The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas voltei! Janeiro e Fevereiro foram meses muito conturbados. Mudei de casa, e leva um tempo até instalarem a internet. Quando instalaram, meu notebook começou a dar problema com o cooler, o que levou mais tempo. Mas aqui estou e espero que gostem! Boa leitura, nos vemos lá em baixo!



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Anteriormente em The Wedding...


Com o termino da reunião, fui à procura de Meri para atualiza-la das novidades e de seu novo cargo. Encontrei Silvia em um dos corredores e perguntei:


– Silvia, sabe onde está a Rainha?


– Provavelmente em seus aposentos, Majestade. Ela estava se sentindo um pouco cansada e desejou deitar-se um pouco. – respondeu-me.


– Obrigado, Silvia.


– Com licença, Majestade. – disse, antes de continuar seu caminho.


Como estava descendo as escada, afim de encontrar America no Salão das Mulheres, comecei subi-las até nosso quarto. Entrando no mesmo, percebo que ainda está bem iluminado, mesmo sendo fim de tarde. As leves cortinas permitiam uma grande entrada da luz solar.


Aproximando-me de America, que dormia, acariciei seus cabelos, notando pequenas gotas de suor em sua pele. Isso porque não estava um dia tão quente em Illéa. Ao examinar melhor seu corpo com meus olhos, percebi manchas vermelhas no lençol branco.


Aquilo era sangue?


[...]


– America? – chamei desesperado, tentando acorda-la, sem êxito algum. – America? – chamei novamente, um pouco mais alto, balançando seu corpo com minhas mãos.


Ela soltou um gemido de dor, abrindo os olhos.


– Vamos! – disse, tomando-a em meus braços. Ela me olhou com dúvidas, mas logo seus olhos seguiram a direção do meu olhar. Vi quando o desespero passou por seus olhos, assim que ela percebeu as horrendas manchas de sangue. Sem demorar mais, saí do quarto descendo as escadas rapidamente.


Os guardas presentes nos corredores, percebendo minha pressa e desespero, passaram a me acompanhar.


– O que houve, Majestade? – perguntou-me.


– America não está bem, vá chamar o Dr. Paul, é urgente! – falei. Ou gritei.


Aqueles corredores nunca me pareceram tão grandes quanto agora. America em meus braços não demonstrava reação alguma, provavelmente assustada demais para dizer qualquer coisa. Concentrei-me em não tropeçar nos degraus que nos levariam para o corredor onde Dr. Paul nos esperava.


Suspirei em alivio quando finalmente cheguei à ala médica. Coloquei America deitada em uma das macas que havia ali. Uma das enfermeiras rapidamente avaliou a saúde de Meri.


– O que houve? – perguntou Paul.


– Ela estava dormindo e havia manchas de sangue nos lençóis. Está tudo bem com ela? – disse, o medo expresso em cada palavra.


– É o que vamos ver agora. – falou ele, com uma calma que me dava raiva. Virando para America, ele perguntou – O que está sentindo majestade?


– E-eu estava me sentindo um tanto indisposta e havia essa dor incomoda, muito parecida com cólica, resolvi tomar um remédio para dor e descansar, não sabia que isso podia acontecer. Eu realmente não sabia. – murmurou, olhando-me nos olhos.


Suas mãos tremiam. Resolvi pegar uma delas. Estava fria.


– Certo... A senhora ainda está sentindo essas cólicas? – perguntou Paul.


– Em menor intensidade que mais cedo. – respondeu Meri.


– Certo... Vamos fazer alguns exames para ver se está tudo bem. Aguardem enquanto preparo tudo. – disse, retirando-se.


– Por que não me disse que estava se sentido mal? – perguntei.


– Você estava ocupado, não queria atrapalhar. E mais, pensei que seria apenas uma indisposição. – falou, com sua voz um tanto tremula.


– Podia ter me chamado mesmo assim. Estava tratando de assuntos importantes, mas nada é mais importante que você. Mas vamos tentar manter a calma. Vai ficar tudo bem. – não posso dizer se disse a última mais frase para mim, ou para ela.


– Maxon, e se... – lágrimas acumularam em seus lindos olhos antes dela continuar, eu sabia o que viria em seguida. – E se nós perdermos...


– Isso não irá acontecer, querida. Vai ficar tudo bem. – essa frase provavelmente seria meu mantra. Beijei sua testa, tentando tranquiliza-la.


Dr. Paul voltou, atraindo nossa atenção.


– Vamos leva-la para a sala adjacente, lá terei tudo que preciso para avalia-la da melhor maneira possível. – disse ele. Afastei-me da maca, para que ele pudesse empurra-la até a outra sala.


