The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, nos vemos lá em baixo!
PS: tem um hentai fraco no capítulo.



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Anteriormente em The Wedding...


– Você nunca se permitiu me amar! – agora as lágrimas dela escorriam livremente.


– Daphne, se eu sentisse algo por você, eu lutaria por isso. Mas esse não era o caso. – falei, mais calmo.


– Você nunca se importou com meus sentimentos.


– Eu sempre soube meu destino, meu pai nunca me permitiria envolver com alguém fora da Seleção.


– Seu pai, sempre seu pai. Essa é a única desculpa que você tem? – perguntou, soltando uma risada triste.


– Daphne, olha... não tem sentido a gente discutir por algo que já passou. Eu encontrei alguém que amo e você também encontrará. – disse, passando a mão por meus cabelos.


Quando desviei meus olhos do rosto molhado de Daphne, percebi os cabelos ruivos inconfundíveis de America, logo atrás de onde a conversa acontecia.


Gelei.

Quanto ela tinha ouvido?

– America, por favor... – tentei me explicar, mas ela me deu as costas, subindo a escada que levava para o andar de cima, furiosamente.


Me virei para Daphne.


– Droga! Você viu o que fez?! – questionei enfurecido.


– O que eu fiz?! Não fazia ideia que ela estava ouvindo, Maxon. – respondeu com descaso, enquanto enxugava as lágrimas que restavam em seu rosto.


– Torça para que eu consiga explicar tudo isso para ela, Daphne. – disse, ameaçando-a.


– Maxon, não me culpe por algo que não fiz! – disse ela, se alterando.


Preferi ignora-la e ir atrás de America. Subi a longa escada, escalando dois degraus por vez.


Podia ouvir os soluços de Ames mesmo antes de entrar quarto.


Quando me avistou, sentada em uma das extremidades da cama, ela tentou se recompor. Me ajoelhei em sua frente.


– Meri? – chamei, olhando para seus lindos orbes azuis.


Sem obter resposta por alguns minutos, continuo.


– Eu não sei o quanto você ouviu, mas nada daquilo importa mais. – falei honestamente.


Ela apenas me observava. Novamente sem resposta resolvi continuar.


– Meu pai nunca permitiria...


– Se não fosse pelo seu pai – disse ela, me interrompendo – Você e Daphne... poderia dar certo?


– Querida, eu nunca cogitei essa hipótese. Sempre soube qual era meu destino. Ela foi sim, uma grande amiga, uma das únicas pessoas do sexo feminino, que não era minha mãe, que tive contado. Mas foi apenas isso.


Com um suspiro, ela voltou a falar.


– Mas ela claramente, ainda nutre sentimentos por você, Maxon. – acusou ela.


– Mas eu não tenho nenhum sentimento por ela America, é com isso que você tem que se importar. – disse.


– Difícil ignorar isso, quando ela está debaixo do meu teto, Maxon. – respondeu, de modo cortante.


– Aspen também está. – retruquei. Ela me olhou indignada.


– Quando isso se tornou em um discussão sobre Aspen, Maxon? – questionou.


– Desde o momento que você deixou de confiar em mim. Não sei se você percebeu mas eu abriguei ele aqui, por meses e continuo abrigando. E posso te garantir, nunca tive nos braços de Daphne. – respondi, exasperado.


Me levantei e saí de perto dela. Estava perdendo a pouca calma que me restava.


– Isso foi antes de eu te conhecer, Maxon. E Aspen está prestes á se casar. – falou, justificando-se.


Suspirando, decidi responde-la.


– Daphne também. America, por favor, não há sentido de ficarmos discutindo o passado. Algo que nunca poderemos mudar. Vamos apenas deixar o passado no passado. Tudo mudou. Você é a Rainha e minha esposa.


Sinto seus pequenos braços ao meu redor, sua respiração bate em meu pescoço, causando arrepios.


– Desculpe-me. – sussurra ela.


