A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 20
E as vadias agem!


Notas iniciais do capítulo

Aí meu Deus aqui estou eu, não me matem, não foi minha culpa e sim do médico que colocou tala no meu braço impedindo eu de mexer no computador, e pra piorar minha linda e querida mãe me PROIBIU de escrever minha tão sonhada historia para vocês, mas como nada dura para sempre, pude voltar para vocês!
Gente estou dedicando esse maravilhoso capitulo a uma leitora minha muito amada que me deu uma recomendação essa semana... Neikea essa é para você!
Então como estou faz algum tempo sem nenhum comentário, gostaria de receber alguns se não for pedir muito... Gosto de ouvir vocês, suas opiniões, seus comentários sobre a história.
Bem, não vou enrolar muito, podem ir...



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(Versão Alice)

Quando minha mãe abriu a porta do meu quarto às 6hrs10min do dia seguinte, já estava acordada fazia um tempo. Quando ela me viu toda despenteada, com os olhos fundos, vestindo um pijama de zebras, sim ele era todo de zebra, deu pra ver minha maturidade quando se trata de animais, mas enfim, ela se assustou.

– Por que está assim minha filha? – Ela perguntou se apoiando na maçaneta da porta com a mão esquerda.

– Estou acordada já faz muito tempo, quase não dormi essa noite, lembrei de madrugada da prova de química que tenho hoje. – Respondi guardando meu livro na minha bolsa e indo em direção ao banheiro tomar um banho e tirar a inhaca do corpo.

– Se prepara para a escola que vou arrumar o café. – Minha mãe disse antes de fechar a porta. Assenti e fui para o banheiro. Depois de alguns minutos estava pronta. Tinha colocado uma calça jeans clara, uma camisa azul, uma jaqueta preta por cima, e uma sapatilha cor nude.

(...)

– É bom andar logo, se não vocês vão chegar atrasados na escola! – Minha mãe me alertou assim que entrei na cozinha toda arrumada para a escola.

– Ô dona Matilde, por que você usou tudo no plural? Está esquecendo que aqui em casa somos só nós duas e que você nem na escola não vai?

– Ah, esqueci de te contar. Sabe aquele rapaz, que te deixou aqui em casa ontem?

– Christopher?! O que tem ele? – Perguntei antes mesmo de ela terminar a frase.

– Está aí fora, te esperando. – Ela respondeu apontando para a porta.

Na hora abri a porta e encontrei certo cara, muito lindo, (espera eu disse lindo? O que está acontecendo comigo?) encostado no seu Civic branco, com uma jaqueta preta por cima da sua combinação de calça jeans preta e justa, uma blusa branca com decote canoa e um All- Star branco.

– O que faz aqui? – Perguntei enquanto caminhava até ele.

– É assim que você me recebe? Acho melhor eu pegar o caminho para a escola, estou atrasado. – Chris respondeu se virando e querendo entrar no carro.

– Espera, não vai. – Disse tentando o impedindo de ir. Ele se virou e me deu um sorriso maravilhoso, então eu continuei – Vou pegar minhas coisas, já estou voltando.

(...)

(Versão John)

Estava indo até a casa de Lizy pegá-la e irmos para a escola juntos, mas ela me ligou, pedindo para não passar. No momento não entendi o motivo, pois ela não quis dizer, mas mesmo assim eu respeitei. Cheguei à escola e fui em direção a Marie, Clary, Toni e Care que já tinham chegado.

– E aí povo? – Os cumprimentei.

– E aí John! – Toni me respondeu.

– Oie. – As meninas falaram em coro.

– Como está sua perna Care? – Perguntei apontando para sua perna que estava esticada no banco.

– Está melh – Ela não terminou de responder, pois ficou paralisada olhando na direção de alguém que cruzava o portão de entrada aos choros. Na mesma hora todos nós acompanhamos seu olhar, e meu coração gelou quando vi Lizy correndo para dentro da escola enquanto tentava esconder suas lágrimas.

– O que aconteceu com ela? – Marie perguntou enquanto acompanhava seus passos.

Ouvi a voz doce de Clary começar a sair, mas não consegui ouvir o resto, pois já estava correndo desesperado na direção de Lizy para saber o que estava acontecendo. Corri atrás dela um bom tempo, até ela entrar numa sala afastada que ficava no primeiro andar num corredor deserto.

– Lizy, o que está acontecendo? – Perguntei preocupado enquanto a olhava de longe. Ela, que estava de costas, se virou para me olhar, e percebi que ela estava conseguindo conter o choro, mas as lágrimas ainda estavam querendo sair. Comecei a andar na sua direção com os braços abertos, pronto para recebê-la, até que ela veio correndo, colocou seus braços envoltos na minha cintura, abaixou a cabeça na altura do meu tórax e começou a chorar novamente. Não sabia o que estava acontecendo, e sabia que ela não estava no momento de me responder, então apenas acariciei seus cabelos na esperança de acalmá-la.

