–Fala logo, quem é?

–Sou eu, a Maria! Eu já estou te esperando há mais ou menos meia hora!

–Ai meu deus! Eu tinha esquecido! Olha, Maria, eu já estou a caminho. Tchau!

– Tchau Capitão Feio! E vê se cuida da Magali!

–Pode deixar!

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– Desculpe-me o atraso, Maria!

–Até que fim! Por que você demorou tanto?

–É eu tive de fazer uns trabalhos. Mas fique tranquila, eu vou te dar toda a atenção que você merece. -falou galanteador.

Cebola puxou a Maria e deu um grande beijo em sua boca, como fazia com a Mônica.

–Eu comprei-lhe flores!

–Ai, muito obrigada! Elas são lindas!

–Você é mais linda!

–Er... E qual filme veremos?

–O que você quiser, linda!

–Bom, eu quero o “Titanic”. É romântico.

–Tudo bem! Eu vou pagar os nossos ingressos.

–Pronto, Maria, vamos entrar?

–Vamos!

E os dois deram as mãos e foram, juntos até sala da seção do filme “Titanic”.

No final do filme...

–Uau! Adorei esse filme, Maria.

–É, todo mundo fala que é baseado na vida real! Sabe, o cara morre, mas a mulher ainda sobrevive esperando morrer para finalmente se reencontrarem!

–É, foi disso que eu mais gostei.

–Quer que eu te leve para casa?

–Eu adoraria.

Ao chegar à casa da Maria, Cebola sem perder tempo, beijou-a novamente.

–Muito obrigada pelo cinema, Cebola, eu nunca pensei que eu ia me divertir tanto!

–Que isso, você também ajudou escolhendo o filme mais lindo e romântico.

–Bom, eu vou entrando na minha casa. Tchau!

–Tchau!

–Ai, ai... Sabe, eu até esqueci-me da Mônica. Agora, a caminho de casa. Eu estou com fome. Eu nem podia comer no cinema por causa da Maria- disse Cebola a si mesmo.

No dia seguinte...

PRIIIMMMM!

– Ceboooola!- disse Denise querendo caçar uma fofoca.

–Deniiiise! O que você quer?

–O que mais, lindo? Caçar fofoca.

–Caçar fofoca!

–Isso! Eu vi muito bem você e a Maria indo grudadinhos ao cinema. E a Mônica? Me conta!

–Claro. Olha, entre a Mônica e eu não existe mais nada! Ela está faltando porque não consegue mostrar a cara. Tadinha.

–Uau! E a Maria?

– Bom, ela e eu estamos ficando.

– Sério? Porque, eu não posso colocar nenhuma mentira no meu blog.

– Claro.

– Valeu fófis, beijos.

– Até!

Cebola sorriu quando tocou o sinal de ir embora. Porque tinha que ir no laboratório do Franja. Para ameaça-lo a consertar a máquina de dimensões. Ele tinha a ferramenta perfeita para Franja consertar a máquina de dimensões.

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Toc, toc!

–Deve ser a Marina.

–Cebola? O que você está fazendo aqui?

–Franja, eu só vim te fazer uma proposta.

–Qual é?

Depois de contar a história de como a Mônica morreu e que agora ele e o Capitão Feio são parceiros. Cebola enfim perguntou:

–Então, você pode consertar a máquina de dimensões?

–Olha, Cebola, eu não sei se isso é uma boa ideia.

–Claro que é. O Capitão Feio diz que essa máquina vai fazer com que nós ser dono do mundo!

–Não, Cebola.

–Certo, você não vai fazer isso até se eu te pedi por favor?

–Não.

–Tudo bem, então você vai fazer isso por bem, vai fazer por mal.

–Como assim?

–Se você não sabe, a Marina vai fazer um concurso de desenho. Se ela ganhar, vai ser uma desenhista muito famosa. E esse concurso vai ser a oportunidade de ser alguém na vida.

–Eu sei.

–Que bom. E se você não consertar a máquina de dimensões e falar alguma coisa sobre a morte da Mônica, eu vou fazer com que a Marina nem consiga chegar ao concurso.

–Então? Vai querer ver o futuro da Marina indo por água abaixo possua culpa?

–NÃO!

–Então, eu acho que você vai consertar a máquina de dimensões, né?

–Tá bom, Cebola, eu conserto essa máquina de dimensões.

–Bom garoto.

–Você vai começar amanhã. Tchau.

–Nossa! Até que foi fácil ameaçar o Franja.

–Bom, agora eu vou precisar fazer uma outra coisa importante.

–Vender o colar da Carmem.

Cebola começou a gritar no meio da rua para ver se alguém se interessaria no cola de diamante.

–Gente! Eu tenho um colar com diamante de VERDADE!

–O que? Quanto é?

–É R$5.980.456,00.

–Todo isso?

–Com todo respeito com a senhora, esse colar tem diamante de verdade. Coisa que nenhuma lojinha vende.

–Bah, deve ser falso. Eu duvido que alguém conseguiria comprar uma coisa com diamante de verdade. Só se for muito rico. E você usa esses trapos. Então você não é rico para conseguir comprar diamante. Muito menos de verdade.

–Olha, sua velha, se você não vai comprar, então vaza!

–Humpt, mal educado e mentiroso.

–Velha chata e invejosa.

–Invejosa? Eu estou com inveja de que?

–De eu ter um colar de diamante e você não.

A velha saiu ofendida mostrando o dedo do meio para Cebola.

Cebola então, continuou gritando:

–Colar de diamante de Verdade! É apenas R$5.980.456,00.

–Ei! Eu quero esse colar de diamante de verdade, moço!

–É apenas R$5.980.456,00

–Cebola?

–Carmem?

–Cebola, você tá maluco? Esse é meu colar! Ah, então foi você quem pegou, digo, robou o meu cola. Não é mesmo, senhor Cebola?

–Eu vou contar para todo mundo e pedir para a Denise postar no seu blog que você robou o meu colar e ia vende-lo.

Cebola segurou o braço de Carmem com muita força e disse:

–Se você fizer isso, eu vou acabar com sua vida.

–O que?

–E me dar o seu colar agora!

Carmem sentiu medo do Cebola e deu seu colar quieta. Como aquele garoto podia mudar tanto?

–Ce-Cebola, você pode me soltar.

Cebola jogou a Carmem no chão e disse com uma voz ameaçadora:

–Fica de bico fechado.

Carmem viu os olhos de Cebola e viu um olhar maligno.

–Cebola, por que você tá assim?

–Não é da sua conta, sua chata.

Carmem tinha muita vontade de responder para Cebola. Mas seu olhar te deu muito medo que nem conseguia falar direito.

–Que foi, vai chorar, Carmem?

–NÃO!

Cebola deu ajudou a levantar e depois, a jogou de novo e a chutou e foi embora deixando a moça ali caída e machucada.