– Bom, terei que fazer uma transvaginal para poder ter certeza de como o feto está. Pode ser um pouco desconfortável, mas é a opção mais indicada para esse momento. Senhora, aquela porta à sua direita é o banheiro, lá encontrará uma camisola hospitalar branca, peço que vista-a por favor. Rei Maxon pode auxilia-a se desejar.


Ajudei America descer da maca, e amparei-a até o banheiro. Ajudei-a a tirar sua roupa suja de sangue, para então passar a camisola alva por seus braços.


Voltamos para a outra sala, onde Dr. Paul nos aguardava. America deitou na maca novamente.


– Majestade, coloque suas pernas nesses apoios, por favor. Então poderemos começar o exame. – informou o médico.


Evitei olhar o que Paul fazia com o pequeno instrumento que ele segurava em suas mãos e resolvi focar meu olhar na face de America, do mesmo modo que ela mantinha seu olhar fixado em meus olhos. Sua face neutra.


Paul digitava algumas coisas no teclado em sua frente. A espera era torturante.


– Pelo que estou vendo aqui, você teve começo de aborto. O que é algo “comum” no primeiro trimestre da gravidez. Mas escutem isso. – disse ele, apertando um dos botões à sua frente. Uma batida acelerada e ritmada preencheu a sala. – Esse é o coração do bebê de vocês.


Senti o aperto da mão de America que estava segurando a minha. O alivio e a felicidade que senti quando aquele som se fez presente, foi indescritível. Foi maravilhoso. Lágrimas grossas escorriam dos olhos de Meri. Enxuguei-as com beijos.


O procedimento finalmente tinha acabado e America estava mais confortável.


– Tudo está bem, foi apenas um susto. Mas a Rainha não poderá passar por estresse ou forte emoções se quiser levar essa gestação até o fim. Sim, sua gravidez agora é de risco. Ao sentir qualquer dor ou desconforto, não hesitem em me chamar. Talvez possa parecer uma dor boba, ou algo sem importância, mas pode custar a vida do filho de vocês. – senti America estremecer.


– Certo doutor, faremos o possível para seguir todas as suas recomendações. Mais alguma coisa? – perguntei. Queria saber de tudo que pudesse.


– Nada de sexo por duas semanas. Vamos mudar também a alimentação da Rainha. Sal e lipídios em menor quantidade possível. Não queremos passar por uma pré-eclâmpsia durante essa gravidez. Mas no geral, tudo está bem. – falou ele.


[...]


Subia as escadas com uma bandeja repleta de comida leve para America jantar. Passei pela porta, encontrando-a deitada na cama. O cabelo contrastando lindamente com os travesseiros alvos em quem ela se apoiava. Sorriu ao me ver.


Aproximei-me colocando a bandeja em seu colo.


– Temos aqui Torta de alho Poró, salada de rúcula com tomates e suco de laranja. Como tudo. – disse sorrindo.


– Estou vendo que sofrerei com o Maxon mandão que vou ter que enfrentar nos próximos meses. – suspirou ela, sorrindo também.


– Tudo pelo bem estar de vocês, minha querida. – falei.


– Nada de torta de morangos? – perguntou America quando terminou sua refeição.


– Por enquanto não. – respondi. – E nem adianta levantar durante a madrugada e assaltar a geladeira, eu saberei.


– Eu nem estava pensando nisso! – disse rindo.


– Conheço você muito bem, America Rainha de Illéa. – ri.


– Okay, havia uma pequena possibilidade disso acontecer. Mas bem pequena. – defendeu-se.


– Você sempre foi uma péssima mentirosa, amor. – disse simplesmente.


– Maxon!


– Mas é verdade. – ri mais ainda. Ela deu uma tapa em meu braço.


– Oh não. Como ousas agredir seu Rei? – perguntei, fingindo ultraje. – Você pagará por isso!


E então a ataquei.


Com beijos.


Tê-la comigo sessa maneira era tão bom. Ouvir seus suspiros e arquejos, sentir o modo que suas mãos maltratavam meus cabelos, puxando-me cada vez mais para si, como se qualquer milímetro de espaço entre nós fosse inaceitável.


– Essas serão as duas semanas mais difíceis da minha vida. – sussurrei quando nos separamos.


– Não vai ser fácil para mim também. – disse ela, ainda passando os dedos por meus cabelos.


– Mas vale à pena. – conclui.


– Vale muito à pena.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Um capítulo um tanto leve. Precisava atualizar e estava sem criatividade, espero ter agradado. Comentários? Recomendações? Não tenho nenhuma, poxa ~triste~. Favoritem a história também, é mega importante! Obrigada a todas que comentam e que leem!



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