Viro-me para encara-la. Pego seu rosto em minhas mãos.


– Tudo bem, querida. Desculpe-me também.


Com isso, ela fechou a pequena distancia em nós e juntou nosso lábios. Desci meus braços para sua cintura, colando nossos corpos. Ela, por sua vez, circundou meu pescoço com seus braços.


Quando o ar se fez necessário, desci meus beijos de sua boca, até a base de seu pescoço. Seus dedos castigavam os cabelos de minha nuca. Seus suspiros indicavam o quanto ela apreciava a caricia.


Minhas mão automaticamente, achou o feixe do vestido, em suas costas. Logo, o vestido jazia em seus pés, me dando mais acesso á sua pele cremosa.


Movendo-se, America trouxe suas mãos, levemente tremulas, aos botões de minha camisa, abrindo-a rapidamente. Suas mãos acariciavam meu peito, me fazendo suspirar também. Tirei meus braços por um rápido momento, para que me livrasse de minha vestimenta. Agora, suas mãos foram substituídas por seus lábios, beijando desde meu pescoço, até meu abdome, me fazendo gemer levemente.


Suas mãos logo trataram de tirar meu cinto, juntamente com minha calça e roupa intima. Tratei de tirar as suas também.


A empurrei levemente, para que caísse na cama.


Tão exposta, tão linda.


Cobri seu corpo com o meu, sustentando meu peso com meus braços, próximos a sua cabeça.


Desse momento em diante, nos perdemos em nossos corpos, até encontrarmos nossa prazerosa libertação.


[...]


– Confesso que quando as informações chegaram até mim, fiquei surpreso. – disse Alistair, referindo-se ao plano de extinção das castas.


– É algo realmente necessário. Há anos nossa nação precisa de uma mudança desse nível. – murmurei.


– Uma vez tentei falar isso para seu pai. Ele quase me chamou de louco. – falou, dando uma pequena risada.


– Isso é realmente algo que ele faria. – respondi, rindo também.


– Como é estar tão novo, no comando de uma nação?


– Nada fácil. – suspirei – Ainda mais, com os antigos conselheiros indo contra cada palavra que eu digo.


– Maxon, não é fácil para eles também. Isso que você está fazendo, é uma revolução. Eles temem pela nação deles.


– Eu entendo essa parte, claro. Mas são poucos os que realmente me apoiam, nesse novo sistema. Fico feliz que vocês da França, estejam de acordo.


– Sempre fomos amigos, Maxon. Não era agora que isso iria mudar. – disse Alistair.


– E as coisas na França, como andam? – perguntei, mudando um pouco de assunto.


– Muito bem. Fechamos um acordo com a Itália, e estamos ajudando a Nova Ásia á se reerguer. – respondeu.


– Os Italianos, sem dúvidas, são muito amigáveis. Nicoletta é muito próxima de America.


– Em breve daremos alguma festa na França. Irei convida-los. Faz tempo que vocês não aparecem na cidade Luz. Quem sabe não seja para o casamento de Daphne. – disse ele, suspirando.


– Não a pressione tanto assim, Alistair. Ela é nova ainda. – disse, um pouco desconfortável.


– Ela tem sua idade, Maxon. Olhe só para você, casado, governando a nação e em breve terá seus próprios filhos. Já passou da hora de Daphne se acertar também. – respondeu, firme.


– Então, espero ser convidado para o grande casamento em breve. – finalizei o assunto, gentilmente.


Não demorou muito para que uma das criadas nos chamasse para o almoço. Agora teria que lidar com America e Daphne sentadas na mesma mesa.


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Notas finais do capítulo

Demorei mas voltei, YAY! Que tal vocês deixarem aquele comentário camarada que sempre me deixa imensamente feliz? Agradeço desde já!
Vocês viram que A Seleção terá mais dois livros? Pedimos tanto que a Kiera resolveu nos atender hahahaha
Enfim, beijo para todas e até o próximo!
PS: o que acharam do quase hentai?



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