The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi! Boa leitura!
LEIAM AS NOTAS FINAIS, É MEGA IMPORTANTE!



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Anteriormente em The Wedding...


Tê-la comigo nessa maneira era tão bom. Ouvir seus suspiros e arquejos, sentir o modo que suas mãos maltratavam meus cabelos, puxando-me cada vez mais para si, como se qualquer milímetro de espaço entre nós fosse inaceitável.


– Essas serão as duas semanas mais difíceis da minha vida. – sussurrei quando nos separamos.


– Não vai ser fácil para mim também. – disse ela, ainda passando os dedos por meus cabelos.


– Mas vale à pena. – conclui.


– Vale muito à pena.


Um mês depois


Os dias do último mês foram um pouco monótonos. Não deixando de serem cansativos. Agora com o novo conselho, tivemos várias reuniões para colocar todas coisas em seus devidos lugares. Novos projetos em desenvolvimento sendo acompanhados de perto. Tudo isso somados à minha constante preocupação com a saúde de America, me deixou um pouco estressado.


Não poderia esperar menos, afinal, sou o Rei. Governar uma nação nunca foi e nem será fácil.


Ironicamente, o dia de hoje está estranhamente lento. Poderia ser um dia tão cheio quanto os anteriores foram, mas não. As horas simplesmente não passavam. Um único compromisso para esta tarde: acompanhar America em sua consulta médica. Se tivermos sorte, hoje descobriremos o sexo do bebê.


Seus irmãos e sua mãe estavam no Palácio há duas semanas. Chegamos à conclusão que seria melhor para America se sua mãe estivesse por perto nesse período. E claro, a Rainha estava reclamando por se sentir sozinha e desocupada, já que vetei toda e qualquer tarefa que ela poderia fazer. Tudo para sua segurança e do bebê. Mas ela é teimosa, não foi fácil.


Duas leves batidas na porta tiraram-me de meus pensamentos.


– Entre.


– Majestade – Paige disse, entrando e fazendo uma reverencia – A Rainha pediu para a avisa-lo que ela o espera na ala médica.


– Muito obrigada, senhorita. Estarei indo para lá agora mesmo. – terminei de organizar alguns papeis que havia em minha mesa, e me dirigi para onde America estava me esperando. Encontrei-a sentada, foleando uma revista distraidamente.


– Olá, minha querida. – falei bem perto de seu ouvido, fazendo-a assustar.


– Isso não se faz, Maxon! – disse ela rindo, enquanto levava a mão onde seu coração devia estar batendo acelerado.


– O que estava lendo? Parecia tão compenetrada...


– Um artigo que saiu em uma revista... Um discussão sobre o possível nome do Bebê Real. – falou, voltando sua atenção à revista.


– Algum nome te agradou? – perguntei curioso.


– Na verdade, não tenho nada concreto em mente. Primeiro quero saber se teremos um filho ou uma filha. Então, podemos começar a pensar em algum nome. – respondeu. – Você tem algum em mente?


– Compartilho da mesma opinião que você. É realmente algo que temos que discutir depois de sabermos se teremos um Príncipe ou uma Princesa. – respondi.


– Literalmente. – disse ela, rindo.


– Prontos? – doutor Paul apareceu, chamando-nos.


– Mais que prontos. – respondi, oferecendo minha mão para ajudar America levantar. Quanto entramos na sala, ela foi logo indo ao banheiro que havia ali, para trocar seu vestido por aquelas camisolas de hospital.


Resolvi esperar perto da maca, enquanto o doutor mexia em alguns botões do aparelho de ultrassom. America logo voltou, acomodando-se no lugar destinado à ela. Peguei uma de suas mãos.


– Vamos começar então. – disse o doutor, espalhando um gel espesso no ventre de Meri. Vi sua pele arrepiar, em contato com o produto.


– Tudo bem? – perguntei.


– Só é um pouco gelado. – falou sorrindo.


Voltei minha atenção ao médico, que agora passava o instrumento necessário para o procedimento no pequeno volume que era a barriga de America. Olhei ansiosamente para o monitor onde em breve veria meu bebê.