(...)

– Meu pai descobriu tudo. Descobriu sobre o que seu pai fez. Que vocês estão pobres, falidos. – Lizy me respondeu depois de alguns minutos tentando insisti-la a contar e acalmá-la dos seus choros desesperados.

– Bom, acho que deveríamos ter colocado na cabeça que mais cedo ou mais tarde ele descobriria.

– Quem dera que fosse apenas isso. – Ela falou passando a mão em seus cabelos curtos. – Meu pai impediu a gente de ficar juntos. Disse que tenho que terminar com você, pois o que seu pai fez foi errado e por culpa dele passamos a maior dificuldade de nossas vidas e tivemos que vender nossa casa.

Aquela noticia foi um baque. Paralisei de imediato. Não podia ser verdade. Perderia meu amor por causa de um erro do meu pai? Naquele momento senti uma terrível raiva dele, que parecia que só crescia mais e mais. Meus punhos foram se fechando, e a raiva surgiu no meu olhar no lugar da surpresa que tive quando ela falou.

– John acalmasse! Vamos dar um jeito nisso.

– A culpa é dele, do meu pai. Um homem ganancioso, que sempre pensou no seu próprio umbigo. Quase nunca ficou em casa para me ver crescer. Saia sempre muito cedo para o trabalho e quando tinha homenagens na escola no dia dos pais, ele nunca aparecia. Meus amigos falavam que eu não tinha pai, já que ele nunca era presente na minha vida, e agora quando estou feliz, com a pessoa que mais amo, ele tem que atrapalhar! – Afirmei aumentando o tom da voz, e sempre com mais raiva da pessoa que me ajudou a colocar no mundo.

– Olha para mim, olha para mim! – Ela pedia enquanto tentava me fazer olhar seus brilhantes olhos castanhos. – John, daremos um jeito, não odeie seu pai por isso. Ele é um homem bom, que aprendeu com seu erro, e aposto que só fez o que fez porque achou que era o melhor.

– Por favor, diga que não vai me deixar?! – Pedi enquanto a abraçava.

– Só se você me deixar ou me trocar por outra, lembra? – Ela respondeu com outra pergunta e com um pingo de sarcasmo na voz.

– Eu disse isso? – Perguntei ironicamente com um sorrisinho na boca.

– Olha como você é?! – Ela falou me dando um tapinha de leve no braço.

– Olha só isso... – Disse abrindo a boca e arregalando os olhos em sinal de gracinha. Ela me deu um sorriso, e em seguida veio e me deu um beijo.

– JOHN! – Ela falou se afastando de mim.

– O que aconteceu? Viu um fantasma?

– Estamos atrasados para a prova de química!

(Versão Allan)

Não vi Belle ainda, mesmo se tivesse visto ela não falaria comigo. Não entendo as mulheres. Primeiro ela fala que está tudo bem, que me perdoa, que acredita que não beijei Dakota, mas em seguida fala que não podemos mais ser amigos e nem conversa comigo. O pior de tudo isso é que, não consigo ficar sem falar com ela. Seu sorriso me encanta, suas testas franzidas quando está brava me enlouquece.

– Allan onde você está cara? – Henry perguntou estalando os dedos na frente dos meus olhos. Estávamos sala esperando o professor de química entrar, quando Belle entra, sozinha depois de vários minutos que as meninas tinham entrado. O que está acontecendo com ela que nem está mais conversando com suas amigas? Fiquei focado a olhando que até me esquecera do Henry ao meu lado falando sobre, sobre... Sobre alguma coisa.

– Ah foi mau cara! – Respondi o olhando.

– É impressão minha ou Belle não está falando com você desde aquele dia que fomos buscá-la?

– Não meu caro amigo, não é impressão. Ela disse que não podemos mais ser amigos, e agora está me ignorando toda vez que olho ou tento falar com ela. – Respondi olhando desapontando para ela, que dessa vez estava sentada sozinha na frente da mesa do professor.

– Não vai falar que fez burrada de novo?

– Claro que não. A não ser que burrada seja salvar sua pessoa amada!

– Conversa com as meninas, quem sabe elas sabem o que está acontecendo. – Ele sugeriu as indicando com a mão.

– Boa idéia. – Falei me levantando e indo em direção a elas, mas quando estava na metade do caminho, o professor entrou na sala e pediu que sentássemos nos nossos lugares – Agora não dá, mas falo com elas ainda na hora do primeiro intervalo. – Disse para Henry.

