The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi! Nos vemos lá nas notas finais, boa leitura!



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Anteriormente em The Wedding...

– Logo isso irá mudar, senhora Wallster. Agora eu preciso ir, tenho mais assuntos a tratar. Mande um abraço para seu neto. – falei.


– Claro, desculpe-me, Majestade. – murmurou, agitando-se. – E muito obrigada, Rei Maxon!


Apenas sorri.


– Até mais ver. – com uma reverencia, ela se foi.


Quando ela já se encontrava longe de nós, Gregory pronunciou-se.


– Vale a pena, não vale?


– Muito. – respondi.


[...]


De volta ao palácio, America me esperava sentada confortavelmente em uma das poltronas da sala de estar. Estava concentrada em uma revistas, de modo que não percebeu minha chegada. Aproximei-me sorrateiramente.


Olá. – disse, bem próximo, assustando-a.


– Por Deus, Maxon! Está querendo me matar? – gritou rindo, colocando a mão em seu peito, onde seu coração devia estar batendo acelerado.


– Você estava tão compenetrada em sua leitura, nem percebeu a presença de seu marido. – fingi estar magoado.


– Desculpe-me. Estava te esperando, mas você demorou para chegar. Precisava de algo para passar o tempo. – explicou-se – Você, marido, passou a tarde toda sem me visitar.


Ela estava fazendo um biquinho irresistível.


– Desculpe-me, minha Rainha. Fui com alguns homens e Gregory visitar as novas obras. Da próxima vez irei leva-la comigo. – disse.


– Oh sim. E como foi? – interessou-se.


– Os projetos estão prontos. Amanhã as obras vão realmente começar a ganhar forma. Colocamos bastante construtores, logo estará tudo pronto. – respondi. – E o seu dia, como foi?


Passei meu braço por seus ombros, trazendo-a para mim. Sua mão brincava com os botões de minha camisa, enquanto ela olhava para mim.


– Hoje foi um dia bem tranquilo por aqui. Silvia tem me ajudado bastante. Nicoletta ligou. – comentou.


– Sim, como está a Itália? – perguntei.


– Estão todos bem. Estão todos ansiosos para uma visita nossa. – respondeu.


– Assim que resolvermos os nossos compromissos urgentes aqui, iremos visita-los. Passaremos pela França também. – falei, antes de beija-la.


[...]


Despertei-me sentindo falta do calor que emanava do corpo de America. Ontem tivemos uma noite bem proveitosa, mas normalmente era eu quem acordava mais cedo, estranhei.


Virando-me para checar o horário no relógio que ficava em meu criado mudo, percebi a porta do banheiro aberta. Deve ser Meri, pensei. Levantei-me e fui até lá. Encontrei uma America pálida e soando frio, enquanto enxaguava sua boca na pia do banheiro. Oh Deus, o que houve?!


– Está tudo bem? – perguntei preocupado, aproximando-me dela.


– Eu passei mal. – respondeu em uma voz fina.


– Vou te levar ao médico. – disse prontamente.


– Não precisa, amor. Foi apenas um mal estar. – murmurou.


– America, sua pele está fria! – constatei, pegando uma de suas mãos.


– Eu prometo que se sentir algo novamente, nós iremos ao médico. Devo ter exagerado na torta de morangos ontem no jantar. – refletiu.


– Tudo bem. Mas por favor, tente descansar. E se sentir qualquer coisa, deixe-me saber. Eu não posso te perder, Meri. Você foi a única pessoa que me restou. Você é tudo para mim. – falei, puxando-a para mim. Envolvi meus braços ao seu redor.


– Você não irá me perder, Maxon. Eu sempre estarei aqui com você, do mesmo modo em que você sempre estará aqui comigo. – disse, antes de selar nossos lábios. Como eu a amava.


– Vamos tomar café, você precisa se alimentar. – murmurei, quando nos afastamos.


– Pode ir na minha frente, logo te encontro lá em baixo. – beijei sua testa e deixei o banheiro.


[...]


Hoje não seria um dia fácil. Um dos conselheiros havia marcado uma visita. Só esperava que ele fosse um pouco mais maleável que o sr. Stewart. Duas batidas na porta anunciaram sua chegada.


