Anjos e Vampiros - o Poder da Vida! escrita por Ninah Alves


Capítulo 6
Capítulo 5 - Apresentações nada convencionais!


Notas iniciais do capítulo

N/a: Depois de 1.000 séculos ai está a ATULIZAÇÃO!MILHÕES de desculpas meninas é que eu fiquei enrolada com as outras fics.Muito obrigada pelos comentários do capítulo anterior.Bjss de Nina Alves e espero que apreciem o capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51422/chapter/6

Capítulo Cinco – Apresentações nada convencionais!

 

 

 

 

 

|Pov Edward|

 

 

 

- É Cullen essa você perdeu! – Ben chegou perto de mim no refeitório me dando um soquinho no ombro.

 

- O que eu perdi que não sei?Na verdade ainda nem ganhei – argumentei.

 

- Cullen olha lá – disse ele me apontando a garota nova. – Ela nem te dá atenção, acho que ser o garoto mais cobiçado do colégio não vale a pena às vezes – ele ria da minha cara.

 

- Sinceramente Ben você nem pega ninguém para falar sobre isso! – ahh eu tive que esculachar.

 

- Cullen seu...

 

- Ben me poupe, ok?Não tá vendo que com a sua feiúra está espantando as gatinhas?

 

Ele saiu da mesa bufando e foi sentar onde Mike ridículo Newton estava com a garota nova – Isabella Swan -, esse era o nome dela, tão linda, tão angelical eu deixaria de ser mulherengo por ela.

 

- Sonhando acordado? – olhei pro lado e vi Alice.

 

- Não – respondi.

 

- Não foi o que me pareceu.Edward Cullen babando pela garota nova?!

 

- Eu babando?Alice eu não babo por ninguém valeu! – fui rude.

 

- Não?Então o que é isso? – ela passou a mão no meu queixo e eu olhei e...

 

- Ai Alice! – disse segurando a cabeça. – Dá pára parar de gracinhas?

 

- Você pediu uma tapa!Ed você está ridículo encarando a garota, eu fiquei sem graça de te olhar da mesa onde eu estava. Tive que tomar uma atitude de irmã zelosa.

 

- Bem zelosa você, me dando uma tapa! – reclamei.

 

- O único jeito que vi de você sair do transe! – disse ela dando de ombros.

 

- Tá bom Alice se você me apresentar a ela eu faço o que você quiser! – disparei.

 

- Hum... faz mesmo?

 

- Faço!

 

- Mas acho que você não faz o tipo dela – ela me olhou com cara de nojo.

 

- Não faço o tipo dela?! – disse entre dentes. – Desde quando eu não faço o tipo de uma garota Alice?

 

- Edward você tem que entender que tem meninas iguais a ela – ela apontou Isabella que agora ria com o Mike. Que raiva do Mike! – Que repudiam meninos iguais a você!

 

- Iguais a mim, por quê?

 

- Edward você é o garoto mais popular do colégio!Qual garota não já saiu ou deseja sair com você? – é realmente eu tinha uma vasta lista a encarar ainda!

 

- Tá mais o que isso tem haver? – perguntei dando de ombros.

 

- Tem haver que ela não suporta meninos como você. Meninos metidos, riquinhos e que acham que sabem tudo!

 

Nossa e era a minha irmã que me esculachava?!Imagina se fosse colega?!

 

- Mas eu vou fazer uma forcinha e você também tem que fazer – alegou.

 

- Que tipo de forcinha? – perguntei curioso.

 

- Você tem que parar de ser galinha Ed! – respondeu firmemente.

 

- Mas eu não sou galinha – rebati.

 

- Não é não?

 

- Ai... – ela me deu outra tapa na cabeça. Aquela baixinha já estava me irritando.

 

- O que eu fiz agora Alice? – a encarei sério.

 

- Você acabou de comer a Tânia com os olhos! – respondeu bufando.

 

- Mas foi só com os olhos, não foi? – fui ríspido.

 

- Mas nem com os olhos pode, entende?Nem com os olhos... – ela me cutucava com o dedo.

 

- Ai... pára Alice.Tudo bem, nem com os olhos – a imitei.

 

- Tudo bem Ed eu vou voltar para minha mesa e vê se não dá outra mancada igual a essa. Poxa nem o Emmett faz isso! – saiu saltitando me deixando sozinho na mesa.

