A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 19
Problemas com os pais!


Notas iniciais do capítulo

Hello people of my heart! Tudo bem com vocês? Estou bem...
Se demorei para postar, só peço desculpas... Espero que gostem bastante, e por favor não me matem, o que fiz foi para o bem da história...
Quero comentários o.k.?
Beijos até lá embaixo.



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(Versão Elizabhet Willians)

A campainha começou a tocar várias vezes seguida, em intervalos de tempo muito curtos. A pessoa que a estava apertando com certeza estava com pressa. Estávamos na mesa, nos preparando para jantar, quando eu me levantei, fui até a porta e a abri. Encontrei John, desesperado, chorando, todo suado e tremendo muito. Quando me viu, ficou surpreso. Com certeza não sabia como tinha ido parar ali. Depois de alguns segundos me olhando, enquanto chorava e soluçava, me abraçou e não disse nada.

– O que aconteceu? – Perguntava com ele me abraçando e chorando no meu ombro, mas não recebia resposta alguma, apenas soluços e choros desesperados.

– Mas o que é isso? – Meu pai perguntou quando apareceu na sala, já que tinha demorado a voltar.

Não respondi, apenas o olhei enquanto os braços do John ainda estavam em volta de mim, e pedi calma, pois também não sabia o que estava acontecendo. Meus pais ficaram ali, parados, nos olhando, tentando acalmá-lo. Depois de alguns minutos, sem saber o que estava acontecendo, John conseguiu se acalmar, entrar e nos contar o que houve:

– Meus pais voltaram do Canadá, mas aconteceu que tivemos problemas na nossa conta bancaria...

– Que tipo de problemas? – Meu pai perguntou antes que ele pudesse terminar de contar. Parecia bem interessado no problema com o dinheiro da família dos Maison.

– Ele disse que tiraram todo nosso dinheiro. Não temos mais nada no banco, estamos falidos. – John resumiu bem seu problema, o que gerou perguntas:

– Não tem mais nenhum dinheiro?

– John isso é terrível. Como podem fazer isso? – Minha mãe começou a falar. Estava bem chocada com o acabara de ouvir.

– Eu sinto muito, mas podemos dar um jeito nisso. – O consolei enquanto o abraçava. Estava mal por ele.

– Não temos mais nada... Bom, é uma longa história tudo isso... Meu pai, ele... – John queria falar, mas não estava conseguindo, parecia que estava com vergonha de dizer a verdade. Sua mão não parava, fazia movimentos repetitivos e aleatórios. Segurei sua mão para tentar acalmá-lo, e vi que ela suava frio.

– Não precisa dizer se não quiser. Pode ser complicado. – Falei tentando o livrar daquele peso.

– Não minha filha, o deixe contar. – Meu pai queria realmente saber o que estava acontecendo.

– Já chega pai! Ele decide se quer ou não contar! – Me estressei com a pressão que ele estava colocando sobre John.

– Elizabhet? O que está fazendo? Fale direito com seu pai! – Minha mãe interrompeu falando séria. Será mesmo que extrapolei falando com ele assim?

– Me desculpe, mas não vou deixar você falar assim com ele. Vamos John! – O chamei puxando pelo braço e levando até a porta.

– Aonde vocês vão? – Ouvi os dois perguntarem juntos.

– Não se preocupe. Já estamos voltando! – Respondi antes de fechar a porta.

(...)

Saímos de casa correndo. Meu pai estava sendo muito indelicado com John, e não queria que ele ficasse pior do que estava quando chegou a minha casa. Fomos andando, em direção à praça que ficava perto de lá.

– John, você está melhor? – Perguntei quando estávamos acomodados num branco de madeira da praça iluminada e florida.

– Eu estou melhor! Mas não precisava ter falado com seu pai daquele jeito. – John respondeu olhando bem para mim.

– Claro que precisava. John, ele foi muito indelicado com você. Não tinha nenhum direito de ficar te pressionando do jeito que ficou. – Disse juntando minhas sobrancelhas.

– Tudo bem Lizy, não quero ficar mau com você. – Ele falou desviando o olhar do meu.

– Me desculpe... É que perco a paciência quando meu pai age assim... Digamos que ele sempre teve problemas com dinheiro, mas não me pergunte por que ficou tão preocupado com o da sua família... – Comecei a tagarelar e nem percebera que ele me olhava novamente desconfiando e curioso.

– Seu pai já teve problemas com dinheiro? – John perguntou me interrompendo.

– Sim, já teve, mas faz muito tempo, era bem pequena e quase não me lembro direito do que aconteceu... – Respondi sem dar muita atenção ao que ele me perguntara.

– E do que seu pai trabalha?

– Trabalha para uma empresa, agência de fotografia.

– E você sabe como ela chama? Essa empresa? – John estava tão interessando assim com a vida do meu pai?

– C.M.

– lizy?! – Ele me chamou pasmo, como se tivesse visto um fantasma.

– O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei assustada. Ele estava começando a me deixar preocupada.

– Agora eu sei por que seu pai estava tão interessado naquele assunto, - Ele respondeu se levantando e ficando de pé na minha frente – ele trabalha para a empresa do meu pai. Essa C.M. é do meu pai, as iniciais do seu nome Carl Maison.

– É claro! Por que nunca pensei nisso! Mas será que ele sabe?

