A new Chance escrita por Miss Saah


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi! Mais um capitulo para vocês, pessoas lindas!
Gostaram do anterior, né? ( se não não estariam aqui, dã.)

Espero que gostem.

Boa leitura!

XoXo ;*



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– TSUNADE-SAMA! EU NÃO VOU CURAR ELE! ELE NÃO MERECE! ELE É UM TRAIDOR! –Sakura começou a gritar, perdendo a calma e tendo lembranças desagradáveis.

Sasuke sentiu algo estranho ao escutar a rosada falar daquela forma.

Desde quando a rosada falava dele daquele jeito, ainda mais se tratando sobre ele?!

– Você já aceitou, não tem mais escolha. Vai assumir os cuidados dele. – A loira entregou algumas coisas para Sakura e se virou, andando pelo corredor.

Um suspiro longo foi audível (vindo de Sakura.)

A rosada abriu a porta de correr do quarto e entrou devagar, mantendo sua calma do melhor jeito possível. Não queria encara-lo. Não queria muito menos cura-lo.

No momento em que Sakura entrou, o moreno pode sentir o perfume que ela usava. Pode sentir ainda mais quando ela começou a andar pelo cômodo.

Ela não parava de pensar: Ele já tinha tentado matar ela sem hesitar, quem garante que não ia fazer isso outra vez? Ele não era confiável.

Tudo bem que fora por descuido e idiotice de SUA parte, ir pra cima dele sozinha achando que conseguiria fazer algo... Mas mesmo assim. Aquilo acabou com ela.

Enquanto Sakura estava numa briga com sigo mesma, tinha se esquecido de que Sasuke estava bem ali. Queria fazer isso para sempre. Se esquecer de que ele estava ali, que ele existia.

Sakura usava um perfume doce, mas não enjoativo. Combinava com ela. Sasuke se pegou gostando daquele cheiro, e se sentou na cama, alheio a luta interna da rosada, muito ocupado com a sua própria.

– Ah, você já está acordado. – Sakura diz fechando a porta e revendo as informações que tinha numa prancheta.

– Onde está Tsunade? – Ele disse, de forma mais dura do que pretendia.

– Eu fui obrigada a assumir seus cuidados.

–Hn.

– Espero que saiba que nas condições que está, seria loucura e pura idiotice fugir, ou tentar matar alguém para isso.

– Não vou fazer nada disso. Se eu quisesse ter fugido, já teria feito isso.

– Não tem como confiar.

Sasuke se irritou.

– Não devia estar toda eufórica por poder cuidar de mim? Por eu ter voltado? Por estar aqui agora?

– Não. Depois do que você fez... De tudo que você fez a mim, ao Naruto e a todos... Preferia que não tivesse retornado. Minha vontade é de deixar que você morra cego e sozinho, depois de te espancar muito mesmo. Só o Naruto ainda deposita esperanças em você.

Sasuke torceu o lábio de irritação.

Aquela era a Sakura que ele conhecia?

Não... Ela parecia querer sair dali o quanto antes, e não vê-lo nunca mais. A antiga Sakura estaria eufórica, nervosa e sendo irritante com seus gritinhos felizes.

Ele não a conhecia tão bem agora, pelo visto (isso se um dia ele já chegou a conhecê-la tão bem quanto achava que conhecia). Ela estava magoada e isso estava bem na cara, mas ele não sabia o que dizer. Ela não sabia o quanto ele se arrependia de tudo o que fez e de tudo o que perdeu. Ele poderia dizer a ela tudo o que estava pensando, só que uma coisa o impediu. O ORGULHO colou seus lábios, como se fosse uma super-cola. Então ficou quieto, esperando alguma ação da rosada. Estava se preparando para um soco, xingamentos, um surto.

Mãos quentes e macias interromperam os pensamentos de Sasuke.

Sakura estava sentada ao seu lado na cama, tirando o curativo de seus olhos e avaliando os ferimentos que ele tinha.

– Não abra os olhos até que eu mande.

– “Até que eu mande (?!)” - Sasuke repete irritado.

–Isso mesmo. Que bom que entendeu. – Ela termina de tirar os curativos, respira fundo e fecha os olhos. Coloca as mãos sobre os olhos de Sasuke. – Por... Por favor, não seja teimoso. Só faça o que eu digo e tudo vai dar certo.

Não obteve uma resposta, então ela continuou.

Sasuke sentiu certo formigamento, e um calor grande vindo das mãos dela. Logo, começou a esfriar, e muito. Sasuke começou a sentir um incomodo.