 

O sinal tocou e voltei para a sala, agora eu teria aula de geografia. Peguei meu último lugar na fileira – como de costume – e sentei então meu mundo parou... Ela vinha na minha direção, tão magnífica com aquela roupa, aqueles cabelos castanhos claros, olhos cor de chocolate e pele alva. Ela não era normal para uma garota da nossa idade, ela sabia como agir, não ficava de cochicho com as meninas que logo queriam fazer amizade, ela certas vezes me parecia mais velha. Não sei por tive essa impressão, mas eu queria descobrir...

 

- Posso sentar aqui? – ela parou na minha frente e eu gelei. – Oieee, tudo bem? – balançava a mão na minha cara.

 

- Tudo... é claro que pode – me levantei para deixá-la sentar no canto. O velho truque da cadeira do canto!

 

- Sou Isabella! – disse ela erguendo a mão para que eu apertasse.

 

- Edward Cullen – forcei a voz para que não saísse cortada e estendi minha mão para tocar a sua. Seu toque era tão quente, tão macio...

 

- Hum... será que esse professor é bom? – ele cortou meus devaneios.

 

Olhei para o professor Campbell que entrava agora na sala com os seus muitos livros na mão!

 

- Ele é um pouco neurótico, mas é legal! – respondi já pegando o meu caderno pronto para copiar o que ele fosse colocar no quadro.

 

- Como assim? – ela arqueou lindamente uma das sobrancelhas e mordeu o lábio inferior. Nossa... eu já estava me sentindo muito quente perto daquela garota, se ela morder os lábios novamente eu não me responsabilizo pelos meus atos!

 

- Ele... é ele – limpei a garganta.Como aquela garota conseguia exercer aquele poder sobre mim?Eu nunca gaguejava na vida! – Ele é fanático por escrever! Logo que chega na sala dá bom dia e se volta para o quadro negro e escreve sem parar! – ela riu. Ai que sorriso lindo de 32 dentes, brancos e reluzentes!

 

Tá parou Edward Cullen?Você é um Cullen cara!Deixa de ser babaca e fala logo!Convida ela pra sair, vai...

 

- Bom... Isabella – me virei me ajeitando na cadeira ela se ajeitou também me olhando.

 

- Oie – cantarolou ela com aquela voz de seda.

 

- Você gostaria...

 

- Bom dia alunos! – merda! O Campbell tinha mesmo que me interromper?Agora cadê a coragem para prosseguir?

 

- O que você gostaria de falar? – perguntou ela ainda me fitando curiosa.

 

- Nada...nada de mais, só que eu acho que você devia pegar logo o seu caderno por que o Campbell é muito ligeiro quando escreve – comentei.

 

- Ah...sim obrigada! – disse ela pegando o caderno e caneta e já copiando o conteúdo do quadro, eu estava fascinado com aquela garota, com o modo como ela andava, falava e ria. Nunca vi pessoa tão intrigante e ao mesmo tempo interessante que ela!

 

Enquanto o professor dissertava a cerca da política do governo nigeriano eu pensava numa forma de chamar Isabella para sair sem ser muito atrevido. Alice tinha razão ela era diferente das demais garotas do colégio e um erro meu que fosse ela nunca mais olharia na minha cara. Eu tinha que agradecer por ter tanta sorte de poder falar com ela, agora era só utilizar as palavras corretas.

 

O sinal tocou anunciando o fim da aula do dia, todos começaram a se levantar e lentamente comecei a arrumar o meu material.

 

- Você pode me dar licença? – pediu ela já de pé só esperando que eu saísse da mesa para dar passagem a ela.

 

- Claro! – respondi sorrindo e levantado sem tirar os olhos de cada movimento gracioso que ela fazia.

 

- Então agente se vê amanhã! – comentou já se virando para sair da sala.

 

- Isabella!

 

- Ah, por favor – suplicou rindo. – Me chame só de Bella.

 

- Sim, então Bella! Você gostaria...

 

- Ed você está ai?! – Tânia veio ao meio encontro me abraçando e beijando o meu pescoço. Com força ela puxou a minha cabeça para tomar-me a boca, me sentou na carteira onde estava outrora abrindo minhas pernas para depois puxar-me para perto dela e...