– Claro que deve saber. Se pai não é burro, e deve ter comparado as iniciais do nome, o meu sobrenome com o do seu chefe...

– O que seu pai faz de tão grave que perdeu todo dinheiro? – Perguntei me levantando e ficando a poucos centímetros de distância do seu rosto. Estava começando a ficar preocupada.

– Elizabhet...

– John me responde...

– Ele desviou dinheiro da empresa para uma conta bancaria na Suíça. – Ele respondeu abaixando a cabeça.

Não falei nada, não expressei nada, apenas me sentei no banco, e fiquei lá, sentada alguns minutos digerindo o que ele tinha acabado de falar.

– Lizy... Eu sei como você deve estar... – John agachou na minha frente para me olhar, já que estava com a cabeça baixa.

– Não, não estou brava... Só estou pensando como vai ser quando meu pai descobrir isso... – Falei levantando a cabeça e olhando para ele.

– Por isso fiquei com medo de contar na frente dele, daquele jeito, mas uma hora ou outra ele vai descobrir, até porque isso deve ter vazado na empresa numa hora dessas.

– Mas não importa, vamos dar um jeito nisso, estou com você, não quero nem saber com o que meu pai pensa, e se for preciso enfrento ele de novo.

– Você não existe mesmo. – Ele falou se sentando ao meu lado – Nunca vou te trocar por outra, e se fizer isso só te peço uma coisa, me deixe e nunca mais olhe para trás. Eu te amo. – Ele disse antes de me dar um beijo.

– Eu também te amo muito, mas acho que não tenho coragem de te deixar... – Afirmei com um sorriso fofo.

– Só peço que faça isso se um dia eu te trocar, se for burro o bastante para fazer isso.

(...)

– Então Elizabhet? Onde esteve todo esse tempo? – Meu pai perguntou sério, com as sobrancelhas juntas, quando entrei em casa sem John uma hora e meia mais tarde.

– Eu estava na praça aqui perto de casa com o John. – Respondi enquanto fechava a porta.

– E ele te contou o que aconteceu?

– Não, ele não contou. – Respondi olhando para ele. Não podia contar a verdade, pelo menos não agora.

– Bom... E ele está melhor? – Minha mãe perguntou com cara de consolo.

– Sim ele está bem melhor, mas achou que era melhor ir para casa. – Falei enquanto começava a subir as escadas rumando para meu quarto.

– Aonde você vai? – Meu pai perguntou bravo.

– Vou para o meu quarto... – Respondi sem me virar para olhá-lo.

– PRECISAMOS CONVERSAR ELIZABHET WILLIANS!

– PAI JÁ LHE DISSE. JOHN NÃO ME CONTOU NADA, E NÃO HÁ NADA QUE EU SAIBA QUE VOCÊ TAMBÉM NÃO SAIBA. ATÉ MESMO O FATO DO PAI DELE SER SEU PATRÃO! – Gritei me virando para olhar seu rosto, que ficou vermelho e com sinais de surpresa assim que terminei de falar – Por que nunca me contou?

– Porque achei que você sabia, e que não podia ser uma coisa importante. – Ele respondeu depois de alguns segundos me olhando sem emitir som algum.

– Mas isso é importante para mim. Pensou o que? Minha filha se casa com um cara rico e fica bem pra sempre? Mas isso não vai acontecer não é? Ele ficou sem dinheiro. Por isso ficou tão preocupado, ansioso para saber o que tinha acontecido... – Falei mais calma, mas com muita raiva de tudo aquilo. Depois de alguns minutos, recomecei a subir as escadas. Quando cheguei ao meu quarto, fichei a porta com um baque e fiquei lá até o meu despertador tocar no outro dia indicando que era hora de ir para a escola.

(...)

– Bom dia mãe! – Falei quando desci para tomar café e a encontrei na cozinha.

– Olá Lizy! – Ele respondeu com um sorriso de canto, mas que logo sumiu do seu rosto.

– O que está acontecendo?

– Seu pai... Bem ele recebeu um chamado na empresa hoje bem de manhã... – Ela respondeu tímida.

– E o que mais? – Perguntei apressada.

– El-e-e... Descobriu-u-u de tu-u-u-do...

– Tudo o que?

– Tudo sobre o pai do seu namorado. – Meu pai respondeu no lugar da minha mãe quando apareceu na cozinha todo vestido para o trabalho.

Não falei nada, apenas fiquei o olhando. Sabia que aquilo não podia acabar bem.

– Pai não leve a mau tudo o que ele fez...

– Não leve a mau Elizabhet? Ele desviou dinheiro da empresa, e por causa disso passamos a maior dificuldade financeira das nossas vidas...

– Mas não há nada que possamos fazer agora, isso já passou, e eu não vou desistir dele por causa disso.

– Eu sei que não vai, por isso mesmo que vou tomar uma providência.

–Com assim uma providência?

– Isso, isso mesmo que você está pensando... Estou te proibindo de ficar com esse rapaz.

– Você o que? – Perguntei indignada enquanto meus olhos começavam a encher de água.

– Não quero vocês dois juntos. Quero que termine com ele.


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Notas finais do capítulo

O.o mai godi, eu sei.... Problemas com dinheiro, problemas com os pais, namorado... O que acharam? Please quero comentários!!!!!!
Beijos!
Pergunta que não houve respostas da última vez: Vocês leriam outra fic minha se eu postasse?