– Bom dia alunos! Preparados para a prova? Sugeri que tenham estudado, pois não vai ser fácil tirar nota nessa prova. – O professor avisou enquanto começava a entregar as provas. Ih a cobra vai fuma! Recebi a prova olhei a primeira questão:

Para os seguintes átomos: Na, Mg, N, S e F responda:

Quantos elétrons de valência existem em cada um dos átomos desses elementos?

Meu Deus eu me lembro disso? Estava nas aulas? Espera, acho que me lembrei.

(...)

– Então o que acharam da prova? – Marie perguntava para Lizy, Clary, Care (que estava muletas) Toni, John, Chris, Luke e Alice. Antes que algum deles pudesse responder, eu os interrompi:

– Oi gente... Bem, eu queria saber da Isabelle. Ela está estranha ultimamente, alguém sabe o que aconteceu com ela?

– Allan estava conversando isso com Luke hoje mais cedo. Belle se afastou da gente. – Clary foi a primeira a falar.

– Mandei mensagem para ela ontem, só que o que eu recebi foi apenas um vaco.com. – Care falou no seu jeito irônico de sempre.

– Já tentou falar com ela? – Marie perguntou.

– Sim já tentei, mas parece que ela não quer falar comigo. Bom, foi o que ela deixou bem claro naquele dia que fomos buscá-la. – Respondi tristemente.

– Ela deixou isso claro, que não quer falar com você? – Luke perguntou.

– Sim, mas antes de falar isso ela me perdôo, disse que estávamos bem, que acreditava em tudo que tinha dito e isso que me deixa mais confuso ainda. – Respondi passando a mão no cabelo.

– Belle não é assim, tenho que falar com ela, ver realmente o que está acontecendo. – Marie disse.

– Tudo bem, qualquer coisa me avisa.

– Allan, Henry vamos com a gente! – Toni nos chamou.

– Ah podem ir, vou ao banheiro e encontro vocês depois. – Falei voltando pelo corredor em direção ao banheiro.

Bom, fui ao banheiro, fiz o que tinha que fazer, lavei as minhas mãos e sai. Estava andando pelo corredor à caminho do refeitório quando Dakota aparece na minha frente.

– Oi Allan!

– Oi. – Respondi seco.

– Tudo bem com você? Parece meio abatido.

– Não estou muito bem. Belle anda muito estranha ultimamente, não conversa com ninguém, muito menos comigo.

– Acho que ela está escondendo alguma coisa de você.

– Como assim escondendo alguma coisa de mim? Do que você sabe Dakota? – Perguntei a encarando.

– Eu não sei de muita coisa, mas sugiro que fique longe dela, ou vai acabar se machucando e machucando ela também. – Ela respondeu com um olhar sinistro. Não falei nada, fiquei apenas parado, olhando o nada, pensando se poderia ser verdade o que ela falou. Será mesmo que Belle está escondendo alguma coisa de mim? O que seria de tão preocupante?

(Versão Chris)

Estávamos no refeitório, Alice na minha frente, Luke à minha direita e Care à minha esquerda. Um carinha, ruivo, do 3° ano, começou a olhar Alice de cima abaixo. Bom, se fosse apenas uma olhada de como quem não quer nada, não acharia ruim, mas é que só faltou ele se levantar e vim sentar do lado dela para observar melhor, porque de resto ele fez tudo. Aquilo me incomodou. Alice não é nenhuma cachorra no cio pra ele ficar em cima. O pior de tudo, ninguém percebeu. Apenas eu. Me levantei raivoso, passei por Luke, fui direto ao carinha da outra mesa e parei na frente dele.

– O que está olhando? – O ruivo perguntou para mim sem dar muita atenção.

– Eu que te pergunto. Perdeu alguma coisa na outra mesa? – Respondi com outra pergunta. Acho que exagerei no som da voz, porque algumas pessoas em volta me olharam, inclusive Alice. Percebi seu olhar em mim, e ele perguntava “O que você está fazendo?”

– Aquela morena de olhos verdes ali! – Ele respondeu apontando para ela com um sorriso safado na cara.

Não me contive. Fechei o punho e levantei a mão para dar um soco nele, mas alguém a segurou, impedindo o encontro dela com o rosto de pilantra. Olhei pra trás e encontrei Luke segurando minha mão.

– Não faça isso! – Ele disse para mim.

Olhei para os lados, passando meus olhos por todos os rostos que estavam no refeitório. Senti falta de um, e quando olhei para a porta encontrei Alice correndo para os corredores de aula. Me senti culpado. Então ouvi Care falar:

– Vai atrás dela!

Sai correndo à procura da minha morena de olhos verdes.

(Versão Alice)

Por que ele é assim? Tão possessivo, ciumento, protetor? Isso me cansa, mas ao mesmo tempo me encanta. Não Alice, agora não é hora, ele foi errado fazendo isso.