Quando ela tirou as mãos dos olhos do moreno, ele soltou a respiração que tinha prendido.

Sakura respirou fundo e levantou.

– Você não pode abrir os olhos ainda. – Ela disse, indo até uma mesinha no canto do quarto.

Pegou a prancheta, e começou a misturar alguns líquidos que tinham ali. Precisou de outras coisas, então saiu do quarto.

Saiu mais algumas vezes, e não falava nada, o que deixava Sasuke estranho.

Ela pegou duas gazes, as molhou no tipo de remédio que tinha acabado de preparar e veio para perto de Sasuke.

Sentou-se perto dele, e colocou as gazes molhadas em seus olhos.

Sakura ficou surpresa, ao ver que Sasuke estava sendo obediente. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios, mas ele foi embora tão rápido quanto chegou.

Colocou as mãos por cima da gaze.

Sasuke dessa vez só sentiu o frio vindo das mãos da rosada. O incomodo foi maior, doendo, o que fez expressão no rosto dele mudar.

Sakura suspirou.

– Já estou quase acabando.

E mais uma vez, não obteve resposta e não ligou para isso. Concentrou-se em terminar o que estava a fazer, e ponto.

As gazes, antes azuladas pelo remédio, estavam roxas, quase negras. Sakura as tirou rapidamente dos olhos do rapaz e chamou alguém, mandando queimá-las.

– Sabe, se doer você deve me avisar. Falei para manter os olhos fechados, não a boca. Sei que você sempre foi de não falar, mas agora é necessário.

Ela diz enquanto fechava as cortinas do quarto, para o sol do meio dia não entrar.

O quarto ainda estava iluminado pelo pouco da luz que entrava pelas festas da cortina.

– O que está fazendo? – Sasuke pergunta, ouvindo ela andar pelo quarto.

– Preparando o quarto para um teste. – Ela diz, terminando o que fazia para arrumar. – Tsunade anotou que quando ela tentou, com certa pressa e teimosia sua, que você via apenas borrões. É verdade?

–... Sim. – Sasuke suspira. – E foi ai que eu percebi que tinha que aceitar ajuda. Não ver mais é uma idéia... Horrível.

Sakura sentou-se na beirada da cama.

– Tsunade, Naruto e Kakashi me pediram para não deixar que isso acontecesse.

– Mas não é a sua vontade. Certo?

– Na verdade... Posso ter dito aquilo da boca pra fora. Por mais desprezível que seja o que você fez e tudo mais, não deixaria que a cegueira te tomasse. – As palavras saltaram de sua boca, ou melhor, de um canto de seu coração. A rosada colocou a mão sobre a própria boca naquele momento.

– Obrigada. – O Uchiha disse, sinceramente.

–...- Sakura naquele momento, foi tomada por flashback’s - Isso é... É Pelos velhos tempos. E por que sou uma médica, já estudei muito sobre isso. É meu dever fazer de tudo por um paciente, para curá-lo.

– Entendo.

Essa era a conversa mais longa que já tinham tido, pela memória dos dois.

– Vou cuidar do seu braço agora, depois testaremos sua visão.

–Certo.

Sasuke sentiu o calor das mãos dela em seu braço, mais e mais.

– Bom... Sobre seu braço, não há muito que fazer, está quebrado. Vai ficar com gesso por um tempo.

– Realmente, eu estou mais preocupado com a minha visão.

– Eu sei. Também estou. Quer testar agora?

– Quero. – Sasuke respirou fundo.

Sakura pediu para que ele abrisse os olhos sem pressa, e focasse seu olhar em algo próximo.

Ela estava com curativos preparados, e com prancheta e caneta em mãos, para anotar o progresso, ou se a tentativa foi um fracasso.

Sasuke a obedeceu.

Abriu os olhos devagar, deixando os olhos ônix a mostra e... Focou o olhar nos olhos esmeralda que o fitavam.

Então ele prestou atenção em todo o rosto dela, no cabelo que agora lhe batia nos ombros... E se sentiu... Aliviado por finalmente poder vê-la.

– E então? Só vê borrões, cores...? Descreva tudo.

– Estou vendo muito bem todo seu rosto. Cada detalhe. – Ele disse, fixando seu olhar no de Sakura, que se surpreendeu.


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Notas finais do capítulo

Entãaaaaaaaaaaaaaaao gostaram?
Logo tem mais, eu só preciso revisar.



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