– Sr. Louis Cleverson, bem-vindo. – disse, enquanto apertava sua mão.


– Rei Maxon. – respondeu ele, acomodando-se na cadeira a minha frente.


– E então rapaz, como está se saindo? – perguntou, direto.


– Creio que estou agindo bem. Claro que sozinho não é fácil. Realmente esperava mais apoio do conselho. – falei.


– Compreendo. Mas entenda, o país estava passando por momentos de tensão, aqueles ataques sem fim deixavam todos assustados. E então, quando tudo se finda, o senhor e sua Rainha querem fazer uma mudança gigantesca em toda a estrutura do país. É um pouco assustador, não acha? – murmurou.


– Os ataques se findaram por causa da mudança, Louis. E não, não foram apenas America e eu que queríamos a mudança. A nação inteira almejava-a. – expliquei.


– Não será fácil lidar com o conselho, principalmente com os membros mais conservadores. – avisou.


– Acredite, Louis, eu sei o quão difícil será. Sr. Stewart foi o primeiro a me fazer uma visita, suas gentis palavra demostraram seu total apoio a mim. – ironizei.


– Anthony é cego por poder e status, Maxon. Ele não facilitará as coisas para você.


Depois de um momento, ele declarou:


– Mas com meu apoio você pode contar. E tenho certeza que com o tempo, os outros irão lhe ajudar. Basta um pouco de paciência, é uma mudança que envolve todos nós também.


– Fico extremamente agradecido por isso, Louis. Alguém que vê segurança em minhas palavras e entende que o que eu tenho em mente para o país só trará melhorias. – disse.


– Eu entendo seu ponto de vista, Maxon. É muito fácil para alguém como nós continuar com aquele modelo, sendo que tínhamos todos os benefícios que o país oferecia em nossas mãos. Há muito tempo não via um governo que se preocupa com o povo em um todo.


– Só quero que todos tenham o básico para uma qualidade de vida digna. – falei.


– Você deve fazer um reunião com todos os conselheiros. Explicar para eles suas razões por ter feito o que fez. Tente traze-los para o seu lado. – opinou.


Eu ia responder, mas a porta se abriu bruscamente. Mary apareceu ofegante.


– Majestade, desculpe-me, mas é sobre a sra. America, ela está na ala hospitalar. – disse rapidamente. Será que ela havia passado mal novamente? Preocupei-me.


– Tudo bem, Mary. Obrigado por avisar. – virei-me para o sr. Louis. – Desculpe-me, mas terei que tratar disso.


– Tudo bem, Maxon. Vá cuidar de nossa Rainha, nos vemos em breve.


Após um rápido aperto de mão entre nós, já seguia Mary pelos corredores do palácio. Eles nunca me pareceram tão longos.


– O que houve, Mary? – perguntei um pouco exasperado.


– Sra. America estava no salão das mulheres com Silvia, decidindo sobre alguns assuntos, então ela se sentiu mal e desmaiou. Ela foi rapidamente levada a área hospitalar e já começou a ser atendida. – disse.


Finalmente chegando ao nosso destino, encontro uma America novamente pálida, deitada sobre a maca. Ela parecia estar dormindo. Puxei uma das cadeiras que havia ali, sentando-me próximo a ela. Tomei uma de suas mãos. Pelo menos não estava gelada.


Esperei por alguns minutos – que pareceram horas – até o doutor Paul aparecer.


– Majestade. – ele cumprimentou. Suas mãos seguravam alguns papeis. Sem querer parecer rude, mas não queria formalidades agora, só queria saber se America estava bem.


– E então doutor, o que ela tem? – perguntei aflito.


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Notas finais do capítulo

O que ela tem? Bom acho que vocês já sabem HAHAHA Desculpe a demora pessoal, mas estava me focando no ENEM e aí não deu tempo de escrever. Vamos deixar aquele review bonitinho para a autora? A história tem tantos acessos e tão poucos reviews, isso me deixa triste :/ vamos melhorar isso por favor. Os reviews me deixam super animada para escrever e é muito bom conversar com vocês!
Até o próximo, beijo!



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