– Alice me espera! Me deixa falar com você! – O ouvi me chamar ao longe. Parei e fiquei o esperando.

– O que você quer? – Perguntei quando ele já estava na minha frente todo ofegante.

– Me desculpar.

– Chris, quantas vezes você vai me pedir desculpa e cometer o mesmo erro novamente?! – Perguntei enquanto balançava a cabeça e dava um sorriso tristonho e meio debochado.

– Eu sei, eu sei, estou errado! Mas é que odeio que os homens fiquem te olhando como se tivessem te desejando. E parece que você nem notou, nem deu bola.

– Eu não dei bola? Chris eu estava de costas para ele, não tinha como eu ver! – Devolvi irritada.

– Então você tinha que me apoiar não sair correndo de mim, e ainda ficar brava.

– Olha você está sendo egoísta, não é bem assim que funcionam as coisas... É melhor eu ir. – Disse começando a me distanciar dele. – E não venha atrás de mim, pois não estou a fim de conversar com um cara possessivo.

(...)

Estava sentada no chão do corredor sozinha, pensando em várias coisas, tais quais que uma delas era Christopher, quando alguém chega e se senta ao meu lado. No momento não o identifico e nem faço questão de olhar para o lado e ver quem era, mas uma voz conhecida e não muito ouvida por mim pronuncia as seguintes palavras:

– Posso saber o que faz sentada aqui no chão frio?

– Posso dizer que são problemas que deixam minha cabeça quente, e de vez em quando preciso me refrescar, professor. – Respondo ainda sem olhar para ele.

– Ótima técnica, Alice. – Ele disse com deboche na voz. – Mas me chame de Steven, não estamos em aula agora.

Olhei para ele e lhe dei um sorriso.

– Vamos a outro lugar para conversarmos melhor. – Ele me chamou enquanto se levantava. Meu sinal de concordância foi eu ter me levantado e o seguido até sua sala.

(...)

– Então foi isso? Aquele que vive andando com você... Christopher? – Steven perguntou depois de vários minutos em sua sala com eu lhe contando o motivo por estar de cabeça quente. Isso, isso mesmo, eu contei tudo para ele, afinal não via razão para não contar.

– Exatamente!

– Mas uma garota linda como você não deve ficar chateada por causa de caras assim. Vai por mim, ele é apenas mais um que quer te enganar e te passar o golpe. – Ele disse se aproximando de mim e passando a mão no meu rosto.

– Não acho que ele possa ser assim, afinal tem um jeito diferente, e não tem cara desses tipos de pessoas. – Falei me afastando dele.

– Mas os que não têm cara são os piores!

– Não sei... – Comentei meio indecisa.

– Sei do que você está precisando, distrair. Vamos combinar de sair, aposto como vou conseguir te animar um pouco. – Steven me convidou com um sorriso.

Ia dizer não, mas pensei bem, pensei no que estava sentindo, e respondi:

– Seria uma ótima idéia!

(Versão John)

Estava na biblioteca pegando um livro de romance, que havia acabado de ler a alguns dias, para Lizy. Aquela história combinava muito com a gente, e quando contei para ela do livro, ficou ansiosa para ler.

– Vou levar este. – Falei para a bibliotecária.

– Tudo bem, nome, por favor? – Ela pediu enquanto pegava um papel e uma caneta.

– John Maison.

– Pronto.

Sai da biblioteca e dei de cara com Rebheka. Na hora minha felicidade sumiu.

– Olá John! – Ela disse melosamente pulando em cima de mim.

– Oi Rebheka.

– Queria tanto falar com você John. – Rebheka disse me puxando pelo braço.

– Pode falar, mas não precisa me puxar, estou bem aqui.

– Estou com tanta saudade. Agora só fica andando com aquela lesada. – Ela disse passando a mão em seu cabelo escuro.

– Não fala assim dela, e é lógico que vou andar com ela, somos namorados.

– Mas bem que não podia ser. – A coisa falou se aproximando de mim e principalmente dos meus lábios.

– Ah John deixa disso. – Ela falou me dando um beijo. Quando nos separamos, só pude ver Lizy com os olhos cheios de lágrimas e correndo para bem longe.


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Notas finais do capítulo

Ainda estou viva? Please não me matem por isso, foi para o bem da fic!
Quero comentários, conhecer meus leitores!!!
O que acharam do capítulo?
Algumas perguntinhas:
Casal preferido de vocês
O homem mais lindo da fic (se tiver homens lendo, falem a mulher mais bonita)
Bom, foi isso!!!!
Beijosssss meus doces de coco!
Roupa da Alice gente:
http://www.polyvore.com/partiu_escola_petrova/set?id=132817597