Tmj forever aventuras... escrita por Azuleta Gueta


Capítulo 8
A ameaça




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–Cebola, você está louco? Solta o meu braço.

–Olha, Magali, eu só vou soltar o seu braço quando você entender que se você abrir sua boca, eu juro que você vai se arrepender. Você entendeu?

Magali sentiu pela primeira vez medo do Cebola. Ela olhou-o bem nos olhos e viu um olhar endurecido e maligno.

–Entendi.

– Ótimo!

– Agora, me solta!

– Tá!

Ele soltou ainda com raiva. Ela havia descoberto o seu segredo. Ele precisava ficar de olho nela! Cebola foi embora com o passo duro.

No dia seguinte:

Maria estava entrando na sala até Cebola chegar na frente dela e falar:

–Oi, Maria, você está tão linda! Bom, isso não é novidade que você é linda.

–Ai, Cebola, assim eu fico sem graça. –disse Maria com o rosto todo vermelho.

–Maria, eu queria saber se você tá fim de sair comigo ao cinema depois da aula. Topa?

–Eu não sei, tenho medo da Mônica ficar com raiva e me tirar da turma.

–Não se preocupe, Maria, a Mônica não vai fazer isso.

–Tem certeza?

–Absoluta.

–Então, porque não, né?

Cebola sorriu ao ouvir a resposta de Maria. Até ver a Magali entrando na sala.

–Legal, olha Maria, eu vou rapidinho ao banheiro e já volto. OK?

–OK.

Cebola abriu sua mochila e pegou um bilhete que fez para a Magali. Ela estava distraída abrindo o seu armário e tinha deixado a sua mochila aberta e o Cebola aproveitou e colocou seu bilhete na mochila dela.

PRIIIIIIII MMMMM!!

–É a minha hora preferida! O recreio!

–Calma, DÊ, você não precisa gritar tanto só porque é hora do recreio.

–Sério, Carmem?

–Claro que não! Vamos gritar! AAAAAAA!

–É isso aí, vamos pro recreio.

–Nossa, como essas duas são ingraçadas.-disse Magali com um sorriso no rosto.

–Peraí, que papel é esse?-Magali observou que tinha um papel no fundo da mochila.

–‘’Magali, eu quero que você me encontre agora no quartinho.

Cebola.’’

Magali foi rapidamente até o quartinho porque ela estava muito curiosa com que o Cebola queria dizer para ela.

–Arf, arf, arf, é, eu cheguei até o quartinho. Bom, é melhor eu entrar.

–Até que enfim, Magali, você demorou muito.

–Foi mal, é que eu ...

–Eu nem quero saber.

–Cebola, por que você me chamou?

–Por que a nossa conversa de ontem ainda não terminou.

–Que conversa?

Magali sabia muito bem da conversa que ele estava falando.

–Aquela sobre a morte da Mônica.

–A é! Agora to me lembrando. Mas tá, o que você quer falar comigo?

–Bom, eu quero garantir que você não vai contar pra ninguém.

–Olha, Cebola, eu não sei o que aconteceu com você, mas eu vou sim contar. Você nem sabe como a mãe da Mônica está sofrendo.

–Eu não ligo. Se você não contar por bem, vai não contar por mau.

Cebola tinha pego um esfregão e bateu com muita força na cabeça da Magali. Tão forte, que fez com que ela desmaia-se. Então, pegou a Magali amarrou, tampou sua boca com uma fita adesiva e colou a garota na lata de lixo e colocou um cadiado na tampa.

–Pronto!

PRIIIIIIMMMMMMMMMMMMM!

–Todos entrem na sala! Vamos!

–Ai, gatz, você não sabe do maior babado!

–Me conta!

Cebola que estava sentado atrás da Denise, conseguiu ouvir ela falando a sua fofoca sem dificuldades. Ele nem estava preocupado da fofoca ser dele e da Magali. E mesmo se fosse, ele até se divertiria fazendo a mesma coisa que fez com a Magali na Carmem e na Denise.

–Bom, a fofoca é sobre a Magali.

–O que tem ela?

–Eu vi ela indo para o quartinho. Então, eu não vi ela saindo do quartinho e ela nem está aqui! Isso não é estranho?

–Ela deve ter saído quando você não estava vendo.

–Não. Eu fiquei o recreio todo olhando para o quartinho.

–Tá, essa história tem duas coisas estranhas.

–Quais?

–Bem, primeiro: como você disse, a Magali não ter saído do quartinho e não estar aqui.

Mas a segunda...

O Cebola ficou curioso também e chegou mais perto para ouvir o que era.

–Fala logo qual era segunda coisa esquisita, mulher!

–Tá, a segunda coisa é você gastar seu tempo no recreio só ficar espionando a Magali.

–Olha, não foi perda de tempo coisa nenhuma! Saiba que isso é muito importante!

–Claro.

As duas viraram para frente sem querer papo.

–Hum, parece que a Denise sabe que a Magali desapareceu. Droga. Bom, depois eu vou pensar em uma vingança contra ela.

PRIIIIIIMMMMM!!

Ao tocar o sinal, Cebola viu que a Carmem tinha deixado seu colar em cima da sua mesa. E como ninguém estava vendo, ele obviamente pegou o colar.

–Eh, eh, eh. Cebola, você é um gênio. Bom, mas agora eu tenho ema coisa pra fazer e precisa ser agora. Ainda bem que o sinal de ir embora já tocou.

Depois de sair da aula, Cebola foi até o quartinho e pegou a lata de lixo na qual a Magali estava trancada. Ele ia para o esconderijo de Capitão Feio.

–Capitão Feio! Sou eu! O Cebola!

–Cebola, eu te disse pra você que era pra você vir apenas amanhã.

–É, eu sei. Mas eu preciso guardar uma coisa aqui.

–O que?

Cebola abriu a lata de lixo e tirou a Magali ainda amarrada.

–Uau! Impressionante. O que você pretende fazer com ela?

–Bom, eu iria deixa-la amarrada aqui até eu pensar em alguma coisa.

–Por mim, tudo bem. E não se esqueça de que depois de você conquistar a Maria, você vai consertar a minha máquina de dimensão.

–Olha, cara, por que você não pede o Franja para te ajudar?

–Você acha que ele iria aceitar?

–Claro que não, por isso, não se preocupe, eu vou ameaça-lo.

Capitão Feio sorriu ao ver como o Cebola tinha mudado.

TRIM, TRIM, TRIM!

–Peraí, meu telefone tá tocando.

–Alô?

–Seu idiota!

–Quem tá falando?

–Quem você acha, mané?


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