 

- Tânia você não estava vendo que eu estava conversando! – a afastei de mim sem cerimônia e muito irritado.

 

- Com quem? – perguntou ela se fazendo de desentendida.

 

- Com a Bella... – disse apontando para o lugar onde ela deveria estar.

 

Ela deveria estar!Mas não estava!

 

- Merda Tânia! – ela se aproximava mais de mim para me agarrar novamente. – Nem pense! – ordenei friamente. – Nunca mais encoste um dedo se quer em mim, viu?

 

- Ed me desculpe eu...

 

Sai da sala a deixando sozinha, o que é que ela quisesse explicar que explicasse para a parede e ai dela de se atrever a me olhar!

 

Olhei o corredor abarrotado de alunos a procurando mais ela não estava em nenhuma parte. Agora certamente ela nunca mais olharia na minha cara.

 

- Edward! – Alice me parou ao ver-me empurrando os outros no corredor.

 

- O que houve!

 

- Nada! – disse entre dentes.

 

- Houve sim!Por que você esta sendo mal educado esbarrando nas pessoas ao passar e nem percebeu que esbarrou na Angela. Edward ela quase caiu!

 

- Desculpa Alice é que...

 

- É que o quê Edward? – perguntou-me irritada.

 

- Nada – aleguei olhando Bella encostada à porta do seu armário sorrindo e Mike Newton acariciando seu braço.

 

- Então aquilo ali é o nada que houve? – inquiriu Alice apontando Bella.

 

- Você se importa em ficar quieta Alice!

 

- Edward não seja grosso comigo eu sou a sua irmã! – ela apontava freneticamente o dedo para a minha face.

 

- Me faz um favor, esquece o que te pedi hoje no refeitório.

 

- Você vai desistir?

 

- Eu não vou desistir Alice – respondi com a voz arrastada. – Sabe por quê?

 

Ela olhou para Bella que agora saia com Mike em sua companhia e depois me olhou triste.

 

- Porque quando não se inicia nada, não tem por que lutar!

 

 

 

 

 

|Pov Rosalie|

 

 

 

 

 

Oh tédio aquela aula de geometria, sem noção... a pior coisa do mundo foi Deus deixar agente cair na terra como seres humanos. Era tedioso não ter os meus poderes de ler mentes e tele transporte, pelo menos eu tinha a minha agilidade, mas não podia usar na frente dos humanos o que era um saco!

 

Levantei a mão educadamente, interrompendo o discurso do professor Mitchell sobre a soma dos quadrados dos catetos e blá, blá, blá e pedi para ir ao banheiro.

 

Desculpa esfarrapada só para sair daquela aula chata, ele me olhou sério e depois sorriu - eu sei que faço isso com os homens, eu os deixo deslumbrados com a minha beleza angelical – e sinalizou com a mão para que eu saísse.

 

E aqui eu estava caminhado pelo corredor da Forks High School super entediada com a aula de geometria que me aguardava daqui a pouco, por que uma hora eu ia ter que retornar, não podia ficar escondida pra sempre no banheiro feminino.

 

Pra que eu precisava daquela bendita aula eu não sabia, por que eu já tinha decorado e aprendido tudo só tocando no livro que o professor me deu.

 

Mas depois me veio à cabeça Emmett, era por ele que eu estava fazendo esse sacrifício. Renegando meus poderes para virar meio humana e estudar numa escola fedorenta.

 

- Ei cuidado! – ouvi alguém gritar na minha e quando viro... uma bola de futebol vinha na minha direção eu me movimentei rápido e a agarrei. Foi por pouco que eu não levo uma bolada na cabeça!

 

- Nossa você foi demais! – olhei pra ele que estava simplesmente lindo de blusa regata branca colada ao corpo forte e suado e bermuda de táctil verde musgo.

 

- Que nada!Só reflexo... – sorri sem graça por ter sido pega no ato. Antes tivesse deixado a bola me acertar!

 

- Ok!Reflexo? Maravilhoso pelo visto – ele segurou a bola junto comigo. Eu estava sem graça e sem palavras perto dele. Como ele fazia aquilo comigo?

 

- Tenho que ir! – aleguei largando a bola e andando rapidamente de volta para minha sala.