De princípio, só foi possível ver alguns possível ver alguns borrões escuros, mas assim que o doutor colocou o aparelho no lugar certo, consegui ver claramente meu herdeiro.


– Vejam aqui. Tudo dentro do padrão para o seu tempo gestacional. O bebê de vocês tem 10 centímetros e 80 gramas. Os órgãos já estão todos formados. – America apertou minha mão, enquanto sorria. – Escutem. – disse o doutor, apertando um botão que nos permitia ouvir os batimentos cardíacos do bebê.


Grandes e grossas lágrimas escorriam dos olhos de America.


– É rápido. – comentei, limpando minhas próprias lágrimas.


– Doutor, acha que conseguimos ver o sexo hoje? – perguntou America, ansiosamente.


– Podemos tentar. – murmurou, concentrando-se no monitor e movimentando o aparelho pela barriga de America. Alguns longos minutos passaram, torturando-nos.


– Alguém está tímido por aqui. – comentou ele.


– Não vai dar para ver? – perguntei um pouco chateado.


– Só mais alguns minutos por favor. – pediu ele.


– Acho que a voz do papai fez o bebê se mexer. Aqui está. Conseguem distinguir? – perguntou doutor Paul, sorrindo. Confesso que aquilo ainda só parecia alguns borrões.


– Doutor, por favor... – implorou America, que provavelmente não conseguiu ver nada na imagem também.


– Digam “oi” para a nova Princesa de Illéa. – murmurou ele.


– É uma menina?! – perguntei eufórico.


– Sim, é uma menina. – confirmou o médico.


– Uma menina, querida! – falei para America, beijando-a. – Muito obrigado, meu amor!


– Uma garotinha! Estou tão feliz! – disse ela, limpando as lágrimas que logo foram substituídas por outras.


[...]


No jantar, Sra. Singer, May e até mesmo Gerad olhavam-nos com expectativa.


– Dá para falar logo a tal novidade? Quero comer a sobremesa! – exclamou Gerad, um tanto impaciente. A risada foi coletiva, com exceção à Sra. Singer, que o repreendeu.


– Gerad! – exclamou ela.


– Mãe! – exclamou o menino de volta.


– Okay, vamos libertar o pequeno Gerad dessa árdua espera pela mousse de chocolate... Descobrimos o sexo do bebê. – falei.


– Conte-nos logo! – pediu May.


– É uma menina. – respondeu America.


– Parabéns! – disse a Sra. Singer, ao nos abraçar. – Estou muito feliz por vocês!


– Mais uma mulher na família. – comentou May.


– Pois é, não terei ninguém para brincar comigo! – disse Gerad um pouco chateado.


– Ei, campeão! Temos você pode brincar comigo. – falei, bagunçando seus cabelos.


– Você é muito ocupado. – respondeu, com suas bochechas levemente rosadas.


– Sempre há um tempo livre. – disse, piscando para ele.


– Papai estaria radiante com essa notícia. – comentou May.


– Sim, ele estaria muito feliz. – falou Meri.


– Okay... posso comer a sobremesa agora? – perguntou Gerad, deixando o clima mais leve.


[...]


Mais tarde naquela noite, estava deitado com America em nossa cama, acariciando seus cabelos. Ela afastou minhas mãos, sentando-se para me olhar.


– Acho que tenho o nome perfeito para nossa filha. – disse ela sorrindo. Seus olhos estavam úmidos.


– E qual seria? – perguntei curioso.


Amberly.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Mereço comentários? Elogios? Críticas? Sei que demorei horrores, mas é que essa vida de vestibulanda não é fácil, viu? E isso nos leva para outro assunto... Bom, a fanfic está caminhando para sua reta final. Sim, eu sei que eu poderia muito bem desenvolver os personagens, mas como disse, meu tempo está curtíssimo e não quero deixar minhas adoradas leitoras esperando meses por um capítulo novo, não é justo. Temos sim mais alguns capítulos e alguns extras que estou criando, mas o fim está próximo.
Realmente espero que tenham gostado! Não esqueçam de comentar!
Ah, não esqueçam de favoritar e recomendar a história, faz bem para o coração da autora!