Sentei-me em minha cadeira um pouco apreensivo. Daphne não desviava os olhos de seu prato. O clima tenso era palpável.


America chegou, chamando minha atenção com seus passos. Se possível, o ar no salão ficou um pouco mais denso. Assentando-se ao meu lado, Meri logo pediu para que Paige servisse o almoço.


Estico meu braço e tomo a mão esquerda de America com a minha.


– Tudo bem?


– Claro. – respondeu, com um leve sorriso.


Depois apertar sua mão levemente, concentrei-me em meu prato.


O almoço, seguiu sem nenhuma alteração, o que me surpreendeu. Exceto alguns suspiros de descontentamento de Daphne, que surgiram em alguns momentos. America sem dúvidas soube lidar muito bem com a situação, ignorando-os. Isso mostrava como ela amadurecera em tão pouco tempo.


Lutei muito para esconder meu sorriso de orgulho, que era totalmente inapropriado para aquele momento.


Os franceses partiriam logo após o almoço, então assim que terminamos pedi para os criados descerem com as malas.


Estávamos em frente ao Palácio, próximos ao jardim nos despedimos.


– Allistair, meu caro, você será bem-vindo no momento em que desejar. – disse, apertando sua mão.


– Maxon, agora é sua vez de ir passar um pouco de frio na França. Faz um bom tempo que não vai nos visitar. – murmurou.


– Em breve, Allistair. Estou colocando as coisas sob controle. Quero levar America para visitar a França. Tenho certeza que ela gostaria de conhecer a Torre Eiffel pessoalmente. – falei.


– Estarei esperando. – disse ele.


Caminhei para onde America estava, despedindo-se de Daphne, chegando mais perto pude escutar Meri dizer gentilmente:


– Volte sempre, Daphne.


– Obrigada. – respondeu ela, sem demonstrar emoções.


– Daphne, faça uma boa viagem. – disse, apertando sua mão rapidamente.


– Obrigada. – disse. Suspirando ela continuou. – Desculpem-me me pela aquela situação inconveniente. Eu sempre soube que nunca daria certo, apenas não queria acreditar. Mas agora aceitei. Aceitar dói menos.


Iria responde-la, mas America foi mais rápida.


– Daphne, você é jovem, tem tempo suficiente para se apaixonar novamente. Talvez não seja em um piscar de olhos, mas permita-se amar e ser amada por outra pessoa.


– Obrigada, Rainha America. – Daphne respondeu, sorrindo levemente. – Venham nos visitar em breve. America, você vai adorar as grifes francesas. Agora devo ir.


[...]


Novamente estava se tornando mais difícil que imagina. São nesses momentos que começamos a questionar nossas decisões. Será que havia feito certo? Mudar algo que já era sólido – porém falho – por algo que só havia acontecido antes de nosso país existir?


Esses eram os pensamentos que inundavam minha mente. Gregory estava sentado em minha frente, no escritório. Os antigos conselheiros estava dando trabalho, poucos deles aceitaram minha decisão.


– Agora já está feito, Maxon. – Gregory disse, tirando-me de meus pensamentos. – Agora, você deve fazer seu melhor para não se arrepender. Sim, é um fardo pesado para alguém tão jovem como você, mas são assim que as coisas são.


– Eu não me arrependo de ter feito o que fiz. Apenas não imaginei que seria tão difícil, eu realmente não sei o que fazer. – respondi, exasperado.


– Comece com os investimentos que estávamos discutindo. Construa as novas escolas, os novos hospitais. Você não pode esperar que as coisas se encaixem em tão pouco tempo. Mas garanto, com o passar dos anos tudo dará certo. – ele murmurou, calmamente.


– Mas os conselheiros...


– Maxon – começou, cortando-me – o importante agora, é que não estamos mais em guerra. Você não fez o que os rebeldes queriam, você fez o que era preciso.


– Tudo bem, passe-me os papeis, vou assina-los.


Gregory estendeu os papeis do projetos. Passamos horas revisando-os. As escolas seriam públicas, abertas para quem gostaria de aprender. Do ensino fundamental ao médio. Amanhã revisaríamos a questão do ensino superior. Assinei-os rapidamente.


– Vai assinar o projeto dos hospitais? – perguntou, Greg.


– Sim. Quanto mais rápidos começarmos, melhor. O povo necessita ver as mudanças. – disse, pegando a caneta e assinando-os.


– Agora que terminamos aqui, precisamos conhecer os terrenos das construções.


[...]


Fazia muito tempo que não andava nas ruas da cidade como fazia agora. Meu pai dizia que não era o dever do Rei fazer isso. Que ele devia apenas focar-se em governar seu país.


O contraste era grande, claro. Não deixou de perceber que os mais ricos não andavam na mesma calçada que os mais pobres andavam. Parecia algo que ele havia lido em alguns livros, sobre a história de como seu o mundo era antigamente. Apartheid. Só que esse não era ligado à cor da pele da pessoa, mas sim à sua classe social.


Isso o enfureceu.


Nesses momentos que as antigas dúvidas e hesitações desapareciam. Isso precisava mudar. Sentiu-se imensamente feliz por ser ele quem iniciou essas mudanças.


Acompanhado de Gregory e alguns guardas, foram aos terrenos. A escola seria construída mais próxima ao centro, perto de um parque. Um lugar amplo e perfeito para crianças serem ensinadas.


Já o hospital se manteria mais afastado centro, em um lugar mais tranquilo e calmo, para garantir melhor conforto aos enfermos.


Caminhando pelas ruas, várias pessoas paravam para olha-los. Uma senhora então, tomou a iniciativa de se aproximar.


– Majestade! – chamou ela.


– Está tudo bem. – disse quando os guardas tentaram afasta-la.


– Majestade. – repetiu, fazendo uma reverencia.


– Boa tarde, senhora...? – disse apertando sua mão. Não pôde deixar de reparar em seus traços cansados e em suas roupas simples.


– Wallster – respondeu – Fico muito feliz em conhece-lo, Majestade.


– O prazer é meu, senhora Wallster.


– Ouvi que dizer que vão construir uma escola que todos poderiam frequentar, é verdade, Majestade? – perguntou, olhando-me com expectativa.


– É verdade sim. – respondi, simplesmente.


– Mal posso esperar para contar isso para meu neto! Ele ficará tão feliz! Ele sempre teve vontade de aprender! O senhor acredita que ele aprendeu ler sozinho? – perguntou-me empolgada.


– Com certeza, ele deve ser muito inteligente. – sorri.


– Pena que ele não tem muitos livros para ler... Ou compramos livros ou comida. – disse, dessa vez um pouco cabisbaixa.


– Logo isso irá mudar, senhora Wallster. Agora eu preciso ir, tenho mais assuntos a tratar. Mande um abraço para seu neto. – falei.


– Claro, desculpe-me, Majestade. – murmurou, agitando-se. – E muito obrigada, Rei Maxon!


Apenas sorri.


– Até mais ver. – com uma reverencia, ela se foi.


Quando ela já se encontrava longe de nós, Gregory pronunciou-se.


– Vale a pena, não vale?


– Muito. – respondi.


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Notas finais do capítulo

Oláaaa! Voltei! Sério, nunca tinha passado por um bloqueio de criatividade tão grande. Me desculpem. Então, o que acharam do capítulo? Mereço uns reviews? A fic 41 acompanhamentos, se a metade comentasse me deixaria imensamente feliz. Espero que tenham gostado!
Até o próximo, beijo!



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