 

- Ei calma ai! – ele me segurou pelo braço me fazendo parar. – Eu te fiz algo?

 

- Não ...é claro que não – respondi encabulada.

 

- Por que você não fica para ver o jogo? – ele apontou o time.

 

- Acho melhor não, eu já estou fugindo da aula de geometria e se o inspetor me pegar aqui...

 

- Que nada!A o Senhor Wallace não pega nem mosca mais! – eu ri com o seu comentário. – Você fica?

 

- Bom...se você insiste! – aleguei o seguindo.

 

- Pode sentar nos bancos – ele me apontou os bancos da onde ficavam os reservas. – Aqui o Senhor Wallace não ter perturbará, mesmo por que não enxerga de longe – picou o olho pra mim.

 

- Ok! – disse sentando ao lado de outros garotos que me comiam com os olhos.

 

Ele correu de volta para o meio do campo onde os outros os esperava e começou a jogar. Ele era tão habilidoso com a bola nos pés, era como se com ela, ele podia fazer mágica.

 

- Oi – olhei para o lado e um garoto bonitinho me fitava maliciosamente.

 

- Oie – respondi sem graça por ser olhada daquele jeito, me senti como um objeto sexual.

 

- Sou Brian! – ele estendeu a mão para me cumprimentar. Então tudo aconteceu tão rápido o tal de Brian que sorria maliciosamente pra mim caiu no chão como uma andorinha que leva um tiro de espingarda.

 

- Nossa você está bem? – perguntei levantando para ver o garoto estatelado no chão que gemia com a mão na cabeça.

 

- Ele vai ficar! – disse Emmett se aproximando correndo. – Só não quero que fique de gracinha com você! – ele piscou outra vez pra mim, pegou a bola que tinha atingido Brian e voltou para o meio do campo rindo junto com os outros. Os Meninos que estavam no banco junto com agente gargalhavam tanto que nem se importaram em acudir o coitado no chão.

 

- Vem! – estiquei minha mão pára que ela pegasse.

 

- Não valeu! – negou se curvando no chão. – Não quero levar mais que uma bolada.

 

Eu o encarei bestificada e voltei a sentar e assistir ao jogo.Os humanos são tão estranhos as vezes!

 

O jogo acabou e todos foram correndo para o vestiário, inclusive Brian que já tinha se recuperado da bolada e mancava abraçado a um colega. Emmett veio na minha direção rindo como se achasse graça de alguma piada particular e sentou ao meu lado.

 

- Gostou do jogo?

 

- Gostei!Só não gostei da parte que o Brian levou uma bolada – disse séria.

 

- Eu fiz isso para o seu bem, o Brian não é de se confiar – afirmou.

 

- E você é? – o encarei comprimindo o olhar.

 

- Isso só você quem pode me dizer.Hoje eu fiz uma boa ação te salvando – alegou convencido.

 

- Mas você tinha que me perguntar se eu queria ser salva primeiro antes de sair dando bolada nos outros a tordo e a direito – bufei. – Talvez eu não precisasse ser salva! – minha voz saia fria.

 

- Uma donzela sempre precisa ser salva!

 

- Como eu não sou donzela eu vou indo! – levantei rumando em direção as salas.

 

Eu não sabia que o meu protegido era tão estúpido, convencido e galanteador!

 

Senti uma mão me puxar e quando vi Emmett já estava com os seus lábios grudados aos meus pedindo passagem urgentemente com a sua língua. Ele me apertava mais ao seu corpo me fazendo arrepiar, me deixando tonta e inebriada com aqueles toques.

 

Eu estava sendo beijada!Um humano havia me beijado!Eu já estava sem forças para lutar e o impedir de por sua língua na minha boca, então eu cedi, cedi sentindo toda a movimentação dela na minha boca, como se procurasse por algo, eu intuitivamente fiz o mesmo o acompanhando sentido que agora ele a movia mais devagar. Ele passou uma das mãos pelas minhas costas subindo até chegar à minha nuca para afagar meus cabelos. Eu arqueei com aquele toque dele suspirando baixinho.

 

Ele foi diminuindo mais o beijo, dando-nos espaço para respirar, afastou nossos lábios e me fitou sorrindo e disse:

 

- Prazer Emmett Cullen.

 

- Rosalie Hale – disse arfante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/a: Não deixem de comentar!!!