A Hora mais Sombria - Paul escrita por L1m4


Capítulo 11
Capítulo 11




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(PV DIEGO)

Eu estava ali. Vendo tudo. De cima. Enquanto Maria estava me desobedecendo tentando enfrentar aquela mediadorazinha. Ela não devia ter brincado com ela. Devia ter a matado ela quando teve a primeira chance.

A deixaria sofre um pouco por sua desobediência. Eu havia dito a ela que não se deve brincar com mediadores. Agora, ela que arcasse com as conseqüências, sozinha.

Foi bonito ver o que aconteceu. A mediadora agarrou o pulso em que ela segurava a faca, torceu o braço dela para trás, e deu uma joelhada em sua coluna vertebral. Em seguida, a mediadora a jogou no telhado, onde elas estavam em pé. ela tirou a faca da mão de Maria.

Maria estava gritando de dor. Gritando muito. Em maioria insultos em espanhol.

Após a mediadora ter se livrado da faca de Maria, jogando-a no quintal dos fundos, ela pegou os cabelos de Maria e, enquanto falava algo que eu não pude ouvir, pois estava muito longe, bateu com a cara dela nas telhas da varanda.

Aproximei-me um pouco mais delas, o suficiente para ouvi-las sem que elas notassem minha presença.

Ouvi o que a mediadora estava dizendo.

- esta é por ter pulado em cima de mim enquanto eu estava dormindo e apertar uma faca na minha garganta. – ela falava enquanto batia outra vez a cabeça de Maria nas telhas. – e essa por ter feito Dunga comer insetos, e esta por ter matado Clive, e ah, sim, esta é por Jesse... – parecia que Maria havia feito bastantes coisas enquanto eu estava fora.

Já bastava. Ela já havia sofrido o bastante. A mediadora soltou os cabelos de Maria, certamente sem o objetivo de parar de machucá-la.

Materializei-me atrás dela. Aparentemente, ela notou minha presença instantaneamente. Por alguma razão, havia uma pitada de esperança em sua fase. Não me importe. Essa esperança sumiu repentinamente, sendo substituída por indiferença e raiva, assim que me viu.

- certo – falou ela, pondo as mãos nos quadris. – espere, não diga. Diego, estou certa? – também não liguei nem um pouco para sua pergunta.

- acho que disse para deixar essa aí por minha conta – falou Maria. Estava triste sua situação, seu nariz sangrava, e sua cara estava horrível. Ela fazia ruídos fungados e finos. Eu quase sentia pena de sua situação. Mas ela tinha me desobedecido, então não era digna de pena. – achei que seria mais divertido brincar com ela. – terminou ela, cheia de dor em sua voz.

- não – disse – com mediadores não se brinca. Achei que tinha deixado isso claro desde o inicio. Eles são perigosos demais. – falei a ela. Ainda ignorando a mediadora.

- desculpe, Diego. – falou Maria numa voz lamentosa; e falsa. – eu deveria ter feito o que você disse.

- olá – a mediadora falou chamando a atenção de Maria. – estamos no século XXI. Agora as mulheres podem pensar por conta própria, você sabe. – interessante seu discurso. Mas não o suficiente para chamar a atenção de Maria, muito menos a minha.

- mate-a para mim – disse Maria, depois de olhar rapidamente para a mediadora. Adorei seu pedido. Exterminar uma mediadora. Seria muito divertido.

Andei na direção da mediadora. Provavelmente com um sorriso no rosto.

- ah, o que? – a mediadora falou. Ela não parecia sentir medo algum. E isso me irritava bastante. – você sempre faz o que ela manda? Sabe, hoje nós temos uma expressão para isso: capacho de mulher. – pensei um instante no que ela disse. E mesmo eu realmente vivesse nessa época, eu não me importo, nem me importaria.

Ela começou a falar ainda mais coisa. Mas parei de ouvir depois de seu segundo discurso. Ela era muito irritante.

- há muito tempo minha convicção é que mediador bom é mediador morto. – falei cortando o que ela estava falando.

Fui para perto dela e á empurrei. Ela caio exatamente no buraco onde eu havia enterrado Hector a muito tempo atrás... Mas isso não importava mais, ela estava morta. E tudo havia acabado. Realmente, foi bem mais fácil do que eu esperava.

- adeus... Mediadora – falei para mim mesmo, de modo que Maria não ouviu.

Acabou. Agora seria como sempre deveria ter sido, sem a interferência dessa mediadora.

Suzannah.

 


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado do meu presentinho.
e, por favor, mandem reviews!!
não tenho previsão de quando eu postarei o próximo capitulo. então por favor, me perdoem!



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